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SOCIEDADE BENFEITORA JAGUARÉ

BENFEITORA ORGÂNICA

ALANIS SANTOS CUNHA DA SILVA


LETICIA SOARES DUARTE
MATHEUS PRANDO BERTELLI
PAULA PAIXÃO

São Paulo
2018
ALANIS SANTOS CUNHA DA SILVA
LETICIA SOARES DUARTE
MATHEUS PRANDO BERTELLI
PAULA PAIXÃO

BENFEITORA ORGÂNICA

Trabalho apresentado à Sociedade


Benfeitora Jaguaré como um dos requisitos
para o curso de Agente de Projetos Sociais e
Ambientais de Qualificação Profissional,
ministrado pelo instrutor Sérgio Alves.

São Paulo
2018
AGRADECIMENTO
Os alunos realizadores do projeto agradecem á professora Carina Aires
Queiroz por auxiliar na montagem do projeto desde o início, ensinando cada passo,
para que o trabalho fosse desenvolvido corretamente, estando sempre disposta para
tirar as dúvidas dos alunos e resolver as questões desenvolvidas durante o
processo. E agradecer ao professor Sergio Alves que auxiliou novos passos que o
projeto está seguindo, com intenção de implantação de novos métodos.
RESUMO
Esse trabalho foi criado com a intenção de implantar a estufa orgânica dentro
da Sociedade Benfeitora Jaguaré na área da horta, para um melhor aproveitamento
do espaço e dos alimentos ali cultivados. O projeto visa cultivar alimentos orgânicos
para implanta-los no cardápio da instituição, reduzindo também a perda de alimentos
por conta de climas diversos com a implantação do método de cultivo protegido, no
caso, a estufa.

A meta é atender 1.700 alunos e 80 funcionários e professores que


frequentam e se alimentam diariamente na instituição, que frequentam também a
horta, que estará sob os cuidados dos alunos do curso de Agente de Projetos
Sociais e Ambientais. Influenciando os alunos com as conscientizações, além de
preservar a estufa, fazer com que os mesmos preservem a instituição em geral para
um bom convívio e o bem estar garantido no dia-a-dia. O projeto também trará a
captação de água da chuva que será reutilizada para regar a horta e fazer a limpeza
quando necessário.

Para atrair o público, atrair e preservar a fauna da horta, os realizadores do


projeto trarão um borboletário reaproveitando as estruturas da estufa, ou seja, a
estrutura terá duas funções, receber as borboletas que poderão ser vistas por todos
e preservar os alimentos ali plantados.
SUMÁRIO
Introdução 6

Contextualização 7

Situação Problema 8

Mapeamento 10

Missão e Justificativa 11

Objetivos do Projeto 13

Descritivo do Projeto 14

Público-Alvo 23

Parcerias 25

Equipe Responsável 26

Cronograma Macro 27

Riscos e Oportunidades 28

Sustentabilidade Geral 29

Estágio atual 30

Orçamento 31

Indicadores e Metas 33

Plano de Comunicação 34

Mensagem Final 35

Conclusão 36

Referências 37
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INTRODUÇÃO
O objetivo do trabalho e projeto “Benfeitora Orgânica” é implantar uma Estufa
na horta da Sociedade Benfeitora Jaguaré, com a intenção de preservar os
alimentos ali cultivados, que em muitas das vezes sofrem com os climas diversos
como chuva intensa ou raios solares intensos, além disso, com a terra inapropriada
e a falta de cuidados como rega, poda, limpeza.

Com essa implantação, será possível a diminuição ou o desaparecimento


desses problemas, melhorando o visual do local, atraindo parcerias e pessoas
interessadas nesse método de cultivo protegido. Os alimentos que serão cultivados,
em sua maioria temperos e saladas, serão utilizados na cozinha da SBJ, com a
intenção de diminuir os gastos com esse tipo de alimento e alimentar alunos,
professores e funcionários com alimentos orgânicos.

O projeto “Benfeitora Orgânica” será mantido pelos alunos do curso de


Agentes de Projetos Sociais e Ambientais, que além a preservação e cuidados,
farão conscientizações com cartazes e bate-papos com alunos, professores e
funcionários, que são o público-alvo. Para a realização dos objetivos serão
realizadas ações como a implantação da estufa, cuidados com a horta e a
implantação de um sistema de captação de água da chuva.

O sistema de captação da água da chuva será uma ação e inovação


sustentável do projeto, que utilizará essa água captada por calhas, condutores e
uma caixa d’água para regar a horta e fazer algumas limpezas.

O borboletário que será feito a partir do aproveitamento da estrutura da estufa


servirá para atrair a fauna para o local, dando uma beleza ao local, trazendo o
público para o contato com a natureza, sempre preservando o local e não afetando
os animais que estarão presentes no local, em evidência serão as borboletas.
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CONTEXTUALIZAÇÃO
O bairro do Jaguaré se localiza na Zona Oeste da cidade e do estado de São
Paulo, foi fundado oficialmente em 1935 quando Henrique Dumont Villares adquiriu
hectares de terra na região. Seu nome foi dado por conta de um ribeirão que era
localizado na região, que nascia em Osasco e desaguava no Rio Pinheiros.

A cidade, na época, estava em processo de industrialização e necessitava de


mais espaços para todas as expansões com a intenção de instalar fábricas e
indústrias, então, Villares loteou os terrenos e ofereceu indústrias. O bairro foi
projetado exatamente para isso, mas com o tempo perdeu indústrias e recebeu
espaços residenciais.

O projeto do bairro consistia em um lugar arborizado, onde Villares queria


implantar muitas praças e áreas verdes. Um desses projetos, que nunca saiu do
papel, era a ideia de um parque, mas que depois, a região foi ocupada e foi formada
uma das maiores comunidades de São Paulo, a favela Vila Nova Jaguaré. Um dos
maiores símbolos do bairro é o Mirante, que é popularmente conhecido como
“Relógio, Relojão, Farol do Jaguaré”.

Em 1945, o Externato Jaguaré foi fundado, se transformando em Sociedade


Benfeitora Jaguaré em 01 de abril de 1958, criada por empresários que viam a
necessidade e uma grande demanda de atender moradores de baixa ou nenhuma
renda, criando assim uma instituição.

Na SBJ existem três setores, sendo eles: CEI (Centro de Educação infantil),
de 0 a 4 anos, CCA (Centro para Criança e Adolescente), de 6 a 14 anos e
Qualificação Profissional a partir de 15 anos. Todos esses atendidos inseridos em
programas socioeducativos, profissionalização, atividades esportivas, artes, cultura,
lazer e alimentação. A missão da SBJ é desenvolver e implantar programas sociais,
educativos e econômicos que vão ao encontro com as necessidades da população
em situação de vulnerabilidade social.

Em especial, a horta da Sociedade Benfeitora Jaguaré é utilizada pelos


alunos, as crianças e os adolescentes que plantam temperos e alguns alimentos
para que eles sejam utilizados na cozinha da SBJ para alimentar os mesmos. Os
alunos do curso de Agente de Projetos Sociais e Ambientais fazem as limpezas,
manutenções e plantio na horta.
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SITUAÇÃO PROBLEMA
A horta da Sociedade Benfeitora Jaguaré é um espaço bastante utilizado
pelos alunos do CEI, CCA e muitas vezes pelo CPA, principalmente pelos alunos do
curso de Agente de Projetos Sociais e Ambientais. Porém essa horta não tem a
estrutura necessária para realizar todos os cultivos desejados por todos que
trabalham com a horta.

Um dos problemas mais frequentes no local é a perda de alimentos que estão


sendo cultivados, por diversos fatores. A terra inapropriada já levou a morte de
muitas plantas e alimentos plantados em alguns canteiros, pois esta terra é
vermelha, que contém alta concentração de argila, o que a torna mais difícil o
desenvolvimento de alimentos, dificultando a circulação de ar e água, precisando de
mais areia e adubação apropriada. A terra que seria apropriada para o plantio
saudável é a preta ou marrom, que contém uma melhor qualidade, porque retém a
água e o ar que são necessários no desenvolvimento dos alimentos cultivados,
sendo também rico em matéria orgânica. Esta terra já contém no local, porém, em
alguns canteiros, ela já se encontra misturada com a vermelha.

Além da terra, a perda de cultivo também se deu por conta dos diversos
climas que atingem a horta, como o sol intenso ou muita sombra. Sabemos que
pouco sol torna quase que impossível das plantas realizarem a fotossíntese e se
desenvolverem, e a quantidade demasiada do sol também se torna um problema
que causa a morte das mesmas. Essas plantas não são resistentes a diversos
climas, por isso, há uma grande necessidade de um método de proteção.

Isto nos leva a outro problema, que é a falta de cuidado necessário com as
plantas da horta, as pessoas muitas vezes plantam, mas não regam, regam demais
ou de menos, ou não podam as mesmas. Esta atividade é realizada com pouca
frequência pelos alunos, o que ocasiona a perda dos alimentos que não conseguem
realizar a fotossíntese para seu desenvolvimento. Muitos canteiros da horta são mal
utilizados, não contendo nem a terra, e consequentemente causa a falta e
plantações.

A horta no seu estágio atual não é um lugar atrativo para os alunos do CEI,
CCA e CPA, também pouco visto por visitantes, empresários e parceiros da
instituição, isso acontece porque o espaço se encontra mal cuidado, com falta de
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pintura, áreas verdes secam rapidamente por não ter uma vigilância constante e isso
causa a falta de interesse das crianças que frequentam a horta, assim a aparição da
fauna diminui por falta de cuidado, exceto pelas abelhas e outros animais que vivem
na terra como minhocas e outros animais que se alimentam de folhas e plantas e
cada um deles fazem sua função no local, a falta de plantios saldáveis que são
utilizados como fontes de alimentos para animais podem ocasionar nesta falta de
fauna, a instituição não contém a presença de áreas dedicadas a animais e quando
aparecem muitas vezes já estão mortos.

MAPEAMENTO
A Sociedade Benfeitora Jaguaré é um local que em volta encontramos uma
série de residências, comércios próprios, áreas de lazer e instituições de ensino que
atendem milhares de moradores.
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O local exato de atuação dentro da Sociedade Benfeitora Jaguaré será a


Horta utilizada pelo CCA, CEI e os alunos do curso de Agente de Projetos Sociais e
Ambientais que fazem limpeza, podas, plantios, manutenção e cuidados no local.
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MISSÃO E JUSTIFICATIVA
O projeto “Benfeitora Orgânica” foi pensado e elaborado para diminuir a perda
dos alimentos que acontecia por diversos fatores como os climas diversos, terra
inadequada e falta de cuidados. A horta não tem nenhum tipo de prevenção ou
proteção para garantir que esses problemas desapareçam, então, para isso, foram
pensados alguns objetivos, sendo o principal a implantação de uma estufa de
proteção dos alimentos, para que a partir dela seja aumentada a produção dos
alimentos, sendo temperos e saladas totalmente orgânicos. Esses alimentos serão
adicionados no cardápio de alunos, professores e funcionários da Sociedade
Benfeitora Jaguaré, que são os frequentadores da instituição que consomem dos
alimentos da mesma nos horários de café e almoço.

Além disso, o projeto fará com que esses recursos sejam valorizados, a partir
de campanhas de conscientização, preservação, mostrando a importância desta
horta e também do minhocário, em que utilizamos o fertilizante natural produzido
pelas minhocas. A implantação ocorrerá de Agosto à Dezembro de 2019, durando 5
meses, sendo dada a continuidade pelos alunos de Agente de Projetos Sociais e
Ambientais. O projeto não usará energia elétrica, por conter recursos na estufa que
usarão a própria luz do sol e utilizará a água da chuva para regar e utilizar dentro da
própria instituição.

O projeto trará as pessoas conscientização ambiental, e o conhecimento de


respeito e preservação a natureza. Com o Borboletário haverá um aumento
gratificante de visitas ao local, pois é um espaço de atração, com espécies variadas
de borboletas que teriam o nome de sua espécie destacada com informações de sua
origem ao ciclo de vida. O projeto aumentará a expansão da fauna sem causar
danos ao meio ambiente, e proporcionaria o contato dos visitantes com a natureza.

Com a autorização do IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente) haverá a


criação de borboletas, apesar destas que serão coletadas da natureza e atraídas
para poder dar a continuidade ao ciclo de vida dentro do espaço. A estrutura do
Borboletário possuirá a mesma da estufa, com suas medidas e métodos de proteção
feitos para o ambiente agradável para as espécies, reaproveitando então, os
recursos já presentes no local da horta.
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● Missão Social: O projeto promoverá a alimentação dos alunos,


professores e funcionários a partir de um calendário com alimentos saudáveis.
Trabalhando também com os alunos na horta, que desempenharão ações de
preservação e muitos deles participarão diretamente em contato com a mesma.
Além de promover o contato das pessoas com diversas espécies de animais
silvestres, as borboletas, entrando então em contato direto com o meio ambiente.

● Missão Ambiental: O projeto preservará os recursos que a Sociedade


Benfeitora Jaguaré já traz como a horta e o minhocário, utilizando esse recurso será
possível plantar alimentos orgânicos e aumentar as áreas verdes na instituição.
Usará a luz solar como recurso, já que a estufa não precisará de iluminação como a
energia elétrica, e irá reutilizar a água da chuva. Já no borboletário, as ações do
projeto não afetarão os animais silvestres criados e cuidados no mesmo, apenas
coletando-os na natureza e dando para os mesmos a alimentação e as condições
necessárias para se desenvolverem em cativeiro.

● Missão econômica: Com as ações o projeto diminuirá os gastos com


alguns alimentos, principalmente saladas e temperos, que serão substituídos pelos
naturais cultivados na horta.
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OBJETIVOS DO PROJETO
● Objetivo Geral: O objetivo geral do projeto “Benfeitora Orgânica”
consiste em implantar a Estufa na horta da Sociedade Benfeitora Jaguaré, visando a
importância de alimentos saudáveis sem a presença de elementos químicos como
os presentes nos agrotóxicos, que podem afetar a saúde de muitas pessoas de
diversas formas, afetando também o meio ambiente, com a contaminação de águas
e solos. Além disso, a Estufa foi pensada para promover o cultivo protegido, um
método utilizado por agricultores para proteger as plantações de climas diversos,
expandindo então o alcance da horta. Os alimentos cultivados na horta e na Estufa
serão utilizados para alimentar os alunos no horário de almoço da instituição. Já o
Borboletário será feito para a atração do público para o local e a expansão da fauna
para a horta.

● Objetivo Específico: Os objetivos específicos serão as ações


realizadas no projeto para solucionar os problemas apresentados.

1. Implantar o calendário de rega, poda e limpeza da horta.


Ação: Implantar o calendário em relação a rega, poda e limpeza da horta
para os alunos do curso de Agente de Projetos Sociais e Ambientais.
2. Adicionar a terra preta ou marrom e adubação nos canteiros da horta.
Ação: Adicionar a terra preta ou marrom para o desenvolvimento do alimento
e a absorção de nutrientes.
3. Implantar a estufa na horta da Sociedade Benfeitora Jaguaré.
Ação: Construir a estufa na horta.
4. Implantar o sistema de captação de água da chuva na horta.
Ação: Implantar o sistema para a captação de água.
5. Realizar uma pintura na horta.
Ação: Revitalizar as pinturas da horta.
6. Providenciar a autorização do IBAMA para a criação do borboletário.
Ação: Conseguir a autorização para a criação legal das borboletas.
7. Implantar o borboletário dentro da estufa.
Ação: Implantar o borboletário na parte traseira da estufa.
8. Realizar campanhas de conscientização na Sociedade Benfeitora
Jaguaré.
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Ação: Realizar a conscientização sobre a preservação da estufa.


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DESCRITIVO DO PROJETO
1. Implantar o calendário de rega, poda e limpeza da horta.

Para que as plantações de uma horta ou de qualquer outro lugar se


desenvolvam mantendo a formação e qualidade do alimento, é preciso regar, podar
e fazer a limpeza dos cultivos e do ambiente onde esses alimentos estão se
desenvolvendo. Para que os alimentos da horta se desenvolvam essas ações serão
realizadas e monitoradas seguindo um calendário de acordo com as aulas do curso
de Agente de Projetos Sociais e Ambientais.

A rega é um processo que precisa ser feito três vezes por semana em
determinados horários, sendo recomendados por especialistas dois horários: o
começo da manhã e o fim da tarde. Esta atividade será realizada por um aluno de
cada período do curso de Agente de Projetos Sociais e Ambientais, após uma
semana, outro aluno fará a mesma ação.

A poda é necessária para


contribuir no crescimento e
desenvolvimento dos alimentos
cultivados, porque a distribuição de
nutrientes é facilitada, além de
trazer mais força aos alimentos em
diversos fatores, evitando também o
uso de agrotóxicos e fertilizantes
químicos para o crescimento e
desenvolvimento. Esta ação será
realizada por três alunos a cada
duas semanas, nas quartas-feiras, durante as aulas do curso.

A limpeza do local também é outro fator necessário para o melhor


desenvolvimento dos alimentos, bem-estar das pessoas que frequentam o local e o
visual do mesmo. Essa limpeza será realizada por três alunos do curso de Agente
de Projetos Ambientais e Sociais nas quartas-feiras a cada duas semanas, durante o
Encontro Sustentável com o professor Sérgio, juntamente com os alunos que
estarão fazendo a limpeza e outras ações na horta.
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2. Adicionar a terra preta ou marrom e adubação nos canteiros.

Um dos motivos citados para a perda dos alimentos foi a terra inadequada,
conhecida como terra vermelha, semelhante à argila e ao barro, que fica dura ao ser
molhada, impossibilitando também a absorção de nutrientes e consequentemente o
desenvolvimento dos alimentos.

Por este motivo, sacos de terra preta ou marrom serão misturados nos
canteiros da horta. Essa terra possibilitará a absorção de nutrientes e a adubação
que será adicionada juntamente com a mesma, os nove canteiros serão
reabastecidos com 2 sacos de 50 KG de terra preta.

A adubação nos canteiros será importante para facilitar, acelerar e deixar os


alimentos mais fortes na hora de seu desenvolvimento, para que afaste as pragas,
insetos e fatores prejudiciais à plantação na horta.

Essa adubação será feita com o esterco comprado, além da adubação natural
feita com o fertilizante natural do minhocário da instituição produzido pelas minhocas
californianas e com as cascas frutas descartadas no refeitório após o consumo.

3. Implantar a estufa na horta da Sociedade Benfeitora Jaguaré.

A estufa será implantada na parte de trás da horta da Sociedade Benfeitora


Jaguaré, onde se encontram alguns canteiros. Este local pode ser aproveitado para
essa construção por ser um lugar onde o sol bate na maior parte do dia, pois não há
o que atrapalhe a luz do mesmo, sendo assim, será possível aproveitar os raios
solares. Mas além do sol a área também está exposta aos climas diversos, como o
sol intenso, a chuva, granizo, ventania e outros fatores climáticos que podem afetar
os alimentos cultivados. Por isso, há uma necessidade da implantação da estufa
para proteger os canteiros e aproveitar os raios solares citados de maneira correta a
partir das “tecnologias” dos materiais.

A estufa terá 24 metros nas suas duas laterais, (ou seja, 48 metros laterais)
8,4 metros em sua parte de trás, e 2,2 metros de cada lado em sua frente, contendo
uma aberta de 4 metros para entrada e saída da estufa, e ao todo serão 4 metros de
altura (sem as telhas). Serão necessários 58,6 metros de tela de sombreamento e a
quantidade de 48 metros em telhas de policarbonato. A estrutura dessa estufa será
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feita com vigas de madeira, que farão a sustentação das laterais e das telhas da
estufa.

Suas laterais, trás e fundo serão sustentadas


nessas vigas de madeira citadas e as paredes serão
feitas com telas de sombreamento pretas, que fornecem
50% de nível de sombra, que se adaptam a diversos
tipos de culturas cultivadas, sem afetar as produções e
desenvolvimento. Essa tela é preparada especialmente
para o uso em estufas, criando assim uma grande
durabilidade para aguentar os diversos climas, sem ter o perigo de se rasgar ou
desfiar. É também desenvolvida com fios de polietileno que oferece proteção dos
tipos de raios UV que em excesso podem afetar as plantações, a tela permite que
apenas uma quantidade seja transmitida para dentro da estufa.

O telhado será feito de chapas de policarbonato alveolar cor cristal, têm um


efeito semelhante ao do vidro para estufas, porém, as telhas têm uma maior
durabilidade e resistência aos possíveis impactos por conta da combinação de
propriedades utilizadas em sua fabricação. Essas telhas, igualmente as telas de
sombreamento, recebem uma proteção aos raios UV, que permitem que essas
telhas não estraguem. Além desses pontos, a
transparência dessas telhas é ideal para realizar
a alta transmissão de luz solar para produzir
iluminação natural e diminuir os gastos com
iluminação a partir da energia elétrica virando um
produto sustentável, é também um material leve,
o que acaba tornando o produto mais acessível e mais fácil de ser instalado. Este
telhado será diagonal, para que seja possível a passagem da água até as calhas
que também serão implantadas, o policarbonato é o material essencial porque será
possível de definir o formato do telhado.

Nesta estufa poderão ser plantadas as plantas hospedeiras, como


abacateiros, espécies de maracujá, folhas de embaúba, eucalipto, abacateiro, louro,
canela e outras espécies. Além do manjericão, salsinha, alecrim, alface, couve,
morangos, nabos e outros legumes, verduras, frutas e temperos.
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4. Implantar o sistema de captação de água da chuva na horta.

O sistema de captação de água será implantado para que a as águas das


chuvas sejam captadas para a horta. O processo funcionará da seguinte forma: a
água da chuva irá cair no telhado da estufa, o que
facilitará a queda da água para as calhas
platibandas que têm um formato cilíndrico que
guiarão e armazenarão a água, também
facilitando sua passagem para os condutores
redondos, são como canos que despejarão a
água na cisterna. Para armazenar a água será
implantada uma mini cisterna residencial de 1500
litros, que não será subterrânea, aonde a empresa também fará a instalação, solda e
visitas técnicas. Essa cisterna residencial é a ideal, pois não possui um tamanho
absurdo como as caixas d’água, tendo 126cm de altura, e 185cm de diâmetro.

Esse sistema de irrigação será instalado ao lado do muro da horta, onde será
preciso colocar um deck ou tablado de madeira para que a caixa d’água não corra o
risco de desnivelar todo solo aonde será colocada. Esse deck será de madeira
cumaru, tendo 2 metros de diâmetro na base e 2 cm de altura.

Toda essa água captada pelo sistema será usada para a lavagem de alguns
recursos usados na horta, como a pá. Será usada para a lavagem na hora de limpar
a horta, se necessário, e principalmente para regar os cultivos de acordo com o
calendário implantado.

5. Realizar uma pintura na horta.


A Horta em seu estágio atual se encontra em uma situação não atrativa e
confortável para quem frequenta a mesma, contendo ao seu redor uma aparência
descuidada por conta da falta de recursos, com a tintura descascando do muro que
por isto tem uma aparência pior ainda.
Por este motivo, há a necessidade de uma revitalização imediata no local,
para que os que frequentem o mesmo se sintam confortáveis em habitar tal área de
forma que se torne um ambiente visualmente atrativo, bonito e harmonioso com o
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que há a sua volta, neste caso, a natureza, árvores, plantas e alguns pequenos
animais e insetos, como pássaros, borboletas ou minhocas.
As tintas que serão utilizadas terão a cor Verde Limão, com 18 litros em sua
lata, e a cor Laranja Maracatu, com 18 litros em sua lata também. As cores foram
escolhidas por conta de seus tons chamativos e que podem se relacionar á recursos
da natureza, como folhas, flores, animais e frutas. Tornando então, a horta um
ambiente agradável para o convívio do público-alvo durante os intervalos ou
trabalhos realizados ao longo deste ambiente.
A pintura do local será feita a partir de um voluntariado de 20 ou mais alunos
e funcionários voluntários da Sociedade Benfeitora Jaguaré que desejam
transformar o espaço e colaborar na realização do projeto, que receberão em troca,
no caso dos alunos 2 horas de estágio cultural.
6. Providenciar a autorização do IBAMA para a criação do
Borboletário.
Para a criação de qualquer animal silvestre de forma legalizada e registrada, é
preciso obter autorizações de órgão competentes para isso, que trazem artigos
como a Portaria 139/93 de 29 de dezembro de 1993, que se enquadra na categoria
conservacionista, que consistirá na criação dessas borboletas e animais silvestres
para lazer. É necessário obter essas autorizações, pois os animais silvestres são
protegidos pela Lei 9.605, de 12/2/1998, e se for descumprida, portando animais
silvestres sem autorização, seja para lazer, comércio, exposição ou pesquisa
científica, o indivíduo está sujeito a multas e detenções de crime ambiental.
Na hora de obter essas autorizações o projeto precisa se enquadrar em uma
das categorias da legislação, esta seria: VII. Jardim Zoológico: empreendimento
autorizado pelo órgão ambiental competente, de pessoa jurídica, constituído de
coleção de animais silvestres, mantidos vivos em cativeiro ou em semiliberdade e
expostos á visitação pública, para atender a finalidades científicas,
conservacionistas, educativas e socioculturais. Neste caso o projeto usará o
borboletário para exposição ao público de forma que as borboletas estejam em
cativeiro.
Os passos seguintes para a obtenção da autorização são: Autorização Prévia,
onde o interessado mostra quais grupos deseja criar em qual tipo de atividade, esta
é feita a partir de formulários. Autorização de Instalação: este é o documento que é
necessário a exposição das estruturas e plantas do local que será construído, para
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então ser autorizado. E a Autorização de Manejo: que consiste em vistorias técnicas,


que analisam o término das instalações e se está de acordo com o projeto para
iniciar as atividades.
A autorização será obtida através do IBAMA, pelo SisFauna (Sistema
Nacional de Gestão da Fauna Silvestre) que controla empreendimentos e atividades
que manejam a fauna silvestre. Seguindo a Portaria 139/93 de 29 de dezembro de
1993 que traz alguns artigos para a obtenção de autorizações como: local do
criadouro, planta dos viveiros, dados biológicos das espécies que serão criadas,
características dos criadouros, exigências de segurança das espécies, fiscalizações
entre outros artigos.
7. Implantar o borboletário dentro da Estufa.
Um borboletário foi feito para a criação e exibição das borboletas, é uma
espécie de criadouro ou zoológico especialmente feito para a criação e exibição de
borboletas, esta estrutura pode ser feita na própria estufa já presente no projeto,
pois um borboletário normal também utiliza telas em sua composição, mas esta
estará isolada no fundo da estufa.
Alguns borboletários são abertos ao público, então este borboletário estará
sempre livre para exposição, mas o público não poderá adentrar no mesmo pela
fragilidade das borboletas, mas mesmo assim gerando o contato com a natureza e a
fauna, sem afetar o meio ambiente, não havendo a depredação ou a agressão aos
animais da parte do público. As borboletas normalmente aparecem em dias mais
quentes e são atraídas por perfumes de flores e plantas, mas não se pode tocá-las
por serem muito frágeis.
Os borboletários, além de expor, permite identificar e avaliar diversas
espécies, observando seus aspectos biológicos. Há diversas espécies convivendo
nos borboletários já existentes em outros locais, de diferentes regiões do planeta. As
cores chamativas e os desenhos das asas são fora do padrão, apelidando-as de
"flores que voam".
Esta atividade será importante para gerar o contato das pessoas com o meio
ambiente e com a fauna, expandindo a mesma dentro da instituição. A visitação no
borboletário e na estufa poderá acontecer em qualquer horário desejado por quem
esteja dentro da instituição, menos em festas e celebrações por conter perigo de
ocorrer a falta de cuidados. Se houver maior interesse por parcerias ou pessoas de
fora ocorrerão visitas guiadas com quem deseja e fizer o aviso prévio. Além do
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contato das borboletas com as plantas serem importantes para a polinização e o


desenvolvimento de plantas e sementes.
Mas para a ação acontecer o borboletário precisa ter a espécie silvestre, as
lagartas ou borboletas, estas poderão ser recebidas por órgãos autorizados por
doação ou compra, mas, por precaução, algumas espécies de lagartas serão
coletadas e borboletas serão atraídas. Como já dito, as borboletas já formadas serão
atraídas pelas plantas e o perfume das mesmas, além as cores e o fato das mesmas
fazerem a polinização nas plantas. Já as lagartas também serão atraídas pelas
plantas, que estarão plantadas na estufa e logo virarão borboletas, mas também
serão coletadas em outros lugares fora da estufa, quando encontradas serão
levadas do modo correto e por um biólogo experiente até o borboletário para que lá
possam se desenvolver da mesma forma, o monitoramento deste borboletário
também será feito pelo biólogo que verificará as condições, cuidará das borboletas e
fará a identificação de espécies.
Este biólogo será pago por dois meses, para além de executar essas ações,
ensinar um aluno voluntário a manejar essas borboletas. O local é propício pois não
há muito vento, há sol (apesar de conter as telas de sombreamento) e há muito
alimento para as mesmas, esses alimentos seriam, em sua área de canteiros, para
as lagartas as plantas hospedeiras, que podem ser couve, espécies de maracujá,
folhas de embaúba, eucalipto, abacateiro, louro, canela e outras espécies. Já as
borboletas adultas irão e podem se alimentar de seiva de árvores, e fazendo a
polinização de plantas e frutas podem assim, alimentar-se, além de poderem usufruir
do pólen das flores.
8. Realizar campanhas de conscientização na SBJ.
As campanhas de conscientização serão necessárias para que a estufa
continue presente no espaço da horta na Sociedade Benfeitora Jaguaré, para que os
alimentos continuem preservados e sigam se desenvolvendo para mais tarde, entrar
no cardápio de alimentação de alunos e funcionários.
Essas conscientizações serão feitas pelos alunos do curso de Agente de
Projetos Sociais e Ambientais, sendo principalmente os realizadores do projeto, e
após a saída dos mesmos da instituição, os futuros alunos continuarão fazendo
conscientizações mensais, palestras e bate papos no salão, puxadinho e todas as
salas de aula da instituição. Além das campanhas orais, serão feitos cartazes e
murais decorativos de sensibilização, que serão colocados como placas na horta e
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utilizados para fazer as conscientizações orais. Esses cartazes trarão mensagens


que incentivem os alunos a preservarem o ambiente em que vivem, para que não
haja nenhuma ameaça, como os maus cuidados.
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PÚBLICO-ALVO
O público-alvo do projeto é voltado para todos que frequentam a instituição,
sendo eles 1.700 alunos e 80 funcionários e professores. O foco do projeto é fazer
com que todos se alimentem com os produtos que serão cultivados na estufa, em
sua maioria saladas e temperos, fazendo também que este público tenha contato
direto com a natureza e os animais silvestres. Além disso, produzir alimentos
orgânicos que não são prejudiciais à saúde por serem cultivados de modo natural e
não prejudicar animais silvestres e nem manejar os mesmos de forma ilegal.
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PARCERIAS
● Sociedade Benfeitora Jaguaré: A Sociedade Benfeitora Jaguaré é
uma ONG sem fins lucrativos que atende os moradores do Jaguaré de bairros
próximos. Fornecendo cursos profissionalizantes, creche e um centro de recreação
para crianças e adolescentes.

Ação: Ceder a alimentação para os pedreiros e instaladores, ceder os


materiais para a realização dos cartazes de conscientização, fornecer o marketing
para a divulgação do projeto, ceder os alunos do curso de Agente de Projetos
Sociais e Ambientais.

⮚ LOGA: A Logística Ambiental de São Paulo é uma empresa


responsável pela coleta, transporte, destinação, tratamento e disposição final de
resíduos e rejeitos.

Ação: A ação da empresa no projeto é fornecer as estruturas para a


estufa/borboletário, materiais de captação da água, materiais de auxílio na horta,
materiais de revitalização da horta.

⮚ Rotary: A Rotary é uma organização internacional de pessoas de


negócios (como empresários) que em sua área de atuação prestam serviços
humanitários e sociais, que mantém e patrocina a Sociedade Benfeitora Jaguaré,
fornecendo assim materiais necessários na instituição.

Ação: Aprovar a implantação do projeto.

⮚ INOVA: É uma empresa responsável por fazer algumas limpezas de


resíduos na cidade de São Paulo.

Ação: Fornecer o adubo para os canteiros.


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EQUIPE RESPONSÁVEL

Empresa Cargo Função

⮚ Realizar as
conscientizações.

⮚ Realizar os cuidados na
horta.

⮚ Acompanhar a compra e a
Agente de Projetos Sociais e chegada de recursos.
Ambientais.
⮚ Gerenciar a organização e o
Sociedade Benfeitora Jaguaré.
planejamento.

Diretores e funcionários. ⮚ Fornecer o marketing para


divulgação.

⮚ Ceder os materiais de
conscientização.

⮚ Ceder alunos e funcionários


do voluntariado.

⮚ Fornecer materiais da estufa


e borboletário;
⮚ Fornecer materiais da
LOGA Funcionários e Gestão.
captação de água;
⮚ Fornecer materiais da horta;
⮚ Fornecer a parte financeira

⮚ Aprovar a Implantação do
Rotary Diretores
projeto.

⮚ Fornecer adubação para a


INOVA Fornecedores
horta.
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CRONOGRAMA MACRO

Objetivo do Macro-Aç Responsáve Responsáve Período de


Atividades
Projeto ão l Técnico l Financeiro Execução

● Criar o calendário de
acordo com o plano de
aulas.
Implantar o calendário Alunos de Agente
Limpeza e ● Repassar para os Sociedade
de rega, poda e limpeza de Projetos Sociais 1 Ano.
cuidados. alunos. Benfeitora Jaguaré.
da horta. e Ambientais.

● Distribuir as funções.

● Realizar as ações.

Restauração e ● Adicionar a terra. Alunos de Agente


Adicionar e adubação
adubação da ● Misturar a adubação com de Projetos Sociais INOVA Agosto.
nos canteiros da horta.
horta. a terra. e Ambientais.

Implantar a estufa na Construir a ● Comprar os materiais. Setembro e


LOGA LOGA
horta da SBJ. estufa. ● Construir a estufa. Outubro.

● Implantar as calhas e
condutores.
Implantar o sistema de Captação de Novembro e
● Implantar a cisterna. LOGA LOGA
captação de água. água. Dezembro.
● Captar e reutilizar a água
da chuva

Realizar uma pintura na Sociedade


Pintura da Horta ● Pintar a horta. LOGA Agosto.
horta. Benfeitora Jaguaré

● Entrar em contato com o

Providenciar Providenciar a IBAMA. Realizadores do Realizadores do


Outubro.
autorização do IBAMA. autorização. ● Realizar os processos de projeto. projeto.

obtenção.

● Desenvolver as
espécies. Realizadores do
Implantar o Borboletário Implantação. Biólogo contratado. Novembro.
● Gerar cuidados projeto.

específicos.

● Bate papos e conversas


de conscientização. Alunos de Agente
Realizar Conscientizaçã Sociedade De Agosto a
de Projetos Sociais
conscientização na SBJ. o ● Criar cartazes de Benfeitora Jaguaré. Dezembro.
e Ambientais
conscientização.
29

RISCOS E OPORTUNIDADES

● Forças: As forças seriam as parcerias, pois forneceriam os materiais


necessários para construção da Estufa + Borboletário, a participação dos alunos que
irão analisar desenvolvimentos, a limpeza, poda, rega e cuidados com a horta e com
as espécies do borboletário, também verificar se é preciso fazer ajustes e revisões
do projeto.
● Oportunidades: O cultivo de alimentos orgânicos é uma oportunidade, pois
eles são saudáveis e assim os recursos naturais da SBJ são reutilizados, realizando
assim a preservação da horta e seus alimentos, melhorando também a aparência do
local. Já o borboletário é uma oportunidade de expansão da flora e a preservação da
mesma.
● Fraquezas: Se não houver o apoio dos parceiros não será realizada a
construção da Estufa + Borboletário e não será possível cultivar e cuidar dos animais
da mesma, pois a SBJ é uma ONG e recebe doações. E a falta de cuidado dos
alunos pode gerar a perda dos alimentos por falta de regra e limpeza e a morte de
borboletas.
●Ameaças: A falta de consciência dos alunos na preservação pode causar a
depredação da horta e do borboletário. Uma estrutura má feita e o mal rendimento
podem gerar ameaças ao projeto.
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SUSTENTABILIDADE GERAL
A continuidade do projeto após a implantação dos objetivos será feita por
meio da preservação, monitoramento e conscientização que serão realizadas pelos
alunos do curso de Agente de Projetos Sociais e Ambientais para os demais alunos
e funcionários da Sociedade Benfeitora Jaguaré. Com essas conscientizações será
possível a continuação do projeto por vários anos, com o rendimento da Estufa, com
o monitoramento do estado da horta e da Estufa, procurando por possíveis reparos,
já o borboletário será mantido pela preservação dos alunos do curso e um aluno
voluntário que será ensinado por um biólogo profissional que irá ensina-lo durante
seu tempo de contratação.
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ESTÁGIO ATUAL
O projeto foi feito com o intuito de implantar um sistema de cultivo protegido
de alimentos (Estufa) e o borboletário (criação e exposição de borboletas de
diversas espécies), na instituição Sociedade Benfeitora Jaguaré.
No momento atual o projeto aguarda, por meios que possam apoiar o projeto
com fins financeiros, para que assim seja possível a realização dos objetivos e
ações. Caso haja esse apoio, irão ocorrer algumas reuniões, para esclarecer os
papéis e responsabilidades de cada um dos envolvidos no projeto.
32

ORÇAMENTO
Valor global do projeto: R$ 12.893,22
Descritivo por material da conscientização:
Valor total das
Produto Quantidade Unidade Total
unidades
Cartolina Branca 30 R$ 0,50 R$ 15,00 R$ 15,00

Descritivo por materiais da horta:


Valor total das
Produto Quantidade Unidade Total
unidades
Terra Vegetal
50 R$ 20,00 R$ 1.000,00
Adubada 25KG

Enxadinha com
cabo tramontina
1 R$ 14,57 R$ 14,57
R$ 2.787,2
Ancinho de 14
1 R$ 15,93 R$ 15,93
dentes com cabo
Vassoura plástica
1 R$ 16,90 R$ 16,90
p/ horta
Mudas e sementes
de plantas 100 R$ 5,00 R$ 500,00
hospedeiras.
Mudas e sementes
100 R$ 3,00 R$ 300,00
de temperos.
Mudas e sementes
40 R$ 10,00 R$ 400,00
de frutas
Mudas e sementes
de legumes e 100 R$ 2,00 R$ 200,00
verduras
Tinta Coralar 18L
1 R$ 169,90 R$ 169,90
Verde Limão
Tinta Coralar 18L
1 R$ 169,90 R$ 169,90
Laranja Maracatu

Descritivo por materiais da estufa e borboletário:


Valor total das
Produto Quantidade Unidade Total
unidades

Chapas de
Policarbonato
8 R$ 210,00 R$ 1.680,0
Alveolar Cristal
1,05x6,00

Vigas de Madeira 60 R$ 25,00 R$ 1.500,0 R$ 7.418,20


33

Pregos de aço 1KG 4 R$ 9,55 R$ 38,20

Tela de
Sombreamento 4 R$ 250,00 R$ 1.000,0
50% 4x25
Tela de
Sombreamento 2 R$ 100,00 R$ 200,00
50% 4x12

Profissional:
1 biólogo/2 meses 1.500,00/Mensal R$ 3.000,0
Biólogo/contratação

Descritivo por material do sistema de captação de água:


Valor total
Produto Quantidade Unidade Total
das unidades

Calha Moldura
1 R$ 40,90 R$ 40,90
Galvanizada 3M

KIT Calha
R$ 149,90
Moldura Aço 1 R$ 149,90
Galvanizado

R$ 2.672,82
Veda Calha 280g 4 R$ 13,29 R$ 53,16

Mini Cisterna
Residencial
1500L + Mão de
1 R$ 2.200,57 R$ 2.200,57
obra,,Acessórios
+ Visita Técnica.

Deck de
1 R$ 228,29 R$ 228,29
madeira 2M

Descritivo por parceiro:


Parceiro Ação Valor
⮚ Fornecer materiais da
horta, estufa/borboletário
LOGA R$ 12.893,22
e captação de água.
⮚ Contratar o biólogo.
INOVA ✔ Fornecer adubação ---
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INDICADORES E METAS
Objetivo do Indicador de Indicador de Forma de
Macro Ação Metas
Projeto atividades desempenho verificação

⮚ Realizar a rega a cada 2


dias.
N° de atividades ⮚ Alimentos se ⮚ Realizar a poda a cada 2
Implantar o
de poda, rega e desenvolvendo. semanas.
calendário de rega,
Limpeza e cuidados. limpeza Podas das árvores.
poda e limpeza da ⮚ Horta limpa. ⮚ Realizar a limpeza a cada
realizados por
horta. 2 semanas.
mês.
⮚ Gerar o desenvolvimento
de 90% dos alimentos.

N° canteiros ✔ Alimentos se ⮚ Adubar 100% dos


Adicionar terra e Terra adicionada.
Restauração e restaurados. desenvolvendo. canteiros.
adubação nos Adubação nos
adubação da horta. N° canteiros ✔ Alimentos sem ⮚ Gerar o desenvolvimento
canteiros da horta. canteiros.
adubados. pragas e insetos. de 90% dos alimentos.

⮚ Servir 60% dos alimentos


Quantidade de ✔ Alimentos cultivados no refeitório.
Implantar a estufa na Diminuição da
Construir a estufa. alimentos servidos no
horta da SBJ. perda de alimentos. ⮚ Diminuir 90% da perda
cultivados. refeitório.
dos alimentos.

✔ Reutilização da
Implantar o sistema água para rega.
Quantidade de ⮚ Captar 100% da água da
de captação de Captação de água. Captação da água.
litros da cisterna ✔ Litros de água chuva.
água.
acumulados.

Realizar uma pintura ⮚ 20 voluntários na ação.


Pintura da Horta N° de voluntários. Horta revitalizada. ✔ Muro pintado.
na horta. ⮚ 100% do muro pintado.

Providenciar
Providenciar a Autorização em Autorização em ✔ Autorização ⮚ Obter 100% da
autorização do
autorização. andamento. andamento. obtida. autorização.
IBAMA.

Coletar lagartas e N° de espécies Espécies se ✔ Espécies dentro ⮚ Ter 5 diversidades de


Coletar as espécies.
borboletas. coletadas. desenvolvendo. do Borboletário. espécies no borboletário.

Realizar campanhas N° de alunos que ✔ Lista de presença


Realização das ⮚ Conseguir uma horta
de conscientização Conscientização assistiram a nas
conscientizações. 100% preservada.
na SBJ. conscientização. conscientizações.
35

PLANO DE COMUNICAÇÃO
Interno:

Público-Alvo Objetivo Meios Frequência


⮚ Apoiar o projeto ✔ Palestras

⮚ Manter o local preservado ✔ Bate-papos


Alunos Mensal
⮚ Colocar em prática as ✔ Conscientizações

conscientizações.

⮚ Apoiar o Projeto ✔ Reuniões da

⮚ Manter o local preservado Instituição.


Professores Mensal
⮚ Reforçar a conscientização ✔ Conscientizações

em sala de aula.

⮚ Apoiar o Projeto. ✔ Palestras


⮚ Manter o local preservado.
✔ Bate-papos
⮚ Colocar em prática o que
Funcionários Mensal
aprenderam nas
✔ Conscientizações
conscientizações.

⮚ Manter a parte financeira ✔ Relatórios de


resultados.
⮚ Manter a parceria
✔ Comprovantes de
Parceiros compra. Mensal
⮚ Divulgar e apoiar
✔ Comprovantes de
orçamento.

Externo:

Público-Alvo Objetivos Meios Frequência

Preservar o local.

Divulgar.
Visitas ao local.
Visitantes Mensal
Apoiar de forma positiva
Divulgações.
o projeto.

Visitas frequentes.
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MENSAGEM FINAL
Com o projeto implantado dentro da instituição, os alunos, funcionários e
professores poderão se alimentar de uma forma mais saudável, com alimentos
orgânicos cultivados dentro da própria Sociedade Benfeitora Jaguaré.
E o borboletário auxiliará o crescimento da visibilidade da horta, se tornando
um lugar bonito e atrativo para todo o público alvo, com o crescimento da fauna que
também pode influenciar nas vegetações e o conhecimento sobre a espécie que
será atraída para o local, no caso deste projeto, as borboletas.
Esses alimentos cultivados serão mil vezes mais preservados por conta das
conscientizações e dos cuidados que os alunos do curso de Agente de Projetos
Sociais e Ambientais irão desenvolver no espaço de cultivo. Além de a horta e o
borboletário começarem a serem reconhecidos não só dentro da instituição, mas
também por pessoas de fora que admirem o processo de cultivo orgânico e a
criação de animais silvestres.
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CONCLUSÃO
Com este projeto, conclui-se que a implantação da estufa é necessária na
instituição, por conta da perda constante de alimentos na horta e a falta de
preservação da mesma, além de trazer um benefício que é a captação de água que
será utilizada para limpezas na horta e a rega da mesma.

Todos os realizadores do projeto já tinham um conhecimento breve sobre o


método da estufa, o cultivo projeto, que consiste em proteger os alimentos dos
climas diversos que possam atingir as plantações. Para concluir o trabalho, foram
apenas algumas pesquisas sobre construções e materiais que possam estar
presentes no conteúdo.

O borboletário também foi um desenvolvimento importante e interessante para


o conhecimento de novos métodos relacionados à fauna do local que o grupo
considera extremamente importante dentro da instituição.

Com a implantação, todos serão beneficiados, alunos, professores e


funcionários que convivem na instituição todos os dias, que poderão se alimentar de
alimentos orgânicos. Além de melhorar o visual do local, podendo trazer pessoas de
fora para apoiar o projeto com possíveis parcerias.
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REFERÊNCIAS
https://www.hortavivasementes.com.br/produto/270-tela-de-sombreamento-50-4-metr
os-x-25-metros#.W_NfxOhKjIU Acessado em: 10/06/2018

http://www.calhaforte.com.br/ Acessado em: 12/06/2018

https://pt.wikihow.com/Construir-uma-Estufa Acessado em: 05/06/2018

http://www.polysistem.com.br/aempresa Acessado em: 12/06/2018

https://www.madeiramadeira.com.br/ Acessado em: 22/06/2018

https://www.h2osolutions.com.br/cisterna-instalada Acessado em: 12/06/2018

http://jaconstrucao.com.br/ Acessado em: 20/06/2018

https://www.copafer.com.br/ Acessado em: 22/06/2018

https://www.plantei.com.br/esterco-bovino-10kg-bioplanthion Acessado em:


05/06/2018

https://www.ccpvirtual.com.br/prego-com-cabeca-18-x-27-gerdau/p Acessado
em: 22/06/2018

https://www.leroymerlin.com.br/kit-calha-moldura-aco-galvanizado-6ml-calha-f
orte_89488476 Acessado em: 12/06/2018

http://www.planttec.com.br/cultivo-protegido.asp Acessado em: 02/06/2018

htpp://zanatta.com.br/ Acessado em: 15/06/2018

https://www.copafer.com.br/tinta-coralar-duo-fosco-laranja-maracatu-18-litros-c
oral-p1102146 Acessado em: 15/11/2018

https://www.ibama.gov.br/phocadownload/fauna/faunasilvestre/1993_ibama_p
ortaria_139-n-1993_criador-conservacionista.pdf Acessado em: 17/11/2018

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