Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Introdução 3
Experiências, protocolo e resultados 4,5
Discussão 6
Conclusão 7
Bibliografia……………………………………………….…………………………….8
2
INTRODUÇÃO
Na aula de Biologia realizámos uma atividade experimental que teve como objetivo
observar o fenómeno de osmose. Para isso foram preparadas três preparações da
epiderme da pétala de flor de sardinheira.
A água é uma substância que intervêm em muitas funções celulares e é formada por
pequenas moléculas polares, que atravessam facilmente a membrana celular em
ambos os sentidos, de acordo com a concentração do meio de montagem. Quando o
meio de montagem é hipotónico, a água entra para o vacúolo, aumentando o seu
volume, comprimindo o núcleo e o citoplasma contra a parede celular. Quando o meio
de montagem é hipertónico, a água saí da célula, diminuindo o vacúolo, intensificando
a sua cor, desprendendo parcialmente o citoplasma da parede celular. A estes
movimentos de água através da membrana, dá-se o nome de osmose (transporte
passivo pois não é gasta energia muito importante).
3
Objetivo: O principal objetivo desta atividade laboratorial, como já
referido, é observar os efeitos da osmose em células vegetais (que
alterações estas sofrem em meios de concentrações diferentes).
Material:
Pétalas de flor de sardinheira
Água destilada
Sal (NaCl)
Solução de NaCl a 20%
Solução de NaCl a 0,9% (soro fisiológico)
Lâminas e lamelas
Pinça
Tesoura
Papel absorvente
Conta-gotas
Microscópio ótico
Caneta
Procedimento:
1. Destacar uma pequena porção da epiderme da pétala da
sardinheira.
2. Proceder à montagem da amostra da epiderme, entre a lâmina e
lamela, utilizando os seguintes meios:
A. uma gota de solução de NaCl a 20%.
B. uma gota de solução de NaCl a 0,9% (soro fisiológico).
C. uma gota de água destilada.
3. Observar ao microscópio ótico.
4. Fazer o registo das observações sob a forme de desenho e
fotografias.
4
Resultados:
1
2
1
2
1
2
Legenda:
1 – Vacúolo
2 – Parede Celular
5
DISCUSSÃO
A osmose é um processo de difusão da água através de uma membrana
semipermeável, onde verificamos a movimentação do solvente do meio hipotónico
para o meio hipertónico, ou seja, a favor do gradiente de concentração. Se os meios
forem isotónicos (têm a mesma concentração), ocorre um fluxo idêntico de moléculas
de água entre os dois meios nos dois sentidos.
Numa primeira experiência, adicionámos uma gota de solução de NaCl a 20% num
pedaço de epiderme da pétala da sardinheira e conseguimos observar perfeitamente
que os seus vacúolos diminuíram o volume e a sua cor intensificou. Isto aconteceu
porque a célula foi exposta a uma solução de elevada concentração de cloreto de sódio
(hipotónica), o que leva a que a água seja transportada do vacúolo para o meio exterior
(hipertónico). Quando isto acontece, podemos dizer que ocorreu a plasmólise da
célula.
De seguida, colocámos uma gota de solução de NaCl a 0,9% nas células. Estas não
sofreram alterações significativas, nem no seu volume, nem na sua cor. Uma vez que
temos um meio isotónico, a movimentação da água dentro e fora do vacúolo é
praticamente equivalente. Contudo, devido à pressão de turgescência, pode haver um
aumento de potencial hídrico no interior da célula, levando a que esta possa perder
água no meio isotónico.
Num terceiro e último processo, juntámos água destilada (meio hipotónico) às células
da flor, e verificamos que a água entrou para os seus vacúolos (meio hipertónico),
aumentando o seu volume e diminuindo a sua tonalidade. A isto damos o nome de
turgescência da célula.
6
CONCLUSÃO
Esta atividade experimental foi bem-sucedida, já que conseguimos alcançar os
objetivos iniciais. Foi possível analisar o processo da osmose das células da
epiderme da pétala vermelha da flor de Pelargoniu e perceber o efeito que a água tem
sobre os seus vacúolos, e a sua relação com a intensidade da cor das pétalas,
dependendo se o movimento de água ocorre entre o meio intracelular e um meio
hipertónico, relativamente ao meio interno da célula, ou se ocorre entre um meio
hipotónico, em relação ao meio intracelular, e o meio interno da célula.
Compreendi também que a membrana plasmática tem a característica de ser
seletivamente permeável, o que lhe permite selecionar apenas as substâncias que quer
deixar entrar ou sair através dela.
Um pormenor importante que reparei foi que, uma vez que estamos a falar de células
vegetais, é impossível que ocorra a lise celular quando esta fica túrgida, já que estas
contêm parede celular, em que a sua resistência impede alterações muito elevadas do
volume da célula. Contudo, no caso das células animais (desprovidas de parede
celular), estas ficam sujeitas a uma pressão de turgescência que pode levar ao
rompimento da membrana celular – lise celular.
A osmose ocorre com frequência no nosso dia a dia. Por exemplo, quando
temperamos uma salada de alface com sal, vemos que as folhas murcham, isto devido
à alface perder água por osmose para o meio, que, neste caso, está mais concentrado.
Na minha opinião, a atividade tem um grande aproveitamento pessoal para mim visto
que é uma maneira mais divertida e mais fácil de aprender sobre este tipo de
transporte passivo. Ao escrever o relatório, tive de ter cuidado com a linguagem
científica, logo contribuiu para a minha evolução nesse aspeto.
7
BIBLIOGRAFIA
Manual Biologia e Geologia / 10º ano Jorge Reis, António
Guimarães, Ana Bela Saraiva – Biologia
https://www.todabiologia.com/
https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/osmose.htm
https://pt.wikipedia.org/wiki/Wikip%C3%A9dia:P
%C3%A1gina_principal