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Capítulo 12

PISOS
PAVIMENTOS
Piso
•É o terreno ou lugar onde se anda; chão;
pavimento; sobrado.
• Conjunto das divisões e áreas situadas ao
mesmo nível num edifício; andar.
• É, resumidamente, o lugar onde se pisa, podendo
ter ou não função estrutural (ao contrário do
pavimento, embora as duas palavras se
confundam).
DEFINIÇÃO
Pavimento é um revestimento sobre uma
superfície; formado por camadas de diferentes
características; destinado a distribuir cargas
sobre um plano subjacente; apresentando uma
superfície adequadamente resistente à abrasão,
com textura e declividade capazes de oferecer
segurança e conforto à circulação de pessoas,
animais, máquinas e veículos.
PAVIMENTAÇÃO
ESCOLHA DA PAVIMENTAÇÃO

FATORES
 COMPATIBILIDADE (qualidade de ambiente e piso)

 ADEQUAÇÃO (uso e tipo de piso)

 ASPECTO PSICOLÓGICO (cores e desenhos


sugestionando amplitude, sensação térmica)
 ECONOMIA (desgaste, manutenção e conservação do
pavimento)
QUALIDADES NECESSÁRIAS

 RESISTÊNCIA AO DESGASTE E TRÂNSITO


 APRESENTAR ATRITO NECESSÁRIO
 HIGIENE
 ECONOMIA
 INALTERABILIDADE (COR, DIMENSÕES, ETC)
 QUALIDADE ESTÉTICA
CLASSIFICAÇÃO
- QUANTO AOS MATERIAIS
 MADEIRA
 PEDRAS NATURAIS
 PEDRAS ARTIFICIAIS
 PLÁSTICO
 OUTROS

- QUANTO À LOCALIZAÇÃO
 EXTERNO
 INTERNO
Tipos de base
 Solo.
 Lajes de concreto armado

Cuidados nas base em contato com solo:


 Impermeabilização – umidade;
 Compactação do terreno interno;
 Construção do contra-piso ou lastro de regularização.
Base em solo

Na escavação de fundações, principalmente as de sapata


corridas, o material escavado é transportado para o
interior da casa para elevar o piso interno.

Regularizar o aterro interno com um bom apiloamento


Antes de fazer o piso e a alvenaria de elevação, colocar
os dutos do esgoto do banheiro e da cozinha com as
esperas para os ralos.

O vaso sanitário usa tubo de 100mm.


Nivelar o chão e socar bem.
Em seguida aplicar concreto magro, e posteriormente, no
mínimo 8 cm, sobre o chão para formar o contrapiso (lastro
de regularização ou camada impermeabilizadora).
Estender para a face externa da cinta de fundação,
ocupando a área de projeção da construção.

Tacos, ladrilhos e cerâmicas são aplicados diretamente


sobre o contrapiso. Caso seja necessário regularizar o
contrapiso deve-se lavá-lo para retirar material
pulverulento e aumentar a aderência.
Quando se tem uma fundação do tipo radier ela já é o
contra piso e a calçada. Nesse caso os ralos e tubos já
foram colocados no radier.

Este tipo de fundação dificulta a manutenção posterior das redes de esgoto.


Concreto para contrapiso
Rendimento
Aplicação Traço (por saco de cimento de
50 kg)
1 saco de cimento
Concreto 8 1/2 latas de areia
14 latas ou 0,25 m3
magro 11 ½ latas de pedra
2 latas de água
1) A lata usada é de 18 litros
2) Antes de aplicar o concreto magro deve-se umedecer o solo
compactado
3) Manter o concreto molhado durante uma semana após a
concretagem (cura).
4) Após o terceiro dia já se pode trabalhar sobre o contrapiso.
5) O concreto magro é a base para os pisos. Aguardar quatro
semanas para aplicar o piso cerâmico.
Concreto para piso
Rendimento (m2)
Aplicação Traço
(por saco Cimento de 50kg)
1 lata de cimento 4
Cimentado
3 latas de areia (espessura de 2,5 cm)
1 lata de cimento
Tacos 4
3 latas de areia
1 lata de cimento
Ladrilhos e
1 ½ lata de cal 7
cerâmica
4 latas de areia
1) Tacos, ladrilhos e cerâmicas podem ser assentados
diretamente sobre o contrapiso.
2) Para rejuntar ladrilhos e cerâmica, usar uma pasta de
cimento, mas aguarde um dia para a argamassa de
assentamento secar.
3) Ladrilhos e cerâmica devem ficar na água, no mínimo, de um
dia para o outro, antes de serem assentados
Base em concreto (laje)

Apenas aplicar a argamassa de assentamento para a


regularização/nivelamento da laje e unir o pavimento a
mesma. Espessura: 3 cm.
PAVIMENTAÇÃO DE MADEIRA (SOALHO)
- MADEIRA DE LEI
- MADEIRA SÊCA

TÁBUAS
- TÁBUA CORRIDA, FRISO, SOALHO
- SISTEMA MACHO E FÊMEA
EXECUÇÃO
- SOBRE-ESTRUTURA DE MADEIRA
- VIGAMENTO (BARROTE) NIVELADO
- PREGO DIRETO NO BARROTE
TEORES DE UMIDADE SATISFATÓRIOS
A madeira é um material higroscópico, seu volume varia
em função da temperatura e umidade.

Com 6% a 14% de umidade, as peças de madeira são


consideradas próprias para pisos.

Características do local para estocar a madeira na obra:


1) Coberto
2) Seco
3) Arejado
4) Sem insolação direta
5) O mais próximo possível do local de sua aplicação
OS PISOS DE MADEIRA NO MERCADO

a)Piso de madeira natural


1- Assoalho* (tábua, taco, parquete)
2- Carpete de madeira (flutuante)

b) Piso laminado
1- de alta pressão (tipo fórmica) e
2- de alta resistência (flutuantes).

*Assoalho ou soalho
PISO DE MADEIRA NATURAL

PISOS DE MADEIRA
RIPAS OU TÁBUAS: PARAFUSADAS NO CONTRAPISO (SOALHO)
ou
TACOS ou PARQUÊ: FIXADAS COM COLAS.

CARPETES DE MADEIRA
OFERECEM MENOR RESISTÊNCIA SUPERFICIAL (ABRASÃO) QUE
OS LAMINADOS. SÃO APLICADOS COMO OS FLUTUANTES.
É um substrato de compensado revestido com lâmina de madeira
natural.
PISO LAMINADO

PISO LAMINADO DE ALTA PRESSÃO


É FABRICADO COM IMPREGNAÇÃO DE PAPEL EM RESINAS
(FENÓLICAS E MELAMÍNICAS) PRENSADAS EM ALTA PRESSÃO E
TEMPERATURA, OBTENDO-SE UM CORPO ÚNICO (FÓRMICA).
ELE É COLADO NA BASE COM ADESIVO DE CONTATO.

PISO LAMINADO DE ALTA RESISTÊNCIA (flutuante)


É COMPOSTO DE SUBSTRATO (HPP/HDF), COMO CONTRABALANÇO E
REVESTIDO EM SUA SUPERFÍCIE COM PAPEL DECORATIVO.
TÊM AS MESMAS PROPRIEDADES E CARACTERÍSTICAS DO PISO
LAMINADO DE ALTA PRESSÃO, MAS É APLICADO COMO UM TAPETE,
OU SEJA, AS RÉGUAS SÃO COLADAS UMAS ÀS OUTRAS MAS NÃO NA
BASE OU NO PISO ONDE É APLICADO.
PISO LAMINADO

Camada superior exibe


estampa decorativa artificial
e é protegida por overlay
(resina de melamina).

HPP: Painel de alta densidade


Overlay (1) com partículas de eucalipto
alongadas e agulhadas
Laminado (2)

HPP (3)

Balanceador (4)

Fonte: http://www.fazfacil.com.br
MDF:
Medium Density Fiberboard
ou
Chapa de Fibra de Média Densidade.

HDF:
High Density Fiberboard
ou
Chapa de Fibra de Alta Densidade
Pavimento de madeira
(soalho)

Tábua corrida
Taco
 Parquet (parquê)
Soalho de tábua corrida
Quando a estrutura não é de madeira, o soalho é
assentado sobre caibros (ganzepe), fixados a estrutura
por meio de parafusos ou argamassa forte.
Traço (cimento e areia) 1:3 – 1:4.

- GANZEPE (CAIBROS)
- FORMA: TRAPEZOIDAL
- ESPAÇAMENTO 50 a 50 cm

Ganzepe
Tipo de junta: macho (espiga) e fêmea (mecha)

Cedrinho
Soalho de tábua corrida

Tábuas de 8 a 13cm de largura, 1 a 2 cm de


espessura com macho (espiga) e fêmea (mecha).

Prega-se ao vigamento através da fêmea para que


os pregos fiquem ocultos.

A primeira tábua fica com o macho para a parede.

As tábuas são pregadas sob pressão para que as juntas


sejam bem fechadas.
As tábuas são postas paralelas a parede ou em diagonal

Tábuas de Marfim (7cm)


Tábuas de Garapeira
(10 cm)
Tábuas de Tauari (10 cm)

As juntas podem
ser alinhadas ou
desencontradas.

Tábuas de Peroba
sem verniz (10 cm) Tábuas de Peroba (10 cm)
Soalho de tábua corrida
Em juntas alinhadas, as emendas são feitas sobre um
caibro. O assentamento mais econômico é o paralelo
às paredes de maior dimensão.
Palito perobinha
Soalho de tábua corrida

Os soalhos sobre terraplenos


devem ser assentados sobre
camada impermeabilizadora
tratando-se ainda os caibros
contra a umidade.
Frisos das tábuas
Os soalhos de frisos (saliências) possuem a vantagem de
não encurvarem e apresentar aspecto agradável.
Juntas das tábuas
Deck modular Garapeira (50 x 50 cm)

Deck: terraço feito de tábuas de madeira


Soalho de tábua corrida
Em pisos de maior importância pode-se usar com 14 a
20cm de largura. Neste caso, deve-se dar um chanfro na
parte inferior para diminuir o efeito do encanoamento
(encurvamento).

Não se recomenda usar madeira branca em soalho.

A madeira deve estar seca, por isso se deve adquirir o


soalho com antecedência para que a secagem se
complete na obra ou então seco em estufa onde há
melhor controle.

Não empregar tábua com brocas de bicho, nós e fendas.


Encanoamento
A umidade dilata a madeira, pressionando as peças uma
contra as outras que se deformarão nas extremidades.
O encanoamento (positivo e negativo) é uma reação a
umidade e não deve ser uma preocupação se ocorre em
pequena escala.

Encanoamento positivo

“positivo”: as bordas ficam mais altas que o centro.


Uma maneira eficiente de minimizar o problema é a
aclimatação das tábuas no próximo ambiente de instalação
até que a madeira atinja o teor de umidade de equilíbrio.
Estufamento
O estufamento ocorre quando o piso for inundado ou
receber umidade continua pelo contra piso.

É possível restaurá-lo em vez de totalmente substituído,


desde que a umidade seja totalmente eliminada.
TACOS

Taco de Cumaru
Multicubos
(7 x 21 cm)
(7 x 28 cm)
TACOS
- FACES

- APLAINADOS

- TARDOZ (verso da face)

- COLADO: LISO, JUNTA RETA

- ARAGAMASSA: PINTURA ASFÁLTICA


PEDRISCO
PREGO ASA DE MOSCA
JUNTA CAUDA DE ANDORINHA

- DIMENSÕES EM CM:
- 7 X 21 7X7 7 X 14
- 7 X 28 7 X 35

- ESPESSURA: 2 CM
COLOCAÇÃO DA ARGAMASSA
TACOS
O tardoz recebe pintura asfáltica, colocada a quente
com pedrisco (pedra 0) e prego tipo “asa de mosca”.

Assentamento idêntico ao do ladrilho, com cimento e


areia 1:4 ou 1:3.

Sobre tablados de madeira bruta é assentado com


pregos ou cola.
A colocação começa após a conclusão do revestimento
e das aduelas e é feita antes dos rodapés e das portas.
A espessura do taco mais argamassa é de 4 a 4,5cm.
PARQUET (parquê)
Peças de madeira de dimensões variadas fazendo
mosaicos.
Pavimentação mais cara, de belo efeito, para instalação
de luxo.
Fixadas com cola apropriada em base de cimento e
areia grossa (1:4 – 1:3).

O assentamento deve ser feito pelo próprio fabricante


Carpinteiro instalando a placa de madeira do parquet

Fonte: http://pt.dreamstime.com
Piso em assoalhos (tábuas-corridas) ou
tacos estreitos dispostos lado-a-lado

Sentido “longitudinal” (mais comprido) do ambiente:


É melhor aproveitado, diminuindo perdas em cortes e
arremates; perda-padrão: ± 10%.

Piso na “transversal”:
Gera mais cortes e arremates, aumenta mais a perda de
material: > 10%

Sentido “diagonal”:
Mais bonito, esconde paredes fora de esquadro; perda
estimada ± 20%
Deve-se deixar uma junta de dilatação de 10 a 15 mm entre
a ultima tábua (ou taco) e a parede (expansão e retração) .

Cobrir o vão pelo rodapé, que, fixado à parede permite a


movimentação do piso por baixo dele.
Parquê (12 x 12 cm)

A espessura do parquet é 1 cm a do taco é 2 cm.


Paginação de pisos

Reto Diagonal Dama

Espinha Escama

Fonte: www.aplicadoraportal.com.br
Paginação de pisos

Contrafiado Linha Reta Linha Reta Linha Reta Linha Reta


Dama ou Longitudinal Diagonal Desencontrado Desencontrado
com diferentes
larguras

Escama de Espinha de Espinha de Espinha de Parquê


Peixe Peixe Peixe Dupla Peixe Colado
Francesa

Quadro Versailles
Tramado Versailles
Desencontrado sem Tabeira
Fonte: www.armazemdopiso.com
Paginação de pisos

Diagonal Longitudinal Dama Diagonal

Palito Versailles Espinha de Peixe Escama de Peixe


(Diagonal) (Longitudinal)

Fonte: www.assoalhosmorumbi.com.br
PAVIMENTAÇÃO DE PEDRA
PEDRAS NATURAIS

PEDRAS EM PLACAS

DIMENSÕES USUAIS
30 X 60 OU 60 X 80 CM
ESPESSURA
8 A 10 CM
JUNTAS: 2 CM
Pavimento com pedras naturais

Classificação das pedras naturais:

1) Pedras regulares ou irregulares


2) Paralelepípedos
3) Mosaicos de pedra
4) Placas de mármore
5) Placas de granito

São todos pisos laváveis (lajões)


PEDRAS
- FACE SUPERIORES
RÚSTICA
LAVRADA

- BASE
TERRENO NATURAL APILOADO E NIVELADO
ou AREIA ou SAIBRO

- REJUNTAMENTO
CIMENTO + AREIA (1:3 – 1:4)
GRAMA
PARALELEPÍPEDO
- DIMENSÕES
10 X 10 X 20
12 X 12 X 24

- LEITO DE AREIA

- JUNTAS DESENCONTRADAS

- REJUNTAMENTO:
 AREIA, SAIBRO
 PICHE COM PEDRISCO
- EMPREGO: ruas, jardins, estradas de auto, alamedas,
pátios internos e externos.
Antes do assentamento estudar a drenagem.
PARALELEPÍPEDO
MOSAICO DE PEDRA
(mosaico português ou pedra portuguesa)
- DIMENSÕES
Pedras de 3 A 7 cm. Espessura média da camada: 5 cm

- CORES
- PRETAS (DIABÁSIO)
- CLARAS (CALCÁRIO BRANCO, ACINZENTADO)

- BASE
- TERRENO NATURAL APILOADO
- CAMADA DE BRITA (6 a 8 cm)
- CONCRETO MAGRO - TRAÇO 1:4:8. (6 a 8 cm)

- ASSENTAMENTO
MISTURA SÊCA:
CIMENTO – SAIBRO (1:6)
CIMENTO – AREIA – SAIBRO (1:2:4)
- REJUNTE
- AGUADA DE CIMENTO
- COMPRESSÃO
Manual ou mecânica

- DESENHO
Uso de gabarito de madeira

- EMPRÊGO
Entradas de edifícios, passeios públicos, pátios internos
MÁRMORE E GRANITO

- EMPRÊGO
- PISO – SOLEIRA – PEITORIL

- ESPESSURA: 3 cm

- PAGINAÇÃO

ASSENTAMENTO:
- ARGAMASSA CIMENTO E AREIA (1:5)
- JUNTAS 1 a 2 mm
Assentamento de mármore/granito

Traço em volume
Aplicação
- sacos de material - Observações
1 : ½ : 15 Areia: como saco do cimento (saco de 25 kg)
Assentar
(cimento branco, Cimento branco: estrutural (saco de 25 kg)
mármore
cal e areia) Cal hidratada (saco de 20kg)

MÁRMORE: rocha metamórfica originada de calcário exposto a altas


temperaturas e pressão.

GRANITO: rocha ígnea composta por quartzo e feldspatos e


secundariamente por mica, hornblenda, zircão e outros minerais.
O quartzo é um mineral incolor translúcido
Os feldspatos dão as cores avermelhada, rosada e creme-acinzentada.
A cor negra é das micas e outros minerais.
Mármore
Granito

Cinza Andorinha

Amarelo Icaraí Cinza Corumba


- PROTEÇÃO ANTES DA ENTREGA DA
OBRA: GESSO, ESTOPA, SACO DE
ANIAGEM

- ACABAMENTO
- CÊRA

- OBSERVAÇÃO
- Granito é mais resistente.
- Uso para muito trânsito.
Pavimento com pedras artificiais

Classificação:

 Ladrilhos de terracota
 Grês cerâmico (ladrilho)
 Pastilhas
 Ladrilho de cimento (hidráulico)
 Aglomerados
 Lajotas de concreto
 Granita, granilite
2. PEDRAS ARTIFICIAIS
2.1 – LADRILHO DE TERRACOTA

- CÔRES: vermelho, preto, verde, amarelo e café.


- FORMA: retangulares (7,5x15) , octogonais,
hexagonais (mais usado-6cm), quadrado
- JUNTAS: 1 a 2 mm
- CACOS CERÂMICOS: rende 10% + que ladrilho
- EMPREGO: ( vestíbulos, cozinhas, áreas, varandas)
- IMERSÃO: (24 horas)
- ARGAMASSA (quase seca 1:2 e 1:4)
- NIVELAMENTO (o mais perfeito)
- REJUNTAMENTO (cimento branco/colorido puxado a rodo)
CERÂMICA

- DIMENSÕES

- CÔRES
- ACABAMENTO: (vidrado, não vidrado,
decorado e antiderrapante)
- EXECUÇÃO
- Classificação: em função do grau de absorção de
água e da resistência à abrasão
Locais de usos mais comuns das cerâmicas

Fonte: Instituto de Arquitetura e Urbanismo – USP/São Carlos


Para assentar cerâmica em contrapiso, é preciso aguardar quatro
semanas de cura do contrapiso.
QUALIDADE - CLASSIFICAÇÃO
Análise da superfície das placas cerâmicas, é efetuada a olho nu,
sob iluminação adequada, para detectar defeitos que
comprometam a estética do produto: bolhas, pintas, furos,
saliências, lascamentos, erros na decoração.

Qualidade Defeitos visíveis


Extra (A) até 1m de distância
Comercial (C) de 1m a 3m de distância
Refugo (D) acima de 3m de distância

Por norma, o consumidor deve receber 95% das placas dentro


do padrão de qualidade pelo qual pagou.
O que significa “PEI” ?

Classificação dos revestimentos cerâmicos


segundo teste de resistência do esmalte da peça
ao desgaste por abrasão.

PEI (Porcelain Enamel Institute).


Laboratório que desenvolveu o método.

Enamel: esmaltar
Resistência à Abrasão - PEI

PEI Resistência Tipo de ambiente


1 Baixa Dormitórios.
2 Média Ambientes sem porta para o exterior.
Áreas residenciais: cozinhas, banheiros, salas,
3 Média Alta
corredores, hall, sacadas e quintais.
4 Alta Áreas comerciais: hotéis, showroom, salões de venda.
Áreas públicas ou de grande circulação: shopping
5 Altíssima
center, aeroportos, garagens, escadas, rampas, etc.
O que significa “ISO(1)” ?
Classificação de resistência a manchas.
Capacidade de não manter ou reter sujeira na superfície.
Quanto mais lisa a superfície mais fácil limpar.

Classe Resistência a manchas


1 Não é possível limpar
2 Removível com ácido clorídico, acetona.
3 Removível com produto de limpeza forte (2) + água
4 Removível com produto de limpeza fraco(3) + água
5 Máxima facilidade de remoção (água quente)

Para uso residencial em ambiente interno: ISO-4 ou ISO-5.

(1) De acordo com a Norma NBR 13.817/1997 com base na ISO 13.006/1995
(2) pH entre 9 e 10
(3) pH entre 6,5 e 7,5
Como remover manchas

Mancha Removedor
Graxas e Óleos Água quente e detergente alcalino
Tintas Removedor de tintas
Ferrugem Água sanitária e saponáceo
Cerveja ou Vinho Detergente alcalino contendo abrasivo ou
água sanitária
Café Água sanitária ou saponáceo
Caneta Solvente orgânico (acetona, benzina)
Borracha de Pneus Solvente orgânico (aguarrás) ou saponáceo
O que significa o termo Mohs ?
Classificação de resistência ao risco.

Uso da escala de Mohs para os minerais,


de 1 a 10, do talco ao diamante.
Recomendações/sugestões à correta especificação
do revestimento cerâmico
Uso visado:
pavimentos Especificações Recomendadas
residenciais
Resistência à manchas: a mais alta ISO-5
Cozinhas,
Resistência à manchas após abrasão PEI-5
Copas
pias: isento de chumbo s/Pb
Resistência à abrasão superficial PEI > 3
Banheiros
Rejuntes para chuveiros impermeáveis
Salas Resistência à abrasão superficial PEI > 3
Quartos Resistência à abrasão superficial PEI > 1
Escadas Coeficiente de atrito > 0,4
Varandas Resistência à abrasão superficial PEI > 4
Resistência à carga de ruptura elevada > 1000N
Resistência à abrasão PEI 5
Garagens
Resistência à manchas ( óleo de carros ) ISO-5
Resistência ao risco ( casas de praia ) Mohs > 7
Com carro: resitência à carga de ruptura elevada > 1000N
Quintais Sem carro > 800 N
Região fria: resistência ao gelo 100 ciclos
Casas de praia resistência ao risco ( também disponível o ensaio de esclerômetro) Mohs > 7

Fonte: Instituto de Arquitetura e Urbanismo – USP/São Carlos


Recomendações/sugestões à correta especificação
do revestimento cerâmico

Uso visado:
Especificações recomendadas
pavimentos externos
A facilidade de limpeza é crítica ISO 5
Jardineiras de terra roxa Resistência à manchas após a abrasão (controla a
PEI-5
resistência ao encardido)
A dureza Mohs é crítica na praia (prefira ensaio de
Casas de praia >7
esclerômetro disponível no LavMat)
Resistência à manchas: a mais alta ISO 5
Resistência à abrasão superficial PEI 5
Escadas e Rampas
Resistência à carga de ruptura > 1000N
Coeficiente de atrito > 0,4
Resistência ao congelamento (Produtos destinados
Regiões com geada e
a USA, Canadá, Curitiba, Santiago de Chile, La Paz 100 ciclos
neve
e outras regiões com geada e neve)

Fonte: guia para revestimentos Cerâmicos

Fonte: Instituto de Arquitetura e Urbanismo – USP/São Carlos


Recomendações/sugestões à correta especificação
do revestimento cerâmico

Uso visado: piscinas Especificações Recomendadas


Espansão por umidade de
< 0,4 mm/m
autoclave
Resistência à manchas ISO 5
Em áreas que
Resistência ao gretamento
circundam a piscina, 7 ciclos
recomendada
exigir coeficiente de
atrito maior que 0,7 Resistência a produtos de piscina
exigida
e cloro
conforme a
Resistência ao gelo
região

Fonte: Instituto de Arquitetura e Urbanismo – USP/São Carlos


Recomendações/sugestões à correta especificação
do revestimento cerâmico
Uso visado: pavimentos
Especificações Recomendadas
comerciais
Lojas internas (boutique ) sem portas para exterior PEI > 4
Com portas para o exterior (p.ex. lanchonetes) Resistência à abrasão
Lojas externas PEI 5
superficial
Usar não esmaltados ou, porcelanato não polido Resistência à
Shoppings (acessos) < 175 mm³
abrasão profunda
Shoppings (áreas
Esmaltados: resistência à abrasão superficial PEI 5
principais internas)
Trilhas de circulação Resistência à manchas após a abrasão Ensaiar com pó xadrez PEI 5
Resistência à manchas: a mais alta ISO 5
Escadas Resistência à abrasão superficial PEI 5
Rampas Resistência à carga de ruptura > 1000N
Coeficiente de atrito > 0,4
Carga elevada 1100N
Postos de gasolina Classe de limpabilidade elevada ISO 5
Resistência à manchas após a abrasão PEI-5
Bancos Esmaltados PEI-5
Restaurantes Não esmaltados < 175 mm³
Especificar
Áreas públicas críticas: Movimento de público de centenas a milhões de pessoas por dia: usar
espessura
metrôs, rodoviárias porcelanato não polido, pedra natural ou borracha
plena
Usar porcelanato não polido ou, esmaltados com 1mm de espessura < 175 mm³ ou
Fast food, padarias
no esmalte PEI-5

Fonte: Instituto de Arquitetura e Urbanismo – USP/São Carlos


Recomendações/sugestões à correta especificação
do revestimento cerâmico

Uso visado:
pavimentos Especificações Recomendadas
industriais
Indústrias Química Resistência química de alta concentração: Porcelanato
ISO-UGA
pesada não esmaltado
Indústrias com Resistência à carga de ruptura elevada Usar rodas com
> 1200N
empilhadeiras pneus de ar
Circulação Esmaltados PEI-5
de operários Não esmaltados < 175 mm³
Usar espessura maior que o normal > 20 mm
Carga elevada 1200 N
Câmaras
Frigoríficas Por
Resistência ao impacto
restituição
Resistência ao congelamento recomendado (ISO 10545) 500 ciclos
Em área sujeitas a escorregamento usar coeficiente de atrito > 0,7.

Fonte: Instituto de Arquitetura e Urbanismo – USP/São Carlos


Recomendações/sugestões à correta especificação
do revestimento cerâmico

Uso visado: paredes Especificações Recomendadas


Características comuns requeridas a todos os usos. As paredes
Paredes Local
industriais se especificam caso a caso
Residenciais ou Expansão por umidade de autoclave < 0,4 mm/m
Internas
Comerciais Englobe no tardoz não pulverulento e pouco extenso -
Expansão por umidade de autoclave < 0,4 mm/m
Tamanho até 20x20 cm -
Resistência ao gelo: exigida nas regiões respectivas -
Resitência à água salgada: exigível na orla marítima -
Externas Fachadas > 30
Argamassas colantes de tempo aberto espesso
minutos
Reentrâncias no avesso -
Deformação
Para fachadas sem janelas
lateral
Para orla marítima: rejuntes impermeáveis ASTM
Postos de gasolinaCom Especificar resistência à carga de ruptura > 1100N
bicos de mangueiras Alta resistência ao impacto Por acordo

Fonte: Instituto de Arquitetura e Urbanismo – USP/São Carlos


Recomendações/sugestões à correta especificação
do revestimento cerâmico

Características comuns
Especificações exigidas para todos os casos
a todos os usos
Calibre
Esquadro Veja:
Empeno ISO 13006
Limites máximos
Variação de cor NBR 13816
tolerados para:
Defeitos visuais NBR 13817
Expansão por umidade de fervura NBR 13818
Ausência de gretagem

Fonte: Instituto de Arquitetura e Urbanismo – USP/São Carlos


CARACTERÍSTICAS GEOMÉTRICAS

Ortogonalidade: peça dentro do


esquadro, ou seja, s seus lados são
perpendiculares e seus ângulos
retos;
Retitude: lados da peça não estão
curvados para dentro ou para fora;
Planaridade abrange três aspectos

Curvatura central: desvio vertical do centro


da peça (flecha) em relação a uma diagonal
da placa.
Curvatura lateral: como anterior, sendo
constatada no(s) lado(s) da placa.
Empeno: desvio de pelo menos um vértice
em relação ao plano estabelecido pelos
outros três.

Fonte: Instituto de Arquitetura e Urbanismo – USP/São Carlos


Identificações Nas Embalagens (Rotulagem)
Conforme Norma - informações que devem estar na embalagem
1) Marca do fabricante ou marca comercial e o país de origem;
2) Identificação da qualidade do produto (extra ou comercial);
3) Tipo de placa cerâmica (grupo de classificação) e referência às
Normas NBR 13.818 e ISO 13.006 (manchas);
4) Tamanho nominal, dimensão de fabricação e formato modular ou não
modular da peça;
5) Natureza da superfície, com um dos seguintes códigos:
GL – esmaltado (glazed) ou UGL – não esmaltado (unglazed);
6) Classe de abrasão (PEI);
7) Nome ou código de fabricação do produto;
8) Tonalidade;
9) Código de rastreamento do produto (como: data de fabricação, turno,
lote de fabricação, etc);
10)Número de peças por caixa;
11)Metros quadrados cobertos pelas placas;
12)Especificação de uma junta pelo fabricante.
PISO DE PASTILHA
LADRILHO HIDRÁULICO
Ladrilho hidráulico: ladrilho de cimento, feito na prensa hidráulica.

Assentamento
idêntico ao ladrilho
cerâmico
CIMENTADO

Piso mais simples e barato


1º Preparo de um contrapiso com argamassa de traço 1:5

2º Sobre o contrapiso é aplicada uma "nata" (massa


composta de cimento e água até ficar cremosa – como um
iogurte).

3º Espalhar a nata com desempenadeira de aço ou colher de


pedreiro em movimentos circulares.
CIMENTADO

Este piso apresenta dois graves defeitos:


manchas e
produz uma poeira muito fina.

Para minimizar esses problemas:


1) Pintar com tinta própria para pisos de cimento
que já vem pronta e é muito resistente;
2) Aplicar sobre o piso um impermeabilizante que
fecha os poros.
GRANILITE (marmorite)

Piso moldado no local à base de cimento e agregado


de mármore ou granito triturado.
Execução
- Regularização da base com uma camada de
argamassa de cimento e areia no traço 1:3
- Painéis formados por juntas de perfis extrudados de
PVC ou latão, com espessura de 1mm e altura até
2,5cm, que são alinhadas e niveladas a base.
- Traço: cimento comum ou branco, mármore ou
granito triturado e areia no traço 1:2.5 com ou sem
corante.
-Compressão com rolo excedendo de 1 a 2mm do
nível definitivo.
-Espessura: 12 a 15 mm
GRANILITE (marmorite)

Cura: 6 dias.

1º polimento: água e abrasivo de granulação nº 40,


80, 160

2º polimento: água e abrasivo mais fino: n° 220.


GRANILITE (marmorite)
GRANILITE (aplicação)
Pavimentos de blocos pré-moldados de concreto
Opção para pátios, ruas e calçadas.

Piso raquete Piso Dezesseis faces (16) Piso Retangular

Piso Sextavado Piso Onda

Formas diversas dos blocos de concreto


Pavimentos de blocos pré-moldados de concreto

Piso Dezesseis faces (16)


Pavimentos de blocos pré-moldados de concreto

CORES

Cinza Grafite

Amarelo Vermelho Natural


CORES
Pavimentos de blocos pré-moldados de concreto

Vantagens do piso de concreto intertravado

 Podem ser retirados e re-colocados, com certa dificuldade,


permitindo consertos subterrâneos em pavimentos, sem remendos
 Tem uma variedade de formatos e cores
 São ecologicamente corretos
 Fácil assentamento
 Duráveis
 Antiderrapante.
Pavimentos de blocos pré-moldados de concreto
Piso grama ou piso grade

Somente na cor natural


Pavimentos de blocos pré-moldados de concreto

Produção de blocos

1) preparar o concreto (35Mpa)


2) pô-lo nas fôrmas
3) adensar em mesa vibratória
4) deixar “descansar” por 12 horas
5) desformar e armazenar
Pavimentos de blocos pré-moldados de concreto

Produção de blocos

Rendimento Instruções
Aplicação Traço SC 50 kg de uso

Em volume: 1 : 1,5 : 3

Bloco Cimento: 1 SC 50 kg 129,2 Uso de padiola de


intertravado Areia: 2 padiolas (h = 21,5 cm) litros 45 x 35 cm (boca)
Brita: 2 padiolas (h = 33,6 cm)
Água: 24,5 litros
Pavimentos de blocos pré-moldados de concreto
Pavimentos de blocos pré-moldados de concreto

Espessura dos blocos:


Espessura
Aplicação
(cm)
6 tráfego leve e calçadas
8 tráfego de veículos comerciais e pesados
10 ou 12 tráfego muito pesado
Pavimentos de blocos pré-moldados de concreto

Calçada
Pavimentos de blocos pré-moldados de concreto

Quanto maior o número de faces, melhor a transmissão de carga


de um bloco para o vizinho e a distribuição geral da mesma.

No encontro do pavimento intertravado com outro tipo de


pavimento ou com uma via sem pavimentação, deverá ser
construída uma viga de confinamento, de concreto, com largura
mínima de 15 cm e altura suficiente para penetrar, no
mínimo, 20 cm abaixo da camada de areia de assentamento dos
blocos.
São Esmeralda
Carlos

GRAMAS

Batatais Bermuda
ESTABILIZAÇÃO DE SUPERFÍCIES
(cobertura vegetal)
Pontos a considera na indicação da grama:
1. Objetivo do gramado (erosão, esportes)
2. Condições climáticas (umidade e temperatura média)
3. Condições locais (luz solar, salinidade)
4. Facilidade de manutenção (cuidados, custo)

Exigências nutricionais x Espécies de gramas


ALTA MÉDIA BAIXA
Bermuda Esmeralda Batatais
Santo Agostinho São Carlos

Exigências nutricionais x Emprego da grama


ALTA MÉDIA BAIXA
Campos Áreas: residenciais e Áreas: públicas e
esportivos ornamentais industriais
ESTABILIZAÇÃO DE SUPERFÍCIES (cobertura vegetal)
A grama é considerada uma excelente proteção para o solo.

Indicação de gramas - pela ordem


Taludes/
Pisoteio Calor Frio Seca Sombra Salinidade
encostas
Sto Sto
Batatais Bermudas Bermudas São Carlos Bermudas
Agostinho Agostinho
Sto
Esmeralda Esmeralda Batatais Esmeralda São Carlos Esmeralda
Agostinho

São Carlos Batatais Esmeralda Bermudas Batatais Esmeralda Bermudas

Sto Sto
São Carlos Esmeralda Batatais Batatais
Agostinho Agostinho

São Carlos Batatais São Carlos Bermudas São Carlos

Melhor para campos esportivos - regeneração muito rápida.


Batatais São Carlos Esmeralda Bermuda

Grama

Origem Brasil Brasil Japão África


(Paspalum Notatum Flugge) (Cynodon dactylon)
(Axonopus Afinis) (Zoysia Japonica) erva-gramilheira, seda, tifton,
forquinha, mato-grosso, da
Nomes curitibana, missioneira, sempre- Grama-zóisia, zóisia, escalracheira, gramão, escalracho,
Bahia, de pasto, gramão ou graminheira, das-boticas, pé-de-
verde, tapete ou de folha larga Grama-zóisia-silvestre.
estrela galinha.
Folhas lanceoladas, estreitas e Folhas lineares, finas e lisas
Folhas lineares, alongadas e Folhas largas, lisas e sem
Aspecto médias, densas, entrelaçadas e (folha mais estreita do que a
pilosas. pelos. Caule acima do solo. pilosas esmeralda)

Barata. Cresce lentamente (menos Pouca poda. Resistente Brota e regenera-se rápido (a
podas). Resistente (pisoteio, melhor); Resistente (pisoteio,
Vantagens Resistente (solos secos, (pisoteio, herbicidas, ervas, pragas, secas, herbicidas,
praga e ervas daninhas). Tolera
inférteis, pisoteios) terreno rochoso. Tolera meia-sombra. ervas, pragas) altas temperaturas)
A mais cara. Não se adapta à
Cresce rápido agressivamente
seca e solos pobres; pode Custo elevado.
Desvan- (elimina vegetações menores), Adubação semestral.
apresentar doenças e pragas; Adubação semestral.
tagens sensível a ervas daninhas no Não tolera sombra.
recuperação é lenta e gradativa; A Não tolera sombra.
início. Não tolera sombra.
menos tolerante ao pisoteio.
A melhor para combater erosão Emprego geral: combate a erosão A melhor para campos
(raízes profundas e densas) e (enraizamento abundante). esportivos: futebol, golfe, tênis,
Emprego estradas, parques, taludes, áreas
Passeios públicos. taludes, campos de futebol, áreas pólo e playgrounds; áreas
industriais. públicas, residenciais, industriais. extensas, taludes.
A melhor para climas frios
Clima quente seco quente e seco
ou úmidos
Solo Arenosos, argilosos e orgânicos Orgânicos Arenosos, argilosos e orgânicos Arenosos e orgânicos
Altura (cm) 30 20 15 10
Corte (cm) 3 3 3 2
São
Esmeralda
Carlos

Frio e Meia-sombra Geral

Batatais Bermuda

Proteção do solo Esportes

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