Governador

Cid Ferreira Gomes

Vice Governador
Domingos Gomes de Aguiar Filho

Secretária da Educação
Maria Izolda Cela de Arruda Coelho

Secretário Adjunto
Maurício Holanda Maia

Secretário Executivo
Antônio Idilvan de Lima Alencar

Assessora Institucional do Gabinete da Seduc

Cristiane Carvalho Holanda

Coordenadora da Educação Profissional – SEDUC

Andréa Araújo Rocha
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Tecnologia de Tecelagem

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A estrutura e a geometria dos tecidos de malha diferenciam-se substancialmente dos tecidos planos, onde
a trama e o urdume entrelaçam-se num ângulo de 90º formando uma armação que resulta num produto
final sobretudo resistente.
A malha não é formada pelo princípio trama e urdume, mas sim pelo entrelaçamento de um fio consigo
mesmo (processo trama) ou de vários fios longitudinais (processo urdume), os quais nos dois casos
formarão malhas, sendo que cada laçada passa por dentro da laçada anterior, sem que haja um ponto fixo
de ligação entre elas. Essas laçadas ou malhas assumem formas senoidais que se sustentam entre si e que
são livres para mover-se quando submetidas a alguma tensão, o que caracteriza a flexibilidade dos tecidos
de malha, os quais podem, dessa forma, abraçar as mais complexas formas do corpo humano.

O tecido de malha é ainda elástico porque as laçadas podem escorregar uma sobre as outras quando sob
tensão, e retornar a posição inicial quando cessa-se a solicitação. A ausência do ponto de ligação, tem por
consequência uma estabilidade dimensional relativamente fraca, ocasionando variações dimensionais no
tecido. Além disso, o tecido crú mantém na sua estrutura um estado de tensões provenientes do processo
de fabricação. O relaxamento destas tensões dá lugar a uma contração na malha, ou melhor, as mesmas
assumem seu formato. A esse relaxamento chamamos de contração de relaxamento.

Elementos Formadores de Malha no Processo Trama

Agulhas

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Agulhas de Lingüeta

As agulhas de lingueta podem ainda ser classificadas como top alto, top baixo, longas, curtas, longas de
top alto, longas de top baixo, curtas de top alto, curtas de top baixo ou ainda trabalhar em pistas
diferentes.
Top alto e baixo - tamanho do top
Longas e curtas - distância do top até a cabeça da agulha. (as agulhas longas e curtas podem apresentar
top alto e baixo)
Nota: Os outros tipos de agulhas serão estudados em unidades mais avançadas:
Agulhas de Mola – Malharia Processo Urdume
Agulha Composta – Malharia Processo Urdume

Frontura
As agulhas são alojadas em canais de uma placa de aço denominada frontura. Tal frontura poderá ter
formato retilíneo, circular ou retilíneo circular. Podemos ainda encontrar máquinas com 1 ou 2 fronturas.
- Máquinas retilíneas monofronturas - somente uma placa de agulhas
- Máquinas retilíneas dupla-frontura - com duas placas de agulhas formando um ângulo de ±90º.
(Placa da frente e placa de trás)

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- Máquinas circulares monofronturas - somente com a frontura cilíndrica - máquina monocilíndrica

- Máquinas circulares dupla-frontura - com duas fronturas:

dois cilindros sobrepostos - máquina circular duplo-cilindro

1 cilindro e 1 disco - máquina circular cilindro e disco

Centralização
No caso de máquinas dupla frontura as agulhas das fronturas podem estar dispostas de duas
Maneiras:

Posição Interloque
Posição Ribana

Finura de Máquina
Se refere ao número de agulhas encontradas em 1 polegada.

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Pistas
Corresponde ao caminho percorrido pelas agulhas dentro dos blocos de excêntricos. Podemos encontrar
máquinas com 1 até 6 pistas

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Excêntrico (camo ou pedra) de retenção (fang)

a - levar as agulhas ao primeiro estágio de subida para a formação das malhas, sem soltar a malha
anterior;
b - abrir as lingüetas das agulhas, quando em tecimento;

Excêntrico (camo ou pedra) de formação (subida)

a - levantar as agulhas ao segundo e último estágio de subida para a formação das malhas, soltando ou
descarregando a malha anterior.

Excêntrico (camo ou pedra) de ponto (caída)

a - puxar as agulhas para dentro da frontura, determinando o tamanho da malha ou a densidade do tecido.
Obs : em ordem crescente da escala = malha maior

Excêntrico (camo ou pedra) fixo ou auxiliar

a - servir de passagem, para as agulhas, de um para outro excêntrico.
b - servir de apoio para outro excêntrico

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Posições dos Excêntricos de retenção e formação

Os excêntricos de retenção e formação podem ser posicionados em:
ligado ou dentro : seleciona todas as agulhas;
meia posição ou meio dentro - seleciona somente as agulhas de top (pé) alto;
desligado ou fora - não seleciona nenhuma agulha

Seleção das agulhas de top alto ou baixo de acordo com as posições dos excêntricos de retenção e
formação

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Fases de Formação de Malha em Agulhas de Lingüeta

Fases de Retenção de Malha em Agulhas de Lingüeta

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Esquema de Formação de Malha em Máquinas Dupla Frontura.

Nesta posição as agulhas do disco e cilindro se encontram em repous.

As agulhas acionadas pelos excêntricos de subida começam a avançar. As do cilindro no sentido vertical e
do disco no sentido horizontal. As malhas que se encontravam no gancho das agulhas passam para seu
corpo.

Nesta fase, as agulhas se encontram na primeira fase de formação de malha, ou seja, saindo da ação do
excêntrico de retenção para sofrer a ação do excêntrico de formação ou de ponto.

Nesta fase as agulhas se encontram no máximo de avanço.

As agulhas sendo recuadas pelos excêntricos de ponto recebem um novo fio do alimentador. As malhas
antigas se encontram no corpo das agulhas.

Ainda sofrendo a ação dos excêntricos de ponto as agulhas continuam a recuar e as malhas que se
encontram nos corpos das agulhas fecham suas respectivas lingüetas.

Nesta fase as agulhas voltam a sua posição original de repouso formando uma nova malha.

Fases de Formação de Malha em Máquinas Monofrontura (Circular)

Nota : Além dos elementos formadores de malha vistos anteriormente, as máquinas circulares
monocilíndricas apresentam um novo elemento formador de malha chamado platina. As mesmas são
alojadas em um anel ou aro denominado anel de platinas. Possui movimento de avanço e retorno
proporcionado por excêntricos alojados em outro anel. As platinas possuem 3 funções básicas, porém,
inicialmente nos preocuparemos com o mais importante, que é o de reter o tecido quando da subida das
agulhas para que o tecido são suba com elas.

A agulha esta na posição de repouso. A malha que se encontra dentro da cabeça da agulha foi formada
pelo ciclo realizado no sistema de alimentação anterior. As platinas acionadas pelo seu excêntrico (anel de
platinas) iniciam o avanço.

A agulha iniciando seu movimento de subida é impulsionada pela sua pedra de subida (referente ao
excêntrico de retenção), quando as platinas já estão totaontram em repous.

As agulhas acionadas pelos excêntricos de subida começam a avançar. As do cilindro no sentido vertical e
do disco no sentido horizontal. As malhas que se encontravam no gancho das agulhas passam para seu
corpo.

Nesta fase, as agulhas se encontram na primeira fase de formação de malha, ou seja, saindo da ação do
excêntrico de retenção para sofrer a ação do excêntrico de formação ou de ponto.

Nesta fase as agulhas se encontram no máximo de avanço.

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As agulhas sendo recuadas pelos excêntricos de ponto recebem um novo fio do alimentador. As malhas
antigas se encontram no corpo das agulhas.

Ainda sofrendo a ação dos excêntricos de ponto as agulhas continuam a recuar e as malhas que se
encontram nos corpos das agulhas fecham suas respectivas lingüetas.

Nesta fase as agulhas voltam a sua posição original delmente avançadas exercendo a função de reter o
tecido evitando que o mesmo suba junto com a agulha.

A agulha se encontra na 2ª fase de formação de malha (excêntrico de formação) e as platinas continuam

totalmente avançadas.

A agulha, acionada pelos excêntricos de descida ou de formação do ponto, começa a descer para que
possa recolher um novo fio, enquanto as platinas, acionadas pelo seu respectivo excêntrico, iniciam seu
movimento de recuo.

A agulha, ainda acionada pelo excêntrico de ponto, continua descendo. A malha que estava no corpo da
agulha começa a movimentar e a fechar a lingüeta, ao mesmo tempo que o novo fio é recolhido e retido
no gancho da agulha. As platinas, acionadas pelo seu eontram em repous.

As agulhas acionadas pelos excêntricos de subida começam a avançar. As do cilindro no sentido vertical e
do disco no sentido horizontal. As malhas que se encontravam no gancho das agulhas passam para seu
corpo.

Nesta fase, as agulhas se encontram na primeira fase de formação de malha, ou seja, saindo da ação do
excêntrico de retenção para sofrer a ação do excêntrico de formação ou de ponto.

Nesta fase as agulhas se encontram no máximo de avanço.

As agulhas sendo recuadas pelos excêntricos de ponto recebem um novo fio do alimentador. As malhas
antigas se encontram no corpo das agulhas.

Ainda sofrendo a ação dos excêntricos de ponto as agulhas continuam a recuar e as malhas que se
encontram nos corpos das agulhas fecham suas respectivas lingüetas.

Nesta fase as agulhas voltam a sua posição original dexcêntrico, se encontram na posição máxima de
recuo.

Encontramos finalmente a posição de formação da malha. Nesta última posição a malha já foi formada e a
platina exerce a sua terceira função básica, qual seja a de formar o plano de desprendimento para que a
malha seja descarregada suavemente da agulha sobre o novo fio. Tamanho da malha ou ponto depende da
profundidade até onde a agulha desce.

Procedimento para Análise de Tecidos de Malha do Processo Trama

Para se analisar um tecido de malha do processo trama, é interessante seguir os seguintes passos:
1. Identificar o lado direito do avesso do tecido (durante a análise não se deve mudar de lado);
2. Descampionar o tecido até que se consiga um fio que trabalhe em toda a sua largura;
3. Identificar a quantidade de fronturas;
4. Identificar a centralização da máquina;
5. Marcar uma coluna de malhas;

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6. Iniciar a análise até a determinação do raporte do ligamento e de cor;

7. Inverter a ordem dos diagramas.

Convenções adotadas em padronagem

Formação de Malha

Retenção de Malha

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Hino Nacional
Ouviram do Ipiranga as margens plácidas
De um povo heróico o brado retumbante,
E o sol da liberdade, em raios fúlgidos,
Brilhou no céu da pátria nesse instante.
Se o penhor dessa igualdade
Conseguimos conquistar com braço forte,
Em teu seio, ó liberdade,
Desafia o nosso peito a própria morte!
Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!
Brasil, um sonho intenso, um raio vívido
De amor e de esperança à terra desce,
Se em teu formoso céu, risonho e límpido,
A imagem do Cruzeiro resplandece.
Gigante pela própria natureza,
És belo, és forte, impávido colosso,
E o teu futuro espelha essa grandeza.
Terra adorada,
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada,Brasil!
Deitado eternamente em berço esplêndido,
Ao som do mar e à luz do céu profundo,
Fulguras, ó Brasil, florão da América,
Iluminado ao sol do Novo Mundo!
Do que a terra, mais garrida,
Teus risonhos, lindos campos têm mais flores;
"Nossos bosques têm mais vida",
"Nossa vida" no teu seio "mais amores."
Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!
Brasil, de amor eterno seja símbolo
O lábaro que ostentas estrelado,
E diga o verde-louro dessa flâmula
- "Paz no futuro e glória no passado."
Mas, se ergues da justiça a clava forte,
Verás que um filho teu não foge à luta,
Nem teme, quem te adora, a própria morte.
Terra adorada,
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada, Brasil!
Hino do Estado do Ceará
Poesia de Thomaz Lopes
Música de Alberto Nepomuceno
Terra do sol, do amor, terra da luz!
Soa o clarim que tua glória conta!
Terra, o teu nome a fama aos céus remonta
Em clarão que seduz!
Nome que brilha esplêndido luzeiro
Nos fulvos braços de ouro do cruzeiro!
Mudem-se em flor as pedras dos caminhos!
Chuvas de prata rolem das estrelas...
E despertando, deslumbrada, ao vê-las
Ressoa a voz dos ninhos...
Há de florar nas rosas e nos cravos
Rubros o sangue ardente dos escravos.
Seja teu verbo a voz do coração,
Verbo de paz e amor do Sul ao Norte!
Ruja teu peito em luta contra a morte,
Acordando a amplidão.
Peito que deu alívio a quem sofria
E foi o sol iluminando o dia!
Tua jangada afoita enfune o pano!
Vento feliz conduza a vela ousada!
Que importa que no seu barco seja um nada
Na vastidão do oceano,
Se à proa vão heróis e marinheiros
E vão no peito corações guerreiros?
Se, nós te amamos, em aventuras e mágoas!
Porque esse chão que embebe a água dos rios
Há de florar em meses, nos estios
E bosques, pelas águas!
Selvas e rios, serras e florestas
Brotem no solo em rumorosas festas!
Abra-se ao vento o teu pendão natal
Sobre as revoltas águas dos teus mares!
E desfraldado diga aos céus e aos mares
A vitória imortal!
Que foi de sangue, em guerras leais e francas,
E foi na paz da cor das hóstias brancas!