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Eu-pennisetum
Heterostachya
Brevivalvula
Gymnotrix
Pennisetum
Estella Rosseto Janusckiewicz P. villosum
1 2
INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO
Terciário:
demais espécies
P. clandestinum (Capim quicuio)
(Harlan e De Wet,1971; Martel et al., 1996).
P. glaucum (milheto)
Apesar da importância econômica existem poucos estudos
Distribuição toda a faixa tropical do planeta citogenéticos com espécies de Pennisetum, com exceção do
espécies nativas encontradas no Brasil, na África e na Ásia 3 milheto 4
1
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PRINCIPAIS ESPÉCIES
P. glaucum (milheto)
P. clandestinum (Capim-quicuio)
5 6
Diversidade da espécie:
P
desde Guiné, a oeste, até Moçambique e sul do Quênia, a leste, P
Introdução no Brasil (1920) = mudas provenientes de Cuba
e incluindo Angola e Zimbábue, ao sul (Brunken, 1977). e
n n
n n
Ótimo
i Descobrimento e divulgação = coronel Napier i
desenvolvimento
s s
e e nas zonas menos
t Introduzido nos EUA pelo Departamento de Agricultura (1913) t secas
u u
m m
Atualmente é cultivado em quase todas as regiões
p tropicais e subtropicais do mundo p
u u
r r
p p
u u
r r
e e
u u
Época seca: No inverno
m m
crescimento desenvolvimento
vegetativo reduzido paralisado
7 8
2
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3
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p p
u • Silagem exclusiva ou em mistura com aditivos u
r r
p p
u u
r • Pastejo: r
e e
u altura de 40 a 60 cm u
m m
45 dias
condições de alta fertilidade 3a5m
13 14
Raízes:
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS E FENOLÓGICAS
grossas e presença de rizomas
P P
e e
Colmos:
n n
n n
• Eretos e cilíndricos
i Folhas: i
s s
• Glabros e grossos
e Atingem até 1,25 m de comprimento e
t t
• Entrenós de 15 a 20 cm
4,0 cm de largura
u u
m
Nervura central larga e de cor clara m
• Diâmetro de até 2,5 cm
Lígula é curta e ciliada
p p
u u
r r
p p
u u
r r
e e
u u
m m
15 16
4
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p p
u
Dificulta a autofecundação
u
r Facilita a realização dos cruzamentos controlados
r
p
p
u
u
r
r
e As sementes são muito pequenas e,
e u após o amadurecimento,
u m desprendem-se com facilidade da panícula,
m
tornando a sua colheita um processo difícil
17 18
P P
e
Propagação: e ALGUMAS
n n
GRUPOS CULTIVARES
n
• Estacas vegetativas ou pedaços de colmo n
i i Anão Mott
s
• Populações mais uniformes s
e e Cameroon
t t
u Como as cultivares, na maioria, são clones, u
Guacú
m as sementes produzidas são originadas de cruzamentos entre m
Cameroon Vruckwona
plantas do mesmo genótipo Piracicaba
p p
u u
r r P. purpureum Mercker comum
p p Mercker
Mercker pinda
u u
r Baixa germinação e plantas com baixo vigor r
Taiwan
e e
u u Napier Napier
m m
Mineiro
P. Purpureum x P.
Portanto, não se recomenda a propagação por sementes Híbridos americanum
19 20
5
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21 22
23 24
6
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7
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HÍBRIDO: HÍBRIDO:
Pennisetum americanum x Pennisetum purpureum Pennisetum americanum x Pennisetum purpureum
P P
e e
n n CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS E AGRONÔMICAS
n n
i i
s • Foi introduzido no Brasil em 1995, em São Sebastião do Paraíso, s
e e • Planta perene
t MG, por Herbert Vilela t
u u • Alta aceitabilidade pelos animais
m • Introduzido por empresa m
• Tolera temperaturas baixas
p p
u u • Crescimento ereto
r r
p p • Elevado número de perfilhos
u u
r r • Alta produção de folhas
e e
u u • Colmos macios
m m
• Inflorescência:
Panícula semelhante ao Milheto
29 30
HÍBRIDO: HÍBRIDO:
Pennisetum americanum x Pennisetum purpureum Pennisetum americanum x Pennisetum purpureum
P
e
n
PRODUÇÃO E VALOR NUTRITIVO MANEJO DA SEMEADURA
n
i
• Idade de corte: s
e • Plantio:
42 dias: 3.500 kg/ha (16,7% de MS)
t O mais
84 dias: 15.622 kg/ha (20,4% de MS) u Semente sobre o solo preparado em linha
m superficial
Semente colocada no solo a lanço possível
p
u
r
p
u
r
e
u
m
31 32
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HÍBRIDO: HÍBRIDO:
Pennisetum americanum x Pennisetum purpureum Pennisetum americanum x Pennisetum purpureum
P
e
n
MANEJO DA SEMEADURA MANEJO DA SEMEADURA
n
i
s • Distância entre linhas de plantio:
e
t espaçamento de 0,80 a 1,00 m corte mecânico
u
m espaçamento de 0,50 a 0,70 m corte manual
p
u
r
p
u
r
Plantio manual em solo arado, Passagem do rolo compactador após e
gradeado, corrigido e alinhado. a distribuição das sementes na linha u
Detalhe da abertura das linhas e de plantio m
distribuição das sementes
33 34
HÍBRIDO: HÍBRIDO:
Pennisetum americanum x Pennisetum purpureum Pennisetum americanum x Pennisetum purpureum
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HÍBRIDO: ESTABELECIMENTO
Pennisetum americanum x Pennisetum purpureum
P P
e e Estabelecimento do capim-elefante - GERAL
n n
MANEJO DO CAPIM
n n
i i
s s • Propagação vegetativa por colmos
e • O solo deve ser bem drenado e
t t com 100 a 120 dias de idade
u u
m m
• Semeadura: 30 dias antes do término das chuvas
p p momento de melhor brotação das gemas
u u
r r
p
•Altura de corte: 50 cm p
u u • Para o plantio são necessárias:
r
Primeiro corte: 100 a 120 dias r
e e 5 a 6 t de colmo/ha
u
(pós-emergência da gramínea) u
m m
1 ha de viveiro
Demais cortes: 70 a 80 dias
mudas para 6 a 8 ha
37 38
ESTABELECIMENTO ESTABELECIMENTO
P • Plantio em covas ou sulcos P
e e 2º) Plantio com estacas ou colmos inteiros, em sulcos:
n • Colmos devem ser cobertos n
n n mudas colocadas horizontalmente uma após a outra (cada 10 cm)
i • Espaçamento entre linhas varia de 0,70 a 1,0 m i
s s sulcos (de 10 a 15 cm de profundidade)
e objetivos: produzir elevada população de plantas e
t t
u evitar crescimento de invasoras u
m m
10
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ESTABELECIMENTO UTILIZAÇÃO
P P
e e CAPINEIRA
n • Plantio = início do período chuvoso n
n n • Suplementação volumosa no período da seca
i i
s s • Fornecida na forma de forragem verde picada
e • A área deve ser destocada, e
t t • Localização:
u arada e gradeada u
m m terreno plano ou pouco inclinado, bem drenado
41 42
UTILIZAÇÃO UTILIZAÇÃO
P P
e CAPINEIRA e Manejo da capineira
n n
n n
i i
s • Em geral 1 ha de capineira s • Primeiro corte cerca de 90 dias após o plantio
e e
t t • Próximos cortes quando a planta atingir:
u u
m alimenta de 10 a 12 vacas leiteiras durante 120 dias m no verão 1,80 m de altura (ou a cada 60 dias)
p produção de leite em torno de 6 kg/vaca/dia p no inverno 1,50 m de altura
u u
r r
p p
u • Recomenda-se o uso de cultivares: u
Esse manejo visa obter
r r melhor relação entre quantidade e qualidade da forragem,
e Porte ereto e elevado perfilhamento e uma vez que
u u
m Evitar: cultivares pilosas (desconforto no corte e transporte) m
produção de forragem e VN
são afetados pela idade da planta.
Cameroon, Mineiro e Pioneiro
43 44
11
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UTILIZAÇÃO UTILIZAÇÃO
P P
e e Manejo da capineira
n Manejo da capineira n
n n
i i
• Para facilitar o manejo: dividir a capineira em talhões
s Altura de corte: s • Cada talhão deve ser totalmente utilizado numa semana e deve
e e
t • Depende do nível de fertilidade e umidade do solo t descansar por um período entre 45 a 60 dias até o próximo corte
u u
m m
UTILIZAÇÃO UTILIZAÇÃO
P
e P
n e
Manejo da capineira n PASTEJO
n
n
i
i
s
s
Espécie de grande contribuição na
e alimentação de bovinos leiteiros
• Quanto menor o período de descanso entre cada corte: e
t t
u Maior será o valor nutritivo u
m EQUILÍBRIO m • Alta produção de nutrientes
Porém, menor será a produção
p p
u
• Manejo intensivo sob lotação rotativa:
u
r r pode atingir produção ≈ 20.000 kg de leite/ha/ ano
• Se o talhão não for utilizado em uma semana, o que SOBROU p
p
u
u
r
• Devido as altas taxas de crescimento, recomenda-se
r deve ser colhido e fornecido a outros animais ou distribuído na a utilização de carga animal entre 4 e 5 UA/ha
e
e u
u
área como cobertura morta, visando não comprometer o bom
m
m
manejo da capineira Porém, o manejo não é tão simples:
Crescimento cespitoso e porte alto
47 48
12
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UTILIZAÇÃO UTILIZAÇÃO
P P
e PASTEJO e PASTEJO: Recomendação da EMBRAPA/CNPGL
n n
n n
• Todas cultivares podem ser utilizadas no pastejo: • 11 piquetes ( + 1 reserva)
i i
s
Elevado perfilhamento e adaptação
s • 3 dias de ocupação/piquete
e e
t t • 30 dias de descanso
u u 3 dias de
m m ocupação
• Retirada dos animais:
p p
u 0,60 m de altura u
r r
p p
u
considerando um resíduo de 15 a 20% de folha u
r r
e permanência em cada piquete em torno de três dias e
u u
m m
Resíduo pós-pastejo elevado após os 3 dias de utilização
• animais permanecem mais tempo ou
• utilização de outros animais (vacas secas ou novilhas)
49 Piquete reserva
50
UTILIZAÇÃO UTILIZAÇÃO
P P
e PASTEJO: EMBRAPA/CNPGL e FORRAGEM CONSERVADA
n n
n n
i i Potencial de produção Até 47 t/ha/ano de MS [verão]
Capim-elefante cv. Pioneiro sob pastejo rotativo:
s s
e e
• Produções de 10 a 12 litros de leite/vaca/dia
t t O uso na forma de feno ou silagem é uma maneira de aproveitar o
u u
m • Ganho de peso de 800 a 1.000 g/animal/dia, em gado de m excesso de forragem produzido no verão e utilizá-lo no inverno
p corte com lotação de 5 animais/ha p
u u
r r Além da elevada
p p
u u
capacidade produtiva, o
r r capim-elefante pode ser
e e
u u produzido a um menor custo
m m
e risco do que outras
espécies como milho e sorgo
51 52
13
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UTILIZAÇÃO UTILIZAÇÃO
P P
e FORRAGEM CONSERVADA e Idade de corte, produção de MS (t/ha), teor de PB (%), FDN (%) e
n n
n n digestibilidade da MS (%) do capim-elefante cv. Paraíso, por corte,
i • Problemas na utilização: i durante 5 anos de avaliações
s s
e Alto teor de água quando o capim apresenta alta qualidade e
t t Idade da Prod. MS
DIVMS***
u u planta por Corte PB* (%) FDN** (%)
m m (%)
• Recomendável: EMURCHECIMENTO (dias) (t/ha)
p Eleva o custo da ensilagem p 35 5,2d 19,2a 61,2c 66,5a
u u
r Processo de secagem artificial é um processo inviável em r 70 10,6c 13,6b 68,8b 62,3b
p p
u u
105 14,5b 10,2c 70,6a 58,5c
termos de balanço energético (Vilela, 1998)
r r 140 22,6a 9,1c 71,5a 50,2d
e e
(1) VILELA et al., 2001.
u • SOLUÇÃO: u
m m * Proteína bruta. ** Fibra detergente neutro. *** Digestibilidade "in vitro" da Matéria seca.
Colheita do capim em estádio mais avançado?????
53 54
INTRODUÇÃO
g
l • Cultivares mais utilizados:
a
u • Milheto comum
c
u • Milheto BN1
m
• Milheto BN2
• Milheto BR1501 (recentemente)
55 56
14
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INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO
g g
l l Início da
a • Principal objetivo da utilização: a primavera
u u
c Boa qualidade (quando outras forrageiras apresentam baixa produção) c
u u
m Alternativa para o período de outono-inverno m
(Estacionalidade da produção)
P P • Crescimento ereto
e • Outra vantagem: e
n n • Intenso perfilhamento
n Promove a melhoria das condições físicas do solo n
i i • Colmos tenros
s s
e e • Inflorescência
t t
u u Tipo: Espigueta densa
m m
g g
l l • Média exigência em fertilidade do solo
a a
u u (Produz bem em solos arenosos e pobres)
c c
u u • Não tolera solos úmidos
m m
• Tolera déficits hídricos
Raizes de • Tolera temperaturas baixas
Milheto
59 60
15
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P P
e • MS: 10 a 12 t/ha/ano e
n n
n • Alto valor nutritivo: 15 a 16% de PB n
i i
s • Alta aceitabilidade s
e e
t t Milheto comum Milheto BR1501
u u
m m Cobertura do solo Produção de massa em sistema de PD
g • Utiliza 70% da água consumida pelo milho para produzir a mesma g
l l
a quantidade de matéria seca a
u u
c c
u u
m • É influenciada pelo fotoperíodo (plantio tardio) m
63 64
16
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P
• Lotação CONTÍNUA ou no pastejo ROTACIONADO P • Altura de entrada: 50 a 70 cm
e e
n n • Altura de saída: 20 a 30 cm
n ROTACIONADO: n
i i • O descanso após o pastejo inicial deve ser de 18 a 24 dias
s
produtividade de carne/ha e longevidade da s
e pastagem superiores ao contínuo e
Perdas em plantas muitas altas (colmos finos)
t alta taxa de crescimento inicial e rebrota t
u u
m m
= ocorre o acamamento e o pisoteio
g g
l l
a a
u u
c c
u u
m m
Formas de utilização: Pastejo (Raposo, 2008) Formas de utilização: Pastejo (Raposo, 2008)
67 68
17
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Formas de utilização: Pastejo (plantio na safrinha) Formas de utilização: Implantação e recuperação de pastagens
P
P e • Antecipa o início do pastejo forrageiras do Gênero Brachiaria
e
• Cultivado após a colheita da cultura principal: fevereiro a abril n
n
n • Semeadura Brachiaria + Milheto
n
i
i
s
na primavera ou início do período das águas
s
• Pode ser utilizado em pastejo por um período de 40 a 60 dias e
e • Período de pastejo varia de 80 a 120 dias
t t
(outono até início do inverno) u
u • Após ciclo do Milheto pastagem formada ou recuperada
m m
g • Vantagem: g
l l
a
vedação da pastagem perene a
u Brachiaria
u
c consorciada
u c com Milheto
m u
• Consequências: m
• Aumento da produção
• Redução no ciclo da pecuária
69 70
g
l
a
u
c
Evolução com a idade, da massa seca total da Brachiaria solteira
u
e em consórcio com Arroz, Milho, Sorgo e Milheto
m
18
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MANEJO -PLANTIO
VANTAGENS NA UTILIZAÇÃO
P P
e • Época de plantio: fevereiro a março e • Flexibilidade de plantio em todo Brasil Central
n n
n • Tipo de plantio recomendado: plantio direto n • Alta produção e valor nutritivo
i i
s • Densidade de semeadura: 12 a 20 kg/ha s • Desempenho dos animais: 0,950 kg/dia
e e
t • Espaçamento: 0,40 x 0,80 m (menores perdas) t • Pode-se colher as sementes para posterior utilização
u u
m • Tempo de formação: 60 dias m elevada produção de sementes (500 a 1500 kg/ha)
73 74
DESVANTAGENS NA UTILIZAÇÃO
P
e • Não é resistente ao déficit hídrico prolongado
n
n
i
s • Elevado acamamento Pennisetum clandestinum
e
t
u
m • Florescimento precoce (Capim-kikuyo)
g
(influência do fotoperíodo curto no outono-inverno)
l
a
u
c
u
m
75 76
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INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO
P P
e e
n n
n • Originário da África n
i i • Perene
s s
e e • Porte rasteiro
t t
u u • Grande capacidade de alastramento
m m
(rizomas e estolões)
c c
l l
a a
n n
d • Foi trazido para o Brasil em 1924 d
e e
s (sendo comparado a alfafa em qualidade) s
t t
i i
n n
u • Porém, a euforia da descoberta foi gradativamente passando u
m m Austrália muito usado principalmente na produção de leite,
pouco interesse dos órgãos de pesquisas brasileiros
em Queensland e em New South Wales
77 78
79 80
20
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Algumas cultivares
P
e
n
n Obrigada!!!
i
s
e
Dra. Estella Rosseto Janusckiewicz
t
u estella_rosseto_janusckiewicz@yahoo.com.br
m
c estella.erj@gmail.com
l Crafts
Whittet – 1° cv registrada
a
n
d
e
s
t
i
n
u
m
Noonan 81 82
21