MANEJO DE PASTAGENS

Rio Verde, GO, 10 e 13 de abril de 2018

• 1 Conceito de manejo
• 2 Fundamentos do Micromanejo
• 3 Tópicos de Macromanejo
 1
CONCEITO São todas as operações com
o solo,
a água,
as plantas
e os animais
em uma área de pastagem, realizadas com a finalidade de
prolongar sua vida útil,
melhor alimentar o rebanho e
minimizar o impacto ambiental da atividade.
1 Conceito de manejo

• 2 FUNDAMENTOS DO MICROMANEJO
3 Tópicos de Macromanejo
 2
FUNDAMENTOS DO
MICROMANEJO
Manejo do solo
Manejo da água
Controle de pragas
Controle de invasoras momento de entrada
momento de saída
Controle da utilização taxa de lotação
sistema de manejo
primeiro pastejo
 MANEJO DO SOLO

Conservação do solo

Adubação de manutenção

2 FUNDAMENTOS DO MICROMANEJO
MANEJO DO SOLO
ADUBAÇÃO ANUAL DE MANUTENÇÃO - kg/ha

Ganho Super Cloreto

Lotação diário fosfato de
Capim (UA/ha) Ureia
(g/UA/dia) simples potássio

decumbens,
andropogon 1,5 500 100 150 50

marandu,
piatã, paiguás, 2,5 600 200 230 80
ipyporã e xaraés

tanzânia,
mombaça, zuri, 4,0 700 400 360 100
quênia e tamani

2 FUNDAMENTOS DO MICROMANEJO
MANEJO DO SOLO

ADUBAÇÃO DE MANUTENÇÃO

A CADA 2 ANOS
 200 a 300 kg/ha de calcário
 fonte de micronutrientes

A CADA 4 ANOS
 análise do solo
 80% da recomendação de formação

2 FUNDAMENTOS DO MICROMANEJO
CONTROLE DA UTILIZAÇÃO

sistema de manejo
taxa de lotação
momento de entrada
momento de saída

2 FUNDAMENTOS DO MICROMANEJO
CONTROLE DA UTILIZAÇÃO

SISTEMAS DE MANEJO

Pastejo rotacionado

Pastejo contínuo

2 FUNDAMENTOS DO MICROMANEJO
CONTROLE DA UTILIZAÇÃO

SISTEMAS
DE MANEJO
PASTEJO ROTACIONADO

É caracterizado pela subdivisão da pastagem em

piquetes menores, que são utilizados um após o outro.

Recomendado:
Plantas de crescimento rápido e/ou cespitosas.

Forrageiras de alta produção, com altos níveis de fertilização e/ou

irrigadas (sistemas intensivos).

2 FUNDAMENTOS DO MICROMANEJO
CONTROLE DA UTILIZAÇÃO

SISTEMAS
DE MANEJO

Pastejo rotacionado – 70 cm altura pré-pastejo

2 FUNDAMENTOS DO MICROMANEJO
CONTROLE DA UTILIZAÇÃO
capim-tanzânia no pastejo rotacionado

200

Acúmulo e senescência de
20

folhas (cm/perfilho)
Folhas
DETEMINAÇÃO 160

Acúmulo de Colmo
16

(cm/perfilho)
DO MOMENTO 120
Colmos
12

DE ENTRADA 80
8

40 Senescência
4
0
0
63,2 91,1 95,9 99,1

Interceptação de luz %

49 62 74 87
Altura (cm)

2 FUNDAMENTOS DO MICROMANEJO
 30 cm 50 cm

DETEMINAÇÃO
DO MOMENTO
DE SAÍDA
ALTURA DE SAÍDA DO MOMBAÇA
30 cm 50 cm

Intervalo entre pastejo 40 33

Novilhos/ha 6,7 5,1
g/novilho/dia 400 640
kg/ha 640 1070
CONTROLE DA UTILIZAÇÃO

SISTEMAS
DE MANEJO
PASTEJO CONTÍNUO

É caracterizado pelo uso das pastagens com períodos de

ocupação mais longos que o tempo de rebrota das folhas.

Recomendado:
Plantas de crescimento lento e estoloníferas ou decumbentes.

Forrageiras de menor produção em sistemas menos intensivos.

2 FUNDAMENTOS DO MICROMANEJO
CONTROLE DA UTILIZAÇÃO

SISTEMAS
DE MANEJO

Pastejo contínuo com taxa de lotação variável

2 FUNDAMENTOS DO MICROMANEJO
CONTROLE DA UTILIZAÇÃO capim-marandu no pastejo contínuo
1,1 Ganho/área 760

Ganho (kg/cab/dia)
660

Ganho (kg/ha)
0,9
560
0,7 460
FUNDAMENTAÇÃO DO 360
0,5
PASTEJO CONTÍNUO Ganho/animal 260
0,3
160
0,1 60

4,1 6,7 7,5 9,5

Taxa de lotação (UA/ha)
faixa ótima de
utilização 40 30 20 10
Altura do pasto (cm)

2 FUNDAMENTOS DO MICROMANEJO
Marandu

45 cm
30 cm
15 cm

2 FUNDAMENTOS DO MICROMANEJO
 Piatã

45 cm 30 cm

15 cm

Montagner 2013

2 FUNDAMENTOS DO MICROMANEJO
CONTROLE DA UTILIZAÇÃO
SUPERPASTEJO X MANEJO CORRETO X SUBPASTEJO

ALTURA LOTAÇÃO GANHO DE PESO POR

PASTOS
MÉDIA DE TRÊS ANOS (cm) (UA/ha) ANIMAL (g/cab) ÁREA (kg/ha)
NO PASTEJO CONTÍNUO 428
15 3,2 560
Marandu 30 2,8 760 485
ÁREA DE MÉDIA
FERTILIDADE 45 2,0 730 344

ADUBAÇÃO DE 15 3,6 550 565

MANUTENÇÃO Piatã 30 3,3 621 585
45 2,9 565 485

2 FUNDAMENTOS DO MICROMANEJO
 15 cm
SUPERPASTEJO
Xaraés
30 cm
CORRETO !

SUBPASTEJO 45 cm
 XARAÉS EM TRÊS ALTURAS DE PASTEJO CONTÍNUO
(4 anos)

TEMPO DIAS
LOTAÇÃO GANHO PRODUÇÃO
PASTEJO de 220 a 500
(UA/ha) (g/cab/dia) (kg/ha)
(280 kg)
15 cm
3,4 450 1.030 620
super
30 cm 2,8 760 1.170 370
correto
45 cm
2,7 600 930 470
sub

Adubação anual: 200 kg/ha de 0-20-20 + 200 kg/ha de ureia

2 FUNDAMENTOS DO MICROMANEJO
 PREJUÍZO DO MAU MANEJO
DO CAPIM XARAÉS – SIMULAÇÃO

CUSTO (R$ 1,80 / cab / dia) RECEITA (R$ 4,95 / kg PV) MARGEM PREJUIZO
ALTURA
LOTAÇÃO TOTAL PRODUÇÃO TOTAL TOTAL ANUAL ANUAL
PASTEJO DIAS
cab./ha R$ / ha kg/ha R$ / ha R$ / ha R$ / ha R$ / ha
15 cm 2,4 620 2.680,00 1.030 5.100,00 2.420,00 1.425,00 2.990,00
30 cm 2,0 370 1.330.00 1.170 5.800,00 4.470,00 4.410,00 ------------
45 cm 1,9 470 1.610,00 930 4.600,00 2.990,00 2.322,00 2.090,00

2 FUNDAMENTOS DO MICROMANEJO
RÉGUA DE MANEJO

Dr. José A. A. da Costa

2 FUNDAMENTOS DO MICROMANEJO
 ALTURAS PARA AS BRAQUIÁRIAS
SOB PASTEJO CONTÍNUO

ALTURA (cm)
PASTAGEM
MÁXIMA MÍNIMA
capim-xaraés 40 20
capim-piatã 40 20
capim-marandu 35 20
capim-paiaguás 35 20
capim-ipyporã 35 20
braquiária decumbens 30 15
capim-tupi 20 10

2 FUNDAMENTOS DO MICROMANEJO
 ALTURAS PARA COLONIÕES (PANICUNS)
SOB PASTEJO ROTACIONADO
ALTURA (cm)
PASTAGEM
ENTRADA SAÍDA
capim-mombaça 85 45
capim-zuri 80 40
capim-tanzânia 70 35
capim-quênia 65 35
capim-massai 55 30
capim-tamani 50 25

OUTROS
capim-andropógon 50 20
capim-tifton 30 10

2 FUNDAMENTOS DO MICROMANEJO
RÉGUA DE MANEJO

FABRICANTES

Prático de Garça
www.praticodegarca.com.br

Polite - Polímeros e Tecnologia

www.polite.com.br

“Régua de Manejo de Pastagens,

edição revisada”
http://old.cnpgc.embrapa.br/
publicacoes/cot/COT135.pdf

2 FUNDAMENTOS DO MICROMANEJO
1 Conceito de manejo

2 Fundamentos do Micromanejo

• 3 TÓPICOS DE MACROMANEJO
 3
TÓPICOS DE MACROMANEJO
 3
TÓPICOS DE
MACROMANEJO

Combinação de Espécies
Conservação de Forragem
Aumento da Área de Pastagem
Irrigação
Redução do Rebanho
 3
TÓPICOS DE
MACROMANEJO

COMBINAÇÃO DE ESPÉCIES
Conservação de Forragem
Aumento da Área de Pastagem
Irrigação
Redução do Rebanho
COMBINAÇÃO DE ESPÉCIES

águas
seca águas
seca

3 TÓPICOS DE MACROMANEJO
 3
TÓPICOS DE
MACROMANEJO

Combinação de Espécies
CONSERVAÇÃO DE FORRAGEM
Aumento da Área de Pastagem
Irrigação
Redução do Rebanho
CONSERVAÇÃO DE FORRAGEM

Feno-em-pé
Fenação
Ensilagem

3 TÓPICOS DE MACROMANEJO
PASTEJO DIFERIDO

Consiste em selecionar determinadas áreas e vedá-las no

final do verão para serem utilizadas no período crítico.

1/3 FEVEREIRO MAIO - JULHO

2/3 MARÇO JULHO - SETEMBRO

gramíneas recomendadas:
braquiárias, tiftons, coastcross e estrelas

gramíneas não indicadas:

as de crescimento ereto, com acúmulo de caules
Ex. mobaça, tanzânia, zuri e andropogon

3 TÓPICOS DE MACROMANEJO
 3
TÓPICOS DE
MACROMANEJO

Combinação de Espécies
Conservação de Forragem
AUMENTO DA ÁREA DE PASTAGEM
Irrigação
Redução do Rebanho
AUMENTO DA ÁREA DE PASTAGEM
águas
seca

pastagem
de outono
soja

3 TÓPICOS DE MACROMANEJO
 3
TÓPICOS DE
MACROMANEJO

Combinação de Espécies
Conservação de Forragem
Aumento da Área de Pastagem
IRRIGAÇÃO
Redução do Rebanho
IRRIGAÇÃO

PRODUÇÃO DE FORRAGEM DO CAPIM-MOMBAÇA

matéria seca total

SEQUEIRO IRRIGADO
Época chuvosa 5.900 kg/ha 7.600 kg/ha
Época seca 3.000 kg/ha 4.400 kg/ha

3 TÓPICOS DE MACROMANEJO
 PRODUÇÃO DE FORRAGEM DO CAPIM MOMBAÇA
( kg de matéria seca / ha / dia ) - São Carlos, SP

3 TÓPICOS DE MACROMANEJO
 3
TÓPICOS DE
MACROMANEJO

Combinação de Espécies
Conservação de Forragem
Aumento da Área de Pastagem
Irrigação

REDUÇÃO DO REBANHO
REDUÇÃO DO REBANHO
águas seca

Descarte de fêmeas
Venda de bezerros
Venda de bois
Confinamento de bois

3 TÓPICOS DE MACROMANEJO
• 1 Conceito de manejo
• 2 Fundamentos do Micromanejo
• 3 Tópicos de Macromanejo
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MANEJO DE PASTAGENS