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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ - UECE

CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE - CCS


CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
DISCIPLINA DE EMBRIOLOGIA E HISTOLOGIA

STEPHANE RODRIGUES CARVALHO

PORTFÓLIO DE HISTOLOGIA E EMBRIOLOGIA


(Lâminas de Histológicas)

STEPHANE RODRIGUES CARVALHO


Fortaleza
2022
PORTFÓLIO DE HISTOLOGIA E EMBRIOLOGIA HUMANA

Trabalho acadêmico realizado com fins de


compor nota para a última avaliação da
disciplina de Histologia e Embriologia
Humana, contendo exposição de lâminas
histológicas e outros elementos
descritivos.

Docente: Dr. Bruna Mara Machado


Ribeiro

Fortaleza
2022
SUMÁRIO

1. Histotécnica 5

1.1. Microscopia 6

2. Aparelho Reprodutor Feminino 7

2.1. Ovário 7

3. Aparelho Reprodutor Masculino 8

3.1. Túbulo Seminífero 8

4. Tecido Epitelial 9

4.1. Endotélio 9

4.2. Túbulo Renal 9

4.3. Vilosidades do Intestino Delgado 10

4.4. Traquéia 10

4.5. Esôfago 11

4.6. Pele Grossa 11

4.7. Pele Fina 12

4.8. Bexiga Urinária 12

5. Tecido Conjuntivo Propriamente Dito 13

5.1. Tecido Conjuntivo Frouxo 13

5.2. Tecido Conjuntivo Denso Não Modelado 14

5.3. Tecido Conjuntivo Denso Modelado 14

6. Tecido Sanguíneo 15

7. Tecido Ósseo 16

8. Tecido Catilaginoso 17

8.1. Cartilagem Hialina 17

8.2. Cartilagem Elástica 18


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8.3. Cartilagem Fibrosa 19

9. Tecido Adiposo 20

9.1. Multilocular 20

9.2. Unilocular 21

10. Tecido Muscular 22

10.1.Musculo Esquelético 22

10.2.Músculo Liso 23

10.3.Músculo Cardiaco 24

11. Tecido Nervoso 25

12. Conclusão 28

13. Referências 29

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1. HISTOTÉCNICA

A Histologia é a ciência que estuda a anatomia microscópica do corpo, desde seus


componentes celulares até os componentes estruturais dos órgãos. Além disso, ela também
estuda a inter-relação das estruturas e suas funções. Com isso, as técnicas histológicas visam
realizar uma série de processamentos técnicos que, após passar pelas etapas de preparação,
irão obter o material para análise fixado em lâminas. Tais etapas são:
I. COLETA DE MATERIAL (por biópsia ou necrópsia);
II. CLIVAGEM (à fim de obter a amostra em corte microscópico);
III. FIXAÇÃO (para evitar a autólise e preservar a estrutura do tecido);
IV. DESIDRATAÇÃO (com a utilização de álcool até 100% para a remoção da água);
V. DIAFANIZAÇÃO (etapa em que o xilol é usado para a remoção de todo o álcool);
VI. INCLUSÃO (utiliza-se a parafina, já que seu fácil manuseio e bons resultados
garantem a firmeza da amostra para a próxima etapa);
VII. MICROTOMIA (com a utilização do micrótomo, são feitos cortes de 5 a 15µ pois
esses cortes extremamente finos permitem a visualização ao microscópio);
VIII.COLORAÇÃO (como a parafina é incolor, é necessário que os espécimes sejam
corados para que a análise seja possível. Logo, utilizando o álcool desde soluções mais
concentradas até as menos concentradas, os tecidos são reidratados e os corantes
adicionados – sendo os mais comuns – hematoxilina para caráter básico e eosina para o
ácido)

Finalmente, após a coloração os cortes são protegidos por uma lamínula e podem ser
analisados por microscopia. Vale salientar que, após a coleta, os materiais são alocados em
cassetes histológicos, tais quais irão participar de todas as etapas.

1.1. MICROSCOPIA
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Embora existam muitas variações de microscópios, o microscópio óptico é o mais


usado em diversas áreas, como pesquisas e análises. Ele é composto por dois jogos de lentes,
sendo elas a objetiva e ocular, montadas em extremos opostos de um tubo fechado. O
principal objetivo é criar uma imagem real do objeto examinado, quando se observa através
da lente ocular se vê uma imagem virtual aumentada da imagem real.

Fig.1

O microscópio é constituído de um suporte chamado platina que contém a lâmina com


o item a ser analisado e de um mecanismo que permite aproximar e afastar a lâmina para focar
a amostra. As espécies ou amostras observadas em um microscópio são transparentes, para
sua observação é necessário colocar as amostras em uma lâmina que permita que a luz
transpasse esta amostra possibilitando assim sua visualização. O poder de resolução dos
microscópios atuais é de 0,2 µm, cerca de mil vezes mais que o olho humano.

2. APARELHO REPRODUTOR FEMINO

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2.1. OVÁRIO
Fig.2

Fonte: https://morfologiavirtual.paginas.ufsc.br/sistema-genital-feminino/orgaos-internos/ovario/foliculo-
primordial/

Os ovários caracterizam-se por serem os responsáveis em produzir os oócitos. Durante


cada ciclo ovariano, o FSH irá estimular o desenvolvimento de diversos folículos primordiais,
no primeiro dia do ciclo menstrual, que irão passar por diversos estágios, até que apenas um
chegue ao seu desenvolvimento máximo (folículo maduro). O folículo primordial é formado
por diversas células foliculares achatadas, enquanto o folículo primário unilaminar possui um
oócito maior e possui apenas uma camada de células cúbicas, já o multilaminar apresenta
diversas camadas dessas células.

3. APARELHO REPRODUTOR MASCULINO

3.1. TUBULOS SEMINIFEROS


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Fig.3

A espermatogênese começa com as espermatogônias, células relativamente pequenas


situadas próximas à lâmina basal do epitélio germinativo. As espermatogônias darão origem
aos espermatócitos primários, que são as maiores células da linhagem espermatogênica, e
esses também se encontram próximos a lâmina basal. Os espermatócitos primários a partir da
primeira divisão meiótica dão origem aos espermatócitos secundários e esses, através da
segunda divisão meiótica, dará origem as espermátides. A transformação da espermátide em
espermatozoide recebe o nome de espermiogênese.

4. TECIDO EPITELIAL

Tecido epitelial é avascular, nutrido pelo tecido conjuntivo subjacente, dotado de


células justapostas com pouca matriz extracelular, que consiste em membrana basal. Suas
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funções são Revestimento de superfícies (epiderme), defesa (barreira física), absorção


(epitélio intestinal), percepção de estímulos (neuroepitélio), secreção (epitélio glandular),
germinativo (gametas) e contração (células mioepiteliais)

4.1. ENDOTÉLIO (Epitélio Simples Pavimentoso)

Fig.4

Reveste o lúmen dos vasos sanguíneos e dos vasos linfáticos.

4.2. TÚBULO RENAL (Epitélio Simples Cúbico)

Fig.5

4.3. VILOSIDADES DO INTESTINO DELGADO (Epitélio Simples Colunar ou


Prismático)

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Fig.6

As vilosidades são dobras da camada interna do intestino delgado que servem para
aumentar a superfície de absorção e sediar células com funções especializadas na digestão.

4.4. TRAQUÉIA (Epitélio pseudoestratificado cilíndrico ciliado com células caliciformes)

Fig.7

Fonte: https://quizizz.com/admin/quiz/6051e1399bb121001fe5f1e1/tecido-epitelial

Células pseudoestratificadas possuem apenas uma camada, no entanto, seus núcleos


são alongados e desorganizados, o que causa a impressão de mais de um estrato. Seus cílios
permitem maior absorção e a presença de células caliciformes são para secreção de muco,
permitindo que o epitélio permaneça úmido.
4.5. ESÔFAGO (Epitélio estratificado pavimentoso não-queratinizado)

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Fig.8

4.6. PELE GROSSA (Epitélio estratificado pavimentoso queratinizado)

Fig.9

Na pele grossa, em sua última camada denominada córnea, está presente uma camada
extra de queratina, já que em locais como palmas dos pés e das mãos a exposição é maior.

4.7. PELE FINA (Epitélio estratificado pavimentoso queratinizado)

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Fig.10

4.8. BEXIGA – REVESTIMENTO INTERNO (Epitélio de transição)

Fig.11

Figura 1https://morfologiavirtual.paginas.ufsc.br/sistema-urinario/bexiga/epitelio-de-transicao/

O epitélio denominado de transição reveste internamente a bexiga e outros locais ocos


do sistema urinário. A variação na forma das células de globosas ou poliédricas para
pavimentosas permite a distensão do tecido e assim a acomodação do órgão às mudanças no
volume de urina.
5. TECIDO CONJUNTIVO PROPRIAMENTE DITO
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Estruturalmente o tecido conjuntivo possui três componentes: células, fibras


e substância fundamental. A variação na qualidade e quantidade destes componentes define
os diferentes tipos de tecido conjuntivo. Enquanto os demais tecidos (epitelial, muscular e
nervoso) têm como constituintes principais as células, no tecido conjuntivo predomina a
matriz extracelular, formada pela substância fundamental e pelas fibras. A matriz é uma
massa amorfa, de aspecto gelatinoso e transparente. Os elementos fibrilares são as fibras
elásticas, as fibras reticulares e as fibras colágenas. Este tecido possui vasos sanguíneos,
nervos e células sem justaposição.

5.1. TECIDO CONJUNTIVO FROUXO (abaixo da derme)

Fig.12

Preenche espaços não-ocupados por outros tecidos, serve de apoio e nutre o tecido
epitelial, estando sob a pele de todo o corpo, envolve nervos, músculos e vasos sanguíneos
linfáticos. Além disso, faz parte da estrutura de muitos órgãos e desempenha importante papel
em processos de cicatrização. É um tecido delicado, flexível e pouco resistente à tração. É o
tecido de maior distribuição no corpo humano. Sua substância fundamental é viscosa e muito
hidratada. Essa viscosidade representa de certa forma, uma barreira contra a penetração de
elementos estranhos no tecido.

5.2. TECIDO CONJUNTIVO DENSO NÃO MODELADO (Derme profunda)

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Fig.13

Diferencia-se do frouxo por apresentar mais fibras colágenas e menos células. Além
disso, são menos flexíveis e mais resistentes a trações. Fibras dispostas em todas as
orientações.

5.3. TENDÃO - TECIDO CONJUNTIVO DENSO MODELADO

Fig.14

Resistente a forças de tensão, apresenta mais fibras colágenas e menos células e


substância fundamental. Além disso, as fibras colágenas são orientadas numa mesma direção.

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6. TECIDO SANGUÍNEO

O sangue é um tipo especial de tecido conjuntivo sendo constituído de glóbulos


sanguíneos e plasma. Os glóbulos sanguíneos são as hemácias, plaquetas e vários tipos de
leucócitos. A função principal do sangue é o transporte de oxigênio, nutrientes, remoção do
dióxido de carbono e remoção dos produtos de excreção dos tecidos. Também as funções de
defesa são intermediadas pelo sangue através dos leucócitos.

Fig.15 Fig.16

Na figura 2: As hemácias são especificas ao sistema circulatório, transportam oxigênio e dióxido de carbono, são
anucleadas com formato bicôncavo e não possuem organelas. São compostas por membrana plasmática,
citoesqueleto, hemoglobina e enzimas glicolíticas. Linfócitos tem núcleo redondo, citoplasma basófilo corando-
se de azul-claro. Os linfócitos podem ser divididos em 2 tipos principais: linfócitos T, produzidos na medula
óssea e maturados no timo e linfócitos B, produzidos e amadurecidos na medula óssea. Neutrófilos é o tipo mais
comum de leucócito e utilizam o metabolismo anaeróbico para produzir energia.

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7. TECIDO ÓSSEO

O tecido ósseo é o principal constituinte do esqueleto. É um tipo especializado de tecido


conjuntivo, formado por células e material extracelular calcificado - a matriz óssea. Suas
células são: Osteócitos, que se situam em cavidades chamadas lacunas; os osteoblastos,
produtores da parte orgânica da matriz; e os osteoclastos, células gigantes, móveis,
multinucleadas, que reabsorvem o tecido ósseo, participando dos processos de remodelação
óssea.

Fig.17

Lâmina de osso longo – região da diáfise

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8. TECIDO CARTILAGINOSO

O tecido cartilaginoso é uma forma especializada de tecido conjuntivo e possui uma


consistência rígida. Desempenha a função de suporte de tecidos moles, reveste superfícies
articulares onde absorve choques e facilita deslizamentos e é essencial para a formação e o
crescimento dos ossos. Como os demais tipos de conjuntivo, o tecido cartilaginoso contém
uma porção celular, composta por células chamadas de condrócitos (condro= cartilgem +
citos= células), e abundante material extracelular, que constituí a matriz cartilaginosa.
As cavidades da matriz ocupadas pelos condrócitos são as lacunas. Uma lacuna pode conter
um ou mais condrócitos. O tecido cartilaginoso não possui vasos sanguíneos, sendo nutrido
pelos capilares do conjuntivo envolvente (pericôndrio) ou através do líquido sinovial das
cavidades articulares. O tecido cartilaginoso é também desprovido de vasos linfáticos e
nervos.
Para atender às diversas necessidades funcionais do organismo, as cartilagens se diferenciam
em três tipos: hialina, elástica e fibrosa.

8.1. CARTILAGEM HIALINA

Fig.18 Fig.19

Figura1: Lâmina de disco epifisário, constituído por cartilagem hialina. Além disso, ele é responsável pelo
crescimento longitudinal do osso – ossificação endocondral.

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8.2. CARTILAGEM ELÁSTICA

A característica mais importante da cartilagem elástica é a composição de sua matriz


extracelular. Nela há grande quantidade de material elástico, principalmente sob a forma
de fibras elásticas, além de quantidades variáveis de colágeno.

Fig.20

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8.3. CARTILAGEM FIBROSA

A cartilagem fibrosa, ou fibrocartilagem, é uma combinação de tecido conjuntivo


denso e de cartilagem hialina. A matriz extracelular da fibrocartilagem contém quantidades
significativas de colágeno do tipo I (característico da matriz do tecido conjuntivo) e de
colágeno do tipo II (característico da cartilagem hialina). A cartilagem fibrosa apresenta
resistência mecânica à tração e pouca elasticidade, além de seu componente rígido conferir
proteção a tecidos circundantes mais frágeis.

Fig.21

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9. TECIDO ADIPOSO

Tecido adiposo é um tipo especial de tecido conjuntivo que se caracteriza por armazenar
gordura em células especializadas, denominadas adipócitos. Ele apresenta grande
importância, uma vez que sua camada é responsável, entre outras funções, por garantir
isolamento térmico e ser uma importante fonte de energia.

9.1. MULTILOCULAR

As células do tecido adiposo multilocular são menores que as do tecido adiposo


comum e tem forma poligonal, o citoplasma é carregado de gotículas lipídicas de vários
tamanhos e contém numerosas mitocôndrias, cujas cristas são particularmente longas,
podendo ocupar toda a espessura da mitocôndria, apresentam o núcleo arredondado e
centralizado. No tecido adiposo multilocular as células tomam um arranjo elipsóide, formando
massas compactas em associação com capilares sanguíneos, lembrando as glândulas
endócrinas.

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Fig.22

9.2. UNILOCULAR

Os adipócitos uniloculares são grandes, com a gotícula de lipídio sem membrana em


volta, deslocando o núcleo achatado, para a periferia da célula. As organelas ficam
concentradas no citoplasma perinuclear. Apresenta um pequeno aparelho de Golgi, alguns
ribossomos, REG, microfilamentos e filamentos intermediários. Podem ser visualizadas
mitocôndrias compridas, típicas das células adiposas.

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Fig.23

10. TECIDO MUSCULAR

É o tecido responsável pelos movimentos corporais, é constituído por células alongadas


(actina e miosina) e sua origem é mesodérmica. Ele é dividido em três tipos, o estriado
esquelético que é responsável por tracionar os ossos nos movimentos voluntários, o liso está
presente dentro de órgãos como no intestino por exemplo, e o estriado cardíaco que aparece
no coração. As células dos tecidos musculares são alongadas e recebem o nome de fibras
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musculares. Quando um músculo é estimulado a se contrair, os filamentos de actina deslizam


entre os filamentos de miosina, e a célula diminui em tamanho, caracterizando a contração.

10.1. M. ESQUELÉTICO

São formados por feixes de células muito longas, cilíndricas, multinucleadas, essas
células são denominadas fibras musculares. A fibra muscular apresenta miofibrilas, e essas
miofibrilas do músculo estriado possuem filamentos finos e grossos onde estão localizadas
quatro proteínas: miosina, actina, troponina e tropomiosina, que são responsáveis pela grande
capacidade de contração e distensão dessas células.

Fig.24

10.2. M. LISO

São células longas, mais espessas no centro e afilando-se nas extremidades. Com um
único núcleo central. É um tecido de contração fraca, lenta e involuntária. As células
musculares lisas são revestidas por lâmina basal e mantidas juntas por uma rede muito
delicada de fibras reticulares. Essas fibras amarram as fibras musculares lisas umas às outras,

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de tal maneira que a contração simultânea de apenas algumas ou de muitas células se


transforme na contração do músculo inteiro.

Fig.25

10.3. M. CARDÍACO

É constituído por células alongadas e ramificadas que se anastomosam irregularmente.


Possuem estrias transversais, como as fibras esqueléticas, mas possuem apenas um ou dois
núcleos centralizados. Tecido de contração rápida, forte, contínua e involuntária. A disposição
das fibras em feixes é irregular, podendo no mesmo campo microscópico encontrar-se feixes

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cortados longitudinal, transversal ou obliquamente. As células musculares são unidas entre si


através das suas extremidades por meio de junções especializadas dominadas discos
intercalares, cuja função é dar uma propagação rápida e sincronizada às contrações do
músculo cardíaco.

Fig.26

11. TECIDO NERVOSO

O tecido nervoso encontra-se distribuído pelo organismo, mas está interligado, resultando no
sistema nervoso. Forma órgãos como o encéfalo e a medula espinal, que compõem o sistema nervoso
central (SNC). O tecido nervoso localizado além do sistema nervoso central é denominado sistema
nervoso periférico (SNP) e é constituído por aglomerados de neurônios, os gânglios nervosos, e por
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feixes de prolongamentos dos neurônios, os nervos. O tecido nervoso apresenta abundância e


variedade de células, mas é pobre em matriz extracelular.
Os neurônios são responsáveis pela transmissão da informação através da diferença de potencial
elétrico na sua membrana, enquanto as demais células, as células da neuróglia (ou glia), sustentam-nos
e podem participar da atividade neuronal ou da defesa. No SNC, essas células são os astrócitos, os
oligodendrócitos, as células da micróglia e as células ependimárias. No SNP, são as células-satélites e
as células de Schwann. A matriz extracelular deve constituir 10 a 20% do volume do encéfalo. Não há
fibras, mas há glicosaminoglicanos (ácido hialurônico, sulfato de condroitina e sulfato de heparana),
que conferem uma estrutura de gel ao líquido tissular, permitindo a difusão entre capilares e células.

Fig.27

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Fig.28

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Fig.29 Fig.30

Fig.31 Fig.32

12. CONCLUSÃO
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Conclui-se que a histologia se desenvolveu simultaneamente à evolução dos


microscópicos, uma vez que para realizar o estudo da histologia, o uso de equipamentos que
possibilitaram a visualização das estruturas microscópicas foi necessário. Além disso, tão
importante quanto são as técnicas de processamento que permitem a identificação das
estruturas de modo que estas sejam visualizadas com mais precisão e associadas as suas
respectivas funções biológicas para que assim o organismo possa ser melhor compreendido e
novas descobertas sejam feitas.

13. REFERÊNCIAS

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JUNQUEIRA, L.C.U. & CARNEIRO, J, ABRAHAMSOHN, P. Histologia Básica: texto e atlas. 13ª Ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.

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