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OBSERVAÇÃO DA OSMOSE

NAS CÉLULAS VEGETAIS

Matilde Dourado nº16


10ºA
Biologia
ESMA
ÍNDICE

Introdução 3
Experiências, protocolo e resultados 4,5
Discussão 6
Conclusão 7
Bibliografia……………………………………………….…………………………….8

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INTRODUÇÃO
Na aula de Biologia realizámos uma atividade experimental que teve como objetivo
observar o fenómeno de osmose. Para isso foram preparadas três preparações da
epiderme da pétala de flor de sardinheira.

Todas as células se encontram envolvidas por uma estrutura membranar denominada


membrana celular. Esta membrana contém uma propriedade bastante importante -
não é totalmente impermeável. Isto é, tem uma barreira seletiva através da qual se
processam trocas de substâncias e energia entre a célula e o meio exterior,
nomeadamente a água.

A água é uma substância que intervêm em muitas funções celulares e é formada por
pequenas moléculas polares, que atravessam facilmente a membrana celular em
ambos os sentidos, de acordo com a concentração do meio de montagem. Quando o
meio de montagem é hipotónico, a água entra para o vacúolo, aumentando o seu
volume, comprimindo o núcleo e o citoplasma contra a parede celular. Quando o meio
de montagem é hipertónico, a água saí da célula, diminuindo o vacúolo, intensificando
a sua cor, desprendendo parcialmente o citoplasma da parede celular. A estes
movimentos de água através da membrana, dá-se o nome de osmose (transporte
passivo pois não é gasta energia muito importante).

Figura 1 Osmose- o que é e como acontece

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Objetivo: O principal objetivo desta atividade laboratorial, como já
referido, é observar os efeitos da osmose em células vegetais (que
alterações estas sofrem em meios de concentrações diferentes).

Material:
 Pétalas de flor de sardinheira
 Água destilada
 Sal (NaCl)
 Solução de NaCl a 20%
 Solução de NaCl a 0,9% (soro fisiológico)
 Lâminas e lamelas
 Pinça
 Tesoura
 Papel absorvente
 Conta-gotas
 Microscópio ótico
 Caneta

Procedimento:
1. Destacar uma pequena porção da epiderme da pétala da
sardinheira.
2. Proceder à montagem da amostra da epiderme, entre a lâmina e
lamela, utilizando os seguintes meios:
A. uma gota de solução de NaCl a 20%.
B. uma gota de solução de NaCl a 0,9% (soro fisiológico).
C. uma gota de água destilada.
3. Observar ao microscópio ótico.
4. Fazer o registo das observações sob a forme de desenho e
fotografias.

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Resultados:

1
2

Figura 2 Observação da célula da epiderme


de uma pétala de Pelargonium mergulhada
em solução NaCl a 20%, ampliação 400x

1
2

Figura 3 Observação da célula da epiderme


da pétala de Pelargonium mergulada em
solução NaCl 0,9%, ampliação 400x

1
2

Figura 4 Observação da célula da epiderme de


uma pétala de Pelargonium mergulhada em
água destilada, ampliação 400x

Legenda:
1 – Vacúolo
2 – Parede Celular

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DISCUSSÃO
A osmose é um processo de difusão da água através de uma membrana
semipermeável, onde verificamos a movimentação do solvente do meio hipotónico
para o meio hipertónico, ou seja, a favor do gradiente de concentração. Se os meios
forem isotónicos (têm a mesma concentração), ocorre um fluxo idêntico de moléculas
de água entre os dois meios nos dois sentidos.

Numa primeira experiência, adicionámos uma gota de solução de NaCl a 20% num
pedaço de epiderme da pétala da sardinheira e conseguimos observar perfeitamente
que os seus vacúolos diminuíram o volume e a sua cor intensificou. Isto aconteceu
porque a célula foi exposta a uma solução de elevada concentração de cloreto de sódio
(hipotónica), o que leva a que a água seja transportada do vacúolo para o meio exterior
(hipertónico). Quando isto acontece, podemos dizer que ocorreu a plasmólise da
célula.

De seguida, colocámos uma gota de solução de NaCl a 0,9% nas células. Estas não
sofreram alterações significativas, nem no seu volume, nem na sua cor. Uma vez que
temos um meio isotónico, a movimentação da água dentro e fora do vacúolo é
praticamente equivalente. Contudo, devido à pressão de turgescência, pode haver um
aumento de potencial hídrico no interior da célula, levando a que esta possa perder
água no meio isotónico.

Num terceiro e último processo, juntámos água destilada (meio hipotónico) às células
da flor, e verificamos que a água entrou para os seus vacúolos (meio hipertónico),
aumentando o seu volume e diminuindo a sua tonalidade. A isto damos o nome de
turgescência da célula.

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CONCLUSÃO
Esta atividade experimental foi bem-sucedida, já que conseguimos alcançar os
objetivos iniciais. Foi possível analisar o processo da osmose das células da
epiderme da pétala vermelha da flor de Pelargoniu e perceber o efeito que a água tem
sobre os seus vacúolos, e a sua relação com a intensidade da cor das pétalas,
dependendo se o movimento de água ocorre entre o meio intracelular e um meio
hipertónico, relativamente ao meio interno da célula, ou se ocorre entre um meio
hipotónico, em relação ao meio intracelular, e o meio interno da célula.
Compreendi também que a membrana plasmática tem a característica de ser
seletivamente permeável, o que lhe permite selecionar apenas as substâncias que quer
deixar entrar ou sair através dela.
Um pormenor importante que reparei foi que, uma vez que estamos a falar de células
vegetais, é impossível que ocorra a lise celular quando esta fica túrgida, já que estas
contêm parede celular, em que a sua resistência impede alterações muito elevadas do
volume da célula. Contudo, no caso das células animais (desprovidas de parede
celular), estas ficam sujeitas a uma pressão de turgescência que pode levar ao
rompimento da membrana celular – lise celular.
A osmose ocorre com frequência no nosso dia a dia. Por exemplo, quando
temperamos uma salada de alface com sal, vemos que as folhas murcham, isto devido
à alface perder água por osmose para o meio, que, neste caso, está mais concentrado.
Na minha opinião, a atividade tem um grande aproveitamento pessoal para mim visto
que é uma maneira mais divertida e mais fácil de aprender sobre este tipo de
transporte passivo. Ao escrever o relatório, tive de ter cuidado com a linguagem
científica, logo contribuiu para a minha evolução nesse aspeto.

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BIBLIOGRAFIA
 Manual Biologia e Geologia / 10º ano Jorge Reis, António
Guimarães, Ana Bela Saraiva – Biologia

 https://www.todabiologia.com/

 https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/osmose.htm

 https://pt.wikipedia.org/wiki/Wikip%C3%A9dia:P
%C3%A1gina_principal

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