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Cont.

REVESTIMENTOS DE PISOS

4. Continuação de pisos colados com cola de contato

Normalmente são carpetes têxteis, placas vinílicas (por exemplo o Paviflex, o mais antigo
utilizado) e os emborrachados.

O mais importante nestes assentamentos é a verificação do traço da regularização e


acabamento superficial ( dsempeno liso, áspero ou sarrafeado), pois as diferentes colas para
cada tipo de piso, carpete têxtil, placas vinílicas ou emborrachados (plurigoma), exigem
substratos e bases resistentes.

Normalmente os pisos em placas vinílicas requerem uma regularização própria de


compostos que uniformizarão a regularização de massa, como uma massa aplicada com
desempenadeira sobre a argamassa de regularização. Somente após isto são coladas as
placas.

É importante saber antes de regularizar o lastro ou a laje exatamente qual revestimento


será aplicado sobre a argamassa. O fornecedor e o fabricante deverão orientar este preparo
para que o serviço alcance o desempenho esperado. Não necessitam juntas já que se
“acomodam à base”, são flexíveis, acompanhando as possíveis movimentações do
contrapiso. Atentar-se para os rodapés.

5. Piso granilite ( kourodur)

É um piso antigo que por propriedades como resistência e facilidade de manutenção ainda é
bastante usado em obras comerciais, escolas, hospitais, etc. É também chamado de
marmorite, porque utiliza cimento e granilhas de mármore e granito na sua composição. As
cores variam conforme as granilhas e quando se pretende que fique claro deve se usar
cimento branco do tipo estrutural na sua execução.

O granilite é fundido sobre base de concreto regularizada com massa de 1:3 de cimento e
areia média somente sarrafeada. Após a regularização, os ambientes são divididos em
quadros (o mais quadrado possível) de 1x1m, 1 x1,05m, 1,1x1,0m ou no máximo 1,2x1,2m
,e são chumbadas com argamassa de cimento e areia as fitas de perfis de pvc ou latão na
altura (depende da espessura desejada ou necessária) de 10mm até 25mm definindo os

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quadros. Já os rodapés são definidos por um sarrafo pregado às paredes na altura prevista
para o rodapé com espessura de 1cm, normalmente acompanham uma tabeira circundando
todo o ambiente, definida pela fita chumbada. Normalmente o encontro do rodapé e da
tabeira é do tipo meia cana, obtido por uma ferramenta abaulada que dá a forma quando é
feito o preenchimento com o material cimento+granilhas.

Os quadros então recebem a pasta de cimento, mármore triturado e/ou granito ( granilhas)
que após preencher o espaço são sarrafeados e comprimidos por um rolo de 30 a 50kg
(cilindrado) que compacta a massa eliminando vazios e auxiliando na fusão com o substrato.
Fica proibido o trânsito sobre a massa nas primeiras 24h e durante 6 dias no mínimo precisa
ser curada.

Após a cura se darão os polimentos que iniciam com lixas especiais acopladas a máquinas e
água. As lixas vão sendo trocadas progressivamente. Após o primeiro polimento as
superfícies deverão ser estucadas com cimento e corante na cor do piso. O polimento junto
aos rodapés será a seco com máquina portátil. O polimento final será feito com abrasivos
de grãos mais finos.

Imediatamente após o polimento é preciso aplicar uma camada protetora de cera branca
comum. Para acabamento final atualmente há substâncias líquidas a base de resinas
acrílicas e silicones que aplicados sobre o granilite, o tornam impermeável e com aspecto
polido.

6. Pisos de ladrilhos hidráulicos

São pisos fabricados com cimento e areia, prensados, planos, com arestas vivas .Podem ter
acabamento liso para áreas cobertas e com relevo para áreas descobertas. Suas dimensões
são de 20x20cm ou 15x15cm com 2 cm de espessura.

Podem ser assentados sobre regularização com argamassa colante. As juntas serão de
1,5mm. A cada 5m deverá ter junta de dilatação inclusive no contrapiso. Para áreas
expostas com muita insolação aproximar as juntas de movimento (menos de 4m).

São resistentes ao desgaste e à abrasão, por isso bastante usados em calçadas, passeios e
escadas (com relevo ou ranhuras para aumentarem a característica antiderrapante). Para
rejuntá-los aplica-se uma nata de cimento e areia nas juntas, limpando-as em seguida.

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A fabricação é artesanal sendo moldados um a um, podendo ser fabricados com detalhes
multicoloridos, para isto são criadas fôrmas metálicas com os desenhos desejados,
preenchidas até certa altura (3 a 4 mm) com nata de cimento e pigmentos, e após recebem
argamassa para completar os 2 cm da espessura. São prensados e logo em seguida
desenformados, após algumas horas são levados a um tanque cheio de água para hidratar,
por pelo menos 8 horas. Normalmente adquirem excelente resistência após 28 dias (
resistência que deverá também ter o contrapiso).

7. Pisos de placas de concreto

Placas de concreto atualmente vem com várias dimensões: 40x40cm, 50x50cm,


1,00x1,00m, etc. As espessuras são variáveis. Algumas tem estampadas na face superior
desenhos ( quadriculados, ondas “Copacabana”, etc) e também podem ser coloridas,
obtidas por pigmentos adicionados a massa do concreto. Também tem características de
resistência diferentes conforme a necessidade e, as maiores, são armadas.

Normalmente assentados com argamassa convencional pois as espessuras variadas destes


pisos impedem que o mesmo seja assentado com argamassa colante. A base, lastro de
concreto deve ser resistente e quando for em ambiente externo possuir juntas de
movimentação/dilatação em torno de 3x3. Existem placas armadas para estacionamentos ou
garagens. O importante é que o lastro de concreto tenha resistência suficiente para as
cargas.

As juntas de assentamento normalmente são de 1 cm pois existem variações dimensionais


nas peças. Muito usado em calçadas, áreas externas de tráfego normal. Normalmente são
rejuntados com uma pasta de cimento e areia a qual pode ser adicionado pigmento na cor
dos pisos ( caso a cor do piso não for natural).

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