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Escola Secundária Pedro Nunes

Biologia e Geologia

OSMOSE EM CÉLULAS VEGETAIS

Trabalho realizado por: António Galvão Lucas , 10ºA, nº2


Ciências e Tecnologia, 10ºano
Lisboa, 6 de dezembro de 2021
Índice :
- Capa (1ª página)

- Índice (2ª página)

- Introdução e Fundamentação teórica da pesquisa ( 3ª página e


início da 4ª)

- Procedimento experimental (4ª e 5ª páginas)

- Resultados (Registos de observações) (final da 5ª página)

- Discussão (6ª e 7ª página)

- Conclusão (7ª página)


Introdução e Fundamentação teórica da pesquisa:
A atividade experimental realizada consistiu na observação do
fenómeno de osmose em células vegetais, nomeadamente, nas células
vegetais de cebola roxa quando sujeitas a água destilada ou a uma
solução aquosa de cloreto de sódio. Esta atividade experimental surge
no âmbito da matéria dos transportes transmembranares da
membrana plasmática, tema este abordado em aula. Pode-se formular
a seguinte questão-problema acerca desta atividade: “Quais as
diferenças quanto à cor e ao volume dos vacúolos, em células vegetais
colocadas em meios com diferentes concentrações?”.
A atividade tinha ,precismente, assim o objetivo de observer
fenómenos de osmose em células vegetais, nomeadamente de cebola
roxa (ausência de corantes) em meios com concentrações diferentes.
A osmose é o movimento da água (a difusão simples ou facilitada
transportam soluto) de um meio extracellular para o meio intracelular
através de uma membrana semipermeável (apresenta permeabilidade
seletiva), como é o caso da membrana plasmática. Este movimento é
condicionado pela concentração total dos solutos existentes nos meios
intracelular e extracelular. Se a concentração total de soluto é igual em
ambos os meios estes são designados por isotónicos; quando é a
concentração é distinta o mais concentrado denomina-se hipertónico e
o menos concentrado hipotónico. Diferentes concentrações nos meios
conduzem à entrada ou saída de água da célula. Se a célula estiver
numa solução hipertónica, a água saíra da célula, que perderá volume,
ficando a célula assim plasmolisada. O contrário acontece quando a
célula se encontra numa solução hipotónico: a água entrará na célula,
que aumentará de volume, ficando túrgida. Células animais quando
sujeitas a meios muito hipotónicos, a entrada de água poderá conduzir
ao rebentamento destas células- fenómeno de lise celular. As células
vegetais encontram-se prevenidas deste fenómeno, graças à parede
celular. Esta estrutura assegura a resistência à pressão exercida pela
água que entra na célula -pressão de turgescência- e isso impede a
entrada de mais água e evita a lise celular. Quando presentes numa
solução isotónica, a entrada e saída de água ocorrerá na mesma
proporção. A célula fica assim flácida.

Procedimento laboratorial:
-Material:
-2 lâminas
-2 lamelas
-1 pinça
-1 agulha de dissecção
-1 microscópio ótico
-1 marcador
-2 conta-gotas
-papel de filtro
-água destilada
-solução de cloreto a 12%
-1 cebola roxa
Procedimento:
1- Marcar , com o marcador, duas lâminas com as letras A e B
2- Destacar, com o auxílio da pinça, dois fragmentos da película da
epiderme externa da escama da cebola
3- Colocar um dos fragmentos de epiderme da cebola numa gota de
água destilada , na lâmina A, cobrir com uma lamela, retirando,
com papel de filtro, o excesso de água.
4- Colocar o outro fragmento de película numa gota de solução
aquosa de cloreto de sódio a 12% (preparade anteriormente), na
lâmina B,cobrir com uma lamela, retirando, com papel de filtro, o
excesso de água.
5- Observar as duas preparações ao microscópio em diferentes
ampliações.
6- Esquematizar as observações efetuadas.
7- Colocar, com o conta-gotas, uma gota de água destilada num dos
bordos da lamela da lâmina B. No bordo oposto da lamella,
absorver o meio de montage, de forma a substituir a solução de
cloreto de sódio pela água destilada.
8- Observar,novamente, a lâmina B ao microscópio e registar as
alterações que se vão verificando.

Resultados ( Registo de observações):

Preparação B após a
Preparação B;Lente 10x adição de água Preparação A;Lente 10x
destilada ;Lente 10x
Discussão:
Após a análise das diferentes imagens apresentadas acima,
notamos diferenças entre todas elas. Tanto a preparação A como a B
, possui um fragmento da epiderme externa da cebola roxa mas algo
as distingue pois os resultados obtidos para cada são
diferentes.Sabendo o procedimento efetuado, estando este
detalhado neste relatório, através da sua leitura, descobrimos logo
uma diferença: na preparação A, o pedaço da epiderme da cebola foi
colocado numa solução de água destilada enquanto na preparação
B, o pedaço de epiderme da mesma cebola foi colocado numa
solução aquosa de cloreto de sódio a 12%. Reparamos que a célula
da preparação A encontra-se muito mais compacta que a preparação
B, tendo por isso maior volume. Este aumento da superfície volúmica
deve-se à entrada de água da célula,sendo que este fenómeno
apenas ocorre em meios hipotónicos.O oposto sucede-se na
preparação B, que corresponde a uma célula muito menos compacta
devido à saída de água da célula e correspondente diminuição do
volume-turgidez da célula. Recorde-se que este fenómeno
ocorre ,exclusiamente, em meios hipertónicos com maior
concentração de soluto.
Sabendo isto, podemos deduzir que existe maior concentração
desoluto na solução aquosa de cloreto de sódio a 12% do que na
solução de água destilada utilizada na preparação A.
Focando agora nos dois resultados obtidos realtivos à preparação
B verifica-se que são diferentes. A grande questão agora é a que se
deveu essa diferença. A Figura 1 corresponde a uma camada de
epiderme de cebola roxa colocada em cloreto de sódio. Após a
observação e respetiva esquematização decidiu-se trocar o soluto de
cloreto de sódio por água destilada, através de uma técnica de
microscopia a técnica de irrigação, processo que resultou na Figura 2.
Repara-se que a célula nesta figura aínda está mais dispersa, menos
compacta quando comparada à Figura 1. Existe aínda menos água na
célula, encontra-se num meio aínda mais hipertónico, logo
concentração de solute de água destilada acaba por ser menor quando
comparada à concentração de solute na soluçao de cloreto de sódio na
Figura 1.

Conclusão:

Isto reforça a teoria formulada que assenta na ideia que existe maior
concentração de soluto na solução aquosa de cloreto de sódio a 12% do
que na solução de água destilada.Diferença esta que irá resultar nas
diferentes observações efetuadas e registadas acima nas páginas
Não foi possível conferir os resultados com os outros grupos, portanto
não posso garantir que possamos generalizar o resultado desta
experiência.

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