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ATIVIDADE 1

UNIDADE1

COMUNICAÇÃO

PRECONCEITOS LINGUÍSTICOS E GÊNEROS


DISCURSIVOS

ALUNO: Dylan Ferreira Xavier

ANHEMBI MORUMBI
2021
É incontrovertível que apesar da presença da norma culta da língua portuguesa, a sua
manifestação entre os seus falantes ocorre de maneira muito obstante daquilo que é predefinido.
Dentre as diversas expressões de comunicação que temos na sociedade Brasileira, a predominante é
a de registro informal, tendo dentro desta, uma ampla gama de variações de acordo com região,
classe social, educação, entre outras.
Num aspecto geral, o povo deste País é extremamente ativo no quesito comunicação, e se utiliza
frequentemente de diversos gêneros discursivos em seu dia a dia, contando piadas e histórias que
geralmente tem uma linguagem coloquial(cotidiana) e sendo capaz de elaborar abreviações,
inventar novos termos, se apropriar de palavras de línguas estrangeiras, e além disso, conseguir ter
entendimento mútuo entre as diversas regiões apesar das diferenças de pronúncia. Outra
característica de fundamental importância são as transformações condicionadas por contextos, aos
quais automaticamente as pessoas tendem a alterar o registro de fala, como por exemplo: num
ambiente de religiosidade cristã, que possui uma comunicação característica de sua ideologia; em
ambiente organizacional, o qual requer o uso mais rígido da norma culta e registro formal;
ambientes acadêmicos e realização escrita de provas, nos quais também observamos o predomínio
formal, entre outros.
Entretanto, não é cabível alegar que estas diferenças são interpretadas normal e amigavelmente por
100% da população. “ Os homens nascem iguais, mas no dia seguinte, já são diferentes”. A
afirmativa supracitada foi proferida pelo humorista e jornalista Brasileiro Barão de Itararé, e
evidencia de maneira inequívoca o agir do preconceito na sociedade brasileira desde a vinda de um
indivíduo ao mundo. Outrossim, essa problemática abrange um dos mais comuns e antigos gêneros
de discriminação, o preconceito linguístico, que de acordo com o professor, linguista e filólogo
Marcos Bagno, é todo juízo de valor negativo (de reprovação, de repulsa ou mesmo de desrespeito)
às variedades linguísticas de menor prestígio social estando diretamente ligado a outros
preconceitos (regional, cultural, socioeconômico etc.) e que caminha desde ridicularização até a
rotulação como “errada” a maneira como certos indivíduos falam.
Não obstante, as vítimas deste fenômeno, normalmente, estão localizadas nas regiões
consideradas como mais pobres ou atrasadas culturalmente (como Nordeste, Norte e Centro-Oeste)
que muitas vezes, por efeito da distinta forma de seus habitantes se expressarem, de “erros” na
língua falada, ocasionados por falta de acesso a educação formal, ou o próprio sotaque, sofrem com
o desrespeito.
Temos como exemplo claro dos fatores nomeados anteriormente, o caso de Juliette, uma
participante do programa BBB21( Big Brother Brasil), nascida em Paraíba, que acaba por sofrer
com preconceito por alguns colégas participantes no que diz respeito a seu sotaque e tom de voz
alto. A partir deste momento, a participante passou a estar mais retraída no ambiente e se sentir
sufocada pela situação e chegando até mesmo tetar demonstrar menos estas características, fato que
óbviamente prejudicou sua dinâmica comunicativa nesse período.

REFERÊNCIAS

https://brasilescola.uol.com.br/portugues/preconceito-linguistico.htm

https://noticiasdatv.uol.com.br/noticia/bbb/bbb21-karol-conka-e-acusada-de-preconceito-por-
criticar-jeito-de-juliette-50330

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