TECNOLOGIA DE TECELAGEM

PROCESSO DE ENGOMAGEM TÊXTIL

 ENGOMAGEM!
●
OBJETIVO : MELHORAR AS CONDIÇÕES DO FIO A FIM DE
FACILITAR A OPERAÇÃO DE TECER, AUMENTAR A PRODUÇÃO E
A QUALIDADE DO PROCESSO DE TECELAGEM

E
N
G
O
M
A
D
E
I
R
A
PROCEDIMENTO DE ENGOMAGEM
●
GAIOLA DA ENGOMADEIRA

* RESPOSÁVEL POR AGRUPAR OS ROLOS PRODUZIDOS

NO SETOR DE URDIÇÃO.
* A UNIÃO DESSES ROLOS PRODUZIRA UM ÚNICO ROLO
CONHECIDO COMO ROLO DO TEAR.
 ROLO DO TEAR!
GAIOLA DA ENGOMADEIRA ROLO DO TEAR
O PROCESSO DE ENGOMAGEM
FASES DO PROCESSO:

4
5
1

2 3

1 – Desenrolamento dos rolos de urdição, unindo as camadas em uma única

ou em duas. Dependendo da urdideira.

2 – Passagem dessa(s), camadas dentro da caixa de goma.

3 – Zona de secagem onde os fios engomados, são secos.

4 – Zona de separação, onde ocorre a separação dessa camada(s) em

outras para melhor separação do urdimento, evitando possível colagem.

5 – Bobinagem da camada de fios, em um único rolo. Rolo do Tear.

CAIXA DE GOMA
●
AO PASSAR PELA CAIXA DE
GOMA AS FIBRAS SÃO
COLADAS ENTRE SÍ,
DIMINUINDO O DESLIZAMENTO
ENTRE AS MESMAS FAZENDO
COM QUE O FIO NÃO SE ROMPA
COM FACILIDADE NAS ACÕES
MECANICAS DO TEAR.
COMPARAÇÃO ENTRE O FIO COM
GOMA E O SEM GOMA!

Quando comparamos o fios com e sem processo de engomagem,

percebemos que no fio engomado, suas fibras se comportam com relação a
sua posição longitudinal de maneira mais uniforme. Com isso contribuindo
bastante para minimiza rompimentos por tração e degaste por abrassão.
OBSERVAÇÕES NA APLICAÇAO DA
GOMA!

RUPTURAS %

CARGA DE GOMA APLICADA

ANÁLISE DO GRÁFICO

●
PODEMOS INTERPRETAR O 1 - PARA CARGA DE GOMA APLICADA
PERCEBEMOS QUE O GANHO DE
GRÁFICO DE 2 FORMAS. EFICIÊNCIA (Nº DE RUPTURAS, É
CONSTANTE ATÉ DETERMINADO
1- COM RELAÇÃO A CARGA MOMENTO. DEPOIS DE DETERMINADA
DE GOMA APLICADA. CARGA DE COMA APLICADA SE
CONTINUARMOS AUMENTANDO A
2- COMO TAMBÉM, O PODER CARGA PASSAREMOS A TER PERDA DE
EFICIÊNCIA.
DE PENETRAÇÃO DA GOMA
NA FIBRA. 2 – PARA O PODER DE PENETRAÇÃO DA
GOMA NA FIBRA PERCEBEMOS QUE A
PENETRAÇÃO DA MESMA TEM QUE SE
ESTABILIZAR EM UMA SITUAÇÃO
PARCIAL. ONDE A COBERTURA
ENGOMANTE PENETRE O FIO DE UMA
FORMA QUE O MESMO NÃO PERCA
OUTRAS CARACTERÍSTICAS
IMPORTANTES.
CARACTERÍSTICAS DO FIO QUE PODEM
SER MOFIFICADAS OU NÃO NO
PROCESSO!
●
Resistência á Tração --------- Deve aumentar de 15 a 50 %
●
Resistência á Abrasão ------- Suficiente (estável).
●
Penetração -------------------- Parcial.
●
Elasticidade ------------------ Pode perder até 25 %.
●
Flexibilidade ----------------- Estável. Se mantém.
●
Lubrificação ------------------ Suficiênte.
●
Absorção ---------------------- Rápida.
●
Higroscopicidade ------------- Baixa.
A ESCOLHA DA BASE ENGOMANTE

●
É NECESSÁRIO TER EM
MENTE QUE TIPO DE FIBRA
VAI SE ENGOMAR PARA A
ESCOLHA DA BASE QUE
TENHA AFINIDADE COM A
FIBRA

FIBRA BASE

SINTÉTICA SINTÉTICA Álcool Polivilínico (PVOH) Policrilato

ARTIFICIAL CELULOSICA Carboximeticelulose (CMC)

(celulosica)
NATURAL NATURAL Amido, Fécula
 A ESCOLHA DA BASE ENGOMANTE
●
Título do fio.
Para escolha do produto ideal a
ser utilizado na engomagem de
urdume também deve-se
considerar, o título desses fios.
Observamos o seguinte. Quanto
menor for o diâmetro do fio,
maior será a torção aplicada par
mantelo estável. Dessa forma os
espaços existentes entre as
fibras são menores.
PODEMOS UTILIZAR UMA TABELA
COMO REFERÊNCIA
●
Assim estabelecemos
as seguintes faixas:
Título do Fio (NE) Produto a ser utilizado Peso molecular
Até 16 Amidex 342.800
16 a 30 Penetrose 30 233.000
30 a 50 Penetrose 50 192.000
50 a 60 Acetilex 1000 183.300
Acima de 60 Acetilex 2000 40.500

TABELA DE REFERÊNCIA MERAMENTE ILUSTRATIVA.

ESTA DEFASADA. E ATUALMENTE POSUIMOS BASES
ENGOMANTES COM PESOS MOLECULARES MUITO
MAIORES. MUITO UTILIZADA NA DECADA DE 80 E 90
A RELAÇÃO DA GOMA COM A
DENSIDADE DE URDUME
É necessário observar a Calculamos da seguinte
densidade de urdume para forma:
garantir o correto
recobrimento em toda
superfície do fio.
NFC = LC / (DIÂF X 2)
Para isso precisamos
calcular o número de fios
corretos que devem passar ONDE:
pela caixa. ●
NFC = Número de fios por caixa.
●
DIÂF = Diâmetro do fio (cm).
●
LC = Largura da caixa (cm).
PRODUTOS AUXILIARES DO
PROCESSO DE ENGOMAGEM
●
NÃO MENOS IMPORTANTES NO ●
TODOS ESSES TEM COMO
PROCESSO DE ENGOMAGEM
SÃO OS PRODUTOS AUXILIARES FUNÇÃO:

LUBRIFICANTES MELHORAR AS CONDIÇÕES

DA MATERIA PRIMA
– AMACIANTES. DENTRO DO PROCESSO DE
– LIGANTES. ENGOMAGEM COMO DE
TECELAGEM.
– FUNGICIDAS.
– E TAMBEM PROTEGER A
– ANTIESPUMANTES. MATÉRIA PRIMA DURANTE
– AGENTES HIGROSCÓPICOS. O PROCESSO.
– AGENTE ANTIMOFO.
AGRADEÇO A PARTICIPAÇÃO E
BOA TARDE A TODOS !!!
TECNOLOGIA DE TECELAGEM

14/05/2020 CONTINUAÇÃO PROCESSO DE

ENGOMAGEM E INTRODUÇÃO A TECELAGEM.
PROCESSO DE ENGOMAGEM
SISTEMA DE SECAGEM.
●
SISTEMA DE
SECAGEM

Objetivo : Realizar a
secagem dos fios
engomados. Fazendo
com que os mesmos
percam o excesso de
umidade, e também
facilitando o processo
de separação dos fios.
PRINCIPAÍS SISTEMAS DE
SECAGEM.
●
OS PRINCÍPAIS MECANISMOS
DE SECAGEM SÃO:
1 – CILINDROS SECADORES.
2 – SISTEMA POR ESTUFA.
3 - SISTEMA MISTO (CILINDROS E
ESTUFAS)
QUAL A DIFERENÇA ENTRE OS SISTEMAS E
QUAL O SISTEMA CORRETO A ESCOLHER.

●
A ESCOLHA DO MELHOR OBS: ESCOLHIDO O SISTEMA A SER
SISTEMA DE SECAGEM VAI TRABALHADO RESTA AGORA
DEPENDER DE ALGUNS AJUSTAR OS PARAMETROS
TÉCNICOS PARA CONDUÇÃO DO
FATORES: PROCESSO.
●
PARAMETROS COMO:
- TIPO DE MATERIA PRIMA UTILIZADA.
CONTROLE DA CAIXA DE GOMA.
- CUSTO BENEFÍCIO. (Temperatura, homogenidade, nível de
- MISTURA DE MATÉRIA PRIMA goma, fios por caixa, etc.)
-DEMANDA DO PROCESSO ●
CONTROLE DO SISTEMA DE
(DIVERSIDADE DE ARTIGOS SECAGEM. (Velocidade de secagem.
TRABALHADOS) Temperatura, nº de passagem se
necessário, inclusão de outro sistema
se necessário.)
SISTEMA DE SEPARAÇÃO
VARETAS DE SEPARAÇÃO
●
SISTEMA MAIS SIMPLES MAS
NÃO MENOS IMPORTANTE.
Consiste na utilização de varetas
metalicas para separação das camadas
de fios após a secagem.
Com objetivo de evitar que passem
fios colados para o processo de
bobinagem do rolo. O que causa
grande prejuízo ao processo de
engrupagem.
Geralmente o número de varetas a ser
utilizado é 70% do número de rolos
da gaiola.
PROCESSO DE ENROLAMENTO DOS
FIOS.
●
O SISTEMA DE ENROLAMENTO
DOS FIOS CONSISTE NA UNIÃO
DE TODAS AS CAMADAS DE
FIOS EM UM UNÍCO ROLO. O
ROLO QUE IRÁ SER
ENGRUPADO NO TEAR.

MÁQUINA VÁZIA EM TROCA

MÁQUINA EM PROCESSO
O PROCESSO DE
ENROLAMENTO:
●
OS FIOS AO PASSAREM PELAS
VARETAS DE SEPARAÇÃO
VOLTAM A FORMAR UMA
ÚNICA CAMADA, PARA SEREM
ENROLADAS NO ROLO DO
TEAR.
OBS: OS MESMOS PASSAM PELO
PENTE EXTENSIVEL QUE
DESTRIBUI OS FIOS DE FORMA
UNIFORME, CONTROLANDO
TAMBÉM A DENSIDADE NO ROLO
DO TEAR QUE ESTÁ SENDO
PRODUZIDO.
ROLO DE TEAR
●
O PRODUTO FINAL DO
PROCESSO DE ENGOMAGEM E
O ROLO DO TEAR. QUE SERA
ENGRUPADO E COLOCADO NO
PROCESSO DE CONSTRUÇÃO
DO TECIDO.
TECNOLOGIA DE TECELAGEM
(PADRONAGEM TÊXTIL)
 PADRONAGEM TÊXTIL
PADRÃO 1

●
Ao concluirmos o processo de engomagem.
É iniciado o processo de tecelagem.
O primeiro passo será entendermos as
estruturas básicas do tecido. Para que
possamos compreender todas as técnicas
que envolvem os processos de tecelagem.
O estudo da estrutura do tecido. Com
relação a seu formato, e desenvolvimento PADRÃO 2
dos processos a serem utilizado no mesmo
é conhecido como padronagem têxtil.
IDENTIFICAÇÃO DA ESTRUTURA DO
TECIDO
●
A identificaçao do tecido passa ●
NO CURSO DE
por vários aspectos como: TECELAGEM DAREMOS
1 - DETERMINAÇÃO DO TAMANHO DA
AMOSTRA.
ENFASE A ANÁLISE DA
2 – IDENTIFICAÇÃO DA MATERIA PRIMA
ESTRUTURA DO TECIDO.
UTILIZADA.

3 – IDENTIFICAÇÃO DOS FIOS DE URDUME E

FIOS DE TRAMA.

4 – IDENTIFICAÇÃO DA FRENTE E VERSO DO

TECIDO.

5 – IDENTIFICAÇÃO DA BASE
FUNDAMENTAL DO TECIDO. OU SEJA QUE
REPRESENTA TODO O TECIDO.

6 – IDENTIFICAÇÃO DOS PROCESSOS

APLICADOS NO MESMO.
DETERMINAÇÃO DO TAMANHO DA AMOSTRA
DO TECIDO HÁ SER ANÁLISADO
●
AO INICIARMOS A ANALISE DE ●
TAMANHO DA AMOSTRA:
UM TECIDO OS PRIMEIROS
PASSOS SÃO:

1 - DELIMITARMOS O TAMANHO DA
AMOSTRA A SER ANALISADA.
2 - IDENTIFICAMOS A FRENTE E O
VERSO DO TECIDO.
3 - IDENTIFICARMOS A POSIÇÃO DOS
FIOS DE URDUME E TRAMA.

OBS: O TAMANHO DA AMOSTRA DEVE SER SUFICIÊNTE PARA QUE SOMAMOS

RETIRAR AS INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS COMO: GERALMENTE 30X30 CM²

1 - FRENTE E VERSO
2 - DENSIDADE DE TRAMA E URDUME
3 - PADRÃO DO TECIDO.
4 - TITULAÇÃO DOS FIOS DE URDUME E TRAMA.
IDENTIFICAÇÃO DA FRENTE E VERSO
DO TECIDO
●
PARA IDENTIFICARMOS A
FRENTE E O VERSO DO TECIDO
PLANO LEVAMOS EM
CONSIDERAÇÃO ALGUNS
DETALHES.
1. O LADO MAIS BRILHOSO MELHOR
ACABADO É A FRENTE.

2. O LADO QUE POSSUIR ESTAMPAS OU

BORDADOS É A FRENTE. TECIDO COM ESTAMPA.
3. MARCAÇÕES OU SINALIZAÇÕES
GERALMENTE INDICAM A FRENTE DO
TECIDO

4. QUANDO O MESMO NÃO POSSUIR

NENHUM DETALHE PARA IDENTIFICAÇÃO
ADOTA-SE QUEM É A FRENTE.

TECIDO CRU
IDENTIFICAÇÃO DA MATERIA PRIMA
DO TECIDO
●
PARA ESSE TIPO DE ANÁLISE ●
A TÉCNICA CONSISTE EM
UTILIZAMOS AS TECNICAS QUE REMOVER OU SEPARAR OS FIOS
FORAM VISTAS NO DISCÍPLINA DE URDUME E TRAMA E
DE FIBRAS ASSIM COMO AS ANÁLISAR DE QUE É
INFORMAÇÕES QUE SÃO DADAS CONSTITUÍDO ESSES FIOS.
NA ETIQUETA DO TECIDO.
IDENTIFICAÇÃO VISUAL E PELO TOQUE.

MICROSCOPIA.

ANALISE DESTRUTIVA (QUEIMA DA

AMOSTRA).

IDENTIFICAÇÃO DE UMA POSSÍVEL

ETIQUETA COM A COMPOSIÇÃO DO TECIDO.

ANALISES QUḾICAS PARA IDENTIFICAÇÃO

DA MATERIA PRIMA.
IDENTIFICAÇÃO DOS FIOS DE
URDUME E TRAMA
●
A IDENTIFICAÇÃO CORRETA DOS ●
5 – A maior densidade de fios no tecido
FIOS DE URDUME E TRAMA E geralmente está associada aos fios de
FUNDAMENTAL PARA CORRETA urdume.
ANALISE DO TECIDO.
VERIFICAREMOS AGORA ALGUNS ●
6 – Tecidos com amostras que possam ser
FATORES QUE FACILITAM NESSA identificadas a largura do tecido. Nos
IDENTIFICAÇÃO: dizem que é o urdume e quem é a trama.
1 – O Fio engomado no tecido é o fio de ●
7 – Defeitos no tecido como raleira e
urdume. pequena falta de fio em suas margens
identificam a trama.
●
2 – Se a amostra possuir ourela. O fio
paralelo a ourela é o urdume. ●
8 – ETC.
●
3 – Fios com titulos com menores diâmetros Obs : quando não conseguimos de maneira
geralmente são urdume. (não é regra) alguma identificar os fios de urdume e
trama. Passamos a adotar a posição dos
●
4 – Marcas de pente do tear no tecido
mesmos!!!!!!!
identificam a posição dos fios de urdume.
FIOS DE URDUME E TRAMA NO
TECIDO
FIOS DE URDUME E TRAMA NO
TECIDO
APLICAÇÃO DOS PROCESSOS NO
TECIDO.
●
OS DEMAIS PROCESSOS NO TECIDO.
PASSAREMOS A ANALISAR QUANDO FIZERMOS
A DISCIPLINA DE ACABAMENTO TÊXTIL.
●
PARA QUE POSSAMOS IDENTIFIAR DE MANEIRA
MAS PRECISA AS SITUAÇÕES.

TIPOS OS PROCESSOS DE ACABAMNTO

PRIMÁRIOS, SECUNDÁRIOS E TERCIÁRIOS
QUE FORAM APLICADOS.
OBRIGADO PELA PARTICIPAÇÃO!!!
BASES FUNDAMENTAIS DOS
TECIDOS.
●
AS BASES FUNDAMENTAIS
SÃO 3 AS BASES FUNDAMENTAIS DO TECIDO PLANO:
PLANO

TELA SARJA CETIM

●
AS BASES SÃO CONHECIDAS COMO FUNDAMENTAIS PORQUE GERALMENTE AS
DEMAIS BASES DERIVAM DELAS
TELA E SUAS
CARACTERÍSTICAS
DERIVADOS DE TELA
SARJA E SUAS CARACTERÍSTICAS
DERIVADOS DE SARJA
CETIM E SUAS CARACTERISTICAS
DERIVADOS DE CETIM