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MANEJO DAS PASTAGENS

• 1 Conceito

• 2 Componentes do manejo

• 3 Sistemas de manejo

• 4 Régua de manejo
1 CONCEITO

Trata dos cuidados que devem ser observados na


utilização das pastagens.

Por serem o principal componente da alimentação


dos bovinos, a oferta e o valor nutritivo das
forrageiras afetam diretamente a produtividade do
rebanho.

O manejo adequado destas pode prolongar sua


vida produtiva, reduzindo os custos de reforma ou
recuperação
DEGRADAÇÃO DAS PASTAGENS
2 COMPONENTES DO MANEJO

Manejo do solo

Manejo da água

Controle de pragas
sistema de manejo
Controle de invasoras
momento de entrada
Controle da utilização momento de saída
taxa de lotação
primeiro pastejo
2 COMPONENTES DO MANEJO

Manejo do solo

Conservação do solo

Adubação de manutenção
ADUBAÇÃO DE MANUTENÇÃO - kg/ha

Ganho Super Cloreto


Lotação
Capim diário Ureia fosfato de
(UA/ha)
(g/UA/dia) simples potássio

decumbens,
1,5 500 100 150 50
andropogon
marandu,
piatã, paiguás 2,5 600 150 230 80
e xaraés
tanzânia,
mombaça 4,0 700 300 360 100
e zuri
Manejo da água

precipitação pluviométrica
água no solo
evapotranspiração
Balanço hídrico aproximado para Barreiras
3 SISTEMAS DE MANEJO

Pastejo contínuo

Pastejo rotacionado

Pastejo diferido
3 SISTEMAS DE MANEJO

Pastejo contínuo

A pastagem é utilizada durante todo o ano,


sem período de descanso

Taxa de lotação fixa

Taxa de lotação variável


pastejo contínuo lotação fixa

Não permite controle algum sobre a estrutura do pasto

Não deve ser considerada como opção de manejo


- animais mal nutritos
- baixa utilização da forragem produzida

Utilizado:
Em sistema extensivos

Em pastagem pouco produtiva


pastejo contínuo lotação variável

Permite o controle da estrutura do pasto

- ajuste do número de animais

- ajuste no tamanho da área

Recomendado:

Plantas de hábito de crescimento prostrado

Plantas eretas com pequeno alongamento do colmo


Pastejo contínuo com taxa de lotação variável
3 SISTEMAS DE MANEJO

Pastejo rotacionado

É caracterizado pela subdivisão da pastagem em


piquetes menores, que são utilizados um após o
outro
Período de descanso (dias)
nº piquetes = +1
Período de pastejo (dias)

Recomendado:
Plantas eretas com alongamento precoce de colmos

Forrageiras de alta produção, com altos níveis de


fertilização e/ou irrigadas (sistemas intensivos)
Pastejo rotacionado – 70 cm altura pré-pastejo
3 SISTEMAS DE MANEJO
Pastejo diferido
consiste em selecionar determinadas áreas e vedá-
las no final do verão para serem utilizadas no
período crítico

1/3 JANEIRO MAIO-JULHO

2/3 FEVEREIRO AGOSTO-OUTUBRO

gramíneas recomendadas:
braquiárias, tiftons, coastcross e estrelas
gramíneas não indicadas:
as de crescimento ereto, com acúmulo de caules
Ex. Panicum e andropogon
4 RÉGUA DE MANEJO

4.1 Origem da régua

Conseqüência do mau manejo


Complexidade das idéias
Evolução das idéias
Outros países
Uma régua brasileira

4.2 Uso da régua


4 RÉGUA DE MANEJO

4.1 Origem da régua


Conseqüência do mau manejo
Pastagem bem Superpastejo
manejada
30 cm 50 cm

30 cm 50 cm

Intervalo entre pastejo 40 33


Novilhos/ha 6,7 5,1
g/novilho/dia 400 640
kg/ha 640 1070
IMPACTO AMBIENTAL
4 RÉGUA DE MANEJO

4.2 Origem da régua

Complexidade das idéias


4 RÉGUA DE MANEJO

4.2 Origem da régua


Evolução das idéias

1950 - Voisin

1960 - Mott

1980 - Hogdson

Silas - Esalq
Valéria - Gado de Corte
Domício - UFV
VOISIN 1950 Chave: dias de descanso
VOISIN
MOTT 1960 Chave: pressão de pastejo
HODGSON 1980

Recursos
solo forragem forragem produto
clima produzida consumida animal
planta

Crescimento Utilização Conversão


(2-4%) (40-80%) (2-5%)

Produção controle
da utilização
HODGSON 1980 Chave: interceptação luminosa
4 RÉGUA DE MANEJO

4.2 Origem da régua

Outros países

Uma régua brasileira


4 RÉGUA DE MANEJO
4.3 Uso da régua
capim-marandu – pastejo contínuo
1,1 Ganho/área 760
Ganho (kg/cab/dia)

660

Ganho (kg/ha)
0,9
560
0,7 460

0,5 360
Ganho/animal 260
0,3
160
0,1 60

4,1 6,7 7,5 9,5


Taxa de lotação (UA/ha)
faixa ótima de
utilização 40 30 20 10
Altura do pasto (cm)
alturas de pastejo

Altura do Ganho de PV
Pastos TL
pasto
UA/ha
(cm) kg/cab kg/ha

marandu 15 2,8 0,670 330


30 2,5 0,760 335
45 2,0 0,775 240
capim-tanzânia – pastejo rotacionado
ALTURA DE ENTRADA

200
Acúmulo e senescência de

20
Folhas (cm/perfilho)

160 Folhas 16

120
12
Colmos
80
8

40 Senescência
4
0
0
63,2 91,1 95,9 99,1

Interceptação de luz %

49 62 74 87
Altura (cm)
ALTURA DE SAÍDA 30 cm 50 cm

30 cm 50 cm

Intervalo entre pastejo 40 33


Novilhos/ha 6,7 5,1
g/novilho/dia 400 640
kg/ha 640 1070
FABRICANTES DA RÉGUA DE MANEJO

Prático de Garça
Telefone 55 14 3406 2718
www.praticodegarca.com.br

Polite - Polímeros e Tecnologia


Telefone 55 14 3417-5684
www.polite.com.br

Marfim Indústria e Comércio de Ferramentas (Momfort)


Telefone 55 47 2106 3211
www.momfort.com.br
MANEJO DAS PASTAGENS

• 1 Conceito

• 2 Componentes do manejo

• 3 Sistemas de manejo

• 4 Régua de manejo
MANEJO DAS PASTAGENS

• 1 Conceito

• 2 Componentes do manejo

• 3 Sistemas de manejo

• 4 Régua de manejo
3. Controle da utilização

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