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Frase ≠ Proposição?
As proposições exprimem pensamentos e podem ver verdadeiras ou falsas
No entanto, nem todas as frases declarativas são proposições.
Assim:
Uma proposição é uma frase declarativa
Uma proposição tem de possuir valor de verdade (tem de ser verdadeira ou
falsa)
“As frases bonitas são flores coloridas”
Não é proposição pois não podemos dizer o seu valor de verdade
Inválido:
Um argumento é inválido quando a conclusão não decorre necessariamente
das premissas.
Se todos os alunos que estudam tiram boas notas e o João tira boas notas
Não podemos afirmar que, necessariamente, o João estuda
Argumento invalido
Mas na verdade nem todos os argumentos validos são bons…
Só os argumentos validos com premissas verdadeiras são argumentos bons
Por exemplo
Todos os peixes andam
A baleia é um peixe
Logo, a baleia nada
Embora seja um argumento valido, não é bom, visto que a segunda premissas é
falsa.
Por outro lado, podemos ter argumentos maus, em que as suas premissas são
verdadeiras:
Todas as zebras são animais
Alguns animais são peixes
Logo, as zebras são peixes
Só dos argumentos podemos dizer que são validos ou inválidos. Das proposições
que os compõem podemos dizer que são verdadeiras ou falsas.
Socrates:
Socrates encarna o modelo tradicional de filósofo.
Inaugura a filosofia tal como hoje a conhecemos.
Faz da filosofia um modo de vida.
Combate o intelectualismo (Esta doutrina tem como característica conciliar
duas conceções que se mostram opostas, racionalismo e empirismo, desta
forma, o intelectualismo considera as duas conceções referidas como
relevantes para o processo de formação do conhecimento).
Combate o pragmatismo extremo (uma afirmação que não tenha qualquer
relação com a experiência é desprovida de sentido)
Coloca o ser humano no centro das suas reflexões.
Pretendia nada saber e afirmava que todos já possuíam o conhecimento do que era
correto dentro de si
Socrates inaugurou um novo caminho para a filosofia: o caminho da ação, da
moral e da ética
Socrates exprime publicamente o que muitos pensam mas não dizem, pondo em
causa o funcionamento das instituições e o comportamento dos indivíduos.
Impedindo assim o pensamento circular, impõem-se contra a instauração de um
pensamento único e homogéneo.
Filósofos pré-socráticos
A natureza é o
Inauguram o caminho racional objeto a investigar
O problema do livre-arbítrio da filosofia de forma
sistemática
A experiencia da liberdade de escolha é condição essencial de toda e qualquer ação
intencional
Com isto surge uma questão:
“É o ser humano efetivamente livre no seu querer e agir?”
Sem liberdade de escolha deixaríamos de ser donos das nossas vidas e
teríamos de renunciar á responsabilidade.
Determinismo radical
O determinismo é verdadeiro. O livre-arbítrio é uma ilusão
O determinismo é incompatível com o livre-arbítrio
Libertismo
O determinismo é falso. O livre-arbítrio existe
O determinismo é incompatível com o livre-arbítrio
A liberdade não supõe um ato sem causa, mas apenas que tenho controlo sobre
alguns dos meus comportamentos
Juízos de valor
Juízo de valor: expressão ou manifestação de uma preferência ou de uma
escolha
Exemplos:
A música de Mozart é insuperavelmente bela
É mais agradável ler um livro em papel do que através de uma ecrã
O direito á vida é sagrado e inalienável
Primeira formulação
Age apenas segundo uma máxima tal que possas ao mesmo tempo querer
que ela se torne lei universal
Segunda formulação
Age como se a máxima da tua ação e devesse tomar, pela tua vontade, em
lei universal da natureza
Terceira formação
Age de tal maneira que uses a humanidade, tanto na tua pessoa como na
pessoa de qualquer outro, sempre e simultaneamente como um fim e nunca como
um meio
Pressupostos do utilitarismo
O princípio utilitarista da maior felicidade assenta em três pressupostos:
Consequencialismo Hedonismo Imparcialidade
Devemos orientar-nos Devemos fazer aquilo Ao ponderarmos a maior
pelos resultados que cause os maiores soma de felicidade
previsíveis das nossas benefícios (prazer) e os global, devemos
ações menores prejuízos (dor) contabilizar o bem-estar
ao conjunto de afetados de cada individuo como
sendo igualmente
importante
Objeções ao utilitarismo
Os oponentes sublinham com frequência as dificuldades em quantificar a
felicidade e a impossibilidade de prever todas as consequências possíveis da
ação.
O principal motivo da objeção é o facto de este sistema conduzir a consequências
moralmente inaceitáveis, pois este poderá permitir que se façam graves injustiças
em nome da felicidade do maior número de pessoas
John Rawls: a justiça como equidade
Numa sociedade justa, os direitos garantidos pela justiça não estão dependentes
da negociação politica ou do cálculo dos interesses sociais
Conclusões:
A posição original constitui a base de um acordo hipotético
O acordo implica a totalidade doa atores sociais em situação de igualdade
A imparcialidade é conseguida a partir do véu da ignorância
O véu da ignorância elimina condições injustas
Os princípios resultam da eleição racional e voluntaria dos participantes
Os princípios definem direitos e a divisão equitativa dos benefícios sociais
Que diferenças existem entre ler um romance, ver uma pintura de Picasso, ou
ouvir um relato desportivo?
A diferença ocorre dos próprios objetos e não da experiencia que deles
temos. Uns serão obras de arte e outros não
Kant afirma que o belo é o que agrada universalmente sem conceito. Mas
sabemos que o conceito é o que nos permite identificar sem qualquer equívoco
alguma coisa e posteriormente construir um juízo sobre ela.
O que Kant quis dizer é que o bela não esta nas coisas, ele é subjetivo,
dependo do gosto individual do sujeito e não existe uma regra que termine que um
poema ou uma flor sejam belos
Kant
Diferentes prazeres
A repulsa causada pelo feio resulta da dificuldade em lidar com o diferente, dai
este ser visto como a imperfeição, ou ausência de beleza.
E acrescentar que é:
Interpretação do mundo
Expressão e liberdade
Comunicação
Intermediaria entre o mundo interior e o exterior
Desejo de imortalidade
Permite concluir-se que a arte e a obra de arte apelam:
Aos conhecimentos
À inteligência
Às tradições
Aos sentimentos
Tudo isto nos ajuda a dizer o que é a arte e a obra de arte, mas não serve para a
definir
Em arte pode-se fazer seja lá o que for, mas nem todo seja lá o que for é arte
Mesmas
Emoções do Obra de
emoções no
artista arte
espectador
A teoria de Clive Bell representa uma das teorias mais recentes de captar a essência
da arte:
Se pudermos encontrar uma característica que seja partilhada por todas as
experiencias estéticas, então poderemos definir a arte que provoca essa
experiencia
O que podemos concluir de isto tudo, é que a arte é um conceito aberto e como
tal sempre sujeito a alterações
A teoria da arte...