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Trabalho de

português
preconceito linguístico
Kayo
Matheus
Thais
Kauany prof: Fátima Reges
Patricia Escola: Padre Joaquim De Meneses
oque e?
O preconceito linguístico é, segundo o professor, linguista e filólogo Marcos
Bagno, todo juízo de valor negativo (de reprovação, de repulsa ou mesmo de
desrespeito) às variedades linguísticas de menor prestígio social.
Normalmente, esse prejulgamento dirige-se às variantes mais informais e
ligadas às classes sociais menos favorecidas, as quais, via de regra, têm
menor acesso à educação formal ou têm acesso a um modelo educacional
de qualidade
Causas do preconceito
linguístico
Segundo Bagno, na obra Preconceito Linguístico: o que é, como se
faz (1999), o preconceito linguístico deriva da construção de um
padrão imposto por uma elite econômica e intelectual que considera
como “erro” e, consequentemente, reprovável tudo que se
diferencie desse modelo. Além disso, está intimamente ligado a
outros preconceitos também muito presentes na sociedade
Consequências do
preconceito linguístico
A principal consequência do preconceito linguístico é a acentuação dos demais
preconceitos a ele relacionados.

Isso significa que o indivíduo excluído em uma entrevista de emprego, por se utilizar
de uma variedade informal da língua, não terá condições financeiras de romper a
barreira do analfabetismo e, provavelmente, continuará excluído. O cidadão segregado
por apresentar sotaque de uma determinada região continuará sendo visto de forma
estereotipada, sendo motivo de riso ou de chacota e assim por diante.
Preconceito linguístico no
Brasil
No Brasil, o preconceito linguístico é muito perceptível em dois âmbitos: no regional e no socioeconômico.

No primeiro caso, é comum que os agentes estejam nos grandes centros populacionais, os quais monopolizam cultura,
mídia e economia, como Sudeste e Sul. As vítimas, por sua vez, normalmente, estão nas regiões consideradas pelos
algozes como mais pobres ou atrasadas culturalmente (como Nordeste, Norte e Centro-Oeste). Rótulos como o de
“nordestino analfabeto” ou de “goiano caipira”, infelizmente, ainda estão presentes no pensamento e no discurso de
muitos brasileiros.

No segundo caso, o preconceito linguístico dirige-se da elite econômica para as classes mais pobres. Segundo o
professor Bagno, muitos usam a língua como ferramenta de dominação, visto que o desconhecimento da norma-padrão,
de acordo com essas pessoas, representaria um baixo nível de qualificação profissional. Por essa razão, muitas pessoas
permanecem nos subempregos e com péssima remuneração. Resumindo, o preconceito linguístico é um dos pilares de
manutenção da divisão de classes no Brasil.
Fim do preconceito
linguístico
A participação de escola, família e mídia na propagação do princípio da adequação linguística é fundamental
para o fim do preconceito linguístico.

Adequação linguística: princípio segundo o qual não se fala mais em “certo” ou “errado” na avaliação de uma
determinada variedade linguística. Fala-se, pois, se a variedade em questão é adequada ou não à situação
comunicativa (contexto) em que ela se manifesta.

Isso significa que, em um contexto formal ou solene, seria adequado o uso da linguagem formal (padrão, culta)
e inadequado o uso de uma variedade informal (coloquial). Da mesma forma, em situações informais, deve-se
usar uma variante informal (coloquial) em detrimento da linguagem formal (padrão, culta).
FIM!
OBRIGADO PELA
ATENÇÃO

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