Você está na página 1de 38

1

ESCOLA FAMÍLIA AGRÍCOLA DE JABOTICABA


EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM
AGROPECUÁRIA INTEGRADA AO ENSINO MÉDIO

PROJETO DE PRODUÇÃO DE MUDAS DAS ESPÉCIES, PINHA,


PITANGA, ACEROLA E GRAVIOLA EM AMBIENTE PROTEGIDO NA
FAZENDA TRAVESSÃO-BAHIA.

Rainá Brandão Ribeiro Pinho

QUIXABEIRA-BA
2020
2

PROJETO DE PRODUÇÃO DE MUDAS DAS ESPÉCIES, PINHA,


PITANGA, ACEROLA E GRAVIOLA EM AMBIENTE PROTEGIDO NA
FAZENDA TRAVESSÃO-BA.

Rainá Brandão Ribeiro Pinho

Projeto apresentado à Escola Família Agrícola de


Jaboticaba como requisito para aprovação da Disciplina
de PPA (Planejamento de Projetos Agropecuários) e
como conclusão do Curso Técnico em Agropecuária.

Orientador: Prof. Dr. Allan Radax Freitas Campos

Coorientador: Prof. Masc. Iracema Lima dos Santos

QUIXABEIRA-BA
2020
3

PROJETO DE PRODUÇÃO DE MUDAS DAS ESPÉCIES, PINHA,


PITANGA, ACEROLA E GRAVIOLA EM AMBIENTE PROTEGIDO NA
FAZENDA TRAVESSÃO-BA.

Trabalho de Conclusão do Curso de Educação Profissional Técnica de Nível Médio em Agropecuária


Integrado ao Ensino Médio, apresentado como requisito para obtenção do título de Técnico em
Agropecuária da Escola Família Agrícola de Jaboticaba-Quixabeira-BA, com carga horária de 3.996
horas, Aut. CEE n° 140/1996 publicado no D.O. de 06/02/1997 e resolução publicado no D.O.
12/04/2017 parecer 65/2017, resolução CEE 31/2016 Quixabeira-BA, NRE 15-Ipirá.

Comissão Examinadora da Defesa de projeto de


Rainá Brandão Ribeiro Pinho

Aprovado em: 18 de dezembro de 2020

_______________________________________________________________
Prof. Dr. Allan Radax Freitas Campos
Escola Família Agrícola de Jaboticaba/EFAJ
(Orientador)

Prof. Me. Francisco Airdesson Lima do Nascimento


Universidade Federal do Recôncavo Bahiano/ UFRB
(Examinador externo)

Profª. Dra. Tâmara de Carvalho Santos


Faculdade AGES
(Examinador externo)
4

AGRADECIMENTOS

De antemão venho agradecer a Deus por ter me dado forças para chegar até aqui,
por todos aqueles que conviveram comigo, nos momentos bons e ruins, pois esses
contribuem para minha contínua evolução. A instituição que me possibilitou plantar e
fazer germinar o meu conhecimento como profissional.
Gratidão!
5

EPÍGRAFE

“Se existe o que colher, foi porque seu suor e dedicação frutificaram”.

Autor Desconhecido
6

APRESENTAÇÃO

Meu nome é Rainá Brandão Ribeiro Pinho, sou natural e residente da cidade
de Baixa Grande-BA, sou filha de Rosires Brandão Ribeiro Pinho e Moacir de Almeida
Pinho ambos pequenos agricultores.
Estou concluindo o Quarto ano do ensino médio integrado ao curso Técnico em
Agropecuária na Instituição Escola Família Agrícola de Jaboticaba na qual estou
inserida há quatro anos, instituição que tem o intuito de profissionalizar jovens no
campo e com a educação do campo.
A jornada não para por aqui, pois, carrego comigo o desejo de fazer a diferença
dividindo meus conhecimentos com a minha família e comunidade e somando novas
experiências.
7

HISTÓRICO DA COMUNIDADE

A cidade de Baixa Grande-BA está localizada a 252 km da capital, Salvador,


faz parte do território da Bacia do Jacuípe e tem como principal acesso a BA-052, a
população estimada consiste em 20.468 pessoas entre zona rural e urbana, segundo
dados do (Instituto Brasileiro de Geografia Estatística), IBGE.
Com a chegada de Dona Ana Ribeiro Soares, nas terras da fazenda Cais, onde
iniciou o povoado da cidade de Baixa Grande pelo seu filho Manoel Ribeiro Soares,
Coronel da Guarda Nacional, onde segundo relatos, a mãe do desbravador para
cumprir pagamento de promessa, ordenou o mesmo, que construísse em suas terras
uma capela em louvor a Nossa Senhora da Conceição. O local escolhido ficou à
margem da estrada de Ipirá-BA conhecida como Camisão, Mairí-BA conhecida como
Monte Alegre e Mundo Novo-BA, a partir daí deu-se início ao povoamento e
construção das primeiras casas de Baixa Grande.
Hodiernamente a cidade tem como carro chefe, a bovinocultura leiteira,
atividades agrícolas como o cultivo do milho, melancia, mandioca e hortaliças, na
pecuária encontramos a ovinocultura, suinocultura, apicultura e avicultura, que
possibilitam aos pequenos agricultores ter uma renda, além de contribuir de forma
positiva com o comercio local da cidade.
A zona rural em sua maioria está inclusa em políticas públicas que incentivam
os produtores a permanecer e produzir no campo como o Programa Luz Para Todos,
Segunda Água, os quais minha família é beneficiária, cisterna de calçadão, barreiros,
projetos de linhas de crédito como o Agro Amigo, garantia safra.
8

APRESENTAÇÃO FÍSICA DO PROJETO

Proponente: Rainá Brandão Ribeiro Pinho


Território: Bacia do Jacuípe
Município: Baixa Grande-Bahia
Fazenda: Travessão
Região: Nordeste
Atividade: Produção de Mudas Frutíferas em Viveiro
Espécies: Graviola (Annona muricata L.), Pitanga (Eugenia Uniflora L.), Acerola
(Malpighia emarginata L.) e Pinha (Annona squamosa L.)
Técnico responsável: Rainá Brandão Ribeiro Pinho

Identidade da Propriedade:

Superfície total: 25,9020 ha


Uso atual do imóvel: Agropecuária
Vegetação: Caatinga e pastagem
Hidrografia: Nascente, poço artesiano (água doce), cinco tanques, cisterna de
produção (polietileno) de 16m³, cisterna 10 mil litros
Mão de obra: Familiar
Endereço: Fazenda Travessão
Município: Baixa Grande
Proprietário/domínio: Rosires Brandão Ribeiro Pinho

Divisas:

Norte: Cirilo Guimarães


Sul: Josué Silva
Leste: Edilson Pereira
Oeste: Dorivaldo Silva
9

LISTA DE TABELAS

Tabela 1- Plano de trabalho da produção de mudas: ano 2021 ........................... 21


Tabela 2- Plano de trabalho da produção de mudas: ano 2023 ........................... 22
Tabela 3- Plano de trabalho da produção de mudas: ano 2024 ........................... 23
Tabela 4- Construção do viveiro e compra de materiais: 2022 ............................. 24
Tabela 5- Custo de produção de mudas ano: 2022 .............................................. 25

Tabela 6- Custo de produção de mudas ano: 2023 .............................................. 26


Tabela 7- Custo de produção de mudas ano: 2024 .............................................. 27
Tabela 8- Comercialização das mudas ano: 2022 ................................................ 28
Tabela 9- Comercialização das mudas ano: 2023 ................................................ 28
Tabela 10- Comercialização das mudas ano: 2024 .............................................. 28
Tabela 11- Viabilidade econômica do Projeto ....................................................... 29

Tabela 12- Cronograma do primeiro mês de desenvolvimento do projeto: 2022 .. 31


Tabela 13- Cronograma da produção de mudas: 2022 ......................................... 32
Tabela 14- Cronograma da produção de mudas: 2023 ......................................... 33
Tabela 15- Cronograma da produção de mudas: 2024 ......................................... 34
10

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÂO .................................................................... 11
2. JUSTIFICATIVA .................................................................. 12
3. OBJETIVOS ........................................................................ 13
3.1 GERAL ..................................................................... 13
3.2 ESPECÌFICOS ......................................................... 13
4. METAS ................................................................................ 14
5. FUNDAMENTAÇÂO TEÒRICA ........................................... 15
6. METODOLOGIA .................................................................. 18
7. PLANO DE TRABALHO ...................................................... 21
8. ORÇAMENTO...................................................................... 24
8.1 COMERCIALIZAÇÃO DAS MUDAS .............................. 28
9. VIABILIDADES ..................................................................... 29
9.1 VIABILIDADE AMBIENTAL ....................................... 29
9.2 VIABILIDADE SOCIAL ...............................................29
10. CONCIDERAÇÔES FINAIS ..................................................30
11. CRONOGRAMA ................................................................... 31
12. APÊNDICE ............................................................................35
13. ANEXOS ............................................................................... 36
14. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................... 37
11

1. INTRODUÇÃO

A região do Semiárido vem se destacando cada vez mais na produção de


mudas, principalmente pela alta demanda das frutíferas em relação ao consumo de
alimentos saudáveis, favorecendo a saúde humana em relação a uma melhor
qualidade de vida.
Assim, foram escolhidos quatro tipos de mudas frutíferas, sendo estas:
A pinha (Annona squamosa L.), é uma frutífera difundida por toda região
tropical do Brasil. Planta altamente resistente às temperaturas elevadas e baixas
precipitações. É valorizada comercialmente, principalmente por seu sabor adocicado
admirado pela maioria das pessoas que consomem.

Graviola (Annona muricata L.), árvore frutífera que atinge até seis metros de
altura, possui frutos verdes e espinhosos com sabor exótico, alto teor de vitaminas,
sua popa é macia, pode ser consumida in natura, através de sorvetes, sucos, entre
outros e destaca-se também por possuir excelentes propriedades medicinais.

Acerola (Malpighia emarginata L.), frutífera originária da América Central é uma


planta rústica e muito resistente, cuja altura pode atingir até três metros, possui uma
fonte rica em vitamina C e sais minerais.

A pitanga (Eugenia uniflora L.), é originária do Brasil, onde se espalhou desde


o Nordeste até o Rio Grande do Sul, a frutífera é muito rica em vitamina A, suas folhas
são bastante utilizadas de forma medicinal através de chás como calmante, diurético,
para hipertensão, dentre outros benefícios.
O projeto visa a possibilidade de apresentar a importância dessa atividade
inovadora no meio rural, despertando interesse nas pessoas por seus benefícios
ambientais, sociais e econômicos, com também a permanência do produtor no meio
rural.
12

2. JUSTIFICATIVA

A crescente demanda por mudas frutíferas no município, desencadeia uma


opção viável para a construção de um viveiro permanente, uma vez que vem
aumentando o número de consumidores devido o avanço da medicina despertar
maiores preocupações à saúde. Ademais, proporcionará benefícios à família,
comunidade e interessados, além de atender o tripé da sustentabilidade.
Desta maneira o projeto visa a possibilidade de acolher a necessidade do
município em adquirir as mudas frutíferas sem ter que se deslocar para outros lugares,
além de como Técnica em Agropecuária transmitir os meus conhecimentos para os
consumidores do meu produto apresentando a minha experiência, aumentando o
reconhecimento e divulgação do meu trabalho.
As espécies a serem trabalhadas são de fácil adaptação ao nosso clima
semiárido, quando adquiridas poderão contribuir para melhor qualidade de vida das
pessoas que consumirem os seus frutos futuramente, beneficiando também o meio
ambiente como forma de conservação.
Efetua-se a escolha da pinha pois é uma fruteira que, além de possuir
propriedades medicinais, é bastante consumida e procurada na região. Produzida da
árvore ateira, se desenvolve bem de acordo com as condições climáticas do Brasil.
A Graviola também é muito procurada na região por possuir muitas
propriedades medicinais, que visam a melhor qualidade de vida dos consumidores.
Acerola é considerada como uma fruta muito procurada no Brasil, além do País
ser o maior produtor da espécie, devido ao alto teor de vitamina C tornou-se mais
procurada nos mercados, considerada como uma árvore rústica, melhor se
desenvolve em solo argilo-arenosos.
A escolha da Pitangueira resulta-se devido ao seu valor nutritivo, aroma exótico
e sabor agradável. Podendo ser consumida também de forma in- natura, através de
geleias, sucos, polpa, dentre outros, possui propriedades medicinais, o que vem a
atrair consumidores também pelo fato de ser saudável.
13

3. OBJETIVOS

3.1. GERAL:
Desenvolver a atividade de Produção de Mudas em Ambiente Protegido,
a fim de incentivar práticas de conservação do meio ambiente, tendo como
consequência uma melhor qualidade de vida dos consumidores e o
complemento da renda familiar.

3.2. ESPECÍFICOS:
 Organizar o sistema de produção do viveiro;
 Pesquisar mercado consumidor de forma a conhecer a demanda;
 Buscar métodos de manejo adequado com o intuito de redução de gastos;

 Buscar capacitações referentes à produção de mudas como forma de aprimorar


os conhecimentos;

 Garantir parcerias de mercado para o escoamento das mudas;

 Ser referência aos residentes rurais ao final do projeto;

 Contribuir para a sensibilização sobre a importância de multiplicar árvores


frutíferas no meio ambiente;

 Apresentar uma possibilidade para redução do êxodo rural;


14

4. METAS

 Produzir 800 mudas por ano;

 Produzir 2.400 mudas em três anos;

 Investir até 26.000 para o desenvolvimento do projeto;


15

5. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Importância:

A fruticultura vem crescendo cada vez mais no que diz respeito ao total da
produção agrícola nacional, contraindo um importante papel alimentar, social e
econômico. De acordo com Buainain e Batalha, (2007) essa atividade possui elevado
efeito multiplicador de renda e, portanto, com força suficiente para dinamizar
economias locais estagnadas e com poucas alternativas de desenvolvimento.

Segundo (ALMEIDA et al.,1990) a busca crescente por alimentos evidencia a


necessidade de investimentos em pesquisas voltadas para a flora, que podem ser
aproveitados como fonte de alimentação, benefício à saúde e fonte alternativa de
renda

Produção das mudas por estaquia:


De acordo com (FACHINELLO et al., 2005) a produção de mudas frutíferas
pelo método estaquia a partir de uma única planta matriz, possibilita propagar um
número elevado de plantas com baixo curto, tempo otimizado e de fácil execução,
formando mudas uniformes.
Método de propagação de mudas por estaquia:

A propagação por estacas é muito utilizada na fruticultura, processo que, partes


dos ramos, das raízes ou das folhas são separadas da planta matriz e colocadas em
condições ambientais favoráveis para a regeneração de raízes e da parte aérea,
produzindo assim, uma nova planta, que, na maioria dos casos, serão idênticas à
planta da qual o material foi obtido. (FACHINELLO et al., 1995).

Anonáceas: graviola e pinha

Segundo dados do (IBGE, 2003), os estados de Alagoas, Bahia e São Paulo,


são os maiores produtores da pinha, com uma área cultivada de aproximadamente
6.625 hectares.
16

Salienta-se as anonáceas entre as outras fruteiras por possuir sabor bastante


agradável, considerada uma das frutas mais saborosas do mundo, junto com o
mangostão e o abacaxi (DONADIO et al., 1998).

Kavati (1998), afirma que a expansão das anonáceas, está em alta, por possuir
baixo custo de produção e excelentes preços na comercialização, quando
comparados a outras culturas.

A produção de pinha e graviola é destaque no Nordeste e Sudeste brasileiro, com


área de produção acima de 10.000 ha com produção no país de R$84.711 mil. No
Nordeste destacam-se o estado da Bahia, Pernambuco, Rio Grande do Norte e
Alagoas e no Sudeste o estado de São Paulo. (MELLO, 2001).

No Brasil, estima-se 10 mil ha com anonáceas, distribuídos entre as regiões Nordeste


(50%) e Sudeste do país (50%) (MELLO, 2001).

Segundo Silva (2008) a propagação através da estaquia de graviola e pinha é viável,


principalmente no verão, e o uso das auxinas IBA e NAA em forma de talco (pó)
contribui para as porcentagens de enraizamento, sobrevivência e calosidade das
estacas, e número e comprimento das raízes.

Pitanga:

De acordo com (Schmeda-Hirschmann et al., 1987; Weyerstahl et al., 1988) a


pitangueira possuir propriedades medicinais, suas folhas, têm sido referenciadas
como eficientes no tratamento de diversas enfermidades como febre, doenças
estomacais, hipertensão, obesidade, além de ser comprovada como calmante,
segundo (Graiger, 1996) e anti-inflamatória, segundo (Schapoval et al., 1994).

A pitangueira (Eugenia uniflora L.), é nativa do Bioma Mata Atlântica e difundida


no território brasileiro (Almeida, Faria e Silva, 2012).

Seu cultivo adapta-se em regiões de climas temperado e subtropical e em


diferentes altitudes, o crescimento e desenvolvimento da pitangueira são ideais em
regiões de clima tropical quente e úmido, tolera diferentes níveis de geada e ventos
fortes, tolerante à seca, desenvolve-se bem em condições semiáridas e variados tipos
de solo (Lira Júnior et al., 2007).
17

Recomenda-se a produção mudas propagadas vegetativamente (Lira Junior et


al., 2007).

Acerola:

A acerola é cultivada comercialmente no Brasil desde meados dos anos 80,


principalmente no Nordeste, com destaque para os estados de Pernambuco, Paraíba,
Bahia e Ceará (CODEVASF,2003).

A base das estacas pode ser tratada com reguladores de crescimento como o
ácido indolbutírico (AIE), visando acelerar a emissão de raízes, (ALVES et aI., 1991;
GONTIJO et aI., 2003).

Segundo (AMARO et al., 2013), dentre os métodos de propagação vegetativa,


a estaquia é ainda a de maior viabilidade econômica para o estabelecimento de
plantios clonais, sendo amplamente destinada para espécies frutíferas, medicinais e
ornamentais

RENASEM:

Segundo a lei n° 10.711, de 05 de agosto de 2003, para produção,


beneficiamento, reembalagem, armazenamento, análise, comércio, importação ou
exportação de muda, fica a pessoa física ou jurídica obrigada a se inscrever no
Registro Nacional de Sementes e Mudas (Renasem).
18

6. METODOLOGIA

Área: A escolha do local será feita a partir de uma análise levando em


consideração características como: Local bem arejado e ensolarado para melhor
desenvolvimento das mudas, disponibilidade de água com qualidade para suprir a
necessidade hídrica, posicionamento do viveiro de Leste-Oeste evitando nesse
sentido os ventos mais fortes afim de livrar danos as folhas e boa iluminação durante
o dia, fácil acesso para a comercialização, por transitar automóveis e ter proximidade
de 2(dois) km do município, o que torna próximo ao mercado consumidor, visando
também a presença da mão de obra familiar.

Estudo de mercado e aquisição dos materiais: O estudo de mercado será


realizado na cidade de Baixa Grande-BA, por possuir cinco lojas de produtos
agropecuários, sendo assim dispõe de maiores opções na escolha da aquisição dos
materiais visando sempre os menores preços e qualidade dos produtos.

Construção do viveiro: Será feita a limpeza da área eliminando o que vier


atrapalhar a sua construção bem como as plantas espontâneas, o viveiro terá 9 metros
por 3 metros de área total, a porta de entrada terá largura de 1,20 metros, o
nivelamento do viveiro terá 3% de declividade evitando possíveis acúmulos de água
na instalação, a estrutura do teto será feita por 13 ripões de 3 metros, o sombrite será
de 70% com altura de 2,5 metros, para sustentação da estrutura do viveiro utilizarei
10 mourões de eucalipto com 3 metros de altura enterrados à 50 centímetros do solo.

Construção dos canteiros: Serão construídos oito canteiros com medidas de


60 centímetros por 2 metros com capacidade para 100 mudas cada, totalizando 208
blocos para a construção. As ruas entre os canteiros terão espaçamentos de 1,60
metros para facilitar a locomoção no trabalho de manutenção no viveiro, na mesma
possuirá britas do tipo 2 para evitar o crescimento das plantas espontâneas.

Preparo do substrato e enchimento das embalagens: A propriedade


dispões de dois componentes que farão parte do substrato, o solo areno-argiloso e o
esterco bovino.
19

Pinha: O substrato será composto por solo areno-argiloso, e três medidas de


areia lavada para uma de esterco animal curtido.

Pitanga: Três medidas de solo areno-argiloso para uma de esterco bovino.

Acerola: Será preparado com proporção de 1:1:1 de esterco, solo areno-


argiloso e areia lavada.

Graviola: Será 3 partes de solo areno-argiloso para 1 parte de esterco animal


curtido.

Após encher as embalagens, um dia antes de realizar o plantio das estacas, os sacos
de polietileno serão molhados com o auxílio de regadores.

As mudas serão plantadas em saquinhos de polietileno com dimensões de 25cm de


largura, 15 cm de altura e 0,006 de espessura.

Aquisição das estacas: A propriedade dispõe de boas matrizes adultas com


boa produção anual para realização da produção de mudas pelo método assexuado
(estaquia).

Tratos culturas das matrizes

Poda: Será realizada anualmente para o desenvolvimento saudável das


matrizes, somente a poda de limpeza que terá o intuito de eliminar ramos doentes,
secos e inconvenientes, melhorando o arejamento e luminosidade da copa.

Adubação: De forma geral as matrizes receberão em seus coroamentos,


esterco bovino curtido, três vezes ao ano.

Seleção das estacas: Com o auxílio de um alicate de poda serão retiradas as


estacas que estarão presentes no terço médio da matriz e no ápice dos galhos, por
se tratarem de estacas mais novas facilitará o enraizamento e desempenho da muda.
As estacas serão de 15 a 20 centímetros de comprimento e meio de diâmetro,
contendo no mínimo 5 gemas.

Produção das mudas: Todas as mudas que serão produzidas, passarão pelo
processo de raspagem em dois centímetros da parte inferior da estaca (livrando as
gemas laterais), possuirão somente duas folhas na parte superior da estaca para que
incentivem o processo de condução da seiva e facilite o acompanhamento do
20

desenvolvimento das mesmas de maneira que não venha causar a desidratação da


planta, com o auxílio de um canivete serão feitos nas partes inferiores das estacas um
corte na diagonal para auxiliar na absorção dos nutrientes, em seguida serão
passadas no ácido indolbutírico (AIB) hormônio enrraizador em pó que auxiliará e irá
acelerar a emissão das raízes das estacas e por fim serão plantadas nos sacos de
polietileno.

Irrigação: As mudas plantadas nos sacos de polietileno permanecerão sempre


úmidas até que estejam adaptadas, quando adaptadas, em períodos chuvosos a
irrigação será realizada apenas uma vez ao dia (se necessário), em dias ensolarados
serão regadas duas vezes ao dia. Ao lado do viveiro terá uma caixa d’agua com
capacidade para 500 litros de água, que será abastecida com água doce vinda de
uma cisterna de produção de 18mil litros, que será abastecida com a água do poço
artesiano por meio de uma bomba sapo. Foi realizada a análise da água para saber o
teor de sódio em relação a outros sais e constatou água doce.

Controle fitossanitário: Sabendo da importância de controlar e combater


doenças e pragas para o bom desenvolvimento das mudas e matrizes, serão
utilizados defensivos naturais para pulverizar como, calda de cebola e óleo mineral
com detergente neutro, uma vez por mês nas mudas em viveiro e três vezes ao ano
nas matrizes em campo ou caso aja necessidade antes do período definido.

Dança das mudas: Para evitar que as raízes fixem no solo será feito a dança
das mudas a cada quinze dias.

Comercialização: A comercialização será feita no próprio viveiro, em feira livre


do município de Baixa Grande e circo vizinhos, através do marketing digital com a
divulgação desse do projeto em desenvolvimento, na rede social Instagram e em
órgãos públicos como secretaria de agricultura, prefeitura sindicato dos trabalhadores
rurais. Como técnica responsável, antes de comercializar as mudas frutíferas, irei
fazer o Registro Nacional de Sementes e Mudas (RENASEM), instituído pelo Art. Nº
7 da Lei Nº 10.711 de 5 de agosto de 2003, válido por três anos, período de duração
do projeto, podendo assim legalizar a venda das mesmas.
21

7. PLANO DE TRABALHO

Tabela 1. Plano de trabalho da produção de mudas: ano 2022

Ações e atividades Onde? Quando? Quem?


Estudo de mercado Baixa Grande Janeiro 2022 Técnica responsável
Financiamento Família Dezembro 2020 Família
Aquisição de materiais Baixa Grande Janeiro 2022 Técnica responsável e família
Construção do viveiro Fazenda Janeiro 2022 Técnica responsável e família
Travessão
Coleta e processamento das estacas de pinha Propriedade Fevereiro 2022 Técnica responsável e família
Coleta e processamento das estacas de Propriedade Março 2022 Técnica responsável e família
pitanga
Coleta e processamento das estacas de Propriedade Abril 2022 Técnica responsável e família
acerola
Coleta e processamento das estacas de Propriedade Março 2022 Técnica responsável e família
graviola
Preparo de substrato para mudas de pinha Viveiro Fevereiro 2022 Técnica responsável e família
Preparo de substrato para mudas de pitanga Viveiro Março 2022 Técnica responsável e família
Preparo de substrato para mudas de acerola Viveiro Abril 2022 Técnica responsável e família
Preparo de substrato para mudas de graviola Viveiro Março 2022 Técnica responsável e família
Encher saquinhos para pinha Viveiro Fevereiro 2022 Técnica responsável e família
Encher saquinhos para pitanga Viveiro Março 2022 Técnica responsável e família
Encher saquinhos para acerola Viveiro Abril 2022 Técnica responsável e família
Encher saquinhos para graviola Viveiro Março 2022 Técnica responsável e família
Semeadura pinha Viveiro Fevereiro 2022 Técnica responsável e família
Semeadura pitanga Viveiro Março 2022 Técnica responsável e família
Semeadura acerola Viveiro Abril 2022 Técnica responsável e família
Semeadura graviola Viveiro Março 2022 Técnica responsável e família
Tratos culturais da pinha (Matriz) Propriedade Janeiro a dezembro Técnica responsável e família
Tratos culturais da pitanga (Matriz) Propriedade Janeiro a dezembro Técnica responsável e família

Tratos culturais da acerola (Matriz) Propriedade Janeiro a dezembro Técnica responsável e família

Tratos culturais da graviola (Matriz) Propriedade Janeiro a dezembro Técnica responsável e família

Irrigação das mudas de pinha Viveiro Fevereiro a dezembro Técnica responsável e família
Irrigação das mudas de pitanga Viveiro Março a dezembro Técnica responsável e família
Irrigação das mudas de acerola Viveiro Abril a dezembro Técnica responsável e família
Irrigação das mudas de graviola Viveiro Março a dezembro Técnica responsável e família
Limpeza do viveiro Viveiro Janeiro a dezembro Técnica responsável e família
Dança das mudas Viveiro A cada quinze dias Técnica responsável e família

Controle fito sanitário Viveiro Janeiro a dezembro Técnica responsável e família

Comercialização --------------- Agosto a dezembro Técnica responsável e família


22

Tabela 2. Plano de trabalho da produção de mudas: ano 2023

Ações e atividades Onde? Quando? Quem?


Coleta e processamento das estacas de pinha Propriedade Fevereiro 2023 Técnica responsável e família
Coleta e processamento das estacas de pitanga Propriedade Março 2023 Técnica responsável e família
Coleta e processamento das estacas de acerola Propriedade Abril 2023 Técnica responsável e família
Coleta e processamento das estacas de graviola Propriedade Março 2023 Técnica responsável e família
Preparo de substrato para mudas de pinha Viveiro Fevereiro 2023 Técnica responsável e família
Preparo de substrato para mudas de pitanga Viveiro Março2023 Técnica responsável e família
Preparo de substrato para mudas de acerola Viveiro Abril 2023 Técnica responsável e família
Preparo de substrato para mudas de graviola Viveiro Março 2023 Técnica responsável e família
Encher saquinhos para pinha Viveiro Fevereiro 2023 Técnica responsável e família
Encher saquinhos para pitanga Viveiro Março 2023 Técnica responsável e família
Encher saquinhos para acerola Viveiro Abril 2023 Técnica responsável e família
Encher saquinhos para graviola Viveiro Março 2023 Técnica responsável e família
Semeadura pinha Viveiro Fevereiro 2023 Técnica responsável e família
Semeadura pitanga Viveiro Março 2023 Técnica responsável e família
Semeadura acerola Viveiro Abril 2023 Técnica responsável e família
Semeadura graviola Viveiro Março 2023 Técnica responsável e família
Tratos culturais da pinha (Matriz) Propriedade Janeiro a dezembro Técnica responsável e família
Tratos culturais da pitanga (Matriz) Propriedade Janeiro a dezembro Técnica responsável e família

Tratos culturais da acerola (Matriz) Propriedade Janeiro a dezembro Técnica responsável e família

Tratos culturais da graviola (Matriz) Propriedade Janeiro a dezembro Técnica responsável e família

Irrigação das mudas de pinha Viveiro Janeiro a dezembro Técnica responsável e família
Irrigação das mudas de pitanga Viveiro Janeiro a dezembro Técnica responsável e família
Irrigação das mudas de acerola Viveiro Janeiro a dezembro Técnica responsável e família
Irrigação das mudas de graviola Viveiro Janeiro a dezembro Técnica responsável e família
Limpeza do viveiro Viveiro Janeiro a dezembro Técnica responsável e família
Dança das mudas Viveiro A cada quinze dias Técnica responsável e família

Controle fito sanitário Viveiro Janeiro a dezembro Técnica responsável e família

Comercialização -------------- Agosto a dezembro Técnica responsável e família


23

Tabela 3. Plano de trabalho da produção de mudas: ano 2024

Coleta e processamento das estacas Propriedade Fevereiro 2024 Técnica responsável e família
de pinha
Coleta e processamento das estacas Propriedade Março 2024 Técnica responsável e família
de pitanga
Coleta e processamento das estacas Propriedade Abril 2024 Técnica responsável e família
de acerola
Coleta e processamento das estacas Propriedade Março 2024 Técnica responsável e família
de graviola
Preparo de substrato para mudas de Viveiro Fevereiro 2024 Técnica responsável e família
pinha
Preparo de substrato para mudas de Viveiro Março2024 Técnica responsável e família
pitanga
Preparo de substrato para mudas de Viveiro Abril 2024 Técnica responsável e família
acerola
Preparo de substrato para mudas de Viveiro Março2024 Técnica responsável e família
graviola
Encher saquinhos para pinha Viveiro Fevereiro 2024 Técnica responsável e família
Encher saquinhos para pitanga Viveiro Março 2024 Técnica responsável e família
Encher saquinhos para acerola Viveiro Abril 2024 Técnica responsável e família
Encher saquinhos para graviola Viveiro Março 2024 Técnica responsável e família
Semeadura pinha Viveiro Fevereiro 2024 Técnica responsável e família
Semeadura pitanga Viveiro Março 2024 Técnica responsável e família
Semeadura acerola Viveiro Abril 2024 Técnica responsável e família
Semeadura graviola Viveiro Março 2024 Técnica responsável e família
Tratos culturais da pinha (Matriz) Propriedade Janeiro a dezembro Técnica responsável e família

Tratos culturais da pitanga (Matriz) Propriedade Janeiro a dezembro Técnica responsável e família

Tratos culturais da acerola (Matriz) Propriedade Janeiro a dezembro Técnica responsável e família

Tratos culturais da graviola (Matriz) Propriedade Janeiro a dezembro Técnica responsável e família

Irrigação das mudas de pinha Viveiro Janeiro a dezembro Técnica responsável e família
Irrigação das mudas de pitanga Viveiro Janeiro a dezembro Técnica responsável e família
Irrigação das mudas de acerola Viveiro Janeiro a dezembro Técnica responsável e família
Irrigação das mudas de graviola Viveiro Janeiro a dezembro Técnica responsável e família
Limpeza do viveiro Viveiro Janeiro a dezembro Técnica responsável e família
Dança das mudas Viveiro A cada quinze dias Técnica responsável e família

Controle fito sanitário Viveiro Janeiro a dezembro Técnica responsável e família

Comercialização ------------ Agosto a dezembro Técnica responsável e família


24

8. ORÇAMENTO

PRIMEIRO ANO: 2022

Tabela 4: Construção do viveiro e compra de materiais:

Materiais Unidade Quantidade Valor unitário Valor total


Sombrite 70% Rolo 1 71,00 71,00
Dobradiça Unidade 3 30,00 90,00
Ripão (Porta-2,5m) Metros 4 3,50 35,00
Ripão (Porta-1,5m) Metros 2 3,50 10,50
Ripão (Teto) Metros 13 3,50 136,50
Mourão tratado de eucalipto Metros 10 14,70 147,00
Blocos Unidade 208 0,90 187,20
Brita tipo 2 Metros 2 140,00 280,00
Areia de goma Metros 2 42,00 84,00
Prego Quilo 1 11,00 11,00
Martelo Unidade 1 16,90 16,00
Grampo Quilo 1 12,30 12,20
Cimento Saco 2 30,00 60,00
Cano ¾ Metros 18 45,5 546,00
Torneira Unidade 1 2,50 2,50
Flange ¾ Unidade 1 18,50 18,50
Adaptador com rosca para cano Unidade 1 15,00 15,00
Teflon Unidade 1 13,50 13,50

Mão de obra para construção Diária 4 110,00 440,00


Regador Unidade 4 15,00 60,00

Pulverizador manual costa 20 L Unidade 1 159,80 159,80


Alicate de poda Unidade 1 16,00 16,00
Tesoura de poda Unidade 1 25,80 25,80
Serrote de poda Unidade 1 30,80 30,00
Peneira Unidade 1 16,00 16,00
Caixa d’água 500 L Unidade 1 250,00 250,00
Canivete Unidade 1 15,00 15,00
Pá de bico pequena Unidade 1 35,00 35,00
Carro de mão Unidade 1 120,00 120,00
Enxada Unidade 1 38,90 38,90

Total 2.870,60
25

Tabela 5- Custo de produção de mudas ano: 2022

Materiais Unidade Quantidade Valor unitário Valor total

Estacas pinha ---------- 200 2,00 400,00

Estacas acerola ---------- 200 2,00 400,00

Estacas pitanga ---------- 200 2,00 400,00

Estacas acerola ----------- 200 2,00 400,00

Ácido Indol Quilo 1 13,80 13,80


Butírico (AIB)

Sacos de Pacote 800 29,80 29,80


polietileno

Areia lavada Quilo 160 10,00 10,00

Controle ----------- ----------- 50,00 50,00


fitossanitário

Solo areno- Quilo 160 5,00 22,50


argiloso

Esterco bovino Quilo 160 5,00 22,50

Mão de obra Dias 365 15,00 5.475,00


familiar
Total ------------ ------------- -------------- 7.223,60
26

Tabela 6. Custo de produção de mudas ano: 2023

Materiais Unidade Quantidade Valor unitário Valor total

Estacas pinha ---------- 200 2,00 400,00

Estacas ---------- 200 2,00 400,00


acerola

Estacas ---------- 200 2,00 400,00


pitanga

Estacas ----------- 200 2,00 400,00


acerola

Ácido Indol Quilo 1 13,80 13,80


Butírico (AIB)

Sacos de Pacote 800 29,80 29,80


polietileno

Areia lavada Quilo 160 10,00 10,00

Controle ---------- ---------- 50,00 50,00


fitossanitário

Solo areno- Quilo 160 5,00 22,50


argiloso

Esterco bovino Quilo 160 5,00 22,50

Mão de obra Dias 365 15,00 5.475,00


familiar
Total --------------- -------------- -------------- 7.223,60
27

Tabela 7. Custo de produção de mudas ano: 2024

Materiais Unidade Quantidade Valor unitário Valor total

Estacas pinha ---------- 200 2,00 400,00

Estacas acerola ---------- 200 2,00 400,00

Estacas pitanga ---------- 200 2,00 400,00

Estacas acerola ----------- 200 2,00 400,00

Ácido Indol Butírico Quilo 1 13,80 13,80


(AIB)

Sacos de polietileno Pacote 800 29,80 29,80

Areia lavada Quilo 160 10,00 10,00

Controle fitossanitário ---------- ---------- 50,00 50,00

Solo areno-argiloso Quilo 160 5,00 22,50

Esterco bovino Quilo 160 5,00 22,50

Mão de obra Familiar Dias 365 15,00 5.475,00

Total ------------- -------------- ------------- 7.223,60


28

8.1 COMERCIALIZAÇÃO DAS MUDAS

Tabela 8. Primeiro ano 2022

Tipo Quantidade Valor unitário Valor total


Pinha 200 17,00 3.400,00
Pitanga 200 17,00 3.400,00
Acerola 200 17,00 3.400,00
Graviola 200 17,00 3.400,00
Total menos 5% --------------- --------------- 12.920,00

Tabela 9. Segundo ano 2023

Tipo Quantidade Valor unitário Valor total


Pinha 200 17,00 3.400,00
Pitanga 200 17,00 3.400,00
Acerola 200 17,00 3.400,00
Graviola 200 17,00 3.400,00
Total menos 5% ---------------- ---------------- 12.920,00

Tabela 10. Terceiro ano 2024

Tipo Quantidade Valor unitário Valor total

Pinha 200 17,00 3.400,00


Pitanga 200 17,00 3.400,00
Acerola 200 17,00 3.400,00
Graviola 200 17,00 3.400,00
Total menos 5% --------------- --------------- 12.920,00
29

9.VIABILIDADE

Tabela 11.Viabilidade econômica do Projeto:

Receita Bruta R$63.692,20


Despesas R$24.932,20
Receita Líquida R$38.760,00
Receita Anual R$12.920,00
Receita Líquida Mensal R$1.076,66

9.1 Viabilidade Ambiental:

O projeto de produção de mudas frutíferas é ambientalmente viável pois


contribui para a preservação do solo quando plantadas, através da fotossíntese
auxiliam na purificação do ar, além de aumentar a umidade do mesmo, trazendo
outros benefícios para os ecossistemas como por exemplo, alimento por meio das
frutíferas, para diversos seres vivos. Além de ser também uma opção para arborização
em meio urbano e rural.

9.2 Viabilidade Social:

Este projeto apresenta importantes funções sociais: a participação do jovem


como meio de empreender e se tornar exemplo no meio rural, apresentando a
importância de consumir alimentos saudáveis, reduzindo o êxodo regional e
atendendo o tripé da sustentabilidade, preservando o meio ambiente e melhorando a
qualidade de vida.
30

10.CONSIDERAÇÕES FINAIS

A produção de mudas frutíferas apresenta-se viável, oferece uma alternativa


de produção que não causa impactos ambientais negativos uma vez que multiplicar o
plantio de arvores impacta positivamente no meio ambiente, um método simples e
prático de produzir em grande escala por meio de poucas matrizes. Uma produção
que também visa a alimentação saudável, quando cultivadas de maneira sustentável,
contribui tanto para o equilíbrio ecológico quanto para melhorar a qualidade de vida
das pessoas.

Ademais, para o desenvolvimento do projeto, ocupa pequena área, adentrando


com investimento positivo comparado a viabilidade econômica e através da prática
ser exemplo e incentivo principalmente para os produtores rurais.
31

11. CRONOGRAMA

Tabela 12. Cronograma do primeiro mês de desenvolvimento do projeto: 2022

Atividades/mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Estudo de Mercado x
Financiamento x
Aquisição de Materiais x
Construção do viveiro x
32

Tabela 13. Cronograma da produção de mudas: 2022

Atividades/mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Pinha x
Coleta e Pitanga x
processamento das Acerola x
estacas x
Graviola
Pinha x
Preparo de substrato Pitanga x
Acerola x
Graviola x
Pinha x
Pitanga x
Encher Acerola x
Saquinhos Graviola x
Pinha
Tratos Culturais Das Pitanga
Matrizes No Campo Acerola
Graviola
Pinha x
Pitanga x
Semeadura Acerola x
Graviola x
Pinha x x x x X x x x x x X
Pitanga x x x X x x x x x X
Acerola x x X x x x x x X
Irrigação das Mudas Graviola x x x X x x x x x X
Limpeza do Viveiro x x x x X x x x x x X
Comercialização x x x x x
Dança das mudas x x x x x x x x x x x
Controle fito sanitário x x x x x x x x x x x
33

Tabela 14. Cronograma da produção de mudas: 2023

Atividades/mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Pinha x
Coleta e Pitanga x
Processamento das Acerola x
Estacas x
Graviola
Pinha x
Preparo de substrato Pitanga x
Acerola x
Graviola x
Pinha x
Pitanga x
Encher Acerola x
Saquinhos Graviola x
Pinha x x x x x x x x x x x x
Tratos Culturais das Pitanga x x x x x x x x x x x x
Matrizes No Campo Acerola x x x x x x x x x x x x
Graviola x x x x x x x x x x x x
Pinha x
Pitanga x
Semeadura Acerola x
Graviola x
Pinha x x x x X x x x x x X
Pitanga x x x X x x x x x X
Irrigação das Mudas Acerola x x X x x x x x X
Graviola x x x X x x x x x X
Limpeza do Viveiro x x x x X x x x x x X
Comercialização x x x x x
Dança das mudas x x x x x x x x x x x
Controle fito sanitário x x x x x x x x x x x
34

Tabela 15. Cronograma da produção de mudas: 2024

Atividades/mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ag Set Out No De
o v z
Pinha x
Coleta e Pitanga x
processamento das Acerola x
estacas
Graviola x
Pinha x
Preparo de substrato Pitanga x
Acerola x
Graviola x
Pinha x
Pitanga x
Encher Acerola x
Saquinhos Graviola x
Pinha x x x x x x x x x x x x
Tratos Culturais Das Pitanga x x x x x x x x x x x x
Matrizes No Campo Acerola x x x x x x x x x x x x
Graviola x x x x x x x x x x x x
Pinha x
Pitanga x
Semeadura Acerola x
Graviola x
Pinha x x x x X x x x x x X
Pitanga x x x X x x x x x X
Acerola x x X x x x x x X
Irrigação das Mudas Graviola x x x X x x x x x X
Limpeza do Viveiro x x x x x X x x x x x X
Comercialização x x x x x
Dança das mudas x x x x x x x x x x x
Controle fito sanitário x x x x x x x x x x x
35

12. APÊNDICE

Croqui do viveiro

3m

2m

60 cm

1,60m

9m

1,20m
36

13. ANEXOS

Defensivos para pulverizar

Preparo por matriz:

 200 ml de detergente neutro


 300 ml de óleo mineral
 20 L de água

 Calda de cebola
 Cascas de cebola branca
 20 L de água

OBS: Para mudas em viveiro borrifarei o suficiente para que molhem todas as suas
folhas.
37

14. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

MORAIS, G. A.; ZANCANARO, R.P.P. Produção de mudas de espécies


frutíferas nativas e exóticas no município de Ivinhema. 1p. Disponível em PRODUÇÃO
DE MUDAS DE ESPÉCIES FRUTÍFERAS NATIVAS E EXÓTICAS NO MUNICÍPIO
DE IVINHEMA | Zancanaro | ANAIS DO SEMEX (uems.br) acesso em 05/03/2020 às
10:17.
SANTOS, M. Produção de mudas por semente e estaquia em annonáceae,
Curitibanos, 11p, 2016. Disponível em Márcio.final.pdf (ufsc.br) acesso em 01/07/2020
às 21:01.
FRANZON, R. C.; CARPENEDO, S.; SILVA< J. C. S. Produção de mudas:
principais técnicas utilizadas na propagação de fruteiras: Propagação vegetativa por
estaquia, Planaltina, DF, 1ª edição, 37p, 2010. Disponível em Produção de Mudas:
principais técnicas utilizadas na propagação de fruteiras. (embrapa.br) acesso em
03/04/2020 às 11:25.
JUNIOR, E. J. S. Propagação de espécies de annonaceae com estacas
caulinares: Propagação vegetativa via estaquia. Jaboticabal - São Paulo – Brasil, 7p,
fevereiro de 2007. Disponível em tese completa (unesp.br) acesso em 15/05/2020 às
23:33.
PELINSON, G. J. B.; BOLIANI, A. C.; TARSITANO, M. A. A.; CORREA, L. S.
Análise do custo de produção e lucratividade na cultura de pinha (annona squamosa
l.) na região de Jales-SP, ano agrícola 2001-2002, 226p. Disponível em
179_2004.pmd (unesp.br) acesso em 01/04/2020 às 19:55.
SILVA, C.P. Enraizamento de estacas de pinheira (annona squamosa l.),
gravioleira (annona muricata l.) e atemoeira (annona squamosa l. x annona cherimola
l.) tratadas com ácido indolbutírico (iba), ácido naftalenoacético (naa) e bioestimulante.
Botucatu-SP, 5,6,16ps. dezembro, 2008. Disponível em capatesecorrigida (unesp.br)
acesso em 20/03/2020 às 09:43.
RASEIRA, M. C. B.; ANTUNES, L. E. C. A pitangueira e a saúde. Pelotas, 1ª
edição, 29p, 2006. Disponível em PALESTRAS _ MORANGO (core.ac.uk) acesso em
01/11/2020 às 21:08.
PEÑA, M. L. P. Propagação vegetativa de pitangueira (eugenia uniflora l.) por
estaquia e miniestaquia. 12p. Estaquia herbácea de brotações do ano da copa de
pitangueira. 24p, Curitiba, 2014. Disponível em Martha Lucía Peña Peña_COM
PARECER_VERSAÕ FINAL TESE_2015 (ufpr.br) acesso em 27/06/2020 às 14:38.
RITZINGER, R.; RITZINGER, C. H. S. P. Acerola. Belo Horizonte, v.32, n.264,
p.17 e 20, set./out. 2011. Disponível em AcerolaRITZINGERRogerio.pdf (embrapa.br)
acesso em 16/05/2020 às 21:33.
WENDLING, I. Propagação vegetativa: Estaquia. 2p, 2003. Disponível em
PROPAGAÇÃO VEGETATIVA (embrapa.br) acesso em 02/04/2020 às 08:40.
38

GOÉS, A. C. P. Viveiro de Mudas – Construção, Custos e Legalização:


Legalização do viveiro, Macapá, AP, 20p, 2006. Disponível em viveiro-de-mudas-
embrapa.pdf (wordpress.com) acesso em 09/03/2020 às 00:22.

SOUZA, J. S. I. Poda das plantas frutíferas, São Paulo, nova ed. rev. e. atualiz,
13p, 2005. Disponível em Poda das plantas frutíferas - J. S. Inglez De Sousa - Google
Livros Acesso em 19/0//2020 às 15:27.

Você também pode gostar