Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
QUIXABEIRA-BA
2019
1
PRODUÇÃO DE PALMA FORRAGEIRA NO SISTEMA
ADENSADO E A SEQUEIRO GIGANTE (Opuntia fícus-indica) NA
FAZENDA OLIVEIRA.
QUIXABEIRA-BA
2019
2
PRODUÇÃO DE PALMA FORRAGEIRA NO SISTEMA
ADENSADO E A SEQUEIRO GIGANTE (Opuntia fícus-indica) NA
FAZENDA OLIVEIRA.
Avaliador 1
Avaliador 2
Avaliador 3
QUIXABEIRA-BA
2019
3
AGRADECIMENTO
Agradeço a Deus por ter me dado força e saúde para superar todas as
dificuldades para realização desse trabalho, a minha família, a minha namorada,
meus professores e instituições por onde passei e aos meus amigos que me
ajudaram diretamente e indiretamente.
4
APRESENTAÇÃO PESSOAL
5
HISTORICO DA COMUNIDADE
A comunidade de raposa foi iniciada onde era apenas uma fazenda com
uma casa velha, onde foi nascido um senhor Gabriel Dório, sendo o primeiro
morador, o segundo morador foi o Sr. Ismael Santana, eles deram e contribuíram
muito com a fundação da comunidade de raposa, Ismael faleceu, mas a sua
esposa lúcia de Oliveira e seu filho Júlio residem lá até os dias de hoje, tendo
como vizinho uma associação, que os mesmos fazem parte, sendo de suma e
principal importância a plantação de mandioca pelos moradores desse povoado,
que e destinada até uma casa de farinha, na atualidade já reside nesta
comunidade em média de 110 habitantes, se tornou comunidade a dez anos
atrás, ou seja, em fevereiro do ano de 2010. Segundo o Sr. Júlio, morador, o
nome de raposa se originou por conta que na época aparecia muitas raposas
aos redores da fazenda, e assim se originou o nome.
O método de atendimento para a saúde e somente alguns agentes de
saúde que fazem mutirões com ônibus para realizar os atendimentos, por mês,
caso precise de medico ou atendimentos de emergências, os habitantes, tem
que se deslocar para o hospital municipal de Valente que fica a 3 km de distância
do povoado, as crianças não tem escola no povoado, sendo preciso se deslocar
para o município, porem a prefeitura municipal disponibiliza de ônibus escolares,
para ida e retorno dos mesmos.
6
APRESENTAÇÃO FÍSICA DO PROJETO
Identidade da Propriedade
Área total; 13.5 hectare
Uso atual do imóvel: Agricultura e pecuária
Vegetação: Pastagem caatinga.
Mão de obra: Familiar
Endereço: Fazenda Oliveira
7
Sumário
INTRODUÇÃO ............................................................................................................................ 9
JUSTUFICATIVA ........................................................................................................................ 10
OBJETIVOS ............................................................................................................................... 11
Objetivos específicos. .............................................................................................................. 11
METAS ..................................................................................................................................... 12
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ................................................................................................... 13
Metodologia ............................................................................................................................ 15
Plano de trabalho .................................................................................................................... 18
ORÇAMENTO DOS MATERIAIS ................................................................................................ 19
MÃO DE OBRA 2021 ................................................................................................................ 20
VIABILIDADE AMBIENTAL ........................................................................................................ 22
VIABILIDADE SOCIAL ................................................................................................................ 23
CONCIDERAÇÕES FINAIS ......................................................................................................... 23
CRONOGRAMA ........................................................................................................................ 24
REFERENCIA BIBLIOGRAFICAS ................................................................................................. 26
8
INTRODUÇÃO
A palma forrageira é nativa do México, porém, apresenta uma ampla
distribuição geográfica, sendo cultivada na América do Sul, na África e na
Europa.
No brasil sua introdução ocorreu no final do século XVII. A mesma, sendo
destinada á criação de uma cochonilha (Dactylopius cocus) capaz de produzir
um corante denominado de corante do carmim.
Logo após, a cultivar passou a ser usada de forma ornamental, somente
no início do século XX a mesma é utilizada como uma planta forrageira.
Na atualidade a cochonilha vem sendo um grande problema para os
agricultores e produtores da palma forrageira, sendo destinada a alimentação
animal a planta não ser servida aos animais infestada, perdendo assim todas as
raquetes infestadas. Esse último uso se intensificou na década de 90, quando
ocorreram secas prolongadas no Nordeste. Devido a planta ter se adaptado ao
solo, clima e a temperatura do semiárido, por ser uma planta que apresenta um
grande teor de água e por sua alta resistência a seca.
É um importante instrumento de apoio para a convivência da pecuária na
região, principalmente nos períodos de estiagem, sendo fonte não apenas de
alimento, mas de água em regiões onde esse é escasso até para população
humana.
A partir do ano de 1932, a palma forrageira foi descoberta por conta de
uma seca ocorrida, tendo a mesma como uma escolha na produção de forragem
parta o consumo dos animais. Nos anos de 1979 e 1983 houve uma longa
estiagem no Nordeste, e por esse fato a palma forrageira pode mostrar o seu
poder e seu espaço.
Logo após o governo ter implantado o primeiro programa envolvendo a
palma, obteve a sua propagação, apreço de que na época presente existem,
cerca de 600 mil hectares de palma forrageira, espalhada por todo o Nordeste,
por conta da escassez da região.
9
JUSTUFICATIVA
A palma forrageira, foi escolhida para ser implantada na fazenda Oliveira,
pelo fato de se adaptar bem ao nosso clima semiárido, apresenta características
positivas para a região da comunidade. É uma planta de fácil manejo, será em
forma de plantio baralho, por conta de mais facilidade na hora dos tratos culturais
e limpeza, do que a forma de domino, onde a mesma dificulta mais durante esses
processos, pois as plantas invasoras que nascem entres as raquetes, ficarão ali
entre as mesmas dificultando a limpeza.
Tem um alto valor nutritivo para os animais, sendo uma fonte de
fundamental importância agropecuária, apresenta um grande valor simbólico
para a nossa região, por apresentar importância relacionada as condições
climáticas como resistência nos períodos de estiagem.
Oferecei comercialmente para os produtores da região, uma fonte de
alimentação alternativa, principalmente no período de estiagem, que alimentara
os animais ao decorrer da vida produtiva e do crescimento do mesmo, sendo
assim, o cultivo da palma forrageira (Opuntia fícus-indica), também conhecida
popularmente como gigante, estabelece estratégia de reserva alimentar onde
garante a alimentação dos animais na região.
Durante a minha longa caminhada, nas instituições, como a EFA de
Valente, EFASE de Monte Santo e EFAJ de Quixabeira, pude aprender muito
sobre esse cultivo da palma forrageira, sempre procuro adquirir novos
conhecimentos sobre o mesmo, então venho através desse projeto, colocar em
pratica esses conhecimentos, e testando assim a minha capacidade.
10
OBJETIVOS
Complementar a renda familiar por meio da plantação e comercialização
da palma forrageira, além de estar trazendo novidades de manejo para a
comunidade.
Objetivos específicos.
11
METAS
Adotar meios de comercialização, buscar parcerias e até mesmo um
mercado consumidor;
12
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A palma forrageira é uma cultivar que faz parte da família cactáceas, de
origem americana, principalmente do México por conta do maior número de
espécies. Desde a pré-história os seres humanos usam a mesma como alimento,
com isso assumiu um papel crucial para economia do império Asteca no México.
As cactáceas conhecida como palma forrageira vulgarmente chamada de palma
miúda ou palma doce (Nopalea cochenillifera) palma graúda ou gigante (Opuntia
fícus-indica) ou ainda tem a circular que segundo Arruda 1983 apud Arruda s/d
e uma variante de graúda ou gigante (FLORES 94).
Hoje em dia no Nordeste, a palma tem um desempenho muito importante
na pecuária da região semiárida do país. Tendo baixo índice pluviométrico as
cactáceas que é a família pertencente a palma, são espécies que se calham
muito as condições climática do semiárido, por conta da sua fisiologia qualificada
pelo processo fotossíntese, chamado de metabolismo ácido crassuláceas, estas
plantas pela noite abrem os estômagos deixando o CO²entrar, armazenando-o
no ácido málico, e estará consumindo nas reações fotossintéticas do próximo
dia. Com a diminuição do CO² a fotossíntese ocorre sem troca gasosa com a
atmosfera e assim faz com que ela perca pouca água (SANTOS et al 2016).
Segundo Lima et al. (2014) a forrageira é uma das culturas
frequentemente utilizada como alimentação animal, contudo vem sofrendo
grandes percas nos últimos anos com o ataque do inseto chamado de cochonilha
de escama pois esse é um inseto que absorve a seiva da planta e deixa abertura
na raquete com seu aparelho sugador debilitando a planta e expondo-a
microrganismo que causa decomposição dos cladódios e depois a morte da
planta.
É importante ressaltar que o plantio da palma forrageira tem que ser
realizada com a parte da raquete mais plana para o sentido Leste-Oeste, para
emissão dos brotos, os mesmos serão melhores expostos a luz solar, obtendo a
si o maior desenvolvimento (DONATO et al, 2017).
De acordo com (SANTOS et al., l2006) Um inseto provavelmente vindo do
México, chamado de Cochonilha do carmim com o intuito de produzir um corante
natural na época do período colonial, tendo um resultado negativo onde parou
por conta de não obter muito sucesso.
13
Para se obter um bom resultado o plantio da palma forrageira deve ocorrer
no final do período de estiagem, por conta da chuva chegar, os ferimentos
ocasionados pelos cortes das raquetes devem está em estágio de cicatrização,
impedindo a infestação de bactérias e fungos que se colonizam com a umidade.
A direção das raquetes depende da declividade do terreno, segundo algumas
literaturas articulam que o manejo correto do plantio é da nascente ao poente,
por pegar menos insolação no período do dia. Sendo assim uma área plana mais
em solos acidentados, pode aconteces erosão no solo onde arrasta a nutriente
deixando o solo pobre. O resultado desse solo pobre é a baixa produção e deixa
a planta indefesa contra algumas doenças e pragas por isso recomendam o
plantio de acordo o terreno (SANTOS et al, 2006).
Vale ressaltar (SILVA, SANTOS et al, 2006 pag 17). A colheita deve
acontecer somente após dois anos do plantio, variando de acordo com o
espaçamento, com o solo durante o período de plantio até a colheita e as
condições que o clima oferecerá. A mesma deve ser realizada de forma manual
para que não venha prejudicar todo plantio. Mesmo que ocorra um aumento de
custos relacionados as mãos de obras, o plantio não será degradado se fosse
com algum tipo de maquinário, tornando assim viável para o produtor.
14
Metodologia
Esse projeto será implantado na propriedade Oliveira onde localiza-se no
povoado de Raposa, a 3km da sede de cidade de Valente-ba, e a 246km da
capital salvador, em valente predomina o clima de estepe local, tendo uma pouca
pluviosidade anual, sendo ela uma pluviosidade média anual de 559 mm e a
temperatura média é de 23.0 °C.
A cultivar que será implantado no projeto será a palma forrageira (Opuntia
fícus-indica).
A iniciativa do plantio da palma gigante, adensada na fazenda Oliveira, se
deu por conta da percepção da família em que a comunidade deixa a desejar no
plantio dessa cultura, as poucas plantações que se tem, são no sistema comum,
com um maior espaçamento, então foi discutido, ter um incentivo para que
melhore nesse requisito para a comunidade, tendo uma grande percepção sobre
o valor da atividade na região semiárida/, por ter uma grande fonte de
alimentação para os animais nos tempos difíceis de seca.
Para se implantar essa atividade na propriedade, primeiramente, irei fazer
visitas, ter conversas com produtores de leite e produtores de palma para
estabelecer um valor concreto do produto, obter conhecimento de
comercialização justa do meu produto, para conseguir escoar toda a minha
produção, tendo logo assim uma pesquisa de mercado de início e ao mesmo
tempo buscar vias de parcerias para conseguir implantar o meu projeto.
Logo após irá ser selecionada a área, para se obter uma melhor
excelência na produção, tem que haver a declividade do solo adequada, e que
seja livres de pedras, arvores e troncos, para obter facilidade com os tratos
culturais. O solo tem que ser bem profundo, e ter uma boa quantidade de micro
e macro nutriente. , será utilizada da propriedade uma tarefa, essa 1 tarefa terá
que ser cercada, porém, a propriedade já disponibiliza de estacas e mourões,
na propriedade e cerca-la, para que não tenha acesso de animais de grandes e
pequenos portes, que possam está causando danos no plantio, sendo cercada
com 5 fios de arame farpado, com o espaçamento de 2 metros de uma estaca
para outra, sendo assim totalmente restrita ao acesso de animais.
Iremos identificar os quais nutrientes serão precisos para o
desenvolvimento da planta, fazendo assim uma análise do solo.
15
Partindo para a preparação do solo para se realizar o plantio, será
utilizado a técnica e pratica de aração e gradagem, descompactando assim o
solo, fazendo com o que o solo fique plano e destorroar, para que o sistema
radicular desenvolva com mais facilidade e dando mais abertura a vala, as valas
serão abertas com 20cm de profundidade por 20cm de largura, desse modo,
facilitando a pratica manual quando for introduzir a planta, enterrando metade,
ou seja 50%, para maior fixação ao solo, sendo plantadas em fileiras simples,
com o estilo carta de baralho, sentido Leste-Oeste, aproveitando o máximo de
luz solar, facilitando assim nos tratos culturais e no manejo, o espaçamento de
uma muda para outra será 1cm e de 1,5 metros entre linhas, sendo assim um
plantio adensado, sem deixar de ressaltar que entre o plantio e a cerca terá o
espaçamento de 2 metros.
É preciso descompactar o solo, e realizar a correção de acordo com a
análise do solo, a adubação utilizada maior parte já é disponibilizada pela
propriedade, para cada 2,2 metros lineares será utilizado 10kg de esterco de
ovinos.
As raquetes que serão utilizadas, serão compradas no valor de R$0.30
centavos cada unidade, será feito o processo de seleção onde contara com
26.040 raquetes e acrescentando 10% de que venha a perder e não pegar,
totalizarão 28.644 raquetes, as selecionadas serão elas as grandes e sadias,
aquelas que não apresenta nenhum tipo de ferimento, nenhuma mancha, elas
serão com vida de mais de dois anos de idade, sendo assim o mais
recomendado, as raquetes ou mudas, ficarão em um ambiente sombrio, em
descanso em média 15 dias ou mais ou menos, dependendo do processo de
cicatrização do corte, prevenindo assim a contaminação de fungos e bactérias
ao ser inserida ao solo.
O plantio será feito no terço final do período seco, ou seja, após chegar o
período chuvoso as raquetes já estarão plantadas, onde evitará de ocorrer o
apodrecimento das mesmas.
No decorrer dos dias após a plantação das raquetes, irei até om palmal
para fazer a reposição daquelas que não pegaram, se preciso.
A primeira colheita será feita após 2 anos da data do plantio e a segunda
e última colheita após 4 anos do plantio, fazendo o corte correto e deixando
apenas a raquete matriz, sendo destinadas para produtores da região, sendo
16
vendida por unidade ou carrada, fazendo divulgação de fotos da plantação em
redes sociais, para melhor atender o mercado.
Os tratos culturais serão feitos pela mão de obra da própria família,
fazendo a capina das plantas invasoras, deixando a cobertura morta acima do
solo para proteger as raízes das plantas.
Muitos agentes dificultam no desenvolvimento da planta, porém, na
maioria das vezes o mal manejo e a proliferação de pragas vem a afetar e
prejudicar toda a plantação. As pragas que mais vem se destacando na
comunidade e ao redor da mesma, são elas as podridão-escamosa-seca e a
cochonilha-de-escama.
Então, já se pensando no controle das pragas que venha afetar a
plantação, irei utilizar a quantidade que necessita, calculará com o fumo de
corda, sabão neutro, querosene e água, para cada 20 litros de água, será
dissolvido 300 gramas de fumo de corda picados, 200 gramas de sabão neutro
em barra picados e 2 colheres de querosene, ficará de molho por 24 horas,
formando assim a cauda.
Citando a podridão negra, sendo seu agente causal a Lasiodiplodia
theobremae, se não houver o cuidado necessário pode até levar a planta ao
tombamento, havendo assim prejuízo na produção, pois, a mesma infecciona as
raquetes primarias e secundarias, no início se demostra a cor de marrom nas
raquetes, depois vai ficando com uma cor mais escura, por causa da produção
de estruturas dos fungos.
Pode ser controlada desde o início, utilizando raquetes sadias, para que
não ocorra a introdução da mesma, as raquetes infeccionadas deverão ser
retiradas do plantio e ser destruídas. Entre as mesmas ocorre a podridão de
Fusarium, a Podridão mole e entre outras.
17
Plano de trabalho
Sabemos que para se ter um bom projeto é necessário uma boa
organização, uma divisão e temporização adequada.
18
ORÇAMENTO DOS MATERIAIS
19
MÃO DE OBRA 2021
Atividade Unidade Quantidade Valor Valor Total
unitário
Construção cerca Dia 4 R$ 40,00 R$ 160,00
Plantio Dia 20 R$ 40,00 R$ 800,00
Total ........ ........ .......... R$ 960,00
2022
2023
20
2024
2025
ADUBAÇÃO
21
Raquete Und 28.644 R$ 0,30 R$ 8.593,20
Adubação Saco 220 R$ 3,00 R$ 660,00
Materiais Und ....... .......... R$ 1.112,00
Dia de trabalho Und 105 R$ 40,00 R$ 4.200,00
Analise de solo Und 1 R$ 80,00 R$ 80,00
Mecanização Hora 2 R$ 100,00 R$ 200,00
Total ........ ........ ....... R$ 14.845,20
VIABILIDADE ECONOMICA
VIABILIDADE AMBIENTAL
Apesar da viabilidade desse projeto, será necessário fazer uma pequena
extração na área da propriedade, para que consiga estacas e mourões, que
serão utilizadas para a construção na cerca da área selecionada do plantio, por
22
conta que na propriedade tem animais de pequeno porte como: ovino, utilizando
assim as estacas e mourões já estabelecida na propriedade, para que não
precise comprar, mas, para poder amenizar esse pequeno impacto, irei fazer o
plantio de outras forrageiras tais como: leucenas e grilicidias, 30 mudas de
leucenas e 20 mudas de grilicidias, totalizando assim 50 mudas de forragens.
VIABILIDADE SOCIAL
Socialmente falando o plantio da palma forrageira de forma adensada
será uma novidade para os produtores da minha comunidade, a partir do
incremento na propriedade estarei incentivando e propondo aos produtores
juntamente com a minha ajuda, mesmo que seja uma pequena área, que faça
esse plantio, dessa forma, para que obter resultados e perceber que essa
atividade obterá uma maior produção e que é uma atividade de fácil manejo,
além de se ter uma alimentação de boa qualidade para os animais,
principalmente nos períodos de estiagem .
CONCIDERAÇÕES FINAIS
23
, pois é essencial na alimentação animal, principalmente nos períodos de secas
prolongadas, onde a mesma fornece uma grande quantidade de agua, fazendo
assim que os mesmo não tenha que comprar rações industrializadas em grandes
escalas, e sim, só necessário, por conta que dentro da propriedade já estará
disponibilizando.
O fato que essa atividade ainda é muito pouca desenvolvida dentro da
minha comunidade, está mais relacionada a que o produtores acha eu a mesma
não tenha nenhum tipo de retorno, com isso irei mostrar aos agricultores que se
a produção estiver os tratos culturais correto e um anjo adequado e sempre
cuidados, se terá um bom retorno, se ter a renda e o sustento familiar fazendo
assim que gerações futuras da família não precise sair do campo em busca de
emprego, onde a taxa de êxodo rural é muito alta dentro da comunidade.
Contudo a palma forrageira adensada irá beneficiar muito os agricultores
que tenha pequenas áreas, com esse novo método, em relação a forma
adensada será transformada a uma área grande em questão da produtividade
da palma forrageira. Tendo assim o objetivo que buscava cada vez mais
melhorar as alternativas de qualidade no método de plantio adensado, fazendo
assim com que todos da comunidade faça a plantação da palma em sua
propriedade, tendo os cuidados desde a seleção das raquetes e plantio até os
manejos adequados.
CRONOGRAMA
2021
Descrição JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
Construção X
de cerca
24
Analise X
de solo
Mecanização X
Plantio e X
Adubação
2022
Descrição JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
Limpeza X X
Replantio X
Manutenção X
de cerca
2023
Descrição JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
1° Corte X
Capina X X
Manutenção X
de cerca
Adubação X
com esterco
2024
Descrição JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
Capina X X
25
Manutenção X
da cerca
2025
Descrição JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
2° Corte X
Adubação X
com esterco
Capina X X
Manutenção X
da cerca
REFERENCIA BIBLIOGRAFICAS
26
ALVES, R.N.; Farias, I.; MENEZES, R.S.C. et al. Produção de forragem pela
palma após 19 anos sob diferentes intensidades de corte e espaçamentos.
Revista Caatinga, v.20, n.4, p.38-44, 2007. ARAÚJO, J. S.
PEREIRA, D. D.; LIRA, E. C.; FÉLIX, E. S.; SOUZA, J. T. A.; LIMA, W. B. Palma
Forrageira: Cultivo e Manejo. Campina Grande-PB: INSA, 2019, 60 f.
27
28