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Vice Governador
Domingos Gomes de Aguiar Filho
Secretária da Educação
Maria Izolda Cela de Arruda Coelho
Secretário Adjunto
Maurício Holanda Maia
Secretário Executivo
Antônio Idilvan de Lima Alencar
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Têxtil - CONTROLE DE QUALIDADE QUÍMICO NA INDÚSTRIA TEXTIL
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1. Introdução
Quando fabricamos tecidos, sempre temos que dar a devida atenção à qualidade do produto final, ou seja,
ter a certeza de que o produto final esteja dentro dos padrões de qualidade preestabelecidos.
Podemos afirmar que a qualidade final do produto resulta da soma dos controles de todas as etapas
intermediárias pelas quais o produto passou. Portanto, torna-se possível concluir que não basta somente
controlar a matéria-prima empregada, mas também cada operação, para que possamos conhecer as
variáveis que podem intervir no processo, e também na qualidade final do produto.
Pode-se dividir o controle de qualidade em um beneficiamento têxtil em três distintas fases:
Controle de matéria-prima:
- material têxtil
- água: consumo e caldeira
- produtos químicos
- matérias corantes
Controle de processos
2. Controle de matéria-prima
Deve-se verificar se o tecido ou fio cru está dentro das especificações estabelecidas e o número de
defeitos que apresenta, a fim de classificá-lo em função do seu uso final.
Em função dos beneficiamentos que este material irá receber, deve-se também verificar algumas
propriedades físicas do mesmo, pois tais beneficiamentos podem afetar em maior ou menor grau a
resistência desse material têxtil.
Detalhes a serem controlados no tecido cru
- Composição (fibras)
- Gramatura
- Largura
- Armação
- Título dos fios
- Densidade (n0 de fios por polegada ou centímetro)
- Testes físicos (resistência à tração, ao rasgo, etc.)
- Variação dimensional após a lavagem
2.2. Água
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Participando de reações químicas, integrando sistemas de refrigeração, seu emprego deve ser
acompanhado de maior ou menor purificação. O ideal seria utilizar, em quaisquer circunstâncias, água
quimicamente pura, mas o custo operacional de grandes quantidades de água destilada é totalmente
inviável.
Se a água fosse simplesmente H 2O, ou se todas as águas contivessem as mesmas impurezas, o tratamento
poderia ser resumido em uma prescrição quase uniforme para cada uso. Mas a água pura nunca ocorre na
natureza e as impurezas variam em função da procedência da água (água da chuva, da superfície, do
subsolo, das profundezas). Portanto, o processo de depuração deve ser entendido como um conjunto de
operações escolhidas em cada caso, segundo as características da água a disposição e de acordo com a sua
utilização posterior.
A água apresenta impurezas que poderão interferir nas mais diversas reações químicas.
As impurezas insolúveis são os sólidos em suspensão onde, através de uma clarificação, podem ser
eliminados.
A clarificação, que é o primeiro tratamento que a água recebe, remove a turbidez e os sólidos através de
uma sedimentação e filtragem.
A sedimentação é realizada em grandes reservatórios, dispostos em séries ( sedimentação ), onde a água
flui lentamente para que a matéria em suspensão se agrupe, deixando a água clara. Adicionam-se aos
sedimentadores substâncias coagulantes (normalmente sulfato de alumínio em pH 5 – 6), que tem a
função de agrupar as matérias em suspensão (finamente divididas) ou coloidais (em partículas maiores),
facilitando assim, sua sedimentação e filtragem posterior.
a) Dureza:
A dureza é a soma das concentrações de cálcio e magnésio. Suas concentrações em água doce podem
variar de 10 a 200 ppm; em águas salgadas suas concentrações chegam até a 2.500 ppm. A dureza total de
uma água é devida a bicarbonatos, sulfatos, cloretos e nitratos de cálcio e magnésio.
A dureza devida a bicarbonatos de cálcio e/ou magnésio é chamada temporária. A dureza devida aos
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b) Alcalinidade total:
Geralmente é devida a bicarbonatos de cálcio, magnésio e sódio, cujas concentrações em águas brutas
variam de 10 a 30 ppm.
c) Sulfatos:
Geralmente estão presentes como sulfatos de cálcio, sódio e magnésio. Suas concentrações variam muito,
podendo apresentar valores de 5 a 200 ppm, dependendo da região de onde são originárias.
d) Sílica solúvel:
Também chamada de reativa, geralmente está presente em águas brutas na forma de ácido silícico e
silicatos solúveis, cuja concentração pode variar desde 2 a mais de 100 ppm.
e) Cloretos:
Geralmente estão presentes em águas brutas nas formas de cloretos de sódio, cálcio e magnésio. Sua
concentração em água doce pode variar desde 3 a algumas centenas de ppm. Na água do mar sua
concentração alcança valores de até 26.000 ppm.
f) Gás carbônico:
Apresenta-se dissolvido nas águas brutas. Sua concentração pode variar de 2 a 15 ppm.
g) Oxigênio dissolvido:
Está presente na forma de O2. Sua concentração pode atingir cerca de 10 ppm.
h) Amoníaco:
Apresenta-se muitas vezes dissolvido nas águas brutas em concentrações que podem variar desde traços
até cerca de 20 ppm. Às vezes, apresenta-se combinado na forma de compostos orgânicos.
i) Gás sulfídrico:
Sua presença não é muito freqüente. Quando presente, encontra-se na forma livre de H 2S em pequenas
concentrações.
j) Ferro:
Geralmente presente nas águas brutas na forma de bicarbonatos. Suas concentrações podem variar
grandemente dependendo da região. Tem-se encontrado ferro em águas brutas, variando desde poucas
ppm até 100 ppm.
k) Manganês:
Geralmente presente em águas brutas como bicarbonato. Sua concentração é normalmente baixa, podendo
variar de 0 a 5 ppm.
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Solução ácida resultante da extração de componentes orgânicos do solo ou do sub-solo, mormente humus, por soluções
aquosas percolantes.
Os ácidos húmicos são importantes nos processos de intemperismo e em vários outros processos, afetando o solo e
sub-solo por onde migram como, por exemplo, na solubilização de Fe+3 de óxidos e hidróxidos de Fe (oxidado e
insolúvel) das limonitas de solos lateríticos através da redução para Fe+2 pelo ácido húmico, propiciando a migração do
Fe até locais de maior oxidação onde é novamente precipitado e fixado como óxidos e hidróxidos, podendo formar
concreções, veios preenchidos, cimento de partículas, etc..
A turbidez de águas naturais pode variar grandemente em uma mesma fonte, no decurso do tempo e
dependendo das condições climáticas.
A cor das águas naturais é conferida por certos compostos orgânicos que transferem para elas suas cores.
Da matéria em suspensão em água bruta destacam-se:
- Complexos de sílica coloidal
- Ácidos húmicos e fúlvicos
- Microrganismos
Algumas vezes a água pode ser utilizada sem tratamento. Mas freqüentemente contém impurezas que
devem ser removidas, reduzidas ou estabilizadas. O primeiro passo para selecionar um tratamento é a
análise da água disponível para se detectar a qualidade e quantidade de impurezas nela presentes.
Para que os resultados de uma análise de água representem realmente as condições existentes no sistema,
é importante ter-se uma amostragem adequada.
a) Técnica de coleta:
As garrafas usadas para recolher amostras de água podem ser de plástico ou vidro, providas de tampas
herméticas. Antes de recolher uma amostra, deve-se deixar fluir a água por alguns minutos; durante este
tempo, a garrafa e a tampa devem ser enxaguadas exaustivamente com água de amostragem. Em seguida,
reduz-se o fluxo de água para que a garrafa seja cheia completamente com um mínimo de borrifo. A
garrafa tem que ser bem fechada e etiquetada com todas as informações necessárias sobre a amostra.
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Tabela de Conversão
A B C D E F G H I
A 1 1 0,10 0,10 0,001 0,0583 0,07 0,07 0,056
B 1 1 0,10 0,10 0,001 0,0583 0,07 0,07 0,056
C 10 10 1,00 1,00 0,010 0,583 0,70 0,70 0,560
D 10 10 1,00 1,00 0,010 0,583 0,70 0,70 0,560
E 1000 1000 100,00 100,00 1,000 58,300 70,00 70,00 56,000
F 17,1 17,1 1,71 1,71 0,0171 1,000 1,20 1,20 0,958
G 14,3 14,3 1,43 1,43 0,0143 0,829 1,00 1,00 0,80
H 14,3 14,3 1,43 1,43 0,0143 0,829 1,00 1,00 0,80
I 17,8 17,8 1,78 1,78 0,0178 1,044 1,24 1,24 1,00
A qualidade de águas de caldeira e os problemas dela decorrentes, como, por exemplo, corrosão,
incrustações, depósitos nas superfícies internas dos tubos, contaminação do vapor produzido e outros,
dependerão, em grande parte, da qualidade das águas que as alimentam ou que estão envolvidas no
processo de geração de vapor.
Como os processos de remoção de impurezas presentes em água bruta não é total, poucas ppm ou mesmo
traços dessas impurezas podem permanecer na água após tratamento e causarem problemas para os
sistemas de produção de vapor a que irão servir.
100 - 400 7 - 28
Baixa pressão
Média pressão 400 - 800 28 - 57
Alta pressão 800 - 3.000 57 - 212
Pressão supercrítica Acima de 3.000 Acima de 212
Águas de alimentação de caldeiras de baixa pressão devem ser preferivelmente abrandadas podendo ser
classificadas quando contiverem baixa concentração de sólidos dissolvidos para não tornar antieconômica
a produção de vapor.
Águas de alimentação de caldeiras de média pressão devem ser preferivelmente desmineralizadas ou
destiladas por evaporadores. Devem ainda ser deaeradas, exigem ajuste de pH e combate ao O 2
dissolvido.
Águas de alimentação de caldeiras de alta pressão devem ser desmineralizadas ou destiladas por
evaporadores. Devem ser deaeradas e exigem ajuste de pH e combate ao O2 dissolvido.
Os processos de produção de vapor geralmente fazem parte da maioria dos processos industriais e, de
algum modo, podem afetar a qualidade de certos produtos direta ou indiretamente pela contaminação da
água usada nos processos industriais.
Águas de caldeira e de alimentação podem ser contaminadas com água de refrigeração de condensadores
devido a vazamentos que esses possam apresentar.
Da mesma forma, os sistemas de produção de vapor podem ser contaminados com água de evaporadores
devido a arrastamento ou carregamento durante o processo de produção de vapor. Condensados de retorno
de processos industriais também podem contaminar seriamente as águas de alimentação de caldeiras.
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Qualquer que seja o tipo de caldeira considerado pode-se esquematizar muito simplesmente o ciclo da
água no aparelho da seguinte forma:
O aparelho recebe a água de alimentação, constituída por uma porção variável de água condensada
recuperada, denominada “água de retorno” e de água nova, mais ou menos depurada, chamada “água de
alimentação”.
Esta água se transforma em vapor que escapa da zona de vaporização até o exterior. Poderia considerar-se
que este vapor é constituído por moléculas de até água pura. Em realidade, contém com muita freqüência
gotículas de água, gases (especialmente gás carbônico devido à decomposição dos carbonatos) e, a
pressões elevadas, transporta sais, volatilizados mediante um verdadeiro “arraste com o vapor”, cloretos e
sílica, por exemplo.
A água que se mantém líquida na parte inferior da caldeira, se carrega de todas as substâncias estranhas
que continha a água que foi vaporizada.
As impurezas se concentram, portanto, cada vez mais, na fase líquida, se não se efetua uma
desconcentração sistemática, denominada “purga” ou “extração”, drenando uma parte da água da caldeira.
vapor
perdas
alimentação
água condensada
purga
retorno
a) Incrustações:
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b) Projeção:
É a umidade e os sólidos associados, projetados da caldeira juntamente com o vapor.
c) Corrosão:
Pode ser devido à ação do oxigênio dissolvido, ou a correntes de corrosão produzidas por irregularidades
nas superfícies metálicas, ou também ao ataque direto do ferro pela água.
Superfícies internas de tubos de caldeiras, ainda que suas águas sejam convenientemente tratadas,
acumulam certa quantidade de depósitos de várias naturezas através do tempo.
Quando se fala em limpeza química de caldeira, devem ser considerados três casos:
1) Caldeiras novas que apresentam apenas óxidos de ferro e carepas no interior dos tubos.
2) Caldeiras usadas sujeitas à contaminação de várias espécies e em quantidades consideráveis.
3) Caldeiras usadas, porém funcionando em condições ideais de operação e cujos depósitos são quase
que exclusivamente óxidos de ferro e de cobre metálico.
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Quando se presume que uma caldeira contém depósitos muito espessos e duros costuma-se proceder a
uma lavagem alcalina antes de efetuar a lavagem ácida. A lavagem alcalina pode ser feita com solução de
soda cáustica quente a 30%, durante 1 ou 2 dias. Sua finalidade é amolecer os depósitos e torná-los
porosos. Essa operação facilitará a remoção dos depósitos durante a lavagem ácida.
A remoção dos depósitos de cobre é feita em meio alcalino (geralmente com solução de bromato de
amônio a 5,0%, hidróxido de amônio a 5,0%, com oxidante ou com agentes complexantes em meio ácido,
como, por exemplo, a tiouréia em um processo efetuado juntamente com a remoção do ferro). Quando a
quantidade de cobre não exceder a 30% do total dos produtos de corrosão pode-se efetuar a remoção
conjunta dos depósitos de ferro e cobre; caso contrário, as suas remoções deverão der feitas
separadamente.
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Diversos
Detergentes Poder de detergência concentração, pH, cor, Poder
Umectantes de umectação odor, caráter iônico,
Estabilizadores de H2O2 densidade, solubilidade
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Além de todos os pontos citados, para todas as classes de corantes, para os pigmentos e alvejantes óticos,
pode-se também controlar os índices de solidez da cor.
3. Controle de processos
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Eficiência do processo: pH, hidrofilidade, toque, perda de peso, resistência, encolhimento do material
têxtil.
Eficiência do processo: grau de branqueamento, pH, resistência e cloro residual do material têxtil.
• Estamparia: fluidez da pasta, raport, pressão exercida sobre o tecido (cilindros ou quadros); limpeza
dos cilindros ou quadros; velocidade; temperatura (secagem, vaporização, polimerização, etc.).
1- Introdução
O produto acabado deve ser revisado e testado a fim de verificar se esta dentro dos padrões de qualidade
estabelecidos e prepará-lo para a expedição, conforme especificações estabelecidas pelos clientes.
Os testes a serem realizados variam em função da utilização do material. Por exemplo, um tecido que se
destina à confecção de cortinas, não necessita de um teste para verificação da resistência da cor ao suor
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humano.
Logo, ao estabelecermos os testes que devem ser realizados em cada artigo produzido, devemos levar em
consideração a sua utilização posterior e o custo operacional.
2- Padrões de Qualidade
Ao realizarmos um teste no produto acabado, precisamos ter um padrão de qualidade já estabelecido para
podermos avaliar os resultados e daí, aprovarmos ou não aquele artigo.
Os padrões de qualidade a serem utilizados serão aqueles estabelecidos pela própria empresa que produz o
artigo ou conforme exigências do cliente.
Toda empresa deve estabelecer os padrões de qualidade de seus artigos, porém muitas vezes o cliente
determina os padrões que ele deseja.
3- Revisão
A revisão do produto acabado é realizada em todas as peças produzidas, para que possamos verificar:
- Rasgos e furos
- Toque
- Manchas
- Defeitos de estamparia
- Defeitos de tinturaria
- Grau de branqueamento
- Metragem
- Largura
- Comprimento
- Tonalidade de tecido num mesmo rolo / lote
- Desvio da trama
Deve haver um critério para avaliação dos defeitos apresentados, estabelecendo os tipos de defeitos
(leves, médios, pesados); e a tolerância de defeitos em cada peça, para que se possa determinar o nível de
qualidade da peça produzida.
O ideal é que estes defeitos sejam detectados quando o material ainda esta sendo processado, de
preferência, no início do processo, para que se evite todo um reprocessamento, que acarreta em um custo
operacional elevado e que na maioria das vezes afeta a qualidade do produto. Porém, muitas vezes, devido
a diversos fatores, esses problemas serão detectados na inspeção final.
4- Controle analítico
Chamamos de controle analítico àqueles que para sua realização devemos utilizar algum tipo de
instrumento. Estes controles são feitos segundo normas prescritas por órgãos oficiais.
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Cada empresa normalmente adota as normas que melhor se adaptam a sua realidade ou conforme
exigência do cliente.
A seguir relacionamos alguns testes de controle, indicando a sua finalidade:
a) Resistência à tração: Determina a força máxima aplicada ao corpo de prova (tecido ou fio) até a sua
ruptura.
Aparelho: Dinamômetro
b) Resistência ao rasgo: Determina a força necessária para iniciar ou continuar um rasgo no tecido.
Aparelho: Testador Elmendorf
c) Resistência à abrasão: Avalia o desgaste parcial ou total (até ruptura), produzido num tecido por um
material abrasivo.
Aparelho: Abrasômetro
f) Aparência de tecido (amarrotamento): avalia a aparência do tecido após lavagem ou após ser
submetido a um peso constante por um tempo determinado.
h) Índice de Flamabilidade: Avalia a intensidade e rapidez com que um tecido propaga a chama.
Aparelho: Analisador de Flamabilidade
i) Repelência à água: Teste do Spray – Avalia a molhagem produzida em um tecido quando espargido
com água através de um chuveiro.
Aparelho: Spray Tester
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j) Repelência à água: Teste do Impacto – Avalia a resistência do tecido à penetração de água sob
impacto.
k) Resistência à água: Coluna hidrostática – Avalia a pressão necessária para uma coluna d’água
atravessar um tecido.
l) Testes de solidez da cor: Avalia a resistência da cor (alteração e/ou transferência) quando submetida
ação de:
- Álcalis (alteração)
- Ácidos (alteração)
- Vulcanização (alteração)
- Enxofre (alteração)
- Decatizagem (alteração)
Por solidez da cor se entende a resistência da cor dos materiais têxteis aos diversos agentes aos quais
esses materiais podem ficar expostos durante a fabricação ou durante o uso subseqüente.
Na maioria das vezes, métodos individuais de teste estão relacionados à solidez da cor com um único
agente, sendo que os agentes de interesse, em cada caso particular e o método de aplicação, geralmente
variam.
As condições de teste devem procurar uma estreita correspondência com os tratamentos usualmente
empregados na manufatura e nas condições normais de uso. Ao mesmo tempo, devem ser mantidas tão
simples e reprodutíveis quanto possível. Como não se pode esperar que os testes reproduzam fielmente as
condições sob as quais os materiais têxteis são processados ou usados, os índices de solidez devem ser
interpretados de acordo com a necessidade particular de cada usuário.
Em termos gerais pode-se dizer que um corpo de prova do material têxtil a ser testado, com um tecido
testemunha agregado (caso se deseje avaliar a transferência de cor), é submetido à ação do agente em
questão. São avaliados os índices de alteração de cor ou de transferência de cor para o tecido testemunha,
por meios comparativos, e são expressos como índices de solidez.
Por tecido testemunha se entende um pequeno pedaço de tecido não tinto, de uma única fibra ou de várias
espécies de fibras (multi - fibra) a ser usado junto com o corpo de prova durante o teste para avaliação da
transferência de cor.
O tecido testemunha de uma única fibra, caso não haja especificação ao contrário, deve ser de tecido
plano, livre de fibras danificadas por produtos químicos, de acabamentos, de resíduos químicos, corantes
ou alvejantes óticos.
Os tecidos testemunha de multi - fibra são feitos com fios de várias espécies de fibras, cada uma das quais
forma uma faixa de, no mínimo, 1,5 cm de largura, produzindo uma espessura uniforme do tecido.
Os resultados dos testes são obtidos pela leitura direta no aparelho (resistência à tração), através da leitura
de escalas (mudança dimensional, teste de solidez) ou pela comparação com fotografias (aparência de
tecidos, repelência a água – teste do spray).
Este teste é realizado deixando-se cair água sobre o tecido através de um chuveiro. A avaliação é feita
comparando-se o corpo de prova testado com fotografias que mostram tecidos com diferentes índices de
repelência à água (molhagem superficial). Os valores variam de 100 ou ISO 5 (tecido 100% repelente à
água) a zero (tecido que não apresenta nenhuma resistência à molhagem).
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Solidez da cor
A solidez da cor é avaliada separadamente com respeito à alteração da cor do corpo de prova em teste e a
transferência de cor para o tecido testemunha. Os corpos de prova e os tecidos testemunha devem ser
esfriados após a secagem e deverão recuperar sua umidade normal antes da avaliação, exceto se houver
especificação ao contrário.
Alteração de cor
A alteração de cor ocorrida em um teste pode ser uma alteração na intensidade da cor, na tonalidade ou
uma combinação delas.
A alteração de cor á avaliada baseando-se no contrate visual entre o corpo de prova testado e o corpo de
prova original.
A alteração na intensidade de cor para os testes de solidez a luz é avaliada pela escala azul e para os
demais testes, pela escala cinza (recomendação ISO 105-A02-1978(E)).
A escala cinza para avaliação de alteração de cor consiste de nove pares de “padrões cinza”, cada par
representando a diferença de cor ou contraste (intensidade), que corresponde a um índice de solidez (valor
numérico).
O índice de solidez “5” é representado na escala por duas amostras idênticas, montadas lado a lado, em
cinza neutro e tendo uma refletância de 12 1 %.
Os índices de solidez de “4-5” a “1” inclusive, são representados por amostras semelhantes às usadas para
o índice “5”, também em pares, sendo que as amostras (uma de cada par) possuem uma variação
geométrica na intensidade de cinza (mais escuro para mais claro, à medida que os índices diminuem).
Um dos padrões de cada par é igual em todos os pares (mesma intensidade de cinza). Esse padrão
representa o corpo de prova original (não testado). Os demais (que variam em intensidade) representam o
corpo de prova testado e as possíveis alterações de cor após o teste.
Deve-se colocar o corpo de prova original e o testado, lado a lado, no mesmo plano e orientados na
mesma direção. A escala deve ser posicionada próxima dos corpos de prova e no mesmo plano. O
ambiente onde é feita a avaliação deve ser em cinza uniforme e com um brilho mais suave do que o cinza
apresentado pela parte mais escura da escala. Se necessário, para evitar efeitos de “sombra” (causada pela
superfície na qual se encontram as amostras), usa-se duas ou mais camadas do corpo de prova original sob
a amostra original e a testada. Deve-se iluminar a superfície das amostras e da escala cinza com luz
branca, com iluminação de 538 lux (30 lumens por pé quadrado) ou mais. A luz deve formar um ângulo
de 45 graus com a superfície das amostras e o ângulo de visão (observador) deve ser de aproximadamente
90 graus com o plano em que as amostras se encontram. Faz-se então a comparação da diferença visual
entre a amostra original e a testada com as diferenças representadas na escala de cinza. O índice de
solidez atribuído será o número correspondente na escala de cinza que possua a mesma diferença avaliada
visualmente nas amostras. O índice de solidez “5” é atribuído somente quando não há nenhuma alteração
de cor no corpo de prova testado em relação ao original.
Com a escala de cinza, características de alteração de cor, tais como tonalidade, brilho ou uma
combinação delas, não são avaliadas; apenas a alteração de cor (intensidade) do corpo de prova em
relação ao original é a base para a avaliação. Deseja-se avaliar também as características de brilho e
alteração da tonalidade do corpo de prova, alguns termos qualitativos podem ser acrescentados ao índice
de solidez atribuído, como mostra o exemplo a baixo:
Bl = bluer (azulado)
G = greener (esverdeado)
R = redder (avermelhado)
Y = yellower (amarelado)
W = weaker (enfraquecido)
S = stronger (escurecido)
D = duller (esmaecido)
Br = brighter (brilhante)
Na avaliação dos testes de solidez a luz, os corpos de prova expostos são comparados com a escala azul,
que deve ser exposta simultaneamente com os corpos de prova.
A escala azul é formada por 8 padrões de tecido de lã tintos em azul com os corantes relacionados na
tabela abaixo. Os padrões azuis são identificados por uma designação numérica que varia de “1” (solidez
a luz muito baixa) até “8” (solidez a luz muito alta).
Em alguns testes ocorrem mudanças na aparência da superfície do corpo de prova (por exemplo, posição
do pelo, estrutura, lustro, etc.) além da alteração de cor. Em tais casos, a superfície do corpo de prova
deve ser restaurada, se possível até suas condições originais, por meio de penteagem ou escovagem. Caso
a restauração não seja possível, não só o grau de alteração de cor deve ser relatado, mas também todas as
alterações em aparência.
Transferência de cor
O índice de transferência para o tecido testemunha, seja por absorção do corante do banho, seja por
transferência direta da cor do corpo de prova, é avaliada por comparação visual da face do tecido
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testemunha que esteve em contato com o corpo de prova; a cor do banho é ignorada, caso não haja
especificação em contrário.
A transferência de cor pode ser avaliada pela escala cinza (recomendação ISO 105-A03-1978(E)) ou pela
escala cromática da AATCC.
A escala cinza para avaliação de transferência de cor consiste de nove pares de amostras brancas e cinzas,
cada par representando uma diferença de cor ou contraste (intensidade) que corresponde a um índice de
solidez (valor numérico).
O índice de solidez “5” é representado na escala por duas amostras idênticas (brancas), montadas lado a
lado, tendo uma refletância de 85% no mínimo. A transferência de cor neste caso é zero.
Os índices de solidez de 4-5 a 1 inclusive, são representados por pares de amostras semelhantes às usadas
para o índice 5, sendo que um dos padrões de cada par é branco. Este padrão representa o tecido
testemunha original (não testado). Os demais (amostras cinzas) possuem uma variação geométrica na
intensidade do cinza (mais claro para mais escuro, á medida que os índices diminuem).
A escala cromática da AATCC utiliza 30 amostras coloridas (vermelho, amarelo, verde, azul e púrpura). A
cor neutra representada na linha número 5 (branco), assim como o cinza neutro, foram selecionadas para
corresponder às amostras da escala cinza para avaliação de transferência de cor.
As amostras da escala são montadas sobre um cartão branco em 5 linhas horizontais. Estas linhas estão
dispostas de forma que todas as cores apresentam uma graduação na intensidade na linha vertical,
variando da mais clara (no alto) para a mais escura (na parte inferior da escala). Cada linha corresponde a
um índice de solidez, sendo o índice “5” correspondente a primeira fileira da escala que é branca; o índice
“4”, a segunda linha (com cores menos intensas) e assim sucessivamente até o índice “1”, na parte
inferior, de cores mais intensas.
As linhas são montadas com espaço suficiente entre elas, para apresentar aberturas redondas no cartão,
sobre cada amostra da escala. Existe uma máscara com uma abertura, de forma que quando colocada
verticalmente sobre a escala, deixa a vista uma das aberturas circulares da escala e duas das amostras da
escala cromática adjacentes verticalmente.
A amostra que será avaliada é colocada por trás da escala, acima de uma das amostras da escala, de forma
que a região que será avaliada apareça através de uma das aberturas, na coluna cuja cor corresponda à cor
da amostra em questão. A amostra é então deslocada para cima ou para baixo de forma que fique entre as
amostras da escala de maior e de menor intensidade de cor com relação à amostra que esta sendo avaliada.
O índice de solidez atribuído será aquele correspondente a amostra da escala cuja intensidade de cor
corresponda à intensidade de cor transferida para a amostra testada. Se a intensidade de cor da amostra
testada não corresponder exatamente a uma das amostras da escala, valores intermediários podem ser
atribuídos. Por exemplo, se a amostra testada não apresenta uma transferência de cor tão intensa quanto
índice “4” da escala e nem tão fraca quanto o índice “3”, atribuímos o índice de solidez “3-4”. O índice de
solidez “5” é atribuído somente para amostras que não tenham sofrido nenhuma transferência de cor.
TESTES PRÁTICOS
Procedimento:
Não sendo possível uma amostra regular, com dimensões que perfaçam 100 cm2, utilizar a fórmula
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abaixo:
PROCEDIMENTO:
Onde:
N = Normalidade do HCl
AREÔMETRO
Uma técnica muito comum para determinação da concentração da soda cáustica, é através da leitura direta
de AREÔMETRO, com o resultado em º Bé.
PROCEDIMENTO:
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Em uma proveta de 500 ml, coloca-se a solução a ser analisada. Em seguida o AREÔMETRO é inserido,
previamente limpo e seco, na proveta, efetuando-se a leitura.
PROCEDIMENTO:
CÁLCULO:
Onde:
OBJETIVO:
Determinar o percentual de peróxido ou volume de oxigênio existente em uma bombona ou em um banho
de alvejamento.
PRINCÍPIO DO MÉTODO:
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PERMANGANOMETRIA: Titulação com permanganato de potássio onde este passa de uma coloração
rosa incolor conforme a redução do manganês, em meio ácido.
MATERIAL EMPREGADO:
Pipeta – 10 e 20 ml
Balão volumétrico – 100 ml
Erlenmeyer – 250 ml
Bureta – 50 ml
Proveta – 100 ml
REAGENTES:
Ácido sulfídrico
Permanganato de Potássio
OBJETIVO:
Determinar o teor de sólidos presente em um certo composto. A princípio, se pensava em teor de sólidos
como sendo a quantidade de matéria ativa composto analisado, e em função desse raciocínio, alguns
produtos tiveram seus sólidos aumentados por certos fabricantes, mas não a sua eficiência. Teor de sólidos
é a quantidade de sólidos puros de um produto.
Existem dois métodos para a verificação do teor de sólidos: o da estufa e o refratômetro.
MATERIAL EMPREGADO:
Vidro de relógio
Balança analítica
Estufa
Dessecador
PROCEDIMENTO:
CÁLCULO:
X = 100 x B = %
PRINCÍPIO DO MÉTODO:
MATERIAL EMPREGADO:
Refratômetro
Água destilada
Flanela
Pipeta (ou bastão de vidro)
PROCEDIMEMENTO:
Enxugar o prisma;
RESULTADO:
OBS.: tomando certos cuidados, sólidos voláteis também podem ser analisados pelo método da estufa.
OBJETIVO:
PRINCÍPIO DO MÉTODO:
Após a padronização de sujidades, deixar o tecido sujo sob ação de detergentes e observar sua eficiência.
Os detergentes reagem com as sujidades dos substratos tornando-os solúveis em água, podendo também,
simplesmente provocar alterações na superfície do substrato, diminuindo sua força de adesão sem que
haja reação.
MATERIAL EMPREGADO:
PREPARAÇÃO DO TECIDO:
Imprima a pasta de grafite sobre o tecido com tela e pressão padrão, e numere as amostras.
Nesta pasta, pode-se adicionar um pouco de pigmento para deixar a sujeira simulada mais nítida.
PROCEDIMENTO:
Prepare um banho com 2 e 5 g/l do produto a ser testado num determinado volume.
Coloque uma amostra no banho-maria por 20 minutos à 80ºC. Ao colocar o bastão de vidro no
banho-maria para homogeneização do banho, evite tocar a amostra do lado em que exista a impressão a
fim de evitar a influência do atrito.
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RESULTADO:
Depois que as amostras estiverem secas, avalie-as conforme a coloração, peso e características do banho
que ficou no banho-maria.
PROCEDIMENTO:
MATERIAL:
Pipeta
Tampa de margarina redonda
Balança
PROCEDIMENTO:
Deixar em repouso por alguns dias – 2 à 7 dias dependendo da temperatura ambiente – até que o filme
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fique bem seco dando condições de ser retirado da tampa sem danificar.
AVALIAÇÃO DE FILMES
OBJETIVO:
CORANTES E PIGMENTOS – Compostos orgânicos e/ou inorgânicos capazes de dar cor aos substratos.
MÉTODOS DE VERIFICAÇÃO:
Atualmente, espectrofotômetros são utilizados para as verificações de colorações de forma mais precisa.
OBJETIVO:
PRINCÍPIUO DO MÉTODO:
Determinar o percentual de água absorvida pelo tecido após sua espremedura no foulard.
MATERIAL EMPREGADO:
Tecido absorvente
Becker – 1000 ml
Água – 500 ml ( esta poderá Ter 2 ml/l de umectante se houver dúvida quanto a hidrofilidade do tecido ).
Balança ( precisão de 2 casas decimais )
PROCEDIMENTO:
Identificar o posicionamento do tecido em relação ao foulard ( lado esquerdo, centro, lado direito ).
Passar cada pedaço do tecido no foulard, na sua posição correta (por exemplo; tecido do lado esquerdo no
lado esquerdo do foulard, tendo como referência a frente da máquina).
Se a distância entre o foulard e a balança utilizada para a pesagem do tecido for grande, cada amostra
deverá ser protegida através de acondicionamento em saco plástico, após a passagem no foulard.
Cada amostra deve ser pesada para que se possa calcular a retenção, conforme fórmula representada a
seguir:
CÁLCULO:
% “Pick-up” = PU - PS x 100
PS
OBS.: calcular a retenção da cada pedaço do tecido: lado esquerdo, centro e lado direito.
Caso o foulard tenha 3 cilindros, o “pick-up” deverá ser medido na espremedura de entrada e de saída da
máquina.
12. NIP
OBJETIVO:
Verificar através de uma imagem formada, a área de contato entre dois cilindros.
PRINCÍPIO DO MÉTODO:
“Checar” o nivelamento dos cilindros do foulard, passando duas folhas de papel fino com carbono entre
eles e verificar as marcações formadas.
PROCEDIMENTO:
Posicionar as duas folhas de papel junto com o carbono ao longo de todo o cilindro.
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RESULTADO:
O NIP irregular, afetará a qualidade dos artigos. Para isso, o conhecimento do BOMBÈ
(ABAULAMENTO – diferença de medida no diâmetro do cilindro. Este pode ser extremidade x centro x
extremidade), se faz necessário para se poder compensar a ação das pressões em seus respectivos eixos.
Vibração do cilindro;
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Hino Nacional Hino do Estado do Ceará
Terra adorada,
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada, Brasil!