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NUTRIÇÃO ADEQUADA PARA CRIAÇÃO DE GALINHAS CAIPIRAS PARA MANTER UM NEGÓCIO SUSTENTÁVEL E RENTÁVEL
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NUTRIÇÃO ADEQUADA PARA CRIAÇÃO DE GALINHAS CAIPIRAS PARA MANTER UM NEGÓCIO SUSTENTÁVEL E RENTÁVEL
PREFÁCIO
Quando falamos sobre ração o criador dá logo um pulo da cadeira, abre bem os olhos e
abre os ouvidos.
Muito legal pois a alimentação está ligada ao desenvolvimento da ave, imunidade do
plantel, produção e os custos. Ficar atento as informações sobre alimentação é muito importante.
Mas o conhecimento sobre nutrição é realmente importante para poder fornecer a ração
na quantidade certa, na formulação ideal para a fase, garantindo a nutrição das aves, evitando
desperdícios.
As formulas vão variar conforme a finalidade da criação, mas também não é somente isso.
Existe alguns fatores externos que podem influenciar a quantidade a ser fornecida.
Não espere que uma formula pronta irá resolver todos os seus problemas. Entenda sobre
a nutrição e aplique a que mais se adapta para sua finalidade. Faça tetes em lotes separados
para não prejudicar sua produção e mude apenas quando tiver certeza que se aplica a seu
negócio.
Um abraço e espero que você aprenda muita coisa nessa publicação.
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NUTRIÇÃO ADEQUADA PARA CRIAÇÃO DE GALINHAS CAIPIRAS PARA MANTER UM NEGÓCIO SUSTENTÁVEL E RENTÁVEL
SUMÁRIO
SUMÁRIO .............................................................................................................. 10
INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 14
CAPÍTULO 1. FATORES DE INFLUÊNCIA ........................................................... 20
1.1. Galinhas criadas soltas, com maior liberdade .......................................... 21
1.2. Galinhas criadas em galinheiros com um maior confinamento. ................ 22
1.3. Aves em fase de crescimento ................................................................... 22
1.4. Produção de poedeiras............................................................................. 23
1.5. Qualidade das rações ............................................................................... 24
1.6. Clima local e sazonalidades ..................................................................... 24
1.7. Conceito de restrição e liberação dobrada de alimentos. ......................... 26
1.8. Finalidade da criação............................................................................... 27
1.9 Genética e homogeneidade do lote ........................................................... 27
1.10. Qual o peso que o produtor deseja alcançar. ......................................... 28
1.11. Desenvolvimento da linhagem ................................................................ 28
1.12. O gosto do seu cliente ............................................................................ 28
1.13. Sistema de Criação ................................................................................ 29
1.14. Insumos encontrados na região.............................................................. 29
CAPÍTULO 2. ÁGUA.............................................................................................. 31
CAPÍTULO 3. NUTRIENTES E INSUMOS ............................................................ 38
3.1. Fontes de Carboidrato (Energia) .............................................................. 39
3.1.1. Milho................................................................................................ 40
3.1.2. Sorgo............................................................................................... 41
3.1.3. Milheto............................................................................................. 41
3.1.4. Trigo ................................................................................................ 42
3.1.5. Arroz................................................................................................ 42
3.1.6. Mandioca ......................................................................................... 42
3.1.7. Batata Doce..................................................................................... 44
3.1.8. Cevada ............................................................................................ 44
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5.2 O que pode ser dados e o que não pode para galinhas caipira ................. 72
5.2.1 O que não pode ser dado ................................................................. 73
5.2.2. O que pode ser dado ....................................................................... 75
5.3 Fibras X Aves - ajuda ou prejudica? ......................................................... 79
5.4 Milho Hidropônico ...................................................................................... 80
5.5. Opções de Capim para serem utilizados. ................................................. 82
5.5.1. Capim Quicuio ................................................................................. 83
5.5.2. Capim Tifton 85 ............................................................................... 84
5.5.3. Capim Coast Cross / Capim Gramão .............................................. 84
5.5.4. Capim Massai.................................................................................. 85
5.5.5. Variedades de BRACHIARIAS ........................................................ 85
5.5.6. Variedades de PANICUM MAXIMUM .............................................. 86
5.5.7. Capim Andropogon.......................................................................... 86
5.6. Outras opções de vegetações para plantio ............................................... 86
5.6.1. Soja ................................................................................................. 86
5.6.2. Milho................................................................................................ 87
5.6.3. Leucena .......................................................................................... 88
5.7. Culturas Alternativas ................................................................................ 88
5.7.1. Minhocas ......................................................................................... 89
5.7.2. Girassol ........................................................................................... 90
5.7.3. Palma Forrageira ............................................................................. 92
5.7.4. Sorgo............................................................................................... 92
5.7.5. Amendoim Forrageiro ...................................................................... 94
5.7.6. Quirela de Arroz .............................................................................. 94
5.7.7. Batata Doce..................................................................................... 95
5.7.8. Moringa Oleifera .............................................................................. 95
5.7.9. Mandioca ......................................................................................... 96
5.7.10. Feijão Guandu ............................................................................... 98
CAPÍTULO 6. TABELAS COM QUANTIDADES E FORMULAS .......................... 101
6.1. Misturar Ração ....................................................................................... 102
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INTRODUÇÃO
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NUTRIÇÃO ADEQUADA PARA CRIAÇÃO DE GALINHAS CAIPIRAS PARA MANTER UM NEGÓCIO SUSTENTÁVEL E RENTÁVEL
Sempre que vou falar sobre nutrição das galinhas caipiras, tenho que ter um cuidado
redobrado em relação aos outros assuntos de manejo da criação. Na maioria das vezes que
vamos falar de ração sempre temos que ter cuidado para não haver mal-entendido.
Parece que é o assunto mais procurado por todos. Não é para menos pois a alimentação
está ligada diretamente aos custos de produção (quase sempre ultrapassam 70% desses custos)
e ao desenvolvimento / produção do plantel.
Mas não deveria ser em primeiro lugar. Os primeiros pensamentos devem estar na
ESTRUTURA e SANIDADE que já são temas de E-books anteriores. Sem contar que antes, para
quem está montando um negócio com a criação de galinhas, o PLANEJAMENTO deve ser o
primordial.
Mas a maioria das vezes, a primeira pergunta que me é feita pelos iniciantes é:
“Qual a tabela de ração para esse ou aquele tipo de criação? ”
Geralmente respondo:
“Você já fez a estrutura e já sabe como prevenir doenças em galinhas? Sabia que aves
mortas não comem ração? ”
Outro problema que vejo muito são criadores querendo substituir a ração por
comida de panela, capim ou milho inteiro.
Se sua criação for por hobby, subsistência ou uma aventura, pode até ser. Mas se sua
criação for comercial, não tem jeito. Precisa investir no conhecimento sobre nutrição e realizar
todo o manejo necessário para que suas aves se desenvolvam e realizem a produção esperada.
A partir daí se desenvolve o pensamento que não será uma formula pronta que irá te
ajudar. Cada caso é um caso. As formulações e quantidades irão depender de uma série de
fatores, desde a genética até o clima local, passando pela finalidade e idade da ave.
Cada caso é um caso. Claro que pode ser replicado, mas um produtor de verdade deve
conhecer sobre nutrição para entender variações na produção conforme o comportamento das
aves ao passar do tempo.
Dito isso, também precisamos os preocupar com a forma de armazenamento, quantidades
que serão adquiridas (baseado no plantel e sazonalidade), insumos da formula e muitos outros
fatores de influência que veremos nessa publicação. Os alimentos somente podem ser
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armazenados por pouco tempo. Por esse motivo, adquira apenas aquela quantidade que
realmente você irá utilizar na semana ou, no máximo, para os próximos 15 dias.
Claro que não podemos esquecer alguns problemas externos que podem prejudicar nossa
criação, como problemas de logística, climáticos, financeiro, desastres, dentre outros. Nesses
casos específicos, e apenas nesses, vale a penas fazer um armazenamento maior, mas
sabendo que os cuidados devem ser maiores. Não se esqueçam que quantidades maiores
geram mais custos de armazenamentos e nem sempre vale a pena.
Insumos de rações guardados por muito tempo acabam perdendo a qualidade,
principalmente em relação a minerais e vitaminas.
Visite regularmente seu fornecedor, se for possível (digo isso em relação à distância e não
a tempo) e certifique-se que você está comprando alimentos frescos e que são armazenados de
forma correta.
IMAGEM 2 - 441635-PEKQX1-587
FONTE: FREEPIK
O seu galpão de armazenamento deve ser seco e fresco, evitando umidade. A umidade
causa fungos e a possibilidade de proliferação de bactérias em rações fareladas.
A indicação é utilizar tambores para armazenar rações já formuladas, levando em conta
ter a quantidade de tambores para guardar a ração formulada daquele período, lembrando
sempre da necessidade de uma tampa bem vedada.
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O armazenamento dos itens que ainda não foram formuladas devem ser feitas levando em
conta a recomendação de empilhagem, utilizando paletes para que os sacos não tenham contato
com o solo. Mantenha os alimentos fora do alcance de ratazanas, baratas e outros animais que
podem gerar algum tipo de contaminação ou perda, propriamente dita.
Utilize sempre os alimentos armazenados há mais tempo para formular suas rações.
Identifique os tambores ou sacos destinados para cada fase para evitar confusões no
fornecimento.
A alimentação não se baseia apenas na quantidade, muito menos no fornecimento “a
vontade” como descrito e visto em diversos grupos de criadores e rótulos de rações.
Esse é um conceito que veio com a avicultura industrial que procura sempre uma
maximização do produto. Mas se engana quem acha que o “a vontade” é seguindo à risca pela
indústria avícola.
É claro que o investimento em pesquisa em compor uma ração com itens nutricionais bem
balanceados, com o mínimo de utilização por cabeça (ave) seja uma busca incessante dessa
indústria.
O termo “a vontade” acredito que seja muito divulgado, pois, é bem verdade, que a ave
chega mais rápido a pesos de abate, mas também para desestimular pequenos criadores. Pois
os custos se elevam e a carne perde em sabor e consistência – em comparação a criações em
liberdade com acesso a pasto. Não podemos esquecer que estamos seguindo a linha de uma
criação em sistema caipira, a ração é o que defini o desenvolvimento, mas não é a única fonte
de alimentação. Não podemos seguir as indicações de ma avicultura industrial (em sistema
intensivo), com a criação caipira.
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– desenvolvidas por anos de pesquisas, é o grande desafio para se manter uma ave sempre
saudável.
Muitos se enganam achando que um pasto com capim é suficiente para a alimentação das
aves, podendo até fazer uma redução na quantidade de ração fornecida. Pode ser reduzido sim,
se compararmos com as quantidades fornecidas a aves confinadas, com o nível que rusticidade
e peso final idealizado pelo produtor.
Mas as definições de quantidade para alimentação das aves em sistema que utilizam
pastos, já estão ajustadas ao sistema e inclusas uma estimativa mínima de consumo a pasto.
Outra coisa relevante a pasto é que as aves, sendo monogástricas, não conseguem digerir
adequadamente as fibras contidas nos alimentos verdes a pasto, podendo até mesmo prejudicar,
se consumidas em abundancia em cocho, fazendo com que a digestão da ração seja acelerada,
impedindo a absorção completa dos nutrientes contidos nelas. Falaremos mais sobre as fibras
em um tópico específico.
O pasto deve ter as diversas variedades de vegetação, principalmente da vegetação
nativa que deve ser analisada qual (ou quais) tem a presença de componentes favoráveis a
nutrição das aves para possibilidade de multiplicá-la no local.
Conforme GUELBER SALES, M. N., 2005, com uma vegetação abundante, também terá:
plantas de várias espécies (gramíneas, leguminosas, ervas espontâneas) e extratos (vegetação
rasteira, arbustos, árvores), dos animais (larvas, insetos, anelídeos, moluscos e outros) que
compõem o ambiente de uma pastagem sob manejo racional intensivo, além dos resíduos
alimentares das fezes de outras espécies animais, que por ventura estejam a elas associados,
em consórcio ou rotação. Lembrando que não concordamos com o fornecimento desses
alimentos no cocho, mas sim estando disponível em pasto.
A pastagem nunca será suficiente para fornecer uma nutrição adequada para
dar a ave uma possibilidade de conversão alimentar adequada para a produção
dar lucro em tempo mais reduzido.
É comum se ouvir: “Mas minha avó criava assim. Soltas, somente com milho (quando
tinha) e sobras de comidas...”
Mas se você busca os mesmos resultados que sua avó tinha que engloba o
desenvolvimento lento, não uniforme e baixa produção, esse até pode ser o caminho.
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Mas não adianta fazer esses procedimentos e querer aves prontas para a produção em
tempo satisfatório, mantendo uma criação sustentável e rentável, no caminho da previsibilidade
que todo negócio pede.
A utilização de grãos, tubérculos, frutas, raízes dentre outras opções, fazem parte da
composição de rações que devem ser fornecidas no cocho como principais fontes de energia e
proteína, bem como a utilização de premix e núcleos industrializados para o fornecimento mais
adequados de vitaminas e minerais que não conseguirão ser encontrados na natureza em
abundancia, principalmente devido a solos empobrecidos com práticas degradantes ao passar
dos anos.
Essas afirmações podem ser melhores estudas, encontrando soluções, no E-Book
ESTRURA.
Bom mesmo é quando o produtor consegue produzir, na sua propriedade, todos os itens
necessários para manter nutricionalmente suas aves. Pois não podemos esquecer que pelo
menos 70% dos custos na produção de frangos está relacionado a ração, principalmente em
sistema confinados.
As formulas e quantidades vão depender de uma série de fatores que veremos no
decorrer dessa publicação.
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Poderíamos começara a falar sobre a água como praticamente todas as publicações que
falam sobre o assunto nutrição. Alguns deles esquecem até da água.
A água é o primeiro alimento externo que deve ser oferecido às aves na fase inicial, mas
entender sobre alguns fatores que influenciam na nutrição dos animais é a coisa mais importante
do que dizeres e formulas prontas.
Para uma criação mais rústica, com animais com uma liberdade maior, em sistemas se
solta total, sistema extensivo ou semiextensivo, o produtor tem pouco controle em relação a sua
nutrição, pois não terá muito controle sobre o que as aves consomem a pasto.
Criações nessa configuração podem ser fornecidas rações balanceadas ou apenas o
milho em horários do dia. Cabe ao criador identificar qual o tipo de criação ele quer seguir e
quais as consequências dessa escolha.
É sabido que animais que não tem uma boa nutrição carregam problemas de
desenvolvimento que podem ser irreversíveis. Está claro também que animais com essas
características podem estar mais suscetíveis a contrair doenças. Mas existe a contradição de
quando criadores nesses sistemas desde a fase inicial, se sobreviverem, tendem a se tornar
mais resistentes.
Mas se essa for à opção do produtor, recomendamos uma criação com a fase inicial até
os 35 dias em confinamento e ração bem balanceada. Após esse período, iniciasse a fase de
crescimento com soltura a pasto, mas com local específico para acolhimento, fornecimento de
água e ração de forma disponível e reduzidas durante 3x ao dia.
A opção mais segura para uma criação mais rustica, em nossa opinião, é uma criação em
sistema semiextensivo. Detalhes no E-BOOK PLANEJAMENTO, no capítulo que abrange sobre
sistemas de criação.
Nesse sistema é possível um controle maior do fornecimento da ração e da ingestão de
alimentos, mesmo para uma criação mais rústica.
É bom lembrar que em períodos chuvosos a disponibilidade de proteínas a pasto é maior,
com o surgimento de minhocas, caracóis e insetos, bem como o fornecimento de vitaminas e
minerais é mais abundante com a rebrota de folhas e flores (forragem verde).
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Claro que com essas incursões, mesmo sendo curtas, as aves encontram
outras fontes de alimento, mas o produtor pode ter problemas em seu plantel se
isso não for bem controlado.
As aves que estão a crescer necessitam de mais comida. O plantel acabou de entre na
adolescência. E como tal, começam a comer desesperadamente quase tudo que vê pela frente.
Saem da fase inicial consumindo cerca de 40g cada, podendo chegar nos próximos 30
dias a consumir cerca de 110g dia cada. Mas para isso acontecer a ave necessita ter uma
aptidão (vindo com a genética disponível na e linhagem) para que se tenha uma conversão
alimentar adequada.
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Aves que não tenham genética apurada, não se desenvolverão com uma rapidez
satisfatória, independentemente da quantidade de ração disponibilizada.
Com um determinado peso, as aves não adultas das variedades de frangos para carne
possuem uma capacidade de ingestão alimentar muito mais elevada que as aves de variedades
de galinhas poedeiras.
Portanto as quantidades fornecidas devem ser diferentes e o monitoramento deve ser feito
de perto pelo produtor.
FONTE: FREEPIX
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Mas para produtos específicos de planteis de poedeiras, o manual da linhagem deve ser
seguido à risca.
Cada raça/linhagem adquirida por fornecedores lícitos e responsáveis deve vim
acompanhada do manual de linhagem da raça. Nesse manual estará disponível todas as
informações sobre a criação desse lote.
Nesse material também estará a informação que você poderá adaptar para sua criação de
poedeiras.
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O sistema de criação e a forma em que as aves são mantidas, também tem influência de
forma conjunta. Numa gaiola, as aves movimentam-se menos e, por isso, necessitam de menos
energia. Isso poupa umas 5 gramas de ração diária (N. van Eekeren).
Isso já vem sendo dito por mim a muito tempo, onde afirmo nos meus vídeos
disponibilizados no YouTube que sistemas de criação influenciam na quantidade e na
formulação de ração que deve ser oferecida para a ave.
Também bato na tecla que a temperatura influencia pois a ave demanda menos ou mais
energia interna para se manter quando as temperaturas são mais elevadas
As temperaturas baixas estimulam a ingestão dos alimentos, mas a questão realmente é
que as temperaturas elevadas (> 28°C) limitam a ingestão voluntária de comida.
Nos climas quentes é difícil para as aves comerem suficiente de modo a se manter um
alto nível de produção. A climatização do galpão deve ajudar, mas uma outra solução é dar às
aves mais alimentos concentrados.
Dias mais longos estimulam a produção de ovos e, por esta razão, incentivam as galinhas
a consumirem mais comida. No caso dos pintos, a luz tem um efeito mais direto sobre a ingestão
de alimentos através da regulação de padrões de comportamento e de expansão da atividade e
consumo alimentar. Por isso, quando utilizamos de sistema de aquecimento que também geram
luz, é comum que durante o dia os pintinhos fiquem deitados como se estivessem mortos.
Obtém-se uma ingestão de alimentos e uma taxa de crescimento máximas quando os
pintos são criados continuamente na luz.
Tem tempos mais frios, aumenta a necessidade de ingestão de alimentos para que a as
galinhas consigam regular a temperatura do corpo. Para locais que chegam a ter temperaturas
diárias abaixo de 18º, realize um aumento de 10% para lotes de abate e de 20% dos lotes de
postura de ração (com milho a 70% e soja a 30%) das formulas informadas no capítulo
específico logo adiante.
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Esse é um conceito mais técnico e via de regra é utilizado por produtores mais
experientes ou que são acompanhados por algum tipo de consultoria.
As restrições de alimentação buscam a regulação da produção, seja de peso ou de
hábitos, mas precisam ser utilizadas com cuidado, nos períodos e momentos corretos.
Não se permite, normalmente, que os frangos de linhagens mais pesada tenham acesso
ilimitado a alimentação durante o período de crescimento (utilização do conceito de ração
disponível que ficará mais claro em capítulos seguintes).
O seu consumo de alimentos é restringido para reduzir o ganho de peso vivo e, em
particular, limitar a quantidade de gordura do corpo no início da produção de ovos.
IMAGEM 3 - chickens-4145198_1920
FONTE - PIXARBAY
O grau de restrição depende da raça e do resultado que quer ser alcançado. Podem ser
usados vários métodos de restrição do consumo de alimentos, dos quais fazem parte saltar a
alimentação durante um dia, dietas de baixas proteínas, dietas com elevado teor de fibras e
dietas com baixo teor de lisina.
Além da opção de regular o peso ou níveis de gordura, é utilizada a restrição alimentar
para casos de troca de penas e chocos para as galinhas poedeiras voltarem a produzir.
Utilizando lotes de galinhas híbridas e com o planejamento correto de ciclos de produção, o
produtor não precisará realizar esses procedimentos.
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Consulte zootecnista ou veterinário responsável pela sua criação ou pergunte nos grupos
que gerenciamos, pois, cada caso é um caso e o risco de restrições serem feitas e maneira
errada podem ser fatais em seu plantel
Uma criação comercial deve ter o foco em uma finalidade de criação. Criações com
finalidades diferentes tem formulas e quantidades diferentes de ração para seus
desenvolvimentos.
Essa escolha precisa ser feita antes de definir a ração. Na verdade, de ser feita antes de
comprar os primeiros pintinhos.
Nosso e-book PLANEJAMWNRO foi escrito para te ajudar a escolher uma finalidade para
que seu negócio seja produtivo.
Se isso não for definido, rações serão desperdiçadas e o desenvolvimento do plantel
estará comprometido.
Escolher um plantel direcionado a sua finalidade e de preferência com uma única raça /
linhagem é um dos segredos do sucesso.
Plantel homogêneo tem crescimento igual. Com isso o produtor pode perceber
de forma rápida se algo está diferente, seja no comportamento, seja no
desenvolvimento.
Em criações caipiras não é incomum encontrarmos planteis com raças diferentes. Não
chega a ser um problema muito grave se essas raças têm características de desenvolvimento
parecido, e sua programação é de chegar a patamares que todas as aves conseguem alcançar.
O que isso quer dizer, não adianta querer alcançar pesos que algumas linhagens não alcançam.
Para os casos de postura, que a busca por galinhas de linhagens diferentes se torna um
diferencial devido o sortimento das cores de casca, a melhor opção é ter criações separadas.
Mas no caso de criadas juntas, escolher aves com proximidade de peso para se manter uma
produção contínua.
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O peso da galinha está ligado diretamente a dois fatores principais: genética e quantidade
de ração.
Perceba que não falei da formulação da ração. Ela também pode influenciar no peso, mas
muito mais no desenvolvimento e formação dos órgãos.
É a quantidade liberada e a aptidão da ave que faz com que alcance o peso desejado.
O produtor deve conhecer o peso que a ave deve chegar antes mesmos de fornecer o
primeiro alimento. Isso irá definir a quantidade de ração que deve ser liberada durante todo o
período.
Isso vale tanto para criação de abate como para a criação de postura.
Não é o seu desejo único que deve imperar. Seu cliente pode não gostar de aves muito
gordas, então você deve conhecer quantos kg de ração deve liberar durante o período. Para o
caso de criações de posturas, galenas acima do peso não produzem bem.
O conhecimento sobre conversão alimentar é fundamental para a variação de formulas e
quantidades a serem liberadas.
Existem linhagens que se desenvolvem mais rápido que outras. Existem aves que só se
desenvolvem depois de determinada idade.
Então é importante conhecer o desenvolvimento da sua ave para conseguir os resultados
esperados.
O bom é que as galinhas híbridas, que desenvolve mais rápido, o produtor pode controlar
melhor o peso da ave, variando a quantidade e a idade da ave.
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Então entenda o cliente da sua região e entregue um produto o mais próximo possível ao
desejado.
Saiba mais como fazer a pesquisa de mercado e seu plano de negócios no e-book
PLANEJAMENTO.
Quanto mais intensivo seja o sistema de criação, menor será a necessidade de ração para
se desenvolver. Como as aves ficarão confinadas, apenas com a opção de comer e beber, sem
gastar muita energia, pende a consumir menos rações.
Em sistemas caipiras, a queima de energia é maior, então a necessidade de consumo de
ração também.
Isso pode ser amenizado com a possibilidade de um piquete adequado. Garantindo uma
nutrição mínima com a ração, a nutrição pode ser complementada com os itens a pasto.
Falaremos mais sobre isso em um capítulo específico mais a afrente.
Logo em seguida, iremos falar sobre alguns itens para compor sua ração, sendo insumos
base, alimentação alternativa e alimento complementar.
Identificando esses itens na sua região, as formulações de rações podem ser variadas e
as quantidade a serem fornecidas podem mudar.
Se a disponibilidade da região são produtos com menos nutrientes, maiores quantidades
deverão ser liberadas.
Não é indicado realizar testes em plena produção. Para melhores resultados em testes,
separe lotes e realize as mudanças de rações, verificando as movimentações da produção.
Tendo bons resultados, aplique para outros lotes maiores. Caso os resultados não sejam
satisfatórios, não arrisque.
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CAPÍTULO 2. ÁGUA
Primeiro alimento e o mais importante para a criação de galin has caipiras
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Como falamos no capítulo anterior, a água é o primeiro alimento externo oferecido aos
pintinhos na fase inicial.
Essa ação faz com que as aves tenham uma hidratação e, por consequência, uma
aceleração no metabolismo que faz com que os pintinhos desenvolvam com mais constância.
Se formos começar sendo mais técnicos, A água é uma biomolécula essencial a
manutenção da vida com a capacidade de solubilizar e modificar propriedades das proteínas,
carboidratos e gorduras através da formação de ligações de hidrogênio com grupos polares
dessas moléculas. Essas interações modificam a conformação e as propriedades das
biomoléculas (LEHNINGER et al., 1993; RODWELL, 1996).
Algum de vocês pode ter se assustado quando me referi a água como alimento!!! É tão
importante quanto outro alimento qualquer.
Alimento sim, pois a ave é constituído por 70% de água e os ovos são compostos
aproximadamente de 65% de água. Uma falta de água reduzirá o consumo de alimentos, pois a
ave não conseguirá ingerir e digerir os mesmos.
A ingestão de água pode ocorrer até 40 vezes ao dia, portanto ela deve ser oferecida
permanentemente, sempre fresca e de boa qualidade. A instalação de bebedouro deverá ser em
local de fácil acesso para as aves. Importante relatar também a necessidade do consumo de
água para as poedeiras. Essas têm a necessidade de cerca de 150ml a 200ml dia para uma boa
produção. Caso as aves fiquem 24hs sem água, a produção pode cair em até 40%. Isso provoca
uma deficiência no crescimento e compromete a produção de ovos.
A água deve estar sempre constante, limpa e fresca para que o metabolismo da
ave mantenha o funcionamento correto (e acelerado) para uma absorção
adequada de nutrientes e para o que não prestar, seja eliminado do corpo.
É um elemento vital para todos os seres vivos e deve ser oferecida de uma fonte de boa
qualidade. A água regula a temperatura corporal, auxiliar na digestão, elimina resíduos orgânicos
e é um solvente natural. Essas funções biológicas vitais não seriam possíveis sem a presença de
água no organismo.
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A água deve ser bem tratada pois quando contém substâncias como cálcio, magnésio,
sulfatos e bicarbonatos, entre outros, em quantidades suficientes para ajudar no
desenvolvimento do organismo animal. Porém, quando em concentrações elevadas, podem
prejudicar a credibilidade do lote, aumentando a mortalidade da criação.
Como curiosidade, as galinhas não produzem saliva, portanto utilizam a água para
umedecer os alimentos enquanto são ingeridos.
Em pequenas criações, instaladas em fundos de quintal ou em pequenas propriedades, o
ideal é retirar a água para o galinheiro do mesmo ponto que serve à residência do criador,
possibilitando assim o controle da água utilizada pela família.
Para o caso de dúvidas da pureza da água, utilize água mineral na fase inicial da criação,
enquanto os pintinhos estão se desenvolvendo. É importante que se proceda à análise da
qualidade da água (bacteriológica e físico-química) antes de iniciada a criação e pelo menos
uma vez por ano.
Em locais mais quentes os cuidados devem ser redobrados, pois o gasto de energia
interna das aves para se “resfriar” é ainda maior, pois a água também é essencial para as aves
controlarem a temperatura dos seus corpos nos climas quentes. Uma coisa que mata as aves
repentinamente é o sobreaquecimento.
IMAGEM 4 - chicken-3734005_1920 –
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Isso talvez você não soubesse, mas manter a ave em locais quentes com privação ao
acesso a água, poderá acarretar em perdas no seu plantel. Então a água, ao contrário da ração,
deve ser à vontade e não somente disponível.
Limitação de água faz com que a ave não se desenvolva de forma correta, mesmo que
essa limitação seja mínima.
Isso para quem tem um plantel para abate é parte da explicação de ter um lote não
homogêneo, com aves que não chegam ao peso. Para um plantel de poedeiras a limitação de
água faz o produtor ter dores de cabeça, pois pode antecipar a muda de penas e encerrar a
produção de ovos de forma momentânea.
Lembrando que o lote deve ter acesso contínuo ao suprimento de água potável, sempre
limpa e fresca. Somente em momentos de tratamentos de doenças, como vimos no E-book
SANIDADE, é importante trabalhar com um jejum de água.
Deve ser evitado colocar bebedouros nos piquetes, principalmente para regiões
com temperaturas extremas (quentes ou frias) para evitar que a água esquente
ou congele. Em ambos os casos a ocorrência de doenças é eminente.
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semelhante, procurar a secretaria de agricultura local para saber como realizar o tratamento
antes de fornecer ao lote.
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3.1.1. Milho
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3.1.2. Sorgo
Gramínea muito adaptada em regiões mais quentes com solos mais pobres. Pode ser
fornecida também na forma de grãos inteiros, moídos ou silados. Assim como o milho, pode ser
silado apenas o grão, mantendo a umidade, característica de as galinhas gostam muito.
Influencia na apresentação do produto final, pois sua cor branca acarreta no
embranquecimento da gema do ovo e da carne do frango. A presença de tanino também é um
fator negativo pois piora a capacidade de digestão da ave.
É uma opção para substituição do milho, principalmente em regiões onde o cultivo do
milho tem apresentado problemas (regiões muito secas, por exemplo), ou onde estão sendo
cotados valores muito altos.
Sorgo de baixo tanino pode substituir de forma total o milho sem prejudicar o
ganho de peso, mais cuidados devem ser tomados e formulações testadas
constantemente, e os resultados checados em relação a coloração de gema e
carne.
Tem uma produção média de 3t a 4t por hectare (50 a 70 sacos), claro que dependendo
do tratamento do solo, clima, safra, sementes, dentre outros fatores. Mas podem também
produzir uma segunda safra após o corte.
3.1.3. Milheto
Gramínea com alta resistência a temperaturas elevadas e escassez de água. Tem cerca
de 10% menos poder energético que os anteriores citados. É bastante usada na pecuária devido
a produção de forragem, mas existem espécies que produzem uma boa quantidade de grãos –
similares ao sorgo.
Pode ser utilizado em substituição ao milho ou ao sorgo, não recomendado a 100%, mas
podem prejudicar a coloração da gema para os casos das poedeiras.
Tem uma produção média de 1t a 1,5t por hectare (17 a 25 sacos), claro que dependendo
do tratamento do solo, clima, safra, sementes, dentre outros fatores. Mas podem também
produzir uma segunda safra após o corte.
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3.1.4. Trigo
O trigo é principalmente usado para consumo dos seres humanos, particularmente para
dele se fazer pão. Tem um teor de energia ligeiramente mais baixo que o do milho.
O trigo duro tem um teor médio de proteína entre os 13 e os 15% enquanto que o trigo
macio tem um teor médio mais baixo (cerca de 10%).
Tem um nível elevado de fibra e o cultivo no Brasil não é tão favorável. Normalmente é
acrescentando nas formulas de ração em substituição de parte da soja.
3.1.5. Arroz
O arroz debulhado tem uma casca fibrosa grossa que contém até 20% de sílica, e sob
esta forma não tem bom sabor para as galinhas. A casca exterior pode ser facilmente removida,
ficando assim o produto com um gosto muito mais agradável.
O arroz integral é rico em amido e pobre em óleo e é muito precioso para a alimentação
dos galináceos. As cascas de arroz são muitas vezes utilizadas para as camas dos galinheiros.
O farelo de arroz é um subproduto do arroz. Contém um teor elevado de fibra e de óleo. O
óleo pode causar problemas de ranço nas rações durante a sua armazenagem. Provavelmente
não deve(ria) ser acrescentado à dieta das aves de capoeira a níveis superiores a 20% da
totalidade da ração.
3.1.6. Mandioca
A mandioca é um tubérculo que pode ser utilizada de várias maneiras, desde a casca à
parte aérea. Tem uma menor composição de proteína que o milho e também pode acarretar
problemas na coloração da gema dos ovos.
Tem um período de maturação do plantio até a colheita mais duradouro, podendo chegar
ao ponto em até um ano e meio, já que as colhidas antes não resultam em uma farinha de
qualidade. Não é recomendado usar mandioca fresca para alimentações de galinhas em sistema
caipira devido ao seu baixo teor de material seca e à presença de glicosídeos cianogenéticos.
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A grande vantagem é que seus subprodutos, como a casca, podem ser encontrados a
valores vantajosos, reduzindo os custos de produção.
Algumas variedades podem ser prejudiciais devido ao seu alto nível de toxidade, não
devendo ser fornecidas in-natura. A variedade “aipim” (variedade mansa) é a mais indicada para
fornecimento na forma natural ou processada.
A parte aérea pode ser fornecida na forma de feno (desidratada e farelada) com o cuidado
de não ultrapassarem os teores de fibra adequados à alimentação das aves, pois a galinha, por
ser um animal monogástrico, não consegue digerir fibra da mesma forma que os animais
ruminantes (GUELBER SALES, M. N. 2005).
IMAGEM 5 - 246473-P3J5EY-150
FONTE: FREEPIX
Durante o período da produção da raiz, como a mandioca apresenta fácil rebrota, pode ser
realizado diversos cortes para aproveitamento da parte aéreas, que deve ser realizados com
folhas e caules ainda macios e fáceis de serem cortados, pois concentram maior teor de
carboidratos. Deve-se se usar no máximo 20% desse feno em substituição do milho na
formulação da ração.
O cultivo da mandioca é, de certa forma, prejudicial ao solo já que tanto no plantio como
na colheita existe a necessidade de grande revirada do solo. Importante ser analisado se
realmente será interessante a longo prazo a exploração dessa cultura.
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3.1.8. Cevada
O nível de proteínas da cevada é de 10% e o seu teor de fibra é de 5%, o que a faz menos
adequada para ser incluída nas dietas para galinhas poedeiras e frangos de corte de alto
desempenho, especialmente nos climas quentes.
Pode ser útil na dieta dos frangos de corte caso se pretenda reduzir a ingestão de
alimentos.
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fotoquímicos que previnem doenças, sem esquecer uma quantidade mínima de fibra na
composição.
Mas existe a possibilidade de fornecer proteínas de origem animal, já que elas existem na
natureza e são ricas em ferro, zinco e vitaminas do Complexo B. Para isso deve ser estudado o
custo benefício (e os sacrifícios) que devem ser feitos para o fornecimento desse tipo de proteína
para as galinhas. Mas se a criação está pautada na rusticidade, essa fonte de proteína seria
dispensável, se as fontes são as mesmas que elas podem capturar na natureza.
Formas naturais de alimentação é sempre a busca de quem procura mais rusticidade ou
criações orgânicas.
As proteínas de origem animal oriundas de subprodutos da indústria de carne bovina,
suína, caprina, ovina e até mesmo da própria avicultura, não são recomendadas pelo autor, já
que o perigo de contrair doenças como a salmonelas é eminente; além disso, deixam de ser
naturais.
As duas fontes de proteínas são importantes e podem, em conjunto, dar suporte para o
desenvolvimento pleno de aves nos seus diversos sistemas, mais amplamente no caipira
semiextensivo ou extensivo.
Essas proteínas vão atuar na manutenção fisiológica e todos os excedentes são utilizados
para o crescimento ou para a produção de ovos.
“Os alimentos com um elevado teor de proteínas são caros e por isso rações com muita
proteína constituem um desperdício” (N. van Eekeren, 2006).
Isso acontece porque o excedente de proteína é transformado em energia. Como a ave já
teve a ingestão de energia necessária nos outros itens da ração, essa energia também se torna
excedente e é transformada em nitrogênio (azoto) que é eliminado como ácido úrico (mais
conhecida como urina).
Indo mais a fundo no estudo das proteínas, as mesmas são formadas por aminoácidos
(cerca de 20 a 35 aminoácidos – dependendo da fonte) ligados uns aos outros formando a
proteína.
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A soja é a principal fonte e proteína e está contida em praticamente toda ração formulada
com origem vegetal. As aves não ficam de fora, pois é bem palatável e de fácil digestabilidade. É
principalmente fornecido através do subproduto da indústria de óleo, através do farelo.
Em algumas regiões do Brasil é possível o cultivo da soja, mas se torna inviável para o
pequeno produtor devido a dificuldade nos custos elevados da colheita e da tecnologia envolvida
para o beneficiamento para chegar ao subproduto necessário para formular rações.
Tem uma produção média de 2,5t por hectare, claro que dependendo do tratamento do
solo, clima, safra, sementes, dentre outros fatores. Mas podem também produzir uma segunda
safra após o corte.
O Guandu é uma leguminosa arbustiva, resistente a seca que pode ser fonte de proteína
na ração e também fornecer verde para alimentação alternativa. Pode substituir em até 30% a
soja na formulação da ração, onde já foi estudado por Haag, alcançando ganho de peso
satisfatórios em aves.
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Pode ser fornecida crua ou tostada, podendo ser moída ou não, substituindo parcialmente
ou total da soja, dependendo da finalidade do plantel e dos outros itens da formulação da ração.
Como desvantagem é que as bages não amadurecem de forma uniforme e tem
incidências comuns de pragas diretos nos grãos ainda no pé. Como é possível fazer diversas
podas, isso pode ser amenizado realizando cortes quando as maiorias das bages estiverem
maduras.
Como o guandu, o caupi, mucuna, favas dentre outros grãos, tem quantidades elevadas
de proteína, podendo substituir a soja em sua totalidade, sendo recomendado em apenas 30%
até ter certeza da eficácia no local. Isso vai depender do plantel, clima local e destinação da
produção. Na alimentação de poedeiras não tem sido identificado diferenças em formulações
dessas leguminosas na composição de formulas de rações.
Apesar da razoável tolerância a regiões quentes, é indicado que seja trabalhada as
culturas das leguminosas e períodos de chuva os em pastos irrigados para um bom
desenvolvimento dos grãos.
Tem altos teores de proteínas no seu subproduto após a extração do óleo, mas
similar a soja, precisa de investimento na propriedade em relação à tecnologia
para fazer esse beneficiamento.
Mas a semente descascada pode render um farelo que chega a 45% de proteína bruta e
tem um manejo mais fácil de ser elaborado.
A semente é rica em ácidos graxos, fósforo e vitaminas, mas baixo teor de lisina –
aminoácido essencial, em abundancia na soja. Não é recomendada a substituição total da soja,
mas em até 50% para o caso do farelo da semente descascada; sendo que para o caso do
fornecimento do farelo com a casca, recomenda-se apenas 10% pois a casca é muito fibrosa.
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Tem uma produção média (da semente) de 2,5t por hectare, claro que dependendo do
tratamento do solo, clima, safra, sementes, dentre outros fatores. Mas podem também produzir
uma segunda safra após o corte.
A cultura de minhocas para formação de humos para adubação de hortas e plantios é bem
comum, mas nada impede que seja utilizado exemplares para fornecimentos para as aves, bem
como uma criação específica para alimentação das galinhas de forma complementar ou
alternativa.
Pode ser montada estrutura com acesso controlado das aves ou feita em ambiente
separado, levando as minhocas para o local de consumo. A quantidade deve ser bem estudada
para evitar brigas entre as mesmas e até mesmo esquecimento da ração principal já que as
minhocas são muito palatáveis e estimulam os instintos primitivos inerentes as aves.
A proteína bruta pode chegar até a 64,02% de proteína bruta, quando fornecido
na forma de farinha.
Por incrível que pareça, em testes realizados com pessoas, foi oferecido carne de frango
alimentados com ração tento fonte de proteína a soja, em um lote, e farinha de minhoca, em
outro lote, os participantes do teste escolheram os frangos alimentados com a fonte proteica a
base de farinha de minhoca mais saborosa.
Feita das espinhas de peixes beneficiados, deve se ter atenção na origem pois criatórios
de peixes podem se utilizar de antibióticos para prevenção ou manutenção de doenças ocorridas
no processo de criação em tanques ou tanques/ redes.
Atenção redobrada também pois esse produto pode vir a acarretar na mudança de sabor
de ovos e carnes das aves.
Os produtores de frango para abate que possuem abatedouro podem ter a alternativa de
usar as penas para fazer farinha de penas.
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É feita realizando o cozimento das penas ao vapor e depois moendo-as. A farinha das
penas constitui uma fonte rica de proteínas, com alto teor de leucina e cisteína, mas deficiente
em lisina, triptofano e metionina.
No entanto, se não for convenientemente preparada, a farinha de penas pode ser um
portador da bactéria Salmonella, então não deve ser utilizada por amadores.
Após a extração do óleo, obtém-se um subproduto de elevado valor comercial, a torta, que
uma vez processada (moída) constitui o farelo. Os procedimentos realizados para a extração do
óleo e a qualidade das sementes vão determinar diferentes níveis de nutrientes.
Se as tortas provem da extração pelo método a frio, tornam-se mais nutritivas do que as
conseguidas pelo aquecimento ou com o uso de solventes.
Quando destinada a alimentação animal, a torta e transformada em farelo.
Existem dois tipos distintos de farelo: o proveniente da torta de amendoim descascado e o
resultante da industrialização das vagens inteiras, sem descascar. A casca do amendoim possui
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baixo teor nutritivo, por conseguinte ao adquirir o farelo, deve ficar atento quanto ao seu teor de
fibras e a quantidade de casca, pois indicara se a qualidade do farelo e boa ou não.
Um bom farelo de amendoim, obtido sem casca, contem cerca de 45% de proteínas,
média de 8,5% de extrato etéreo e no máximo 9,5% de fibra bruta.
O beneficiamento ainda é um dos fatores limitantes de alguns itens, o amendoim não foge
muito disso. O preço do produto elaborado também acaba inviabilizando a utilização.
Mas estando próximo a locais com fornecimento barato, pode ser feito a substituição.
Os minerais ou combinações de minerais são representados pelo sódio (Na), cloro (Cl),
potássio (K), magnésio (Mg), cálcio (Ca), fósforo (P), enxofre (S), ferro (Fe), cobre (Cu), cobalto
(Co), iodo (I), manganês (Mn), zinco (Zn), selênio (Se), flúor (F), molibdênio (Mo), cromo (Cr),
estanho (Sn), níquel (Ni), vanádio (V) e silício (Si), são os que tem mais relevância quando
falamos de criação de galinhas caipiras.
No organismo das aves, tem a função energética de transferência de energia ligada ao
metabolismo celular, caso do fósforo; a função plástica constituintes fundamentais do
protoplasma e das estruturas, tecido ósseo (Ca, P, Mg); função físico-química onde contribuem
para manter e estabelecer a pressão osmótica, bem como são necessários para a realização do
equilíbrio acidobásico (K, Na); Têm ação importante no condicionamento da permeabilidade
celular (Ca, Mg), bem como no controle da excitabilidade neuromuscular (Na, K, Ca, Mg).
A maior necessidade quando falamos de minerais está ligado ao cálcio e ao fosforo. O cálcio é
requerido pelas aves para formação e manutenção da estrutura óssea, adequado crescimento e
utilização eficiente dos alimentos, formação da casca do ovo transmissão de impulsos nervosos,
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A análise de composições descritas nos rótulos de marca deve se adequar a seu tipo de
criação. É de fundamental importância que essa avaliação seja feita para não ser oferecido algo
ao seu cliente que não foi prometido.
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São também os produtos mais caros na composição da formulação das rações, em todas
as fases, se levarmos em consideração o peso por kg. Mas os percentuais utilizados são baixos.
3.3.1. Premix
Existem três tipos premix. O premix mineral (pré-mistura de micro minerais), premix
vitamínico (pré-mistura de vitaminas) e premix mineral-vitamínico.
A sua adição à ração dependerá de sua concentração de nutrientes. É necessário a
adição de macro minerais, como cálcio, fósforo e sódio, na hora da mistura dos ingredientes com
as fontes apropriadas e na proporção correta, evitando deficiências nutricionais.
Não são recomendados para a criação de postura, pois as necessidades nutricionais das
poedeiras não mais específicas e a falta deles podem acarretar em problemas na produção.
3.3.2. Núcleos
Para mim os mais indicados para qualquer uma das finalidades da sua criação. Mistura de
minerais e vitaminas essenciais ao desempenho produtivo e reprodutivo dos animais.
Deve ser misturado com fontes proteicas (farelo de soja) e fontes energéticas (milho
moído). A proporção será definida pelo fabricante, visando atender as exigências nutricionais de
cada etapa de vida da galinha.
IMAGEM 8 - chickens-4351587_1920
FONTE: PIXARBAY
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3.3.3. Concentrado
Difere do núcleo por já vir misturado com uma fonte proteica (geralmente farelo de soja),
além dos minerais e vitaminas essenciais. Mas também pode ser com fontes alternativas de
proteínas, como as de origem animal. Então é muito importante checar as informações contidas
nos rótulos.
Resta ao produtor incluir uma fonte energética, que pode ser o milho. As proporções na
mistura devem ser seguidas para se obter uma ração balanceada.
O cálcio é o mineral em maior presença no corpo das galinhas. Está em quase todas as
partes. Exerce papel no controle de funções celulares dos tecidos nervoso e muscular. Também
em forções hormonais e sanguíneas.
Peça chave na formação de ossos e causador de alguns comportamentos quando existe
uma falta nutricional desse mineral, como o canibalismo e o consumo de ovos pelas galinhas. E
não podemos esquecer da formação da casca dos ovos.,
Quando é utilizado um núcleo de qualidade, as necessidades de cálcio já são supridas na
fase inicial e de crescimento. Mas na fase de postura uma suplementação de cálcio, adiciona a
formulação da ração – mesmo existindo o núcleo, deve ser feita para melhorar a produção,
qualidade dos ovos e evitar comportamentos destrutivos.
Para aves que sabemos que ficarão grandes e pesadas, com uma longevidade na criação,
essa suplementação deve ser realizada de forma delicada e com medidas pontuais durante toda
a formação para que no futuro, problemas como “perna bamba” não apareçam.
Farinha de casca de ovos, calcário calcítico, farinha de outras, farinha de peixe são
algumas opções para se conseguir uma suplementação de cálcio nas rações para galinhas
caipiras.
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NUTRIÇÃO ADEQUADA PARA CRIAÇÃO DE GALINHAS CAIPIRAS PARA MANTER UM NEGÓCIO SUSTENTÁVEL E RENTÁVEL
Existem alguns entendimentos que precisam entrar na cabeça de cada criador para que
ele se transforme em um produtor de galinhas caipiras.
Criar um negócio sustentável e rentável com a criação de galinhas caipiras não é criar
galinhas de qualquer jeito. Precisa ter um controle e entendimento de todas as atividades.
Os custos precisam ser bem controlados, como em um negócio qualquer. E não podemos
desassociar os custos do item ração, já que a ração é a responsável por mais de 70% dos
custos de produção.
Mas tentar reduzir os custos de forma que atrapalhe o desenvolvimento e a produção,
também não é viável.
O importante é achar o equilíbrio ordenado, baseado nos conhecimentos de nutrição
genética, manejo e conversão alimentar, para fornecer a melhor formula possível para seu
plantel conseguir produzir de forma satisfatória.
Costumo dizer que é o que diferencia o CRIADOR do PRODUTOR de galinhas caipiras.
Escolhas precisam ser feitas e nesse capítulo vamos te preparar para fazer as melhores.
Para um entendimento mais direto, o importante é que o produtor conheça a quantidade
necessária de ração que deve ser liberada para garantir a produção. Não deve ser mais, nem
menos.
Não podemos esquecer que nossa intenção não é que você monte uma criação como era
feita pela vovó. Nada de errado se essa for sua vontade, mas dessa forma os resultados não
poderão ser maximizados, gerando receia apara sustentar você e sua família.
Também não pode ser norteada por indicações das criações industriais, contidas em
rótulos e indicadas por profissionais que ou não sabem o que estão dizendo ou não se importam
em explicar como funciona uma produção em sistema caipira.
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Planteis de finalidades diferentes, são submetidos a uma dieta diferente. Mas mesmo que
as finalidades sejam iguais, se os sistemas de criação forem diferentes, as formulações de ração
também serão.
Outra coisa importante é a genética. Qual raça / linhagem será utilizada? Dependendo de
cada caso, também vai variar as quantidades (nem tanto as formulas) de ração a ser distribuída.
Revisa essas publicações e caso ainda não tenha sido definido esses pontos, não adianta
continuar agora.
O que defini uma boa produção é o desenvolvimento da ave. Esse desenvolvimento
precisa ter um conjunto de ações e escolhas para que tudo dê certo. Contar somente com a
ração para que o desenvolvimento funcione corretamente é pedir para perder dinheiro.
A conversão alimentar é algo de muita importância para uma produção adequada. Irá
ajudar a entender quanto de ração deve ser entregue diariamente, maximizando a produção,
mantendo ou até mesmo reduzindo os custos.
De maneira geral, a conversão alimentar é o desempenho de ganho de peso da ave em
relação a quantidade de ração consumida.
O cálculo é simples, você pega a quantidade de ração consumida durante determinado
período e divide pelo peso da ave. Se for fazer de um plantel, divide o gasto total de ração em kg
e divide pelo peso médio das aves.
Quanto menor for esse resultado, melhor.
De posse dessa informação, o produtor pode dosar a liberação de ração diária para poder
chegar ao peso desejado da ave.
Trabalhando com postura, o peso é importante pois afeta diretamente na produção. Para
galinhas e frangos caipira para abate, o produtor pode reduzir a ração apara chegar a aves mais
“esbeltas” ou aumentar para conseguir chegar a pesos maiores (respeitando a aptidão da ave).
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Isso fica a cargo de cada produtor, mas não exclusivamente por gosto próprio. Precisa ser
embasada por conhecimento nutricional de cada item (rever orientações do capítulo 3) e
condições de demanda e oferta locais.
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O que quero dizer com isso: o produtor não deve substituir o milho ou a soja, se realmente
a troca não for ajudar no desenvolvimento da ave, visando apenas a redução de custos.
Para criadores iniciantes, o recomendado é utilizar os insumos base citados acima.
IMAGEM 9 - mother-hen-980806_1920
FONTE: PIXARBAY
É uma escolha válida mas deve ser bem estudada para resultados ruins não afetarem a
produção.
Um dos fatores que deve ser levado em consideração é que essa prática não deve ser
temporária. O criador não pode um mês fornecer uma formula, mudar no outro mês e mudar no
próximo novamente. Isso aumenta o estresse da ave, muda o metabolismo e a capacidade de
absorção.
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Tudo aquilo que for fornecido as galinhas além da ração que garante a nutrição voltada a
produção, é complementar.
Está incluso nessa categoria tudo que está disponível no pasto. Cabe ao produtor, aos
poucos, desenvolver culturas que se desenvolvem bem em sua região e possam dar um reforço
na alimentação das aves, fornecendo minerais, vitaminas, energia e proteínas de forma
complementar. Quando esse limite é ultrapassando, deixa de ser complementar e passa a ser
alternativo. Mas não podemos esquecer que os alternativos devem garantir a quantidade de
nutrientes necessárias para manter a produção.
São diversas as opções, mas as frutas, legumes e verduras são as principais fontes de
alimentos complementares e raros são os itens que não podem ser dados. Cabe ao produtor
ficar sempre atendo a quantidade fornecidas para não deixar a ave saciada a ponto de recusar a
ração
Nesse momento entra o entendimento sobre conversão alimentar de cada ave. Não se
preocupe muito, pois iremos, nos próximos capítulos, fornecer tabelas para as aves mais
comuns. Mas caso você decida ter uma criação mais rústica ou manter planteis com raças
diferentes, importante entender e definir formulas que atendam a todas as aves, sabendo que
alguns poderão não se adaptar igual aos outros.
O conceito de ração “a vontade” é uma falácia. Não podemos nem atribuir essa
decisão à linha industrial. Pois esses são quem controlam de forma intensiva a
quantidade de ração liberada.
Com o entendimento da nutrição das aves, em conjunto com a conversão alimentar, não
tem porque o produtor deixar ração “a vontade” para as aves. Isso pode acarretar em
desregularão do peso das aves, conseguindo aves obesas, com perda na qualidade (sabor e
consistência) da carne.
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Para manter a galinha ativa, é preciso que elas tenham uma atividade, e a única
possível é comer, já que presa em gaiolas coletivas, juntas com outras cinco ou
seis aves, não é possível fazer mais nada.
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Obs.: percebeu que não me referi à alimentação quando falei no piquete? Vamos falar disso
ainda nesse capítulo.
Manter ração “a vontade” em sistemas caipiras, inibi a visita das galinhas ao piquete. Pois
quem se arriscaria tomar chuva ou sol demais já que tenho alimento abundante logo aqui do
meu lado! Em um local bem quentinho e protegido...
IMAGEM 10 - village-752866_1920
FONTE: PIXARBAY
Então as quantidades definidas com base nas escolhas realizadas pelo produtor, devem
ser distribuídas de forma que sejam consumidas de imediato e estimule as visitas ao piquete em
busca de novas aventuras.
Como falamos anteriormente, iremos expor planilhas com formulas e quantidades de
ração para um desenvolvimento uniforme e produção regular. Mas é importante salientar um
ponto específico sobre quantidades.
Para uma sobrevivência plena, dependendo da raça e da condição de pasto, uma galinha
precisa de pelo menos 50g diárias de ração para garantir um mínimo de desenvolvimento e
produção irregular. Para manter um plantel não uniforme (com várias raças e tamanhos
diferentes) uma quantidade de 80g diária cada, pode vir a garantir uma produção mais regular,
perdendo um pouco de previsibilidade, mas com um plantel maior, pode ocorrer produções
satisfatórias de exemplares para abate e ovos para reprodução e venda excedente.
Tendo por base as 50g diárias, manterá uma ave viva e minimamente produtiva, em
momentos de dificuldade. Tome por base essa quantidade para uma ave que esteja pesando
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cerca de 1.8kg. a cada 1kg a amais, acrescente mais 50g na porção diária ou poderá causar
peito seco, perna bamba e outras características de desnutrição. Saiba mais sobre essas
características e como evita-las no e-book SANNIDADE.
Fora isso, recomenda-se seguir os manuais de linhagens e garantir o fornecimento diário
necessário de ração para uma produção que garanta um negócio sustentável e rentável com a
criação de galinhas caipiras.
Mas as quantidades informadas a dois parágrafos anteriores, em relação a quantidades
mínimas, podem garantir a sobrevivência do plantel em momentos de crise de abastecimento de
ração, por motivos externos.
Vai mais uma dica importante e que pode salvar seu negócio, caso você se encontre em
uma situação de dificuldade financeira para manter seu plantel, a melhor opção é fazer um
levantamento da quantidade de aves, manter somente os indivíduos necessários para manter
uma produção mínima satisfatória, vender o excedente e capitalizar para garantir a ração de
produção.
4.5. Distribuição
Você com certeza entendeu o porquê de eu não ser a favor de deixar ração “a vontade”.
Essa ação irá prejudicar seus custos e reduzirá seu controle de peso médio do plantel. Opiniões
contrarias surgirão, cabe você decidir a melhor opção.
Também deve ter entendido que o processo de deixar ração disponível necessita de uma
automação (distribuição automática de ração) e tenta eliminar comportamentos que em sistemas
caipiras (quando bem feitos) não irá acontecer.
Então o importante é o produtor realizar distribuições estratégicas durante o dia, para seu
plantel.
Isso vai depender da finalidade, do sistema de criação, das condições do piquete e da
fase da criação.
A primeira coisa, é saber a quantidade de ração que será disponibilizada e durante qual
período. Após isso, é fácil saber quanto deverá ser disponibilizado por fase. Não se preocupe
que iremos dar as “benditas” formulas prontas nos capítulos seguintes.
Mas é muito importante você entender os procedimentos e motivos pelos quais são
idealizadas essas distribuições e as consequências em cada plantel.
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O desenvolvimento das aves nesses sistemas será mais lento, com alguns
problemas na evolução homogênea do plantel, dificultando a previsibilidade do
negócio.
O produtor deve ter um conhecimento mais avançado sobre manejo para ter resultados
melhores.
As liberações de alimentação complementar são mais regulares e a possibilidade de
incluir milho inteiro para “arremesso” durante o dia, é mais constante.
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ser abertos junto com a liberação da ração. Já para criações de postura, o indicado é dar acesso
somente após o consumo da ração distribuída (isso em relação a primeira porção).
Liberando ração duas vezes ao dia, uma pela manhã, outra no final da tarde, garante a
saída dos animais do galpão para o piquete, na busca de novos alimentos. Isso faz com que as
aves não fiquem preguiçosas e aproveitem a liberdade e o verde (já falamos dos benefícios
dessa prática nessa publicação).
Não é recomendado a oferta de alimentos complementares, já que esses podem
atrapalhar a absorção dos nutrientes da ração consumida pela manhã e inibir a fome da porção
liberada a tarde. Para garantir a variedade de alimentos, importante o produtor deixar porções
disponíveis dessa alimentação, de forma que as próprias galinhas irão decidir quando e quanto
irão consumir (claro que na pode ter exageros).
A liberação da porção da tarde, sempre no mesmo horário e com aves chegando ao limite
da fome, garante a volta de todas ao galpão, podendo o produtor realizar análises de plantel,
manejo sanitário, observação de comportamentos e recolhimento total das aves.
É a opção que indicamos para criação de galinhas poedeiras, sempre em sistema caipira de alto
desempenho.
Com três liberações diárias, as galinhas garantem um metabolismo acelerado, ajudado na
absorção correta de nutrientes, visitas permanentes ao pasto para expressar características
ancestrais (sem a obrigação estressante de se alimentar) mantendo o bem-estar da ave, ação
muito importante para garantir a produção.
A segunda porção pode ser realizada no final da manhã ou início da tarde, principalmente
se você tem variação de temperatura no piquete e um galpão minimamente climatizado. Essa
ação garante a continua absorção de nutrientes, principalmente os aminoácidos e minerais, sem
contar com uma nova hidratação, tão importantes para a geração do ovo da manhã seguinte.
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Utilizada na fase inicial a partir do 12º dia. Agora que os pintinhos já estão com uma maior
formação, os alimentos devem não estar mais disponíveis e sempre em comedouros.
Essa ação fará que eles comecem a investigar mais o pinteiro (ou galpão), comecem a
revirar a cama, tentar dar saltos, dentre outros. Uma preparação do que vem pela frente, com as
fases seguintes a fase inicial.
A fase inicial é a fase de formação dos órgão e preparação para o crescimento ósseo.
Então as formulas devem sempre estar bem reguladas, visando o desenvolvimento e adaptação
a essa nova fase.
Manter ração sempre no cocho é fundamental nos 5 primeiros dias de vida dos pintinhos.
Na verdade, não é no cocho, mas sim nos pratos, papais ou papelões utilizados nesse período.
Não confunda com ração “a vontade”. Agora entra o entendimento de ração disponível,
como falamos em parágrafos anteriores.
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Isso mantem sempre a disponibilidade pois os pintinhos ficam bem desorientados devido
as noites acordadas devido a uma fonte de calor luminosa. Esses efeitos são reduzidos quando
utilizamos campanulas a gás ou outros equipamentos que não emitam luz.
Então a ação de manter ração sempre disponível requer a presença quase que constante
de pessoas no local durante esses cinco dias iniciais de criação.
Isso às vezes torna-se um empecilho para o criador, que acaba descuidando (deixando os
pintinhos sem ração durante períodos longos) ou faz com que eles encham as vasilhas com um
consumo baixo, podendo causar mofo ou desperdício de ração nesse período onde esse produto
tem o custo mais elevado.
Produtor de verdade precisa dar uma atenção especial para os 5 ou 7 dias iniciais pois
será os comportamentos desse período que ira determinar uma boa produção ou não do seu
lote.
4.6. OUTROS
Importante deixar alguns entendimentos bem claros e revisados para evitar problemas na
sua produção.
1. Criações com finalidade de postura, o planejamento da ração deve ser elaborado
antes do início da criação, inclusive com eventuais substituições.
2. Troca de formulações de ração podem gerar interrupção da postura
3. A fase inicial deve ter um manejo perfeito, sem doenças, pois afetará o
desenvolvimento da ave, tanto no ganho de peso, como na postura.
4. Alimentos verdes fornecidos no cocho ou em demasia no pasto acarretará em
uma redução do consumo da ração, atrapalhando o desenvolvimento e a
produção.
5. Conhecer a genética da ave para não ultrapassar os limites de quantidade
fornecida, para não haver desperdícios.
6. De sempre preferência aos comedouros profissionais.
7. Formulações que forem utilizadas como teste (incluindo ou retirante insumos)
deve ser feito com lotes menores, analisando comportamento e produção, para
poderem ser replicadas ao lote total, mesmo que a tabela esteja nessa publicação
8. Uma boa formula de ração com a disponibilidade certa, aumentará a imunidade
da ave, mas não resolverá problemas de estrutura e manejo incorretos.
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CAPÍTULO 5. PASTO
O bem estar e os conceitos de ser caipiras está nele.
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mal dimensionada. Somando a isso, o descuido de não manter a vegetação nativa e realizar
novos plantios para que se mantenha o pasto com uma biomassa que o proteja.
O segundo erro é achar que picar capim e fornecer no cocho irá ajudar na nutrição das
aves. Na verdade, isso prejudica a nutrição. Os alimentos verdes geralmente são muito fibrosos.
A fibra faz parte dos nutrientes necessários na alimentação, mas quando fornecido em excesso,
causa perda de apetite e desaceleração do metabolismo (responsável pela absorção de
nutrientes). Com isso, mesmo que consuma a ração, alimentos serão metabolizados com mais
lentidão e acabarão sendo substituídos por fibra. Isso não ajudará no desenvolvimento do seu
plantel.
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De sempre preferência a vegetação nativa pois os mesmos são bem adaptáveis ao meio
em que vivem. Crescerão rápido e serão mais resistentes as investidas das galinhas.
Ervas daninhas devem ser controladas pois poderão se alastrar e não trarão nenhum tipo
de benefício.
Iremos relacionar uma série de possibilidades logo em seguida, que você deve buscar o
que será mais fácil de plantar. Esse pode ser feito dentro do próprio piquete (seguindo
orientações que evitem que as galinhas destruam antes do crescimento do que foi plantado) ou
em locais próximos que possam ser colhidos para complementar a alimentação, ou até mesmo
como alimentação complementar.
Quando a área permite, os piquetes rotativos podem servir de uma renda extra para a
propriedade. Manter um piquete de hortas sazonais é uma boa alternativa pois após a colheita,
as galinhas podem passar a ser soltas nesse piquete, consumindo as sobras das leguminosas e
outros tipos de alimentos plantados. Nesse caso o produtor passa a preparar o piquete anterior
para o próximo plantio, pasto esse que as galinhas já adubaram.
No E-book ESTRUTURA você irá entender melhor sobre a escolha do terreno e a
formação de piquete, já no E-book SANIDADE existe algumas flores e plantas que também
poderão ser plantadas pois ajudarão na prevenção de doenças e como inseticidas naturais para
piolhos e predadores que podem aparecer.
Por incrível que pareça, a compra de milho e soja ainda são as possibilidades mais
viáveis. Só vale a penas se o produtor investir na cultura na propriedade. Raros são os casos
que alimentos alternativos serão mais baratos que o milho e a soja, levando em consideração o
custo benefício e o efeito nutricional da ave.
5.2 O que pode ser dados e o que não pode para galinhas caipira
As vezes damos de tudo e nem sabemos se faz bem ou se faz mal. É uma dúvida que
sempre paira na cabeça de criadores e produtores de aves mais rústicas.
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Existe uma vasta opção na nossa flora como capins, folhas, frutas e flores que estão
disponíveis em todo território nacional e que podemos dispor a mão para oferecer. Mas nem tudo
é tão saudável para nossas aves.
IMAGEM 11 - chicken-4143742_1920
FONTE: PIXARBAY
Não pode ser esquecido que os itens que iremos relacionar abaixo não podem ser usados
de forma discriminada e em quantidades elevadas para não atrapalhar o desenvolvimento, muito
menos a produção do plantel.
Esses alimentos irão complementar a nutrição, não é para substituir sua programação de
fornecimento de ração, independente da sua formulação utilizada, do contrário poderá acarretar
uns problemas nutricionais.
Alimentos gordurosos:
As sobras de comidas de panela, restos de refeições, acredito que seja a primeira dúvida de
todos. Pode ser fornecido, mas antes precisa ser feita uma seleção para ser retirado a proteína
animal e gorduras saturadas sejam evitadas, fornecendo apenas os alimentos de origem vegetal.
Mas se sua criação for de alto desempenho evite dar qualquer tipo de sobras de alimentos da
casa. Essa ação é mais comum para criações mais rústicas.
Alimentos quentes:
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Não se deve ser fornecido nenhum tipo de alimento quente. Inclusive a água; bebedouros
instalados a céu aberto (no piquete) é um perigo quando estão expostos ao sol.
Nada que tenha sido fervido ou assado e ainda esteja com a temperatura elevada.
Pão Mofado:
Alimentos mofados nunca devem ser dados a galinhas caipiras, pois causam doenças
incuráveis.
Alimentos processados:
Tudo que for comprado em mercados que seja enlatado, colocado em conserva, cremes,molhos
e outros produtos parecidos devem ser eliminados da dietas das galinhas caipiras, sejam elas
comerciais ou não.
Esses alimentos normalmente tem uma grande concentração de sal e açúcar que não devem ser
ingeridos pelas aves.
Cebolas:
Embora as cebolas contenham muitas vitaminas e minerais, as galinhas não devem comê-las.
Grandes quantidades de cebola podem causar anemia hemolítica.
Chocolate:
O chocolate contém teobromina, que é tóxico para as galinhas. Mas cuidado com a curiosidade e
as brincadeiras de crianças podem vim a acontecer algo.
Casca, folhas, semente e caule do abacate:
As folhas, pele e caroço contêm persin, que é altamente tóxico para as galinhas. Tecnicamente,
a poupa pode ser fornecida, mas como tirar as poupa para oferecer apenas ela.
Berinjela:
Eles não podem comer a planta, folhas ou flores, pois contêm solanina, que é tóxico para as
galinhas. Existe uma pequena controvérsia entre estudiosos sobre o assunto, mas por via das
dúvidas, melhor não dar.
Alimentos frios ou congelados:
Também deve ser evitado fornecer alimentos que foram retirados da geladeira ou freezer. Se for
fornecer, melhor deixar chegar a temperatura ambiente.
Alimentos estragados:
Se está estragado e não serve para ninguém consumir, então também não servirá para as
galinhas caipiras.
Alimentos mofados, até mesmo a ração, pode causar doenças causadas por fungos, como foi
visto no E-book SANIDADE.
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Urucum
A bixina, pigmento presente na semente de urucum, poderá conferir à gema a coloração
desejada naquelas rações em que o milho for substituído por outro alimento. Neste caso, a
adição da farinha da semente do urucum será em torno de 1 a 2% (SILVA et al., 2000).
Brócolis:
O brócolis é seguro para alimentar suas galinhas. É rico em inúmeras vitaminas e baixo teor de
gordura. Pode ser fornecido cruz ou depois de cozido (normalmente mais aceito). Pendure em
varais e deixe elas se divertirem.
Bananas:
Muito nutritivo e a maioria das galinhas adoram! Rico em vitaminas B6, C & A também contém
niacina, ferro e magnésio, além de outros oligoelementos.
Uvas:
Alto em vitaminas B mais A & C; também contém muitos oligoelementos, como cálcio e cobre.
Dê pequenas quantidades uma vez por semana, pois o teor de açúcar é alto. Pode ajudar na
digestão.
IMAGEM 12 - chicken-3727097_1920 9883074
Abacaxi:
Embora rico em vitaminas e minerais, o abacaxi não é o favorito da maioria das galinhas.
Consumo excessivo pode causar bolas de fibra. Alimente com moderação devido a esse fator e
o açúcar.
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Tomates:
Alimento muito apreciado pelas galinhas. Os tomates são ricos em vitamina C, K & B9, fibras,
potássio e antioxidantes.
Galinhas não podem comer a planta, folhas ou flores que são venenosas, pois contêm solanina.
Maçãs:
As sementes de maçã contêm pequenas quantidades de cianeto, portanto remova as sementes
se puder. Pique as maçãs para ajudar na digestão, embora elas possam bicar as colheitas
inesperadas. Molho de maçã também é bom.
Grama:
Uma opção melhor que o capim para compor o pasto. Longos fios de grama podem causar
impacto na colheita, por isso, se for cortar grama, contanto que a grama não tenha sido tratada
com produtos químicos nem seja colocada no cocho.
Arroz:
Arroz branco tem pouco valor nutricional; marrom ou arroz selvagem é melhor. Nunca alimente
arroz cru, pois ele absorverá água em seu intestino e se expandirá, causando possíveis
bloqueios ou perfuração do intestino.
O arroz cozido é aproximadamente 85-90% de carboidratos com quantidades muito pequenas de
minerais presentes. Embora as galinhas possam tê-lo como um lanche, é de pouco valor
nutricional para elas.
Laranjas:
Laranjas têm alguns benefícios surpreendentes para a saúde. As galinhas geralmente não
gostam de laranjas; você poderia tentar adicioná-lo a uma salada de frutas.
Grilos:
100 gramas de grilos contêm 12,9 gramas de proteína, 5,5 gramas de gordura e 5,1 gramas de
carboidratos, além de inúmeros minerais e oligoelementos.
Cuide bem de seu pasto, mantenha a vegetação nativa sempre sendo renovada que eles
aparecerão, mantendo as galinhas ocupadas.
Batatas:
Batatas cozidas ou cruas podem ser dadas a galinhas, exceto as áreas verdes que contêm
solanina (é venenosa). Folhas, plantas e flores não devem ser consumidas – a folhagem das
batatas tem enzimas tóxicas. Batatas verdes está incluso nas proibidas.
Pão:
Utilizar pão embebido em leite é um artifício para aves que estão o período de abate e ainda não
chegaram no peso ideal.
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Claro não é para ser utilizado cotidianamente pois a não criamos bolas, mas sim galinhas.
Repolho:
Muito saudável e repleto de minerais e vitaminas. Você pode pendurá-lo em varais onde as
galinhas e frangos podem arrancar sempre que quiserem.
Pepinos:
Pepinos serão muito bem-vindos em dias quentes. Eles contêm muita água, então é uma boa
maneira de se manter hidratado. Saudável também – cheio de vitaminas e minerais, também
contém propriedades anti-inflamatórias.
IMAGEM 13 - chickens-chicks-4353566_1920
FONTE: PIXARPAY
Abóbora:
A atividade de bicar a abobora irá além de acrescentar alguns nutrientes na dieta das galinhas,
irá entretê-las por um bom tempo, reduzindo o estresse. As propriedades que ajudam na
prevenção de doenças já falamos no E-book SANIDADE.
Queijo:
Boa fonte de proteína e cálcio. Alimente com moderação, pois é um produto lácteo e as galinhas
não podem processar bem os laticínios.
Melancia:
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Cheia de vitaminas e água, a melancia é um deleite refrescante para os dias quentes de verão.
Pode fornecer inteiras ou como suco. Da Casca também elas gostam muito! As galinhas adoram
limpar as cascas.
Cenouras:
Crus ou cozidos, as cenouras são cheias de vitaminas e também podem reduzir o estresse
quando bica-las. Sempre é melhor dar picadas para uma melhor digestão.
Pode ser feito também um suco concentrado para ajudar a deixar a coloração da gema dos avos
mais alaranjadas. Faça testes das quantidades para não deixar uma coloração artificial.
Batata-doce:
Extremamente saudável e repleto de vitaminas. Importante se certificar se estão maduras, pois
elas verdes pode conter uma toxina prejudicial.
Dê de preferência cozidas e picadas.
Melão:
Muito saudável. Eles podem pegar a casca e comer a carne e as sementes que eles adoram.
Lembre-se de alimentar com moderação ou eles têm diarreia.
Flores:
Este é um sim com ressalvas. Algumas flores são saudáveis e outras não. Em geral, as galinhas
caipiras sabem evitar as plantas tóxicas, mas você deve verificar primeiro o seu jardim.
Floresça o máximo possível seu piquete com flores pois elas podem te ajudar a manter uma
colocação de gema mais escura.
Larvas de farinha:
São muito ricos em proteínas, por isso moderação por favor. Um grande petisco saudável
especialmente para o tempo da muda. Os vermes podem ser dados frescos ou secos.
Ovos:
Para quem utiliza chocadeira, aqueles ovos que não chocaram por algum motivo, podem ser
cozidos e depois triturados com casca e tudo. Uma boa fonte de proteínas e elas irão adorar.
Feijão em geral:
Feijão bem cozido apenas. Feijões crus ou malcozidos contêm fito hemaglutinina, que pode ser
mortal para o seu rebanho. Apenas 3 grãos podem ser mortais. Mas quando moídos podem ser
melhor aproveitados.
Manga:
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Muito nutritivo, mas rico em açúcares e carboidratos, portanto, coma com moderação. Também
ótima para dias mais quentes.
Sementes De Girassol:
Sementes de girassol são muito saudáveis. Em geral, as aves (incluindo as galinhas) preferem
as sementes de girassol já descascadas pois a casca contém auto teor de fibra e óleo que
podem atrapalhar no desenvolvimento da ave.
Alface:
A maior parte da alface é boa para as galinhas, mas evita a alface americana (ela tem o mesmo
conteúdo nutricional que o papelão e pode causar diarreia). Seu consumo em excesso pode
provocar diarreia nas aves, já que suas folhas possuem grande quantidade de água. No entanto,
a verdura pode ser oferecida em pequenas quantidades, sem maiores problemas.
Pimenta:
Folhas, caules e flores são tóxicas – contendo solanina. As galinhas podem comer as frutas que
são saudáveis, mas geralmente não são as favoritas.
Elencamos diversos itens, então se atenha um tempo livre para ver se é fácil conseguir
esses itens na sua região ou plantar no seu sítio.
Claro que existe inúmeros de outros itens que podem fazer bem ou fazer mal. Sempre
faça uma pesquisa para saber se tem alguns problemas.
Gostaria de lembrar que esses são itens complementares. De preferência deve se deixar
disponível após o consumo da ração diária para evitar que alguns itens seja consumido de
maneira demasiada, e atrapalhe o desenvolvimento do seu plantel.
As aves, junto com os suínos, por serem monogástricos, competem com os serem
humanos por cereais e vegetais mais nobres, com maior presença de proteínas e carboidratos.
As fibras estão presentes em alimentos com menos poder proteicos e energético, mas estudos
podem ser avançados no sentido de descobrir foras melhores na utilização de produtos com fibra
elevada na formulação de rações para as aves, deixando produtos mais nobres para os
humanos.
Na composição das fibras existem fatores físicos e químicos que contribuem para um
transito intestinal mais lento, com baixa digestão no intestino delgado. As fibras podem variar de
planta para planta, mas na mesma espécie, pode também variar devido ao grau de maturidade
ou local do corte.
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O milho hidropônico é uma sensação. Tudo mundo que descobre que existe quer fazer e
acha que tudo agora estará resolvido.
Até descobrir que não é tão simples como imaginavam e que é necessário um sistema
automático de irrigação ou uma dedicação quase que permanente para não deixar o milho
crescer.
Não é que o milho hidropônico não seja má opção. É uma opção, e uma boa opção se for
seguido um rígido controle.
O problema é saber se esse controle vale a pena e o custo benefício é realmente
interessante para a criação de galinhas.
A primeira coisa a se penar é que na hidropônica a única base de sustentação e de
nutrientes está na agua. Não é para ser utilizado nenhum tipo de substrato e a agua precisa tem
uma cominação de NPK para transferir para a planta nutrientes necessários para crescer e
fornecer as aves uma boa nutrição.
Essa solução nutritiva não é tão fácil de ser encontrada e pior ainda de ser elaborada, já
que é necessário instrumento para medir temperatura e outros elementos da água.
Como não existe substrato para segurar a umidade, é necessária uma estrutura de
circulação de água ou a utilização de bandejas sendo regadas de forma a não ensopar, mas
também sem deixar secar.
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Devido a todos esses aparatos técnicos, surgiu o milho semi hidropônico. Aí o povo
descobriu a nova roda...
Segue alguns princípios da hidroponia, mas não utiliza a solução nutritiva (porque
realmente fica inviável) e passaram a utilizar um substrato para germinação.
Eita, espere aí...
Se agora uso um substrato e não utilizo a solução nutritiva, deixou de ser hidroponia.
Pois é, eu penso assim. Então inventam o milho semi hidropônico, que não tem nada de
hidropônico, nem de semi.
Esse novo conceito foi mais desenvolvido para o fornecimento de verde para ruminantes
(bovinos, caprinos e ovinos), em regiões com dificuldades de pastagem devido à seca, como um
reforço no volumoso como o bagaço de cana, feno de capim e outras matérias secas.
Esses volumosos são utilizados como substrato e após quinze dias de germinação do
milho, são oferecidos para os animais.
Só que esqueceram de dizer que nenhum desses substratos informados são saudáveis
para as galinhas.
Nenhum deles tem nutrientes para uma boa nutrição de aves e tem uma alta
concentração de fibras na sua composição
Inventarão também de fazer com a cama de frango. Não é que não possa, é proibido. A
legislação brasileira proíbe a alimentação de animais com a cama de frango. Imagine os próprios
frangos, que tem nas fazes os principais veículos de transmissão de doenças causadas por
bactérias e fungos.
Então não vale a pena fazer milho hidropônico?
Na minha visão não, pois a vegetação nativa é muito mais rápida de ser cultivada e se
torna permanente, caso seja bem cuidada pelo proprietário do sítio, principalmente no que tange
a quantidade de animais por piquete.
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Mas pode ser feito, caso o produtor se adeque as atividades relacionados a hidroponia.
Outra coisa importante, se não for utilizado a solução nutritiva, a planta não tem a
elevação de seus níveis nutricionais, como se ouvi falar constantemente. Ou seja, se não tem o
valor nutricional potencializado, você está oferecendo praticamente milho com capim.
Mas concordo que é uma opção emergencial para quem não tem um pasto sortido para
disponibilizar para as galinhas.
Caso você tenha a intenção de aprender realmente como se trabalhar com milho
hidropônico e outras culturas que podem ser utilizadas com a hidroponia, CLIQUE AQUI e saiba
mais sobre o assunto.
Dois assuntos não posso deixar de falar: o primeiro é sobre a utilização do capim. Sempre
indico a utilização para a manutenção dos piquetes. Mantê-los sempre com uma boa cobertura
protetiva, atrair insetos, e servir de consumo eventual e complementar para o bem-estar animal e
formação de um produto final com características exigidas pelo cliente.
A segunda é da não utilização dos capins como alimento principal, fornecido no cocho das
galinhas. Isso pode prejudicar tanto o desenvolvimento quanto a produção. Deixar disponível em
quantidade acessível é o mais indicado para planteis de galinhas criadas em sistemas caipiras.
Capim é uma das opções a serem plantado nos piquetes pela alta capacidade de
enraizamento e multiplicação.
Se lembramos do e-book ESTRUTURA quando abordamos no CAPÍTULO 1 sobre
agroecologia, citamos que as melhores vegetações para galinha são as que mantem uma altura
de 40cm a 60cm do chão, pontudas e macias. Essas são as mais palatáveis.
O produtor deve escolher a que mais se adapte à sua região. Não adianta plantar um
capim com uma alta necessidade pluviométrica em uma região que não chove constantemente.
Então tenha atenção para escolher uma opção sustentável em seu piquete.
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É uma espécie de Brachiaria mais rústica, sem muitas exigências de pasto úmido com a
possibilidade de utilização em pastos de pouca fertilidade, mas tenho minhas resistências em
relação as brachiarias em relação a toxidade.
Planta de até um metro de comprimento, com colmos com cerca de 2mm de diâmetro,
glabros, roliços, esverdeados, com internódios de 6 a 10cm, tendo nós distintos e de coloração
escura. Folha até 25cm de comprimento, baínha envolvendo completamente o colmo. Próximo à
base tem 8 a 10cm de comprimento. É verde brilhante, estriada por fora por causa de 20
nervuras paralelas salientes, submersas internamente. A lâmina nem sempre ultrapassando
15cm de comprimento, com cerca de 3mm de largura (assim como a baínha) na parte mais
larga.
O Quicuio da AnazÓnia se propaga por meio vegetativo, haja visto sua baixa ou quase
nenhuma produção de sementes o que tem dificultado uma difusão mais rápida da espécie,
recomendada principalmente para áreas de terra firme cuja baixa fertilidade do solo não permita
a utilização.
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Tem uma dependência de locais com pelo menos 800mm de chuva durante o
ano com a necessidade de irrigação para uma maior produtividade em períodos
de estiagem.
Plantado por mudas, o que dificulta sua manutenção em pastos que já exista galinhas.
Um bom capim para se ter galinhas pastando. Não fica muito alto, produz uma vegetação
densa quando plantados juntos, pontudo e fino.
Tem um valor nutricional alto, podendo passar os 20% de proteína bruta em solos bem
preparados em tempos chuvosos.
Mas nem tudo é só sonho. Necessita de solos com alta fertilidade, plantado por mudas
com dificuldade de adaptação tanto em terrenos encharcados com níveis de acidez elevados.
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É uma opção a se pensar se na sua região já existir pastos com esse capim.
Pode chegar a sua composição de matéria seca uma média de 9% de proteína bruta e
pode ser renovado através de sementes secas geradas em cada ciclo de crescimento.
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Gramínea forrageira altamente adaptável a diversos tipos de solos, incluindo solos pobres
de nutrientes. Sendo perene, brotação durante todo o ano, essa forrageira é uma das minhas
preferidas.
De porte alto com brotação através de semente, inclusive disseminadas com o vento.
Pode ser realizado roço em qualquer período do ano que a brotação sempre irá acontecer, com
filhas finas, do agrado de galinhas com consumo espontâneo.
Após secar as folhas, as sementes podem ser colhidas ou deixadas serem espalhas ao
sabor do vento que novas moitas serão formadas no próximo período chuvoso.
Existem outras opções que podem ser plantadas em seu piquete ou em áreas de cultivo
que servirão para serem utilizadas como alimentação base, complementar ou alternativa,
levando em consideração fatores informados nessa publicação desde o primeiro capítulo,
Também podem gerar renda extra com a venda frutos, madeira, forragem, sementes,
dentre outros.
5.6.1. Soja
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A maioria dos cultivos de soja apresentam um teor médio entre 36% e 40% de
proteína, podendo atingir conteúdos superiores a 45%, no caso de plantações
especiais utilizadas em cruzamentos genéticos como fonte para alto teor de
proteínas.
A proteína da carne bovina possui valor de 0,92, o mesmo da proteína isolada de soja.
Baseado nesta metodologia, a proteína isolada de soja é equivalente à proteína animal,
apresentando valores bem superiores à proteína da ervilha (0,73), do feijão (0,63), do amendoim
(0,52), do trigo (0,40), do milho (0,37). Os valores de PDCAAS para soja em grãos e para PTS
são, respectivamente, 0,54 e 0,65.
5.6.2. Milho
O milho é produzido em quase todo o mundo, tendo uma grande importância econômica
por ser utilizado de diversas formas. São utilizados na alimentação humana e animal, até mesmo
na indústria de alta tecnologia, como a produção de filmes e embalagens biodegradáveis.
Aproximadamente 70% da produção mundial de milho é destinada à alimentação animal,
podendo este percentual chegar a 85%, em países desenvolvidos.
O Brasil figura entre os 5 maiores produtores de milho do mundo, sempre batendo
recordes de safra anual, sendo utilizado como alimento base de rações para diversos tipos de
animais.
Os grãos do milho são normalmente amarelos ou brancos, mas podem apresentar
colorações variando desde o preto até o vermelho.
Sua composição média em base seca é 72% de amido, 9,5% proteínas, 9% fibra (a
maioria resíduo detergente neutro) e 4% de óleo.
O milho é considerado um alimento energético para a alimentação tanto de humana
quanto de animal, devido à sua composição predominantemente de carboidratos (amido) e
lipídeos (óleo). Também tem na sua composição níveis de proteína, que embora em quantidade
significativa, possui qualidade inferior à de outras fontes vegetais e animais.
O milho enquanto ainda verde tem uma grande concentração de fibras, mas quando os
grãos estão secos e passam pelo processo de moagem ou triturados enquanto secos, chegam a
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perder até 80% do conteúdo fibroso do grão, não sendo mais considerados boas fontes de fibra,
e isso é importante para a nutrição das galinhas caipiras. Sempre de preferencoa ao
fornecimento do milho seco e moído.
5.6.3. Leucena
É muito palatável e de grande valor nutritivo. A folhagem e os frutos mais novos chegam a
apresentar teores proteicos de 35%, com uma redução para 25% nas folhagens mais velha.
Existe relatos de estudiosos australianos que a folhagem de leucena é tóxica quando oferecida
como alimento único por período prolongados, pela grande quantidade de mimosina existente na
sua composição.
Entretanto no Brasil a ocorrência de intoxicações é praticamente inexistente, devido a
existência de bactérias que digerem satisfatoriamente a mimosina no rúmen dos animais.
Mesmo assim não utilize em grandes quantidades nem com exclusividade, pois estamos falando
de aves que são monogástricos (e-book SANIDADE).
O ideal é semear diretamente em recipientes plásticos, com perfurações laterais, medindo
10 cm de largura por 20 cm de altura ou conforme a disponibilidade de recipientes, passando
anteriormente pela quebra da dormência.
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Não recomendamos a utilização em criações comerciais pela rejeição que podem vir a
causar em seus clientes.
5.7.1. Minhocas
As minhocas são uma grande fonte proteica de origem animal. É uma guloseima para as
galinhas que irão se divertir muito.
Pode vir a ser um completo a alimentação das galinhas e suprir uma necessidade
nutricional eventual em planteis menores.
Também pode gerar renda extra ao sítio já que os minhocários acabam gerando
adubo de alta qualidade.
Deve ser instalado de em locais parcialmente sombreados, mas com boa luminosidade,
em terrenos elevados, com pouca declividade, facilitando a construção dos canteiros e os
sistemas de drenagem. Existe a exigência do locar ter boa disponibilidade de matéria-prima e de
água, que deve ser limpa e abundante no local, principalmente em períodos de seca.
Pode ser feito em cai, baldes, canteiro de tijolos ou madeira e até mesmo em montes de
terra.
A cada m2 é recomenda-se algo de cerca de 1500 minhocas para começar as atividades,
com canteiros de 0,40m de altura. A temperatura deve estar entre 20º a 25º e umidade pairando
entre 70% e 85%, por isso a necessidade de água constante e pouca insolação.
O canteiro deve ter sempre matéria orgânica limpa, sendo coberto por folhas, coo a de
bananeira, por exemplo, para evitar fugas e predadores. Não preciso nem falar que esse
minhocário não deve estar al alcance das galinhas pois elas destruirão e comerão todas as
minhocas em um piscar de olhos.
O resultado da compostagem pode ser vendido como adubo orgânico e utilizado na
produção de mudas, gerando renda extra para o sítio. Os húmus poderá ser armazenado
durante um período de seis meses, depois de produzido. Após esse período, vai perdendo seus
nutrientes.
As colheitas podem ser feitas manualmente e ofertados para as galinhas de maneira que
não caia a produção de húmus e reprodução dos indivíduos.
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5.7.2. Girassol
Estudos demonstram ser possível a substituição parcial de alimentos bases (milho e soja)
por alimentos alternativos. O Girassol é um deles que pode ajudar a reduzir os custos de
produção.
O girassol pode ser oferecido como alimento para o animal na forma de torta, farelo e
silagem, por exemplo, sendo sua quantidade de uso variável em função da espécie e da forma
como é oferecido.
Importante enfatizar que os alimentos alternativos devem vim para ajudar, então
não podem reduzir a produção nem o desenvolvimento do animal.
Uma das vantagens do girassol é que tem um menor ciclo de produção, resistência ao frio
e elevada capacidade de extrair a água no solo, que ajuda no cultivo em locais onde a
deficiência hídrica impossibilita o cultivo de outras culturas tradicionais, como milho e sorgo.
O farelo de girassol tem um potencial na substituição do farelo de soja na alimentação
animal, desde que mantido o valor energético da dieta. Esse farelo tem sua composição
diretamente ligada à quantidade de casca que é removida do grão e o processo utilizado para a
extração do óleo. Quando as cascas são preservadas, o farelo apresenta altos teores de fibras e
menor potencial energético o que causa queda na qualidade do produto (já falamos sobre as
fibras na alimentação das galinhas).
Também tem uma deficiência em lisina, um dos aminoácidos na cadeia de proteínas,
importante no desenvolvimento das aves.
O uso do grão de girassol triturado como ingrediente para rações de suínos e aves se
mostra interessante, pois possui elevada energia e bom nível proteico. Possui cerca de 38% de
óleo, 17% de proteína bruta e 15% de fibra bruta. A energia provém principalmente do elevado
teor de lipídeos, todavia, esta é parcialmente reduzida pelo alto conteúdo de fibra proveniente,
sobretudo, da casca. A proteína do grão de girassol é pobre em lisina, sendo necessária então a
adição de ingredientes ricos nessa substancia ou de lisinas sintéticas (Vincent et al) ou menor
porção em substituição a soja, para o caso de pequenos produtores.
Autores como Rad e Keshavarz, matérias de estudos o trabalho de Débora Regina
Marques Pereira, não foi verificado prejuízo no desempenho de frangos em crescimento quando
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o farelo de girassol substituiu até 50% da proteína bruta do farelo de soja, o que correspondeu a
17,5% de inclusão na ração. Indicam, ainda, ser possível a substituição em 100% do farelo de
soja pelo de girassol, desde que seja suprida a deficiência de lisina (esse ponto é importante ser
analisado para não cometer erros na elaboração da ração).
IMAGEM 16 - GIRASSOL
Outros autores são mais cautelosos indicando uma porcentagem menor de farelo de
girassol em substituição ao farelo de soja para frangos, na faixa de 15% em dietas
suplementadas com lisina e metionina Furlan et al. tornam a questão mais ampla verificando a
viabilidade econômica e apontam ser possível a substituição de até 30% da proteína do farelo de
soja pelo farelo de girassol, o que fica na dependência do preço de mercado.
Em estudo sobre o efeito da utilização de farelo de girassol na dieta de frangos de corte,
ressalta-se que, em dietas contendo elevado teor de fibra, é necessária a inclusão de óleo
vegetal nas rações, para que haja o melhor balanceamento energético. Destaca-se o efeito extra
calórico como efeito benéfico do uso de óleo nas formulações, ocorrendo considerável melhora
na palatabilidade e na conversão alimentar.
Mas uma vez o entendimento sobre o efeito de elevados níveis de fibra na ração é
importe.
As dietas com elevado nível de fibra bruta podem reduzir o consumo voluntário de ração,
em virtude de essa fibra diminuir a palatabilidade da ração e aumentar a sensação de sacies,
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Não podemos esquecer também que a grande maioria dos testes, quando falamos de
frangos, são feitos em lotes de frangos de corte industrial. Adaptações e testes podem ser feitos
baseados nesses resultados, mas como sabemos que animais introduzidos em sistema caipira
tem comportamentos diferentes, o produtor deve ficar atento a mudanças de comportamento,
produção e características das aves do seu plantel de galinhas caipiras.
5.7.4. Sorgo
Apesar de ser uma cultura antiga, proveniente da África e Ásia, teve início de sua
exploração o Brasil na década de 70 em estados de São Paulo, Bahia e Paraná.
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IMAGEM 17 - SORGO
O sorgo é uma opção de cultivo para locais de pouca incidência de chuvas devido à sua
grande resistência a períodos de estiagem. É considerado uma planta tolerante a altas
temperaturas e à seca, mas, havendo déficit hídrico, a sua taxa de crescimento diminui.
Necessita de temperaturas médias diárias acima de 18º C na fase de florescimento, e as
melhores condições térmicas situam-se entre 26 e 30º C. A temperatura média anual de 18º C é
considerada o limite inferior para o cultivo do sorgo.
Durante o ciclo da planta, a quantidade de água exigida varia de 450 a 500 mm. Existem
dois períodos críticos quanto à disponibilidade de água no solo. O primeiro ocorre imediatamente
à realização do plantio e vai até 20 a 25 dias após a germinação. O segundo período ocorre
durante a fase de floração. Ao planejar o plantio, deve-se procurar o momento em que,
historicamente, o período de temperaturas mais altas e de maior intensidade de chuva coincida
com o enchimento dos grãos, fase de maior exigência da planta.
No Brasil tem sido muito utilizado na produção de silagem.
Nos países em desenvolvimento, o sorgo é muito usado na alimentação humana,
enquanto que, em países desenvolvidos, é empregado basicamente na alimentação animal.
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Fora do continente asiático, o Brasil é o maior produtor de arroz do mundo. Isso pode vir a
garantir bons preços no mercado.
Para a composição de ração animal é comum se utilizar apenas a quirera de arroz e
farelos de arroz, sendo integral ou desengordurado. Precisa ser sem casca, uma vez que a
casca tem baixo valor nutricional e interfere negativamente para a digestibilidade.
Estudos iniciais mostram que o arroz pode substituir de forma integral ao milho, em
relação a desenvolvimento e produção. Pode até levar vantagem quando nos referimos ao óleo
constante no arroz, que comparado ao óleo continho no milho, deixará a carne mais firme.
Apenas de ter níveis mais elevados que o milho em diversos itens, como de proteína
bruta, por exemplo, a energia metabolizável do arroz é menor que a do milho. Isso quer dizer
que as aves precisam consumir mais quantidade de ração feita com arroz que a feita por milho.
O grande problema é a falta de caroteno, contida no milho, que deixará tanto a carne
como a gema dos ovos mais esbranquiçadas.
E esse é o grande problema quando falamos de criação de galinhas caipiras. O preço
também pode ser um limitador em relação a troca do milho.
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Mas o verde que a plantação de arroz gera também pode ser uma boa opção em piquetes
rotativos e secos, já que uma plantação de arroz necessita de um solo bem umedecido.
A batata doce pode ser uma opção para ser plantada em separado para fornecimento das
raízes. As raízes também podem ser conseguidas dos descartes de exemplares fora do padrão
para venda em feiras para consumo humano.
Pode substituir parte do milho sem perder a possibilidade de ganho de peso. Deve ser
evitado ser utilizado na fase inicial da criação.
A Moringa Oleífera (Moringaceae), uma hortaliça arbórea que pode chegar até 8 metros
de altura. Essa planta é originária da Índia e é considerada por botânicos e biólogos, um milagre
da natureza, sendo hoje utilizada lá na índia como prevenção de 300 doenças.
Possui uma variedade imensa de aplicações, chamada por muitos de planta multiuso e
que é, segundo alguns, uma esperança para o combate da fome no mundo devido a sua
composição rica em vitaminas e sais minerais (COLOMBO, 2012).
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As sementes da planta podem entrar em fase de germinação em até 9 dias após sua
plantação, dependendo das condições. Para facilitar a colheita de sementes é recomendada que
haja uma poda anual entre 1,5 e 2 metros de altura buscando evitar que a planta cresça demais
e que suas sementes fiquem muito altas, dificultando seu colhimento. Fazendo a poda após cada
colheita, pode haver até 3 colheitas por ano. Há informações de que as suas sementes perdem o
poder germinativo após três meses de colhida (ESPLAR, 2006).
Colombo (2012) recomenda plantar a moringa através da semente, e não através de
mudas, pois assim, ela desenvolve uma raiz central, chamada de pivotante. Esta possui a
característica de ser bem funda, proporcionando maior estabilidade e segurança para que a
planta possa crescer livremente.
Na utilização da alimentação de animais, pode ser feita podas com 3 meses, 1 ano e,
após essa segunda pode, pode ser realizada 3 podas anuais. No resultado dessas podas são
retiradas caules, folhas e flores que podem ser servidos in natura ou beneficiadas com a
secagem e incluindo na formula, substituindo a soja na sua totalidade.
5.7.9. Mandioca
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Hoje o Brasil é o quarto produtor de mandioca do mundo, ficando atrás apenas da Nigéria,
indonésia e Tailândia.
Tanto a raiz como a parte aera pode ser utilizada na alimentação animal,
podendo ser de forma processada ou in natura. Pode ser ensilado, farinada,
resíduo da retirada do amido (baraço) e raspa da mandioca.
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A parte aérea (superior) da rama da mandioca pode ser utilizada tanto na alimentação
humana quanto animal. Suas folhas são ricas em vários nutrientes, principalmente em proteínas,
chegando a possuir até 28% de proteína bruta, tendo muita importância em vitaminas,
especialmente A, C e do complexo B; o conteúdo de minerais é relativamente alto,
especialmente cálcio e ferro podendo ser administradas sob as formas fresca, de feno ou de
silagem, sendo caracterizada como resto cultural é desperdiçada durante a colheita ou no
processo de apara, sendo deixada para incorporação ao solo resultando em adubo orgânico
(PONTES FILHO et al., 2010).
O feijão guandu tem um grande potencial mas, não se sabe porque, não é tão utilizada
como cultura pelo Brasil. Bem adaptável a maioria dos tipos do solo, tem propriedades que
podem ser utilizadas na alimentação, tanto nos grãos como nas folhagens.
Além disso tem uma boa funcionalidade quando se trata na recuperação de solos
degradados.
Como ração animal pode alimentar tanto os monograstricos como os poligastricos.
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FORMULAS
A mina de ouro para cada produtor
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Uma das maiores dificuldades na cabeça do produtor é como formular sua ração para
oferecer nutrientes suficientes para seu plantel produzir de forma rentável, sem esquecer do
bem-estar das nossas galinhas caipiras.
Contudo, não temos a decisão da composição quando compramos a ração pronta direto
da fábrica ou de seus representantes. Nesses casos os produtores ficam a mercê do que é
oferecido.
É uma obrigação conferir as indicações dos rótulos com as informações nutricionais e
escolher a que mais se adequa a sua realidade, podendo fazer complementações ou não. Mas
quem garante que realmente o que está escrito no rótulo está realmente dentro do saco?
Essa é uma pergunta que será respondida de duas formas:
Fazendo uma visita à fábrica e pedindo para fazer uma visita acompanhada e recebendo
todas as informações e garantias do fabricante.
Escolhendo fornecedores com nomes no mercado e conhecidas por outros produtores.
Nenhuma dessas duas opções garantem o produto, mais chega muito mais perto do ponto
ideal de garantia.
Temos um controle maior quando nós mesmos realizamos as misturas de tens visando os
valores nutricionais necessários para cada fase / finalidade da criação.
Essa opção também não é 100% garantida quando o insumo não tem boa procedência,
quando não utilizamos a formula adequada para nosso plantel ou quando não realizamos as
misturas de forma adequada.
Custos com alimentação representam cerca de 6%0 a 70% do custo de produção de
galinhas caipiras destinadas ao postura e/ou abate. Portanto se o produtor conseguir poupar os
custos da alimentação, com formulações precisas para cada situação, ajudará muito a manter
baixos os custos de produção.
É por isso que é importante utilizar formulações adequadas, com insumos mais baratos e
confiável (de preferência sempre aos produtos bases, informados em capítulos anteriores).
Mas outros conceitos também são importantes e vamos relacionar abaixo alguns deles e
logo despois daremos sugestões para formulação de sua ração.
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Não adianta nada você conhecer a quantidade de cada item e não saber fazer com que a
mistura fique de forma homogênea.
As galinhas são animas muito seletivos quando lhe é oferecido algo. Ela olha, sente o
cheiro, olha novamente, cisca com o bico e finalmente consumo o que acha.
Quando você oferecer uma ração mal misturada, ela irá escolher e provavelmente irá
consumir a soja em primeiro lugar, devido ao odor e sabor. Quando uma ave consume uma
quantidade maior de nutrientes que o necessário, o organismo faz duas coisas: a primeira é
fazer uma reserva de proteínas para emergência, a segundo é eliminar o excedente. Sabe o que
isso significa? Seu dinheiro virou fezes.
Isso causa também outro problema. Se uma galinha come soja demais, outra irá comer
somente milho, e pior, outra comerá apenas o núcleo. E nesse último caso pode vir a ocorrer um
distúrbio no sistema digestivo e causar diarreias.
Para conseguir realizar uma boa mistura, de forma manual ou mecanizada, importante o
produtor seguir alguns passos.
1. Analisar a formula da ração
2. Pegar o menor item da ração (geralmente o núcleo) e misturar com o milho moído na
mesma quantidade da menor porção. Se for 1kg de núcleo, misturar com 1kg de milho
moído. Obs.: o núcleo foi um exemplo, pode ser algum outro item, dependendo da
formula.
3. Misturar essa porção, com o segundo menor item da formula. Após essa mistura, pegar
uma quantidade de milho moído que se aproxima da quantidade encontrada, e fazer
uma nova mistura. Essa é a mistura mais importante. Deve ser feita revirarem de 6x a
10x, colocando as porções de baixo para cima e a de cima para baixo, garantido que
tudo seja bem misturado.
4. O resultado dessa mistura deve estar com uma única cor. Isso é muito importante pois
se conseguir identificar partes cinza nessa mistura, significa que o núcleo está
concentrado. Se tiver partes de cor marrom, vale o mesmo pensamento para a soja.
5. Após se certificar que está tudo misturado, junto a porção de milho moído que sobrou e
faça a mistura de 6x a 10x novamente. Essa mistura final deve estar na cor amarelo
forte. Vale o mesmo pensamento do tópico anterior, se partes dessa mistura estiver de
uma única cor, significa que precisa misturar mais. Obs.: se essa mistura final ficar muito
esbranquiçada, verificar com seu fornecedor de milho como está sendo feito a trituração
do milho o mesmo pode estar sendo misturada com o sabuco (coisa que não deve ser
feita).
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Munido das informações que passamos até aqui, é a hora de pegar papel e caneta e
planejar algumas atividades a serem executadas para o futuro.
Escolher os itens que formarão sua ração para cada fase. Fazer as pesquisas de preço,
possibilidade e plantio, fábricas por perto que beneficiam os produtos citados acima,
cooperativas de agricultores locais, feiras e mercados próximos, dentre outros.
Após essa pesquisa, você terá as informações necessárias para definir quais serão seus
insumos básicos, suas possibilidades de alimentos alternativos, onde conseguir alimentos
complementares.
Aproveite para já deixar registrado estratégias de substituição de itens quando acontecer
problemas externos, como bloqueios de fornecimentos, alta de preços, problemas climáticos,
dentre outras.
Então, mão na massa.
6.3. Tabelas
Acho que essa é a parte que você mais esperava. Tenho certeza que não estou errado e
se tivesse aí do seu lado veria você sorrindo nesse momento.
Não posso deixar de ser chato nesse momento pois uma tabela pronta pode não resolver
seu problema. O entendimento dos conceitos abordados em todos os capítulos anteriores deve
ser levados em consideração, principalmente quando temos climas extremos, planteis em
recuperação, raças, linhagens, sistema de criação, dentre outros.
Mas sei também que você já leu e entendeu todos os capítulos anteriores e entendeu
todos os conceitos.
Estaremos a seguir disponibilizando tabelas que devem ser tomadas como base para a
alimentação do seu plantel, fazendo adaptações locais se necessárias.
Nas tabelas tem a informação da finalidade, raça, formula, quantidade, resultado esperado
e sistema ideal para ser utilizada cada uma delas.
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EMBRAPA
AVE 051
FINALIDADE POSTURA
CONSUMO
FASE SEMANA QTD RAÇÃO ACUMULADO PESO CONVERSÃO
MÉDIA DIA (g) (kg) ESPERADO (kg)
PRÉ-INICIAL 1 14 0,098 0,8 0,12
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QTD
AVES
1
FASE
PRÉ- PRÉ-
PRÉ- POSTURA PERÍODO
INSUMO INICIAL CRIAR RECRIA POSTURA POSTURA
INICIAL PLENA DESCARTE
1 2
% KG % KG % KG % KG % KG % KG % KG % KG
MILHO 58 64 68 70 69 65 60
0%
MOÍDO % 0,057 % 0,623 % 1,523 % 2,847 % 3,126 % 2,080 % 24,797 -
38 32 28 26 22 22 22
0%
SOJA % 0,037 % 0,311 % 0,627 % 1,057 % 1,001 % 0,708 % 9,032 -
0% 0% 0% 0% 3% 4% 7% 0%
TRIGO* - - - - 0,150 0,142 2,710 -
4% 4% 4% 4% 4% 4% 4% 0%
NÚCLEO 0,004 0,039 0,090 0,163 0,182 0,129 1,642 -
FONTE
0% 0% 0% 0% 2% 5% 7% 0%
CÁLCIO - - - - 0,091 0,161 2,874 -
MILHO 100
0% 0% 0% 0% 0% 0% 0%
INTEIRO - - - - - - - % 0,805
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*o trigo é uma fonte de energia e proteína, com um nível mais elevado de fibra, para reduzir o consumo exagerado de ração, evitado
comportamentos de estresse e sobrepeso. Caso não tenha a oferta de trigo na sua região, pode ser substituído com algum dos itens
descritos no capítulo 3 dessa publicação, ou oferecer piquete com verde variado por mais tempo durante o dia.
QTD
AVES
1
FASE
PRÉ- PRÉ-
INSUM PRÉ- POSTUR PERÍODO
INICIAL CRIAR RECRIA POSTUR POSTUR
O INICIAL A PLENA DESCARTE
A1 A2
% KG % KG % KG % KG % KG % KG % KG % KG
MILHO 58 58 48 43 32 28
15% 0%
MOÍDO % 0,057 % 0,564 % 1,075 % 1,749 % 1,438 % 0,898 5,994 -
38 28 28 26 26 23
18% 0%
SOJA % 0,037 % 0,272 % 0,627 % 1,057 % 1,183 % 0,741 7,390 -
MORING 10 10 12 12 15
0% 20% 0%
A**** - % 0,097 % 0,224 % 0,488 % 0,546 % 0,483 8,211 -
0% 0% 0% 0% 4% 5% 5% 0%
TRIGO* - - - - 0,177 0,148 2,217 -
FARELO
10 15 20 20
MANDIOC 0% 0% 30% 12,31 0%
- - % 0,224 % 0,610 % 0,910 % 0,644 -
A** 7
URUCU 0,5 0,5 1,0
0% 0% 0% 0% 0%
M*** - - - - % 0,023 % 0,016 0% 0,411 -
4% 4% 4% 4% 4% 4% 4% 0%
NÚCLEO 0,004 0,039 0,090 0,163 0,182 0,129 1,642 -
FONTE 0% 0% 0% 0% 2% 5% 7% 0%
CÁLCIO - - - - 0,091 0,161 2,874 -
MILHO 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 100
INTEIRO - - - - - - - % 0,805
10 10 10 10 10 10
41, 0,80
TT KG 0 0,09 0 0,97 0 2,24 0 4,06 0 4,55 0 3,22 10 100
055 5
FASE % 8 % 3 % 0 % 7 % 0 % 0 0% %
*o trigo é uma fonte de energia e proteína, com um nível mais elevado de fibra, para reduzir o consumo exagerado de ração, evitado
comportamentos de estresse e sobrepeso. Caso não tenha a oferta de trigo na sua região, pode ser substituído com algum dos itens
descritos no capítulo 3 dessa publicação, ou oferecer piquete com verde variado por mais tempo durante o dia. **colocamos o exemplo
do farelo da mandioca, mas pode ser utilizado os itens constantes no capítulo 3 e capítulo 5. ***o urucum é uma opção a ser utilizada
para coloração de gema, quando utilizado insumos que clarificantes (mandioca, sorgo, arroz). Pode ser utilizado na ração (como na
tabela) ou feito suco e disponibilizado na água 2x por semana (assim como a cenoura, beterraba, abóbora). Essa ação deve ser
constantemente monitorada para evitar exageros. ****colocamos exemplo da moringa, mas pode ser algum dos itens descritos no
capítulo 3 e capítulo 5.
NÃO RECOMENDAMOS QUE ULTRAPASSE EM 30 % DO INSUMO BASE, DO ALIMENTO ALTERNATIVO, NAS FORMULAÇÕES.
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AVE BROWN*
FINALIDADE POSTURA
CONSUMO
FASE SEMANA QTD RAÇÃO ACUMULADO PESO CONVERSÃO
MÉDIA DIA (g) (kg) ESPERADO (kg)
PRÉ-INICIAL 1 13 0,091 0,8 0,11
NUTRIÇÃO ADEQUADA PARA CRIAÇÃO DE GALINHAS CAIPIRAS PARA MANTER UM NEGÓCIO SUSTENTÁVEL E RENTÁVEL
*o trigo é uma fonte de energia e proteína, com um nível mais elevado de fibra, para reduzir o consumo exagerado de ração, evitado
comportamentos de estresse e sobrepeso. Caso não tenha a oferta de trigo na sua região, pode ser substituído com algum dos itens
descritos no capítulo 3 dessa publicação, ou oferecer piquete com verde variado por mais tempo durante o dia.
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QTD
AVES
1
FASE
PRÉ- PRÉ- PERÍODO
INSUM PRÉ- POSTUR
INICIAL CRIAR RECRIA POSTUR POSTUR DESCART
O INICIAL A PLENA
A1 A2 E
% KG % KG % KG % KG % KG % KG % KG % KG
MILHO 58 58 48 43 32 28 15
5,99 0%
% 0,053 % 0,512 % 0,978 % 1,589 % 1,679 % 0,898 % -
MOÍDO 4
38 28 28 26 26 23 18
7,39 0%
% 0,035 % 0,247 % 0,570 % 0,961 % 1,381 % 0,741 % -
SOJA 0
MORINGA 0% 10 10 12 12 15 20
8,21 0%
- % 0,088 % 0,204 % 0,444 % 0,638 % 0,483 % -
**** 1
0% 0% 0% 0% 4% 5% 5% 2,21 0%
- - - - 0,207 0,148 -
TRIGO* 7
FARELO
10 15 20 20 30
MANDIOC 0%
-
0%
- % 0,204 % 0,554 % 1,063 % 0,644 %
12,3 0%
-
A** 17
4% 4% 4% 4% 4% 4% 4% 1,64 0%
0,004 0,035 0,081 0,148 0,213 0,129 -
NÚCLEO 2
FONTE 0% 0% 0% 0% 2% 5% 7% 2,87 0%
- - - - 0,106 0,161 -
CÁLCIO 4
MILHO 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 100
INTEIRO - - - - - - - % 0,805
10 10 10 10 10 10
41, 0,80
TT KG 0 0,09 0 0,88 0 2,03 0 3,69 0 5,31 0 3,22 10 100
055 5
FASE % 1 % 2 % 7 % 6 % 3 % 0 0% %
*o trigo é uma fonte de energia e proteína, com um nível mais elevado de fibra, para reduzir o consumo exagerado de ração, evitado
comportamentos de estresse e sobrepeso. Caso não tenha a oferta de trigo na sua região, pode ser substituído com algum dos itens
descritos no capítulo 3 dessa publicação, ou oferecer piquete com verde variado por mais tempo durante o dia. **colocamos o exemplo
do farelo da mandioca, mas pode ser utilizado os itens constantes no capítulo 3 e capítulo 5. ***o urucum é uma opção a ser utilizada
para coloração de gema, quando utilizado insumos que clarificantes (mandioca, sorgo, arroz). Pode ser utilizado na ração (como na
tabela) ou feito suco e disponibilizado na água 2x por semana (assim como a cenoura, beterraba, abóbora). Essa ação deve ser
constantemente monitorada para evitar exageros. ****colocamos exemplo da moringa, mas pode ser algum dos itens descritos no
capítulo 3 e capítulo 5.
NÃO RECOMENDAMOS QUE ULTRAPASSE EM 30 % DO INSUMO BASE, DO ALIMENTO ALTERNATIVO, NAS FORMULAÇÕES.
NUTRIÇÃO ADEQUADA PARA CRIAÇÃO DE GALINHAS CAIPIRAS PARA MANTER UM NEGÓCIO SUSTENTÁVEL E RENTÁVEL
AVE P.VARIADA*
FINALIDADE POSTURA
CONSUMO
FASE SEMANA QTD RAÇÃO ACUMULADO PESO CONVERSÃO
MÉDIA DIA (g) (kg) ESPERADO (kg)
PRÉ-INICIAL 1 13 0,091 0,699 0,13
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QTD
AVES
1
FASE
PRÉ- PRÉ-
PRÉ- POSTURA PERÍODO
INSUMO INICIAL CRIAR RECRIA POSTURA POSTURA
INICIAL PLENA DESCARTE
1 2
% KG % KG % KG % KG % KG % KG % KG % KG
MILHO 58 64 68 70 69 65 60
0%
MOÍDO % 0,053 % 0,533 % 1,314 % 2,465 % 2,982 % 1,990 % 23,719 -
38 32 28 26 22 22 22
0%
SOJA % 0,035 % 0,267 % 0,541 % 0,915 % 0,955 % 0,678 % 8,639 -
0% 0% 0% 0% 3% 4% 7% 0%
TRIGO* - - - - 0,169 0,136 2,592 -
4% 4% 4% 4% 4% 4% 4% 0%
NÚCLEO 0,004 0,033 0,077 0,141 0,174 0,123 1,571 -
FONTE
0% 0% 0% 0% 2% 5% 7% 0%
CÁLCIO - - - - 0,087 0,154 2,749 -
MILHO 100
0% 0% 0% 0% 0% 0% 0%
INTEIRO - - - - - - - % 0,770
*o trigo é uma fonte de energia e proteína, com um nível mais elevado de fibra, para reduzir o consumo exagerado de ração, evitado
comportamentos de estresse e sobrepeso. Caso não tenha a oferta de trigo na sua região, pode ser substituído com algum dos itens descritos no
capítulo 3 dessa publicação, ou oferecer piquete com verde variado por mais tempo durante o dia.
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QTD AVES
1
FASE
PRÉ- PRÉ-
PRÉ- POSTUR PERÍODO
INSUMO INICIAL CRIAR RECRIA POSTUR POSTUR
INICIAL A PLENA DESCARTE
A1 A2
% KG % KG % KG % KG % KG % KG % KG % KG
MILHO 58
0,05
58
0,48
48 43 32 28 15
0%
% % % 0,927 % 1,514 % 1,615 % 0,859 % 5,733 -
MOÍDO 3 3
38 28 28 26 26 23 18
0,03 0,23 0%
% % % 0,541 % 0,915 % 1,329 % 0,708 % 7,069 -
SOJA 5 3
MORINGA* 0 10
0,08
10 12 12 15 20
0%
% - % % 0,193 % 0,423 % 0,613 % 0,462 % 7,854 -
*** 3
0 0 0 0
4% 5% 5% 0%
TRIGO* % - % - % - % - 0,199 0,142 2,121 -
FARELO
0 0 10 15 20 20 30
MANDIOCA % - % - % 0,193 % 0,528 % 1,022 % 0,616 %
11,78 0%
-
1
**
URUCUM* 0 0 0 0 0,5 0,5 1,0
0%
** % - % - % - % - % 0,026 % 0,015 0% 0,393 -
4 4 4 4
0,00 0,03 4% 4% 4% 0%
% % % 0,077 % 0,141 0,204 0,123 1,571 -
NÚCLEO 4 3
FONTE 0 0 0 0
2% 5% 7% 0%
CÁLCIO % - % - % - % - 0,102 0,154 2,749 -
MILHO 0 0 0 0 100
0% 0% 0%
INTEIRO % - % - % - % - - - - % 0,770
10 10 10 10
39,27
0 0,09 0 0,83 0 0 10 10 100 100 0,77
1,932 3,521 5,110 3,080 0
TT KG FASE % 1 % 3 % % 0% 0% % %
*o trigo é uma fonte de energia e proteína, com um nível mais elevado de fibra, para reduzir o consumo exagerado de ração, evitado
comportamentos de estresse e sobrepeso. Caso não tenha a oferta de trigo na sua região, pode ser substituído com algum dos itens
descritos no capítulo 3 dessa publicação, ou oferecer piquete com verde variado por mais tempo durante o dia. **colocamos o exemplo
do farelo da mandioca, mas pode ser utilizado os itens constantes no capítulo 3 e capítulo 5. ***o urucum é uma opção a ser utilizada
para coloração de gema, quando utilizado insumos que clarificantes (mandioca, sorgo, arroz). Pode ser utilizado na ração (como na
tabela) ou feito suco e disponibilizado na água 2x por semana (assim como a cenoura, beterraba, abóbora). Essa ação deve ser
constantemente monitorada para evitar exageros. ****colocamos exemplo da moringa, mas pode ser algum dos itens descritos no
capítulo 3 e capítulo 5.
NÃO RECOMENDAMOS QUE ULTRAPASSE EM 30 % DO INSUMO BASE, DO ALIMENTO ALTERNATIVO, NAS FORMULAÇÕES
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NUTRIÇÃO ADEQUADA PARA CRIAÇÃO DE GALINHAS CAIPIRAS PARA MANTER UM NEGÓCIO SUSTENTÁVEL E RENTÁVEL
AVE PESADOS
FINALIDADE ABATE
CONSUMO
FASE SEMANA QTD RAÇÃO ACUMULADO PESO CONVERSÃO
MÉDIA DIA (g) (kg) ESPERADO (kg)
PRÉ-INICIAL 1 16 0,112 0,089 1,26
NUTRIÇÃO ADEQUADA PARA CRIAÇÃO DE GALINHAS CAIPIRAS PARA MANTER UM NEGÓCIO SUSTENTÁVEL E RENTÁVEL
QTD AVES
1
FASE
PRÉ- CRESCIMEN TERMINAÇ
INSUMO INICIAL ENGORDA ABATE*
INICIAL TO ÃO
% KG % KG % KG % KG % KG 0 KG
MILHO 0
64% 68% 74% 77% 0%
MOÍDO 0,072 0,724 2,424 2,005 - % -
0
32% 28% 22% 19% 0%
SOJA 0,036 0,298 0,721 0,495 - % -
0
4% 4% 4% 4% 0%
NÚCLEO 0,004 0,043 0,131 0,104 - % -
MILHO 100 0
0% 0% 0% - 0%
INTEIRO - - - % 0,910 % -
QTD AVES
1
FASE
PRÉ- CRESCIMEN TERMINAÇ
INSUMO INICIAL ENGORDA ABATE*
INICIAL TO ÃO
% KG % KG % KG % KG % KG % KG
0
58% 58% 38% 28% 0%
MILHO MOÍDO 0,065 0,617 1,245 0,729 - % -
0
38% 28% 23% 18% 0%
SOJA 0,043 0,298 0,753 0,469 - % -
0
0% 10% 15% 20% 0%
MORINGA**** - 0,106 0,491 0,521 - % -
FARELO 0
0% 0% 20% 30% 0%
MANDIOCA** - - 0,655 0,781 - % -
0
4% 4% 4% 4% 0%
NÚCLEO 0,004 0,043 0,131 0,104 - % -
0
0% 0% 0% - 0% 0%
FONTE CÁLCIO - - - - % -
100 0
0% 0% 0% - 0%
MILHO INTEIRO - - - % 0,910 % -
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NUTRIÇÃO ADEQUADA PARA CRIAÇÃO DE GALINHAS CAIPIRAS PARA MANTER UM NEGÓCIO SUSTENTÁVEL E RENTÁVEL
AVE MÉDIOS
FINALIDADE ABATE
CONSUMO
FASE SEMANA QTD RAÇÃO ACUMULADO PESO CONVERSÃO
MÉDIA DIA (g) (kg) ESPERADO (kg)
PRÉ-INICIAL 1 16 0,112 0,089 1,26
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QTD AVES
1
FASE
PRÉ- CRESCIMEN TERMINAÇ
INSUMO INICIAL ENGORDA ABATE*
INICIAL TO ÃO
% KG % KG % KG % KG % KG 0 KG
MILHO 0
64% 68% 74% 77% 0%
MOÍDO 0,072 0,585 2,048 1,706 - % -
0
32% 28% 22% 19% 0%
SOJA 0,036 0,241 0,609 0,421 - % -
0
4% 4% 4% 4% 0%
NÚCLEO 0,004 0,034 0,111 0,089 - % -
MILHO 100 0
0% 0% 0% - 0%
INTEIRO - - - % 0,783 % -
QTD AVES
1
FASE
PRÉ- CRESCIME TERMINAÇ
INSUMO INICIAL ENGORDA ABATE*
INICIAL NTO ÃO
% KG % KG % KG % KG % KG % KG
0
58% 58% 38% 28% 0%
MILHO MOÍDO 0,065 0,499 1,052 0,620 - % -
0
38% 28% 23% 18% 0%
SOJA 0,043 0,241 0,637 0,399 - % -
0
0% - 10% 15% 20% 0%
MORINGA**** 0,086 0,415 0,443 - % -
FARELO 0
0% - 0% - 20% 30% 0%
MANDIOCA** 0,554 0,664 - % -
0
4% 4% 4% 4% 0%
NÚCLEO 0,004 0,034 0,111 0,089 - % -
0
0% - 0% - 0% 0% 0%
FONTE CÁLCIO - - - % -
100 0
0% 0% 0% -
0%
- % 0,783 %
MILHO INTEIRO - - -
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NUTRIÇÃO ADEQUADA PARA CRIAÇÃO DE GALINHAS CAIPIRAS PARA MANTER UM NEGÓCIO SUSTENTÁVEL E RENTÁVEL
**colocamos o exemplo do farelo da mandioca, mas pode ser utilizado os itens constantes no capítulo 3
e capítulo 5. ****colocamos exemplo da moringa, mas pode ser algum dos itens descritos no capítulo 3
e capítulo 5.
AVE SRD
FINALIDADE GERAL
CONSUMO
FASE SEMANA QTD RAÇÃO ACUMULADO PESO CONVERSÃO
MÉDIA DIA (g) (kg) ESPERADO (kg)
PRÉ-INICIAL 1 16 0,112 0,089 1,26
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QTD AVES
1
FASE
PRÉ- CRESCIMEN TERMINAÇ
INSUMO INICIAL ENGORDA ABATE*
INICIAL TO ÃO
% KG % KG % KG % KG % KG 0 KG
MILHO 0
64% 68% 74% 77% 0%
MOÍDO 0,072 0,515 1,802 1,501 - % -
0
32% 28% 22% 19% 0%
SOJA 0,036 0,212 0,536 0,370 - % -
0
4% 4% 4% 4% 0%
NÚCLEO 0,004 0,030 0,097 0,078 - % -
MILHO 100 0
0% 0% 0% - 0%
INTEIRO - - - % 0,689 % -
QTD AVES
1
FASE
PRÉ- CRESCIMEN TERMINAÇ
INSUMO INICIAL ENGORDA ABATE*
INICIAL TO ÃO
% KG % KG % KG % KG % KG % KG
0
58% 58% 38% 28% 0%
MILHO MOÍDO 0,065 0,439 0,926 0,546 - % -
0
38% 28% 23% 18% 0%
SOJA 0,043 0,212 0,560 0,351 - % -
0
0% 10% 15% 20% 0%
MORINGA**** - 0,076 0,365 0,390 - % -
FARELO 0
0% 0% 20% 30% 0%
MANDIOCA** - - 0,487 0,585 - % -
0
4% 4% 4% 4% 0%
NÚCLEO 0,004 0,030 0,097 0,078 - % -
0
0% 0% 0% - 0% 0%
FONTE CÁLCIO - - - - % -
100 0
0% 0% 0% - 0%
MILHO INTEIRO - - - % 0,689 % -
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**colocamos o exemplo do farelo da mandioca, mas pode ser utilizado os itens constantes no capítulo 3
e capítulo 5. ****colocamos exemplo da moringa, mas pode ser algum dos itens descritos no capítulo 3
e capítulo 5.
GERAL
AVE PEQUENAS
FINALIDADE ORNAMENTAL
CONSUMO
FASE SEMANA QTD RAÇÃO ACUMULADO PESO CONVERSÃO
MÉDIA DIA (g) (kg) ESPERADO (kg)
PRÉ-INICIAL 1 14 0,098 0,8 0,12
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QTD AVES
1
FASE
INSUMO PRÉ-INICIAL INICIAL CRIAR RECRIA MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO RENOVAÇÃO
% KG % KG % KG % KG % KG % KG % KG
MILHO 58 74 70 65 61
64% 70%
MOÍDO % 0,057 0,470 1,183 % 2,287 % 2,410 % 1,596 % 18,971
38 22 22 24 24
32% 26%
SOJA % 0,037 0,237 0,443 % 0,680 % 0,761 % 0,587 % 7,488
0% 0% 0% 0% 3% 5% 7%
TRIGO* - - - - 0,114 0,117 2,247
4% 4% 4% 4% 4% 4% 4%
NÚCLEO 0,004 0,030 0,068 0,124 0,138 0,098 1,248
FONTE 0,50 0,50
0% 0% 1% 2% 4%
CÁLCIO - % 0,004 % 0,009 - 0,035 0,049 1,248
MILHO
0% 0% 0% 0% 0% 0% 0%
INTEIRO - - - - - - -
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QTD AVES
1
FASE
PRÉ- MANUTE MANUTE RENOVA
INSUMO INICIAL CRIAR RECRIA
INICIAL NÇÃO NÇÃO ÇÃO
% KG % KG % KG % KG % KG % KG % KG
58 58 48 43 19
33% 31%
MILHO MOÍDO % 0,057 % 0,425 % 0,809 % 1,329 1,145 0,768 % 5,804
38 28 28 26 18
26% 23%
SOJA % 0,037 % 0,207 % 0,477 % 0,804 0,899 0,563 % 5,616
MORINGA*** 10 10 12 20
0% 12% 15%
* - % 0,074 % 0,170 % 0,371 0,415 0,367 % 6,240
0% 0% 0% 0% 4% 5% 5%
TRIGO* - - - - 0,135 0,113 1,685
FARELO 10 15 30
0% 0% 20% 20%
MANDIOCA** - - % 0,170 % 0,464 0,692 0,489 % 9,361
4% 4% 4% 4% 4% 4% 4%
NÚCLEO 0,004 0,030 0,068 0,124 0,138 0,098 1,248
0,5 0,5
0% 0% 1% 2% 4%
FONTE CÁLCIO - 0% 0,004 0% 0,009 - 0,035 0,049 1,248
MILHO
0% 0% 0% 0% 0% 0% 0%
INTEIRO - - - - - - -
FINALIDADE ORNAMENTAL
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CONSUMO
FASE SEMANA QTD RAÇÃO ACUMULADO PESO CONVERSÃO
MÉDIA DIA (g) (kg) ESPERADO (kg)
PRÉ-INICIAL 1 16 0,112 0,050 2,24
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QTD AVES
1
FASE
PRÉ- MANUTEN MANUTEN RENOVA
INSUMO INICIAL CRIAR RECRIA
INICIAL ÇÃO ÇÃO ÇÃO
% KG % KG % KG % KG % KG % KG % KG
MILHO 58 73 61
64% 69% 70% 65%
MOÍDO % 0,065 0,716 2,608 % 5,009 5,351 3,542 % 42,115
38 22 24
32% 26% 22% 24%
SOJA % 0,043 0,361 0,983 % 1,510 1,689 1,304 % 16,624
0% 0% 0% 0% 3% 5% 7%
TRIGO* - - - - 0,253 0,261 4,987
4% 4% 4% 4% 4% 4% 4%
NÚCLEO 0,004 0,045 0,151 0,274 0,307 0,217 2,771
FONTE 0,50 1,00
0% 1% 1% 2% 4%
CÁLCIO - % 0,006 % 0,038 0,069 0,077 0,109 2,771
MILHO
0% 0% 0% 0% 0% 0% 0%
INTEIRO - - - - - - -
QTD AVES
1
FASE
PRÉ- MANUTE MANUTE RENOVA
INSUMO INICIAL CRIAR RECRIA
INICIAL NÇÃO NÇÃO ÇÃO
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% KG % KG % KG % KG % KG % KG % KG
58 58 47 42 19
33% 31% 12,88
% 0,065 % 0,648 % 1,776 % 2,882 2,541 1,706 %
MILHO MOÍDO 4
38 28 28 26 18
26% 23% 12,46
% 0,043 % 0,316 % 1,058 % 1,784 1,996 1,250 %
SOJA 8
MORINGA*** 0%
10 10 12
12% 15%
20
13,85
- % 0,113 % 0,378 % 0,823 0,921 0,815 %
* 4
0% 0% 0% 0% 4% 5% 5%
TRIGO* - - - - 0,299 0,250 3,740
FARELO 0% 0%
10 15
20% 20%
30
20,78
- - % 0,378 % 1,029 1,535 1,087 %
MANDIOCA** 0
4% 4% 4% 4% 4% 4% 4%
NÚCLEO 0,004 0,045 0,151 0,274 0,307 0,217 2,771
0,5 1,0
0% 1% 1% 2% 4%
FONTE CÁLCIO - 0% 0,006 0% 0,038 0,069 0,077 0,109 2,771
MILHO
0% 0% 0% 0% 0% 0% 0%
INTEIRO - - - - - - -
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Estude bem o mercado que será atendido com sua produção pois não se pode montar
planteis em quantidades elevadas, superior a capacidade de aquisição de alimentos.
Existe também o entrave, para alguns, da certificação.
Para ter um alimento que possa ser chamado de orgânico, o produtor deve procurar uma
certificadora e essa irá ditar as normas de como tudo deve ser feito.
Essas certificadoras são empresas particulares e existe um custo a ser aplicado para ter
essa certificação, em troca suporte e fornecimento de diretrizes de como conseguir o selo.
Então se sua intenção é trabalhar com a oferta de produtos de origem das galinhas com
os selos de orgânico, procure uma dessas certificadoras.
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INSUMOS
Bem guardados, garantia de permanência da qu alidade
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Não podemos deixar de voltar a falar sobre os depósitos, apesar desse assunto já ter
sido abordado no e-book ESTRUTURA.
A forma de armazenar os alimentos devem ser levando em consideração e ter muito
cuidado para que os alimentos não percam nutrientes ou sejam contaminados por agentes
externos.
Se as rações e insumos forem guardados por um longo período ou de maneira
inadequada, sua qualidade baixará, principalmente no teor de vitaminas.
Garanta sempre comprar alimentos frescos, que os mais antigos sejam utilizados
primeiros e que as condições de armazenamento garantam a integridade dos insumos, tanto nas
suas dependências como nas do seu fornecedor.
No e-book SANIDADE falamos o que pode acontecer com alimentos contaminados por
outros animais ou infestados por fungos.
Não se acanhe de fazer visitas regulares nos seus fornecedores de ração e insumos para
verificar a forma de armazenamento e a segurança sanitárias dos itens.
Procure sempre locais frescos e secos que evitam a umidade dos mesmos.
Manter as rações e insumos longe de passaritas externos como ratos, formigas, baratas e
insetos em regam também garante que os alimentos destinados à sua criação de galinha caipira
não sofrerão ataques.
Dê preferência sempre de ter uma rotação semanal de alimentos, no máximo quinzenal.
Para isso ser mais eficaz, não deixe de entender o fluxo de alimentação de sua criação
para que se mantenha sempre alimentos frescos em seu depósito. Qualquer tipo de
desregulação da ração fornecida para as aves, tanto na quantidade, quanto na qualidade, pode
influenciar na produção do plantel. Então o armazenamento desses insumos deve ser levado a
sério pelo produtor rural.
Saiba mais sobre isso durante todo esse capítulo.
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regime semi-intensivo / Maria Wanda dos Santos, Alcir das Graças Paes Ribeiro, Lilian
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5. ROSTAGNO, H. S.; ALBINO, L. F. T.; DONZELE, L. J.; GOMES, P. C.; OLIVEIRA, R. F.
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A REGIÃO SEMI-ÁRIDA DO NORDESTE BRASILEIRO, 3º simpósio brasileiro de
captação de água de chuva no semi-árido, Petrolina/PE
8. DRUMOND, M.A.; LIMA, P.C.F. Sombreamento na produção de mudas de leucena e
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Curitiba: SBS/SBEF, 1993. v.1, p.309-311.
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18. SUCUPIRA, Francilene Silveira, CURVAS DE CRESCIMENTO E DEPOSIÇÃO DE
NUTRIENTES NO CORPO E NOS OSSOS DE FRANGOS DE DUAS LINHAGENS
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