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Gabinete: A.069
Email: antonio.oc.soares@uac.pt
INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE O FUNCIONAMENTO
DA DISCIPLINA
Comunicação
- Moodle
- Atendimento: 3ª feira de manhã
- Início das aulas práticas: próxima 6ª feira.
Avaliação
- Componente Prática:
- Seminário em Ecologia (30%) (8 de abril)*
- Projeto em Ecologia (70%) (24 junho)*
II Março a Maio.
Realização das tarefas constantes no Realização das tarefas de laboratório (ou (cont…)
protocolo do trabalho experimental de campo).
Calendarização das atividades
do Projeto em Ecologia
Principais etapas
Objetivos gerais Calendarização
(cont…)
Deve-se a Eugenius Warming (1841 - 1924), botânico dinamarquês, originário das ilhas Frísias.
Deve-se a E. Warming:
- O estudo científico das interacções que determinam a distribuição e a abundância dos organismos
(Krebs, 1994)
Objetivos gerais da disciplina da Ecologia
(Sacarrão, 1991)
No fundo o significado que todos estes aspetos podem ter na EVOLUÇÃO BIOLÓGICA e em última
Descritivo: Onde?
Funcional: Como?
Evolutivo: Porquê?
A que nível / níveis de
organização
do “mundo vivo” se dedica a
Ecologia?
Níveis de organização
do “mundo vivo”
Fundamentos comuns
Biologia Molecular
Genética
Biologia do Desenvolvimento
Fisiologia
Morfologia
Ecologia
etc.
Bacteriologia
Ornitologia
Botânica
Entomologia
etc.
Divisões taxonómicas
A subdivisão da disciplina
tem por base diversos
Taxonómicos:
critérios
melhor definir os (i) campos de acção, Dos fungos, das aves, dos insectos, etc.
estabelecer as (ii) afinidades e (iii) limites
relativamente a outras disciplinas da
biologia.
Didácticos:
Relacional:
Ecologia Geral, Ecologia Animal e Ecologia
Auto-ecologia (Schroter, 1896) e Vegetal
sinecologia (Schroter, 1902)
Algumas etapas da história da ECOLOGIA
(Dajoz, 1983; Krebs, 1994)
Nomadismo Sedentarismo
O sedentarismo
As práticas da caça, associado ao incremento da
da pesca e da recolha de agricultura e da
alimento implicam o domesticação dos animais
conhecimento sobre onde e implica o conhecimento
quando as levar a cabo. prático da biologia e da
ecologia das plantas e dos
animais.
Algumas etapas da história da ECOLOGIA
(Dajoz, 1983; Krebs, 1994)
Aristóteles
- C. Elton (1927): Animal ecology. i) 1ª tentativa de definir das bases teóricas da ecologia, ii)
em 1958 publica o seu terceiro título: The Ecology of Invasions by Animals and Plants, e iii)
1º editor da Journal of Animal Ecology.
Realizam-se diversos trabalhos analíticos (dos anos 10 aos anos 30 do século xx)
- Vitor Shelford (1913): Animal communities in temperate America. Considerado o “pai” da Ecologia
Animal nos EUA. Ativista da preservação de sítios com interesses conservacionistas.
- Dinâmica das comunidades bióticas [Henry Cowles, 1899 (Sucessão das plantas); Frederic Clements,
Botânico na U. Nebraska 1916 (Sucessões ecológicas, cria métodos quantitativos para o estudo da
vegetação e aplicação da lei da tolerância).
- Chapman, Royal N. (1931). Entomologista Americano. Animal Ecology, with special reference to
insects. New York: McGraw-Hill. 464 pp. Descobre a importância das interações ecológicas no
crescimento das populações. O seu trabalho, conjuntamente com os estudos de Gausse permitem
definir o princípio da exclusão competitiva.
Tribolium confusum
- Uvarov B.P. (1931): Insects and climate. Transactions of the Royal Entomological Society of London,
79: 1-247.
Algumas etapas da história da ECOLOGIA
(Dajoz, 1983; Krebs, 1994)
Primeiros passos no estudo da dinâmica das populações, estudos matemáticos e teóricos (dos anos 20 aos
anos 30 do século xx):
- Vito Volterra (1926): Variazioni e fluttuazioni del numero d’individui in specie animali conviventi.
Descreve matematicamente a competição entre os organismos (Lotka-Volterra).
Didinium sp.
- G.F. Gause (1935): Vérifications expérimentales de la théorie PREDADOR
mathématique de la lute pour la vie. Paramecium sp.
PRESA
+
Refúgio (sedimento)
Algumas etapas da história da ECOLOGIA
(Dajoz, 1983; Krebs, 1994)
H’ = -∑pi log pi
Claude Shannon
Sociedades de Ecologia:
* Adaptado de Mondchasky (1958, 1961, 1962) – Critério: O grau de aperfeiçoamento das adaptações.
(PP: factor ecológico com periodicidade regular, diária, lunar, estacional ou anual)
* Adaptado de Mondchasky (1958, 1961, 1962) – Critério: O grau de aperfeiçoamento das adaptações.
(Periódico Primário: fator ecológico com periodicidade regular, diária, lunar, estacional ou anual)
Classificação dos fatores ecológicos (Dajoz, 1983)
Temperatura PP *
Fotoperíodo / Marés
Origem
Humidade PS
Fatores Abióticos Climática Fator
Pluviosidade
de
(natureza físico-química) Vento mortalidade
Origem Pressão
Não climática Meio aquático Teor em sais
Características do PS/ ID**
Teor oxigénio
solo e meio /NP
aquático Granulometria
Meio edáfico Comp. química
Origem Teor em sais PS
Fatores Bióticos Trófica Alimento disponível Fator
de
Intra-específicas Colónia
(natureza biológica) mortalidade
Origem Competição PS/
Relações bióticas Inter-específicas /NP
Depredação DD
Parasitismo
Quando o predador (i.e. a predação) atua de uma forma DD: a taxa à qual o predador elimina a sua
vítima aumenta ou diminui à medida que a densidade da sua presa altera.
diretamente DD
Se a ação (efeitos letais da temperatura) não está relacionada com a densidade, o fator é designado de
independente da densidade (ID), isto é uma proporção constante da população é eliminada do meio
independentemente da sua densidade.
Conceito de fator limitante e fator regulador
http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/oik.01977/abstract
• Deve-se a Justus Liebig (1840) o enunciado da “Lei do Mínimo” que dizia que “o
crescimento de uma planta está dependente da quantidade de matéria-alimento que
lhe é apresentada em quantidade mínima”, e.g. boro, e não de elementos que existem
em abundância.
Zona óptima
Velocidade da actividade
Espécie rara
Espécie rara
Espécie ausente
Espécie ausente
Espécie abundante
- Os organismos podem ter uma larga margem de tolerância para um fator e uma pequena
margem para outro,
- Os organismos com largas margens de tolerância, para todos os fatores, estão naturalmente
mais distribuídos,
- Quando as condições não são ótimas para uma espécie, no que diz respeito a um fator ecológico,
os limites de tolerância podem ser reduzidos em relação a outros fatores ecológicos e
- Em muitos casos os fatores biológicos (e.g. competição, predação, etc.) impedem que os
organismos se aproveitem de condições físicas ótimas.
O que é a valência ecológica?
É a capacidade que uma espécie tem em povoar meios diferentes caracterizados por
variações mais ou menos grandes dos fatores ecológicos.
Espécie euritérmica
A VALÊNCIA ECOLÓGICA, por si só, não explica a distribuição dos seres vivos. Os limites de tolerância
para uma mesma espécie podem fazer variar a distribuição geográfica, no entanto, preciso fazer intervir outras
causas, como a história geológica (Paleogeografia), as possibilidades de deslocamento passivo ou activo, o poder de
multiplicação, entre outras causas.
Classifique as seguintes espécies quanto à sua valência ecológica:
Intervalo de tolerância
Bufo bufo Adapta-se: [65°N ao norte África] 2200 mts. nos Alpes
Harmonia axyridis Alimenta-se de diversos insectos Homopteros, tais como, cochonilhas e pulgões.
BC = - 2,17 10-3 t4 + 16,19 10-2 t3 – 4,34 t2 + 51,92t – 221,3 BC = 8,2 10-4 t4 - 8,35 10-2 t3 + 2,78 t2 - 34,6t + 145,2
r2 = 0,90 p‹0,0001 r2 = 0,82 p‹0,0001
60
60 aulica
50 nigra
d 40
40 d e
d
30
30 c Harmonia. axyridis Pallas
20 (Col. Coccinellidae) 20 c
b
(Soares et al., 2003). b
10 10
a a
0 0
10 15 20 25 30 35 10 15 20 25 30 35
Temperatura (ºC)
Óptima Máxima Mínima Máx-Mín