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NUTRIÇÃO ADEQUADA PARA CRIAÇÃO DE GALINHAS CAIPIRAS PARA MANTER UM NEGÓCIO SUSTENTÁVEL E RENTÁVEL

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PREFÁCIO

Quando falamos sobre ração o criador dá logo um pulo da cadeira, abre bem os olhos e
abre os ouvidos.
Muito legal pois a alimentação está ligada ao desenvolvimento da ave, imunidade do
plantel, produção e os custos. Ficar atento as informações sobre alimentação é muito importante.
Mas o conhecimento sobre nutrição é realmente importante para poder fornecer a ração
na quantidade certa, na formulação ideal para a fase, garantindo a nutrição das aves, evitando
desperdícios.
As formulas vão variar conforme a finalidade da criação, mas também não é somente isso.
Existe alguns fatores externos que podem influenciar a quantidade a ser fornecida.
Não espere que uma formula pronta irá resolver todos os seus problemas. Entenda sobre
a nutrição e aplique a que mais se adapta para sua finalidade. Faça tetes em lotes separados
para não prejudicar sua produção e mude apenas quando tiver certeza que se aplica a seu
negócio.
Um abraço e espero que você aprenda muita coisa nessa publicação.

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SUMÁRIO

SUMÁRIO .............................................................................................................. 10
INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 14
CAPÍTULO 1. FATORES DE INFLUÊNCIA ........................................................... 20
1.1. Galinhas criadas soltas, com maior liberdade .......................................... 21
1.2. Galinhas criadas em galinheiros com um maior confinamento. ................ 22
1.3. Aves em fase de crescimento ................................................................... 22
1.4. Produção de poedeiras............................................................................. 23
1.5. Qualidade das rações ............................................................................... 24
1.6. Clima local e sazonalidades ..................................................................... 24
1.7. Conceito de restrição e liberação dobrada de alimentos. ......................... 26
1.8. Finalidade da criação............................................................................... 27
1.9 Genética e homogeneidade do lote ........................................................... 27
1.10. Qual o peso que o produtor deseja alcançar. ......................................... 28
1.11. Desenvolvimento da linhagem ................................................................ 28
1.12. O gosto do seu cliente ............................................................................ 28
1.13. Sistema de Criação ................................................................................ 29
1.14. Insumos encontrados na região.............................................................. 29
CAPÍTULO 2. ÁGUA.............................................................................................. 31
CAPÍTULO 3. NUTRIENTES E INSUMOS ............................................................ 38
3.1. Fontes de Carboidrato (Energia) .............................................................. 39
3.1.1. Milho................................................................................................ 40
3.1.2. Sorgo............................................................................................... 41
3.1.3. Milheto............................................................................................. 41
3.1.4. Trigo ................................................................................................ 42
3.1.5. Arroz................................................................................................ 42
3.1.6. Mandioca ......................................................................................... 42
3.1.7. Batata Doce..................................................................................... 44
3.1.8. Cevada ............................................................................................ 44
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3.2. Fontes de Proteínas ................................................................................. 44


3.2.1. Soja (ORIGEM VEGETAL) .............................................................. 46
3.2.2. Feijão Guandu (ORIGEM VEGETAL) .............................................. 46
3.2.3. Outras leguminosas (ORIGEM VEGETAL) ..................................... 47
3.2.4. Girassol (ORIGEM VEGETAL) ........................................................ 47
3.2.5. Minhocas (ORIGEM ANIMAL) ......................................................... 48
3.2.6. Farinha de Peixe (ORIGEM VEGETAL) .......................................... 48
3.2.7. Farinha de penas de galinha (ORIGEM ANIMAL) ........................... 48
3.2.8. Farelo de Amendoim (ORIGEM VEGETAL) .................................... 49
3.3. Fontes de Minerais e Vitaminas................................................................ 50
3.3.1. Premix ............................................................................................. 52
3.3.2. Núcleos ........................................................................................... 52
3.3.3. Concentrado .................................................................................... 53
3.4 Importância do cálcio ................................................................................. 53
CAPÍTULO 4. EVOLUÇÃO DO ENTENDIMENTO ................................................ 55
4.1. Definições de criação ............................................................................... 56
4.2. Conversão Alimentar ................................................................................ 57
4.3. Insumos Base ........................................................................................... 58
4.3.1. Alimentos alternativos ..................................................................... 59
4.3.2. Alimentos complementares ............................................................. 60
4.4. Quantidades a serem liberadas ................................................................ 60
4.5. Distribuição ............................................................................................... 63
4.5.1. Uma distribuição diária .................................................................... 64
4.5.2. Duas distribuições diária ................................................................. 64
4.5.3. Três distribuições diária ................................................................... 65
4.3.4. Liberação de 2 em 2 horas .............................................................. 66
4.3.5. Liberação Contínua ......................................................................... 66
4.6. OUTROS .................................................................................................. 67
CAPÍTULO 5. PASTO............................................................................................ 69
5.1. O que plantar para trazer benefícios ........................................................ 71
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5.2 O que pode ser dados e o que não pode para galinhas caipira ................. 72
5.2.1 O que não pode ser dado ................................................................. 73
5.2.2. O que pode ser dado ....................................................................... 75
5.3 Fibras X Aves - ajuda ou prejudica? ......................................................... 79
5.4 Milho Hidropônico ...................................................................................... 80
5.5. Opções de Capim para serem utilizados. ................................................. 82
5.5.1. Capim Quicuio ................................................................................. 83
5.5.2. Capim Tifton 85 ............................................................................... 84
5.5.3. Capim Coast Cross / Capim Gramão .............................................. 84
5.5.4. Capim Massai.................................................................................. 85
5.5.5. Variedades de BRACHIARIAS ........................................................ 85
5.5.6. Variedades de PANICUM MAXIMUM .............................................. 86
5.5.7. Capim Andropogon.......................................................................... 86
5.6. Outras opções de vegetações para plantio ............................................... 86
5.6.1. Soja ................................................................................................. 86
5.6.2. Milho................................................................................................ 87
5.6.3. Leucena .......................................................................................... 88
5.7. Culturas Alternativas ................................................................................ 88
5.7.1. Minhocas ......................................................................................... 89
5.7.2. Girassol ........................................................................................... 90
5.7.3. Palma Forrageira ............................................................................. 92
5.7.4. Sorgo............................................................................................... 92
5.7.5. Amendoim Forrageiro ...................................................................... 94
5.7.6. Quirela de Arroz .............................................................................. 94
5.7.7. Batata Doce..................................................................................... 95
5.7.8. Moringa Oleifera .............................................................................. 95
5.7.9. Mandioca ......................................................................................... 96
5.7.10. Feijão Guandu ............................................................................... 98
CAPÍTULO 6. TABELAS COM QUANTIDADES E FORMULAS .......................... 101
6.1. Misturar Ração ....................................................................................... 102
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6.2. Planejamento alimentar .......................................................................... 104


6.3. Tabelas................................................................................................... 104
6.3.1. TABELA 1 – GALINHAS PARA POSTURA (EMBRAPA 051) ....... 105
6.3.2. TABELA 2 – GALINHAS PARA POSTURA (LINHAGENS BROWN)
................................................................................................................ 108
6.3.3. TABELA 3 – GALINHAS PARA POSTURA (DIVERSAS).............. 110
6.3.4. TABELA 4 – GALINHAS PARA ABATE (AVES PESADAS). ......... 114
6.3.5. TABELA 5 – GALINHAS PARA ABATE (AVES MÉDIAS). ............ 116
6.3.6. TABELA 6 – GALINHAS SEM GENÉTICA (SRD).. ....................... 118
6.3.7. TABELA 7 – GALINHAS ORNAMENTAIS PEQUENAS. ............... 120
6.3.8. TABELA 8 – GALINHAS ORNAMENTAIS GRANDES. ................. 122
CAPÍTULO 7 ALIMENTAÇÃO ORGÂNICA ......................................................... 127
CAPÍTULO 8. ARMAZENAMENTO DE RAÇÕES E INSUMOS .......................... 131
BIBLIOGRAFIA.................................................................................................... 134

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INTRODUÇÃO

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Sempre que vou falar sobre nutrição das galinhas caipiras, tenho que ter um cuidado
redobrado em relação aos outros assuntos de manejo da criação. Na maioria das vezes que
vamos falar de ração sempre temos que ter cuidado para não haver mal-entendido.
Parece que é o assunto mais procurado por todos. Não é para menos pois a alimentação
está ligada diretamente aos custos de produção (quase sempre ultrapassam 70% desses custos)
e ao desenvolvimento / produção do plantel.
Mas não deveria ser em primeiro lugar. Os primeiros pensamentos devem estar na
ESTRUTURA e SANIDADE que já são temas de E-books anteriores. Sem contar que antes, para
quem está montando um negócio com a criação de galinhas, o PLANEJAMENTO deve ser o
primordial.
Mas a maioria das vezes, a primeira pergunta que me é feita pelos iniciantes é:
“Qual a tabela de ração para esse ou aquele tipo de criação? ”
Geralmente respondo:
“Você já fez a estrutura e já sabe como prevenir doenças em galinhas? Sabia que aves
mortas não comem ração? ”

Outro problema que vejo muito são criadores querendo substituir a ração por
comida de panela, capim ou milho inteiro.

Se sua criação for por hobby, subsistência ou uma aventura, pode até ser. Mas se sua
criação for comercial, não tem jeito. Precisa investir no conhecimento sobre nutrição e realizar
todo o manejo necessário para que suas aves se desenvolvam e realizem a produção esperada.
A partir daí se desenvolve o pensamento que não será uma formula pronta que irá te
ajudar. Cada caso é um caso. As formulações e quantidades irão depender de uma série de
fatores, desde a genética até o clima local, passando pela finalidade e idade da ave.
Cada caso é um caso. Claro que pode ser replicado, mas um produtor de verdade deve
conhecer sobre nutrição para entender variações na produção conforme o comportamento das
aves ao passar do tempo.
Dito isso, também precisamos os preocupar com a forma de armazenamento, quantidades
que serão adquiridas (baseado no plantel e sazonalidade), insumos da formula e muitos outros
fatores de influência que veremos nessa publicação. Os alimentos somente podem ser
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armazenados por pouco tempo. Por esse motivo, adquira apenas aquela quantidade que
realmente você irá utilizar na semana ou, no máximo, para os próximos 15 dias.
Claro que não podemos esquecer alguns problemas externos que podem prejudicar nossa
criação, como problemas de logística, climáticos, financeiro, desastres, dentre outros. Nesses
casos específicos, e apenas nesses, vale a penas fazer um armazenamento maior, mas
sabendo que os cuidados devem ser maiores. Não se esqueçam que quantidades maiores
geram mais custos de armazenamentos e nem sempre vale a pena.
Insumos de rações guardados por muito tempo acabam perdendo a qualidade,
principalmente em relação a minerais e vitaminas.
Visite regularmente seu fornecedor, se for possível (digo isso em relação à distância e não
a tempo) e certifique-se que você está comprando alimentos frescos e que são armazenados de
forma correta.

IMAGEM 2 - 441635-PEKQX1-587

FONTE: FREEPIK

O seu galpão de armazenamento deve ser seco e fresco, evitando umidade. A umidade
causa fungos e a possibilidade de proliferação de bactérias em rações fareladas.
A indicação é utilizar tambores para armazenar rações já formuladas, levando em conta
ter a quantidade de tambores para guardar a ração formulada daquele período, lembrando
sempre da necessidade de uma tampa bem vedada.
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O armazenamento dos itens que ainda não foram formuladas devem ser feitas levando em
conta a recomendação de empilhagem, utilizando paletes para que os sacos não tenham contato
com o solo. Mantenha os alimentos fora do alcance de ratazanas, baratas e outros animais que
podem gerar algum tipo de contaminação ou perda, propriamente dita.
Utilize sempre os alimentos armazenados há mais tempo para formular suas rações.
Identifique os tambores ou sacos destinados para cada fase para evitar confusões no
fornecimento.
A alimentação não se baseia apenas na quantidade, muito menos no fornecimento “a
vontade” como descrito e visto em diversos grupos de criadores e rótulos de rações.
Esse é um conceito que veio com a avicultura industrial que procura sempre uma
maximização do produto. Mas se engana quem acha que o “a vontade” é seguindo à risca pela
indústria avícola.
É claro que o investimento em pesquisa em compor uma ração com itens nutricionais bem
balanceados, com o mínimo de utilização por cabeça (ave) seja uma busca incessante dessa
indústria.
O termo “a vontade” acredito que seja muito divulgado, pois, é bem verdade, que a ave
chega mais rápido a pesos de abate, mas também para desestimular pequenos criadores. Pois
os custos se elevam e a carne perde em sabor e consistência – em comparação a criações em
liberdade com acesso a pasto. Não podemos esquecer que estamos seguindo a linha de uma
criação em sistema caipira, a ração é o que defini o desenvolvimento, mas não é a única fonte
de alimentação. Não podemos seguir as indicações de ma avicultura industrial (em sistema
intensivo), com a criação caipira.

A indústria avícola se preocupa, e muito, com a quantidade fornecida,


mensurando na ponta do lápis cada custo que faça seu produto perder
rentabilidade. Quando você se deparar novamente com o termo “a vontade”
entenda que o significado está no “estar sempre disponível” e não em
“quantidade ilimitada”

Uma boa alimentação começa no entendimento das necessidades nutricionais da raça ou


linhagem que você está adquirindo e para qual função ela será destinada. A mescla entre a
procura do próprio alimento com pastos controlados e o fornecimento de uma ração balanceada

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– desenvolvidas por anos de pesquisas, é o grande desafio para se manter uma ave sempre
saudável.
Muitos se enganam achando que um pasto com capim é suficiente para a alimentação das
aves, podendo até fazer uma redução na quantidade de ração fornecida. Pode ser reduzido sim,
se compararmos com as quantidades fornecidas a aves confinadas, com o nível que rusticidade
e peso final idealizado pelo produtor.
Mas as definições de quantidade para alimentação das aves em sistema que utilizam
pastos, já estão ajustadas ao sistema e inclusas uma estimativa mínima de consumo a pasto.
Outra coisa relevante a pasto é que as aves, sendo monogástricas, não conseguem digerir
adequadamente as fibras contidas nos alimentos verdes a pasto, podendo até mesmo prejudicar,
se consumidas em abundancia em cocho, fazendo com que a digestão da ração seja acelerada,
impedindo a absorção completa dos nutrientes contidos nelas. Falaremos mais sobre as fibras
em um tópico específico.
O pasto deve ter as diversas variedades de vegetação, principalmente da vegetação
nativa que deve ser analisada qual (ou quais) tem a presença de componentes favoráveis a
nutrição das aves para possibilidade de multiplicá-la no local.
Conforme GUELBER SALES, M. N., 2005, com uma vegetação abundante, também terá:
plantas de várias espécies (gramíneas, leguminosas, ervas espontâneas) e extratos (vegetação
rasteira, arbustos, árvores), dos animais (larvas, insetos, anelídeos, moluscos e outros) que
compõem o ambiente de uma pastagem sob manejo racional intensivo, além dos resíduos
alimentares das fezes de outras espécies animais, que por ventura estejam a elas associados,
em consórcio ou rotação. Lembrando que não concordamos com o fornecimento desses
alimentos no cocho, mas sim estando disponível em pasto.

A pastagem nunca será suficiente para fornecer uma nutrição adequada para
dar a ave uma possibilidade de conversão alimentar adequada para a produção
dar lucro em tempo mais reduzido.

É comum se ouvir: “Mas minha avó criava assim. Soltas, somente com milho (quando
tinha) e sobras de comidas...”
Mas se você busca os mesmos resultados que sua avó tinha que engloba o
desenvolvimento lento, não uniforme e baixa produção, esse até pode ser o caminho.
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Mas não adianta fazer esses procedimentos e querer aves prontas para a produção em
tempo satisfatório, mantendo uma criação sustentável e rentável, no caminho da previsibilidade
que todo negócio pede.
A utilização de grãos, tubérculos, frutas, raízes dentre outras opções, fazem parte da
composição de rações que devem ser fornecidas no cocho como principais fontes de energia e
proteína, bem como a utilização de premix e núcleos industrializados para o fornecimento mais
adequados de vitaminas e minerais que não conseguirão ser encontrados na natureza em
abundancia, principalmente devido a solos empobrecidos com práticas degradantes ao passar
dos anos.
Essas afirmações podem ser melhores estudas, encontrando soluções, no E-Book
ESTRURA.
Bom mesmo é quando o produtor consegue produzir, na sua propriedade, todos os itens
necessários para manter nutricionalmente suas aves. Pois não podemos esquecer que pelo
menos 70% dos custos na produção de frangos está relacionado a ração, principalmente em
sistema confinados.
As formulas e quantidades vão depender de uma série de fatores que veremos no
decorrer dessa publicação.

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CAPÍTULO 1. FATORES DE INFLUÊNCIA


Não é só com tabelas prontas que voc ê irá conseguir alimentar suas galinhas

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Poderíamos começara a falar sobre a água como praticamente todas as publicações que
falam sobre o assunto nutrição. Alguns deles esquecem até da água.
A água é o primeiro alimento externo que deve ser oferecido às aves na fase inicial, mas
entender sobre alguns fatores que influenciam na nutrição dos animais é a coisa mais importante
do que dizeres e formulas prontas.

1.1. Galinhas criadas soltas, com maior liberdade

Para uma criação mais rústica, com animais com uma liberdade maior, em sistemas se
solta total, sistema extensivo ou semiextensivo, o produtor tem pouco controle em relação a sua
nutrição, pois não terá muito controle sobre o que as aves consomem a pasto.
Criações nessa configuração podem ser fornecidas rações balanceadas ou apenas o
milho em horários do dia. Cabe ao criador identificar qual o tipo de criação ele quer seguir e
quais as consequências dessa escolha.
É sabido que animais que não tem uma boa nutrição carregam problemas de
desenvolvimento que podem ser irreversíveis. Está claro também que animais com essas
características podem estar mais suscetíveis a contrair doenças. Mas existe a contradição de
quando criadores nesses sistemas desde a fase inicial, se sobreviverem, tendem a se tornar
mais resistentes.
Mas se essa for à opção do produtor, recomendamos uma criação com a fase inicial até
os 35 dias em confinamento e ração bem balanceada. Após esse período, iniciasse a fase de
crescimento com soltura a pasto, mas com local específico para acolhimento, fornecimento de
água e ração de forma disponível e reduzidas durante 3x ao dia.
A opção mais segura para uma criação mais rustica, em nossa opinião, é uma criação em
sistema semiextensivo. Detalhes no E-BOOK PLANEJAMENTO, no capítulo que abrange sobre
sistemas de criação.
Nesse sistema é possível um controle maior do fornecimento da ração e da ingestão de
alimentos, mesmo para uma criação mais rústica.
É bom lembrar que em períodos chuvosos a disponibilidade de proteínas a pasto é maior,
com o surgimento de minhocas, caracóis e insetos, bem como o fornecimento de vitaminas e
minerais é mais abundante com a rebrota de folhas e flores (forragem verde).

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Mas reforçamos a importância do fornecimento de uma ração bem balanceada e fornecida


na quantidade definida é fundamental para um desenvolvimento uniforme do plantel, mantendo
um negócio sustentável e rentável com a criação de galinhas caipiras.

1.2. Galinhas criadas em galinheiros com um maior confinamento.

Estamos falando de sistemas intensivos e semi-intensivos, na busca de criações de alto


desempenho.
Nesses sistemas a dependência da ração como fonte de alimento é primordial. Mesmo em
sistemas semi-intensivos para planteis de alto rendimento, a soltura controlada a pasto não é
voltada para alimentação, como alguns erroneamente pensam.
Essa soltura é voltada para um maior bem-estar animal. Esse procedimento faz com que
as aves possam expressar suas características como ciscar e procurar alimento. Esse bem-estar
reflete na qualidade da carne.

Claro que com essas incursões, mesmo sendo curtas, as aves encontram
outras fontes de alimento, mas o produtor pode ter problemas em seu plantel se
isso não for bem controlado.

A ingestão de alimentos externos em demasia pode inibir a vontade do consumo da ração.


A ingestão de fibras – contida em abundancia nos alimentos verdes in natura, podem reduzir o
apetite ou até mesmo fazer com que a digestão não seja eficiente na absorção de nutrientes.
O produtor deve estar muito atento a esses detalhes para não perder o controle do
desenvolvimento do seu plantel.

1.3. Aves em fase de crescimento

As aves que estão a crescer necessitam de mais comida. O plantel acabou de entre na
adolescência. E como tal, começam a comer desesperadamente quase tudo que vê pela frente.
Saem da fase inicial consumindo cerca de 40g cada, podendo chegar nos próximos 30
dias a consumir cerca de 110g dia cada. Mas para isso acontecer a ave necessita ter uma
aptidão (vindo com a genética disponível na e linhagem) para que se tenha uma conversão
alimentar adequada.
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Aves que não tenham genética apurada, não se desenvolverão com uma rapidez
satisfatória, independentemente da quantidade de ração disponibilizada.
Com um determinado peso, as aves não adultas das variedades de frangos para carne
possuem uma capacidade de ingestão alimentar muito mais elevada que as aves de variedades
de galinhas poedeiras.
Portanto as quantidades fornecidas devem ser diferentes e o monitoramento deve ser feito
de perto pelo produtor.

1.4. Produção de poedeiras

A produção de ovos em níveis de alto desempenho está ligada a quantidade de ração


consumida pela ave (claro que estamos falando de planteis compostos de aves com aptidão
para postura).
Para uma produção ser plena, a quantidade fornecida deve estar no limite adequado. De
uma maneira geral, para cada grama de produção de ovos é necessária uma grama adicional
de ração/alimentação, acima do nível de manutenção da ingestão.
Para se efetuar este cálculo, multiplica-se a percentagem de postura pelo peso médio do
ovo.
IMAGEM: 246405-P3J586-792

FONTE: FREEPIX

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Mas para produtos específicos de planteis de poedeiras, o manual da linhagem deve ser
seguido à risca.
Cada raça/linhagem adquirida por fornecedores lícitos e responsáveis deve vim
acompanhada do manual de linhagem da raça. Nesse manual estará disponível todas as
informações sobre a criação desse lote.
Nesse material também estará a informação que você poderá adaptar para sua criação de
poedeiras.

1.5. Qualidade das rações

A qualidade e a composição da ração também são fatores que influenciam na quantidade


ingerida de alimentação.
Quando mais energia na ração, menor será consumida, pois a ave se sentirá mais saciada
rapidamente. Isso não quer dizer que a ingestão garantiu uma nutrição adequada para
sustentação da vida e da produção.
Fórmulas bem elaboradas garantem uma melhor conversão e produção do plantel de
galinhas caipiras.
O que não representa energia nas fórmulas de ração (saberá mais sobre isso nos
capítulos seguintes) não regula o apetite, mas são muito importantes para a nutrição da ave. O
produtor não pode descuidar desses fatores.

A ingestão de rações fareladas e/ou granuladas tem um acréscimo de cerca de


8% na quantidade ingerida pela ave, visto que os insumos fornecidos in natura
são maiores e exigem mais energia e tempo da ave para digeri-los.

As rações palatizadas seguem o mesmo padrão dos insumos in natura em relação a


energia e tempo, mas garantem uma maior absorção dos nutrientes contidos na ração.
Nas aves jovens, esta ingestão mais alta é desejável visto que aumenta a taxa de
crescimento, mas nas aves adultas pode levar a um consumo em excesso e a obesidade.
Portanto os cuidados e o conceito de ração disponível devem ser vistos com carinho.

1.6. Clima local e sazonalidades


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O sistema de criação e a forma em que as aves são mantidas, também tem influência de
forma conjunta. Numa gaiola, as aves movimentam-se menos e, por isso, necessitam de menos
energia. Isso poupa umas 5 gramas de ração diária (N. van Eekeren).
Isso já vem sendo dito por mim a muito tempo, onde afirmo nos meus vídeos
disponibilizados no YouTube que sistemas de criação influenciam na quantidade e na
formulação de ração que deve ser oferecida para a ave.
Também bato na tecla que a temperatura influencia pois a ave demanda menos ou mais
energia interna para se manter quando as temperaturas são mais elevadas
As temperaturas baixas estimulam a ingestão dos alimentos, mas a questão realmente é
que as temperaturas elevadas (> 28°C) limitam a ingestão voluntária de comida.
Nos climas quentes é difícil para as aves comerem suficiente de modo a se manter um
alto nível de produção. A climatização do galpão deve ajudar, mas uma outra solução é dar às
aves mais alimentos concentrados.

A intensidade da luz e a duração do dia também têm um efeito na ingestão


voluntária de alimentos. No caso das poedeiras, tal deve-se ao efeito de
duração do dia sobre a produção de ovos.

Dias mais longos estimulam a produção de ovos e, por esta razão, incentivam as galinhas
a consumirem mais comida. No caso dos pintos, a luz tem um efeito mais direto sobre a ingestão
de alimentos através da regulação de padrões de comportamento e de expansão da atividade e
consumo alimentar. Por isso, quando utilizamos de sistema de aquecimento que também geram
luz, é comum que durante o dia os pintinhos fiquem deitados como se estivessem mortos.
Obtém-se uma ingestão de alimentos e uma taxa de crescimento máximas quando os
pintos são criados continuamente na luz.
Tem tempos mais frios, aumenta a necessidade de ingestão de alimentos para que a as
galinhas consigam regular a temperatura do corpo. Para locais que chegam a ter temperaturas
diárias abaixo de 18º, realize um aumento de 10% para lotes de abate e de 20% dos lotes de
postura de ração (com milho a 70% e soja a 30%) das formulas informadas no capítulo
específico logo adiante.

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1.7. Conceito de restrição e liberação dobrada de alimentos.

Esse é um conceito mais técnico e via de regra é utilizado por produtores mais
experientes ou que são acompanhados por algum tipo de consultoria.
As restrições de alimentação buscam a regulação da produção, seja de peso ou de
hábitos, mas precisam ser utilizadas com cuidado, nos períodos e momentos corretos.
Não se permite, normalmente, que os frangos de linhagens mais pesada tenham acesso
ilimitado a alimentação durante o período de crescimento (utilização do conceito de ração
disponível que ficará mais claro em capítulos seguintes).
O seu consumo de alimentos é restringido para reduzir o ganho de peso vivo e, em
particular, limitar a quantidade de gordura do corpo no início da produção de ovos.

IMAGEM 3 - chickens-4145198_1920

FONTE - PIXARBAY

O grau de restrição depende da raça e do resultado que quer ser alcançado. Podem ser
usados vários métodos de restrição do consumo de alimentos, dos quais fazem parte saltar a
alimentação durante um dia, dietas de baixas proteínas, dietas com elevado teor de fibras e
dietas com baixo teor de lisina.
Além da opção de regular o peso ou níveis de gordura, é utilizada a restrição alimentar
para casos de troca de penas e chocos para as galinhas poedeiras voltarem a produzir.
Utilizando lotes de galinhas híbridas e com o planejamento correto de ciclos de produção, o
produtor não precisará realizar esses procedimentos.

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Consulte zootecnista ou veterinário responsável pela sua criação ou pergunte nos grupos
que gerenciamos, pois, cada caso é um caso e o risco de restrições serem feitas e maneira
errada podem ser fatais em seu plantel

1.8. Finalidade da criação.

Uma criação comercial deve ter o foco em uma finalidade de criação. Criações com
finalidades diferentes tem formulas e quantidades diferentes de ração para seus
desenvolvimentos.
Essa escolha precisa ser feita antes de definir a ração. Na verdade, de ser feita antes de
comprar os primeiros pintinhos.
Nosso e-book PLANEJAMWNRO foi escrito para te ajudar a escolher uma finalidade para
que seu negócio seja produtivo.
Se isso não for definido, rações serão desperdiçadas e o desenvolvimento do plantel
estará comprometido.

1.9 Genética e homogeneidade do lote

Escolher um plantel direcionado a sua finalidade e de preferência com uma única raça /
linhagem é um dos segredos do sucesso.

Plantel homogêneo tem crescimento igual. Com isso o produtor pode perceber
de forma rápida se algo está diferente, seja no comportamento, seja no
desenvolvimento.

Em criações caipiras não é incomum encontrarmos planteis com raças diferentes. Não
chega a ser um problema muito grave se essas raças têm características de desenvolvimento
parecido, e sua programação é de chegar a patamares que todas as aves conseguem alcançar.
O que isso quer dizer, não adianta querer alcançar pesos que algumas linhagens não alcançam.
Para os casos de postura, que a busca por galinhas de linhagens diferentes se torna um
diferencial devido o sortimento das cores de casca, a melhor opção é ter criações separadas.
Mas no caso de criadas juntas, escolher aves com proximidade de peso para se manter uma
produção contínua.
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1.10. Qual o peso que o produtor deseja alcançar.

O peso da galinha está ligado diretamente a dois fatores principais: genética e quantidade
de ração.
Perceba que não falei da formulação da ração. Ela também pode influenciar no peso, mas
muito mais no desenvolvimento e formação dos órgãos.
É a quantidade liberada e a aptidão da ave que faz com que alcance o peso desejado.
O produtor deve conhecer o peso que a ave deve chegar antes mesmos de fornecer o
primeiro alimento. Isso irá definir a quantidade de ração que deve ser liberada durante todo o
período.
Isso vale tanto para criação de abate como para a criação de postura.
Não é o seu desejo único que deve imperar. Seu cliente pode não gostar de aves muito
gordas, então você deve conhecer quantos kg de ração deve liberar durante o período. Para o
caso de criações de posturas, galenas acima do peso não produzem bem.
O conhecimento sobre conversão alimentar é fundamental para a variação de formulas e
quantidades a serem liberadas.

1.11. Desenvolvimento da linhagem

Existem linhagens que se desenvolvem mais rápido que outras. Existem aves que só se
desenvolvem depois de determinada idade.
Então é importante conhecer o desenvolvimento da sua ave para conseguir os resultados
esperados.
O bom é que as galinhas híbridas, que desenvolve mais rápido, o produtor pode controlar
melhor o peso da ave, variando a quantidade e a idade da ave.

1.12. O gosto do seu cliente

Dizem que o cliente sempre tem ração.


Por isso é importante que antes de montar seu negócio que você tenha feito uma
pesquisa de mercado. A pesquisa de mercado é uma ferramenta importante para você definir a
finalidade de sua criação e como o plantel deve se desenvolver.
Não adianta oferecer algo que seus clientes não querem. A insistência nesse ponto pode
levar seu negócio a fracassar na primeira entrega de lote.

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Então entenda o cliente da sua região e entregue um produto o mais próximo possível ao
desejado.
Saiba mais como fazer a pesquisa de mercado e seu plano de negócios no e-book
PLANEJAMENTO.

1.13. Sistema de Criação

Quanto mais intensivo seja o sistema de criação, menor será a necessidade de ração para
se desenvolver. Como as aves ficarão confinadas, apenas com a opção de comer e beber, sem
gastar muita energia, pende a consumir menos rações.
Em sistemas caipiras, a queima de energia é maior, então a necessidade de consumo de
ração também.
Isso pode ser amenizado com a possibilidade de um piquete adequado. Garantindo uma
nutrição mínima com a ração, a nutrição pode ser complementada com os itens a pasto.
Falaremos mais sobre isso em um capítulo específico mais a afrente.

1.14. Insumos encontrados na região

Logo em seguida, iremos falar sobre alguns itens para compor sua ração, sendo insumos
base, alimentação alternativa e alimento complementar.
Identificando esses itens na sua região, as formulações de rações podem ser variadas e
as quantidade a serem fornecidas podem mudar.
Se a disponibilidade da região são produtos com menos nutrientes, maiores quantidades
deverão ser liberadas.
Não é indicado realizar testes em plena produção. Para melhores resultados em testes,
separe lotes e realize as mudanças de rações, verificando as movimentações da produção.
Tendo bons resultados, aplique para outros lotes maiores. Caso os resultados não sejam
satisfatórios, não arrisque.

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CAPÍTULO 2. ÁGUA
Primeiro alimento e o mais importante para a criação de galin has caipiras

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Como falamos no capítulo anterior, a água é o primeiro alimento externo oferecido aos
pintinhos na fase inicial.
Essa ação faz com que as aves tenham uma hidratação e, por consequência, uma
aceleração no metabolismo que faz com que os pintinhos desenvolvam com mais constância.
Se formos começar sendo mais técnicos, A água é uma biomolécula essencial a
manutenção da vida com a capacidade de solubilizar e modificar propriedades das proteínas,
carboidratos e gorduras através da formação de ligações de hidrogênio com grupos polares
dessas moléculas. Essas interações modificam a conformação e as propriedades das
biomoléculas (LEHNINGER et al., 1993; RODWELL, 1996).
Algum de vocês pode ter se assustado quando me referi a água como alimento!!! É tão
importante quanto outro alimento qualquer.
Alimento sim, pois a ave é constituído por 70% de água e os ovos são compostos
aproximadamente de 65% de água. Uma falta de água reduzirá o consumo de alimentos, pois a
ave não conseguirá ingerir e digerir os mesmos.
A ingestão de água pode ocorrer até 40 vezes ao dia, portanto ela deve ser oferecida
permanentemente, sempre fresca e de boa qualidade. A instalação de bebedouro deverá ser em
local de fácil acesso para as aves. Importante relatar também a necessidade do consumo de
água para as poedeiras. Essas têm a necessidade de cerca de 150ml a 200ml dia para uma boa
produção. Caso as aves fiquem 24hs sem água, a produção pode cair em até 40%. Isso provoca
uma deficiência no crescimento e compromete a produção de ovos.

A água deve estar sempre constante, limpa e fresca para que o metabolismo da
ave mantenha o funcionamento correto (e acelerado) para uma absorção
adequada de nutrientes e para o que não prestar, seja eliminado do corpo.

É um elemento vital para todos os seres vivos e deve ser oferecida de uma fonte de boa
qualidade. A água regula a temperatura corporal, auxiliar na digestão, elimina resíduos orgânicos
e é um solvente natural. Essas funções biológicas vitais não seriam possíveis sem a presença de
água no organismo.
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A água deve ser bem tratada pois quando contém substâncias como cálcio, magnésio,
sulfatos e bicarbonatos, entre outros, em quantidades suficientes para ajudar no
desenvolvimento do organismo animal. Porém, quando em concentrações elevadas, podem
prejudicar a credibilidade do lote, aumentando a mortalidade da criação.
Como curiosidade, as galinhas não produzem saliva, portanto utilizam a água para
umedecer os alimentos enquanto são ingeridos.
Em pequenas criações, instaladas em fundos de quintal ou em pequenas propriedades, o
ideal é retirar a água para o galinheiro do mesmo ponto que serve à residência do criador,
possibilitando assim o controle da água utilizada pela família.
Para o caso de dúvidas da pureza da água, utilize água mineral na fase inicial da criação,
enquanto os pintinhos estão se desenvolvendo. É importante que se proceda à análise da
qualidade da água (bacteriológica e físico-química) antes de iniciada a criação e pelo menos
uma vez por ano.
Em locais mais quentes os cuidados devem ser redobrados, pois o gasto de energia
interna das aves para se “resfriar” é ainda maior, pois a água também é essencial para as aves
controlarem a temperatura dos seus corpos nos climas quentes. Uma coisa que mata as aves
repentinamente é o sobreaquecimento.

IMAGEM 4 - chicken-3734005_1920 –

FONTE: Mabel Amber, por Pixabay

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Isso talvez você não soubesse, mas manter a ave em locais quentes com privação ao
acesso a água, poderá acarretar em perdas no seu plantel. Então a água, ao contrário da ração,
deve ser à vontade e não somente disponível.
Limitação de água faz com que a ave não se desenvolva de forma correta, mesmo que
essa limitação seja mínima.
Isso para quem tem um plantel para abate é parte da explicação de ter um lote não
homogêneo, com aves que não chegam ao peso. Para um plantel de poedeiras a limitação de
água faz o produtor ter dores de cabeça, pois pode antecipar a muda de penas e encerrar a
produção de ovos de forma momentânea.
Lembrando que o lote deve ter acesso contínuo ao suprimento de água potável, sempre
limpa e fresca. Somente em momentos de tratamentos de doenças, como vimos no E-book
SANIDADE, é importante trabalhar com um jejum de água.

Deve ser evitado colocar bebedouros nos piquetes, principalmente para regiões
com temperaturas extremas (quentes ou frias) para evitar que a água esquente
ou congele. Em ambos os casos a ocorrência de doenças é eminente.

A quantidade de bebedouros deve ser regulada em relação a quantidade de aves no lote e


modelo dos equipamentos. Os de pressão são os meus favoritos para criações em sistemas
caipiras, pois são de fácil manuseio e de custos mais baratos. Para esses, utilize 1 bebedouro
para cada 80 aves, mas nunca deixando apenas um bebedouro por lote. Para os pendulares, 1
para cada 100 aves; o tipo nipple, 1 para cada 20; e os do tipo copinhos (taça) 1 para cada 28
animais.
Deve se evitar a todo custo que os bebedouros vazem e molhem a cama de frango. Isso
irá causar uma elevação da umidade interna e proliferação de agentes causadores de doenças.
Siga os procedimentos descritos nos E-books de ESTRUTURA e SANIDADE para evitar
problemas.
Mantenha reservatórios reservas de água para eventuais problemas de abastecimento
externos. Eles servirão como um recurso extra para cortes no abastecimento da rua.
Quando a água provém de um poço artesiano ou da rede hidráulica do município, essa
água já passa por um tratamento. Quando utilizada água de rios, açudes, riachos ou algo

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semelhante, procurar a secretaria de agricultura local para saber como realizar o tratamento
antes de fornecer ao lote.

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CAPÍTULO 3. NUTRIENTES E INSUMOS


Sabendo o que cada item faz, fica mais fácil ente nder as formulas.

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Uma alimentação de boa qualidade, seja em sistemas confinados com fornecimento


apenas de ração, ou em sistemas que incluem pastos, deve ter um equilíbrio entre energia,
proteína, vitaminas e minerais.
Lembrando que cara raça ou linhagem, sistema de criação, destino da criação, clima local,
dentre outros, pode vir a influenciar a necessidade de um percentual maior ou menor de um ou
outro componente.
A escolha do produto que irá compor sua ração estará ligada não só ao valor nutricional
que cada uma carrega, mas também o seu valor financeiro, condição local de plantio, acesso a
comercio local, dentre outros.

3.1. Fontes de Carboidrato (Energia)

A energia não é um nutriente, mas o resultado da oxidação de nutrientes durante o


metabolismo. A energia a ser liberada vai depender da quantidade de proteínas, carboidratos e e
lipídeos de um alimento.
Alimentos para estarem nessa categoria precisam ter cerca de 60% da sua matéria seca
composta de nutrientes ricos em energia, mais especificamente de carboidratos. Os principais
exemplos que podem ser utilizados em rações para galinhas serão relacionados em seguida.
Nutrientes com bastante importância, pois além de fazer parte em cerca de 60% a 70% da
formulação de rações, é esse nutriente que ajuda no desenvolvimento de tamanho e peso nas
aves.
A energia vem das calorias ingeridas constantes na alimentação. Essas “energias” são
contabilizadas como energia metabolizável (ME) por unidade de peso. Ela representa à
quantidade de energia contida na ave (após ingestão dos alimentos) destinadas a manutenção
de funções vitais, produção de carne e ovos.
Os carboidratos são compostos orgânicos que contem carbono, hidrogênio e oxigênio na
sua molécula.
Eles se dividem em açúcares solúveis ou extrativos não nitrogenados (ENN) onde se
encontram os monossacarídeos (xilose, ribose, arabinose, glucose, galactose, manose),
dissacarídeos (sacarose, lactose, maltose, cenobiose), trissacarideos (rafinose) e
polissacarideos (xilanos, arabanos, amido, celulose, dextrinas, pectinas) e em insolúveis onde
estão as fibras detergentes neutras e acida (BERTECHINI, 2006).

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Os ENN apresentam digestibilidade em torno de 60 a 90% e a fibra bruta que representa


os carboidratos estruturais celulose e hemicelulose possui baixa digestibilidade para os não
ruminantes (VIEIRA et al., 2000).
O amido e o polissacarídeo de armazenamento de origem vegetal mais importante, esta
presente em altos percentuais na constituição da batata, da mandioca e de cereais como milho,
sorgo, arroz, milheto, triticale, e representa a principal fonte de energia para os animais não
ruminantes (ALAVI, 2003).
A necessidade de energia das galinhas pode ser expressa em termos de energia
metabolizável por dia (kcal/d).1 kcal equivale a 4,2 kJ.

3.1.1. Milho

Produto mais encontrado e utilizado na formulação de rações animais. Muito palatável


podendo ser fornecido na forma de grãos ou moídos, de forma mais farelada ou um pouco mais
grossa, grãos germinados ou até mesmo silados (silagem apenas do grão do milho colhido antes
de secarem) – cada um com seu valor energético diferenciado.
Além da energia, o milho tem a xantofila, um pigmento, que ajuda na coloração da gema
do ovo, bem como ajudar na composição de valores proteicos.

Importante salientar que tanto a coloração da gema quanto o fornecimento de


proteínas devem ser buscadas em outras fontes mais adequadas, ficando o
milho apenas como uma forma de complementação desses nutrientes em uma
formulação de ração.

Como principal agente destruidor pode se mencionar a lagarta do cartucho (spodoptera


frugiperda), mas outros tipos de lagartas também podem causar danos na sua plantação. O
Aparecimento constante de borboletas (em grandes quantidades) em sua propriedade pode
indicar uma infestação de lagartas variadas e isso precisa ser observado.
Tem uma produção média de 5t a 8t por hectare (80 a 130 sacos), mas já existe casos de
250 sacos por hectare, claro que dependendo do tratamento do solo, clima, safra, sementes,
dentre outros fatores.

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3.1.2. Sorgo

Gramínea muito adaptada em regiões mais quentes com solos mais pobres. Pode ser
fornecida também na forma de grãos inteiros, moídos ou silados. Assim como o milho, pode ser
silado apenas o grão, mantendo a umidade, característica de as galinhas gostam muito.
Influencia na apresentação do produto final, pois sua cor branca acarreta no
embranquecimento da gema do ovo e da carne do frango. A presença de tanino também é um
fator negativo pois piora a capacidade de digestão da ave.
É uma opção para substituição do milho, principalmente em regiões onde o cultivo do
milho tem apresentado problemas (regiões muito secas, por exemplo), ou onde estão sendo
cotados valores muito altos.

Sorgo de baixo tanino pode substituir de forma total o milho sem prejudicar o
ganho de peso, mais cuidados devem ser tomados e formulações testadas
constantemente, e os resultados checados em relação a coloração de gema e
carne.

Tem uma produção média de 3t a 4t por hectare (50 a 70 sacos), claro que dependendo
do tratamento do solo, clima, safra, sementes, dentre outros fatores. Mas podem também
produzir uma segunda safra após o corte.

3.1.3. Milheto

Gramínea com alta resistência a temperaturas elevadas e escassez de água. Tem cerca
de 10% menos poder energético que os anteriores citados. É bastante usada na pecuária devido
a produção de forragem, mas existem espécies que produzem uma boa quantidade de grãos –
similares ao sorgo.
Pode ser utilizado em substituição ao milho ou ao sorgo, não recomendado a 100%, mas
podem prejudicar a coloração da gema para os casos das poedeiras.
Tem uma produção média de 1t a 1,5t por hectare (17 a 25 sacos), claro que dependendo
do tratamento do solo, clima, safra, sementes, dentre outros fatores. Mas podem também
produzir uma segunda safra após o corte.

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3.1.4. Trigo

O trigo é principalmente usado para consumo dos seres humanos, particularmente para
dele se fazer pão. Tem um teor de energia ligeiramente mais baixo que o do milho.
O trigo duro tem um teor médio de proteína entre os 13 e os 15% enquanto que o trigo
macio tem um teor médio mais baixo (cerca de 10%).
Tem um nível elevado de fibra e o cultivo no Brasil não é tão favorável. Normalmente é
acrescentando nas formulas de ração em substituição de parte da soja.

É utilizado nas formulas de ração de poedeiras em postura para reduzir a


alimentação desenfreada, aumentar a saciedade e controlar o peso das galinhas
em postura.

3.1.5. Arroz

O arroz debulhado tem uma casca fibrosa grossa que contém até 20% de sílica, e sob
esta forma não tem bom sabor para as galinhas. A casca exterior pode ser facilmente removida,
ficando assim o produto com um gosto muito mais agradável.
O arroz integral é rico em amido e pobre em óleo e é muito precioso para a alimentação
dos galináceos. As cascas de arroz são muitas vezes utilizadas para as camas dos galinheiros.
O farelo de arroz é um subproduto do arroz. Contém um teor elevado de fibra e de óleo. O
óleo pode causar problemas de ranço nas rações durante a sua armazenagem. Provavelmente
não deve(ria) ser acrescentado à dieta das aves de capoeira a níveis superiores a 20% da
totalidade da ração.

3.1.6. Mandioca

A mandioca é um tubérculo que pode ser utilizada de várias maneiras, desde a casca à
parte aérea. Tem uma menor composição de proteína que o milho e também pode acarretar
problemas na coloração da gema dos ovos.
Tem um período de maturação do plantio até a colheita mais duradouro, podendo chegar
ao ponto em até um ano e meio, já que as colhidas antes não resultam em uma farinha de
qualidade. Não é recomendado usar mandioca fresca para alimentações de galinhas em sistema
caipira devido ao seu baixo teor de material seca e à presença de glicosídeos cianogenéticos.

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A grande vantagem é que seus subprodutos, como a casca, podem ser encontrados a
valores vantajosos, reduzindo os custos de produção.
Algumas variedades podem ser prejudiciais devido ao seu alto nível de toxidade, não
devendo ser fornecidas in-natura. A variedade “aipim” (variedade mansa) é a mais indicada para
fornecimento na forma natural ou processada.
A parte aérea pode ser fornecida na forma de feno (desidratada e farelada) com o cuidado
de não ultrapassarem os teores de fibra adequados à alimentação das aves, pois a galinha, por
ser um animal monogástrico, não consegue digerir fibra da mesma forma que os animais
ruminantes (GUELBER SALES, M. N. 2005).

IMAGEM 5 - 246473-P3J5EY-150

FONTE: FREEPIX

Durante o período da produção da raiz, como a mandioca apresenta fácil rebrota, pode ser
realizado diversos cortes para aproveitamento da parte aéreas, que deve ser realizados com
folhas e caules ainda macios e fáceis de serem cortados, pois concentram maior teor de
carboidratos. Deve-se se usar no máximo 20% desse feno em substituição do milho na
formulação da ração.
O cultivo da mandioca é, de certa forma, prejudicial ao solo já que tanto no plantio como
na colheita existe a necessidade de grande revirada do solo. Importante ser analisado se
realmente será interessante a longo prazo a exploração dessa cultura.
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O problema é o baixo teor de proteínas na sua composição, isso acarreta na necessidade


de elevar o percentual de soja nas formulações quando for escolhida a mandioca como fonte de
energia.
Tem uma produção média de 20t por hectare, claro que dependendo do tratamento do
solo, clima, safra, sementes, dentre outros fatores. Mas podem também produzir uma segunda
safra após o corte.

3.1.7. Batata Doce

Em geral, diversos tubérculos e raízes têm alto teor de energia.


A batata-doce mostra-se vantajosa, sobretudo quando usadas cultivares precoces de
maior valor nutricional. Cultivares de batata-doce de polpa alaranjada apresentam teor de
Vitamina A (1.109 microgramas/100 g) 15 vezes superior ao da batata doce branca (77
microgramas/100 g). Além disso, as folhas podem ser usadas na alimentação das aves, frescas
ou na forma de feno triturado e incorporado à ração.
Tem uma produção média de 15t a 25t por hectare, claro que dependendo do tratamento
do solo, clima, safra, sementes, dentre outros fatores. Mas podem também produzir uma
segunda safra após o corte.
A batata doce tem um ciclo mais rápido, podendo ser colhida a partir de 90 dias, mas deve
se ter bastante cuidado com o fornecimento desse alimento ainda verde (não maduro). Nessas
condições, os tubérculos se transformam em veneno e podem levar à morte as aves que a
consumirem.

3.1.8. Cevada

O nível de proteínas da cevada é de 10% e o seu teor de fibra é de 5%, o que a faz menos
adequada para ser incluída nas dietas para galinhas poedeiras e frangos de corte de alto
desempenho, especialmente nos climas quentes.
Pode ser útil na dieta dos frangos de corte caso se pretenda reduzir a ingestão de
alimentos.

3.2. Fontes de Proteínas

Preferencialmente devemos escolher para alimentação de nossas aves as proteínas de


origem vegetal, pois também contribuem na formulação da ração com carboidratos e

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fotoquímicos que previnem doenças, sem esquecer uma quantidade mínima de fibra na
composição.
Mas existe a possibilidade de fornecer proteínas de origem animal, já que elas existem na
natureza e são ricas em ferro, zinco e vitaminas do Complexo B. Para isso deve ser estudado o
custo benefício (e os sacrifícios) que devem ser feitos para o fornecimento desse tipo de proteína
para as galinhas. Mas se a criação está pautada na rusticidade, essa fonte de proteína seria
dispensável, se as fontes são as mesmas que elas podem capturar na natureza.
Formas naturais de alimentação é sempre a busca de quem procura mais rusticidade ou
criações orgânicas.
As proteínas de origem animal oriundas de subprodutos da indústria de carne bovina,
suína, caprina, ovina e até mesmo da própria avicultura, não são recomendadas pelo autor, já
que o perigo de contrair doenças como a salmonelas é eminente; além disso, deixam de ser
naturais.
As duas fontes de proteínas são importantes e podem, em conjunto, dar suporte para o
desenvolvimento pleno de aves nos seus diversos sistemas, mais amplamente no caipira
semiextensivo ou extensivo.

As proteínas são formadas por aminoácidos. Esses aminoácidos são obtidos


dos seus alimentos para construir a suas próprias proteínas no corpo.

Essas proteínas vão atuar na manutenção fisiológica e todos os excedentes são utilizados
para o crescimento ou para a produção de ovos.
“Os alimentos com um elevado teor de proteínas são caros e por isso rações com muita
proteína constituem um desperdício” (N. van Eekeren, 2006).
Isso acontece porque o excedente de proteína é transformado em energia. Como a ave já
teve a ingestão de energia necessária nos outros itens da ração, essa energia também se torna
excedente e é transformada em nitrogênio (azoto) que é eliminado como ácido úrico (mais
conhecida como urina).
Indo mais a fundo no estudo das proteínas, as mesmas são formadas por aminoácidos
(cerca de 20 a 35 aminoácidos – dependendo da fonte) ligados uns aos outros formando a
proteína.
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Esses aminoácidos são separados pelos essenciais (limitantes) e os não essenciais. A


ave não tem capacidade de síntese (produção própria) de alguns desses aminoácidos essenciais
então devem ser suplementados com a ração. Os principais aminoácidos são a lisina, metionina
e o triptofano.
A grande indústria já se utiliza do artifício de sintetizar esses aminoácidos em laboratório e
fornecer em separado da composição do item de proteína da formula (da soja, por exemplo)
incluindo em separado na ração. Portanto eles reduzem o percentual de soja na elaboração da
ração por ser o item mais caro, com volume e incluindo os aminoácidos sintetizados.
Essa realidade ainda está distante do pequeno produtor de galinhas caipiras.

3.2.1. Soja (ORIGEM VEGETAL)

A soja é a principal fonte e proteína e está contida em praticamente toda ração formulada
com origem vegetal. As aves não ficam de fora, pois é bem palatável e de fácil digestabilidade. É
principalmente fornecido através do subproduto da indústria de óleo, através do farelo.

A forma apresentada como óleo ou na forma bruta não é interessante devido à


presença de fatores antinutricionais que diminuem a digestibilidade dos
nutrientes, afetando o desempenho da ave.

Em algumas regiões do Brasil é possível o cultivo da soja, mas se torna inviável para o
pequeno produtor devido a dificuldade nos custos elevados da colheita e da tecnologia envolvida
para o beneficiamento para chegar ao subproduto necessário para formular rações.
Tem uma produção média de 2,5t por hectare, claro que dependendo do tratamento do
solo, clima, safra, sementes, dentre outros fatores. Mas podem também produzir uma segunda
safra após o corte.

3.2.2. Feijão Guandu (ORIGEM VEGETAL)

O Guandu é uma leguminosa arbustiva, resistente a seca que pode ser fonte de proteína
na ração e também fornecer verde para alimentação alternativa. Pode substituir em até 30% a
soja na formulação da ração, onde já foi estudado por Haag, alcançando ganho de peso
satisfatórios em aves.

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Pode ser fornecida crua ou tostada, podendo ser moída ou não, substituindo parcialmente
ou total da soja, dependendo da finalidade do plantel e dos outros itens da formulação da ração.
Como desvantagem é que as bages não amadurecem de forma uniforme e tem
incidências comuns de pragas diretos nos grãos ainda no pé. Como é possível fazer diversas
podas, isso pode ser amenizado realizando cortes quando as maiorias das bages estiverem
maduras.

3.2.3. Outras leguminosas (ORIGEM VEGETAL)

Como o guandu, o caupi, mucuna, favas dentre outros grãos, tem quantidades elevadas
de proteína, podendo substituir a soja em sua totalidade, sendo recomendado em apenas 30%
até ter certeza da eficácia no local. Isso vai depender do plantel, clima local e destinação da
produção. Na alimentação de poedeiras não tem sido identificado diferenças em formulações
dessas leguminosas na composição de formulas de rações.
Apesar da razoável tolerância a regiões quentes, é indicado que seja trabalhada as
culturas das leguminosas e períodos de chuva os em pastos irrigados para um bom
desenvolvimento dos grãos.

3.2.4. Girassol (ORIGEM VEGETAL)

Tem um grande potencial na alimentação das galinhas bem como na recuperação de


solos.

Tem altos teores de proteínas no seu subproduto após a extração do óleo, mas
similar a soja, precisa de investimento na propriedade em relação à tecnologia
para fazer esse beneficiamento.

Mas a semente descascada pode render um farelo que chega a 45% de proteína bruta e
tem um manejo mais fácil de ser elaborado.
A semente é rica em ácidos graxos, fósforo e vitaminas, mas baixo teor de lisina –
aminoácido essencial, em abundancia na soja. Não é recomendada a substituição total da soja,
mas em até 50% para o caso do farelo da semente descascada; sendo que para o caso do
fornecimento do farelo com a casca, recomenda-se apenas 10% pois a casca é muito fibrosa.

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Tem uma produção média (da semente) de 2,5t por hectare, claro que dependendo do
tratamento do solo, clima, safra, sementes, dentre outros fatores. Mas podem também produzir
uma segunda safra após o corte.

3.2.5. Minhocas (ORIGEM ANIMAL)

A cultura de minhocas para formação de humos para adubação de hortas e plantios é bem
comum, mas nada impede que seja utilizado exemplares para fornecimentos para as aves, bem
como uma criação específica para alimentação das galinhas de forma complementar ou
alternativa.
Pode ser montada estrutura com acesso controlado das aves ou feita em ambiente
separado, levando as minhocas para o local de consumo. A quantidade deve ser bem estudada
para evitar brigas entre as mesmas e até mesmo esquecimento da ração principal já que as
minhocas são muito palatáveis e estimulam os instintos primitivos inerentes as aves.

A proteína bruta pode chegar até a 64,02% de proteína bruta, quando fornecido
na forma de farinha.

Por incrível que pareça, em testes realizados com pessoas, foi oferecido carne de frango
alimentados com ração tento fonte de proteína a soja, em um lote, e farinha de minhoca, em
outro lote, os participantes do teste escolheram os frangos alimentados com a fonte proteica a
base de farinha de minhoca mais saborosa.

3.2.6. Farinha de Peixe (ORIGEM VEGETAL)

Feita das espinhas de peixes beneficiados, deve se ter atenção na origem pois criatórios
de peixes podem se utilizar de antibióticos para prevenção ou manutenção de doenças ocorridas
no processo de criação em tanques ou tanques/ redes.
Atenção redobrada também pois esse produto pode vir a acarretar na mudança de sabor
de ovos e carnes das aves.

3.2.7. Farinha de penas de galinha (ORIGEM ANIMAL)

Os produtores de frango para abate que possuem abatedouro podem ter a alternativa de
usar as penas para fazer farinha de penas.
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É feita realizando o cozimento das penas ao vapor e depois moendo-as. A farinha das
penas constitui uma fonte rica de proteínas, com alto teor de leucina e cisteína, mas deficiente
em lisina, triptofano e metionina.
No entanto, se não for convenientemente preparada, a farinha de penas pode ser um
portador da bactéria Salmonella, então não deve ser utilizada por amadores.

3.2.8. Farelo de Amendoim (ORIGEM VEGETAL)

Após a extração do óleo, obtém-se um subproduto de elevado valor comercial, a torta, que
uma vez processada (moída) constitui o farelo. Os procedimentos realizados para a extração do
óleo e a qualidade das sementes vão determinar diferentes níveis de nutrientes.

FIGURA 6 – AMENDOIM FORRAGEIRO

IMAGEM: ANIAS DA INTERNET

Se as tortas provem da extração pelo método a frio, tornam-se mais nutritivas do que as
conseguidas pelo aquecimento ou com o uso de solventes.
Quando destinada a alimentação animal, a torta e transformada em farelo.
Existem dois tipos distintos de farelo: o proveniente da torta de amendoim descascado e o
resultante da industrialização das vagens inteiras, sem descascar. A casca do amendoim possui

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baixo teor nutritivo, por conseguinte ao adquirir o farelo, deve ficar atento quanto ao seu teor de
fibras e a quantidade de casca, pois indicara se a qualidade do farelo e boa ou não.
Um bom farelo de amendoim, obtido sem casca, contem cerca de 45% de proteínas,
média de 8,5% de extrato etéreo e no máximo 9,5% de fibra bruta.
O beneficiamento ainda é um dos fatores limitantes de alguns itens, o amendoim não foge
muito disso. O preço do produto elaborado também acaba inviabilizando a utilização.
Mas estando próximo a locais com fornecimento barato, pode ser feito a substituição.

3.3. Fontes de Minerais e Vitaminas

Os minerais e vitaminas podem ser adquiridos a pasto, mas devido a problemas e


degradações de grande parte do solo Nacional devido a culturas predatórias, desmatamento,
utilização de agrotóxicos ou até mesmo mau manejo por desconhecimento do produtor, as aves
terão dificuldade de encontrar tais nutrientes no pasto.

Eles têm um papel importante e fundamental no desenvolvimento das aves. Mas


a quantidade necessária é bem baixa para suprimir essas necessidades.

Os minerais ou combinações de minerais são representados pelo sódio (Na), cloro (Cl),
potássio (K), magnésio (Mg), cálcio (Ca), fósforo (P), enxofre (S), ferro (Fe), cobre (Cu), cobalto
(Co), iodo (I), manganês (Mn), zinco (Zn), selênio (Se), flúor (F), molibdênio (Mo), cromo (Cr),
estanho (Sn), níquel (Ni), vanádio (V) e silício (Si), são os que tem mais relevância quando
falamos de criação de galinhas caipiras.
No organismo das aves, tem a função energética de transferência de energia ligada ao
metabolismo celular, caso do fósforo; a função plástica constituintes fundamentais do
protoplasma e das estruturas, tecido ósseo (Ca, P, Mg); função físico-química onde contribuem
para manter e estabelecer a pressão osmótica, bem como são necessários para a realização do
equilíbrio acidobásico (K, Na); Têm ação importante no condicionamento da permeabilidade
celular (Ca, Mg), bem como no controle da excitabilidade neuromuscular (Na, K, Ca, Mg).
A maior necessidade quando falamos de minerais está ligado ao cálcio e ao fosforo. O cálcio é
requerido pelas aves para formação e manutenção da estrutura óssea, adequado crescimento e
utilização eficiente dos alimentos, formação da casca do ovo transmissão de impulsos nervosos,

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coagulação sanguínea, contração muscular, ativador de sistemas enzimáticos e envolvimento


com a secreção de diferentes hormônios.
Na parte funcional, os minerais contribuem na constituição das enzimas, das vitaminas,
das secreções, dos hormônios e fazem o papel de transportadores.
Na natureza, é possível ser encontradas na terra, areia, folhas, flores e insetos. Mas caso
a criação seja em confinamento ou busca uma certeza no desenvolvimento para garantir a
produção, se faz necessário a inclusão desses minerais e vitaminas na ração.
Por esse motivo, na fase inicial, onde os pintinhos passarão por uma fase de
confinamento, se faz necessária a inclusão dessas vitaminas na formulação da ração através do
núcleo.
É recomendado utilizar o fornecimento seletivo levando em consideração as necessidades
de cada fase na produção. O fornecimento de minerais e vitaminas evita atraso no
desenvolvimento das aves (principalmente na fase inicial), queda na postura, perda de peso,
fragilidade e deformações nas cascas dos ovos e abre as portas para doenças devido a
desnutrição. No caso de poedeiras, a falta de cálcio pode acarretar não só nos problemas
relacionados aos ovos, como também pode acarretar em estresse que se seguirá ao
canibalismo. Uma deficiência de vitaminas pode levar a problemas fisiológicos graves.
A utilização dos minerais e vitaminas sintéticas são as mais indiadas para a formulação de
rações para cada fase de produção da ave, pois são de fácil manipulação e estão agrupadas
todas ou a maioria dos minerais necessários para o desenvolvimento da ave, na quantidade
certa.
Esses produtos são encontrados com o nome de PREMIX, NÚCLEO e CONCENTRADO.
A utilização desses itens deve ser seguida as orientações fornecidas por cada fabricante, pois
cada um deles tem uma formulação distinta.

Essas misturas possivelmente vêm na sua composição promotores de


crescimento e cocciostáticos, que não são recomendados para produtor
orgânicos ou em criações mais rústicas.

A análise de composições descritas nos rótulos de marca deve se adequar a seu tipo de
criação. É de fundamental importância que essa avaliação seja feita para não ser oferecido algo
ao seu cliente que não foi prometido.

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São também os produtos mais caros na composição da formulação das rações, em todas
as fases, se levarmos em consideração o peso por kg. Mas os percentuais utilizados são baixos.

3.3.1. Premix

Existem três tipos premix. O premix mineral (pré-mistura de micro minerais), premix
vitamínico (pré-mistura de vitaminas) e premix mineral-vitamínico.
A sua adição à ração dependerá de sua concentração de nutrientes. É necessário a
adição de macro minerais, como cálcio, fósforo e sódio, na hora da mistura dos ingredientes com
as fontes apropriadas e na proporção correta, evitando deficiências nutricionais.
Não são recomendados para a criação de postura, pois as necessidades nutricionais das
poedeiras não mais específicas e a falta deles podem acarretar em problemas na produção.

3.3.2. Núcleos

Para mim os mais indicados para qualquer uma das finalidades da sua criação. Mistura de
minerais e vitaminas essenciais ao desempenho produtivo e reprodutivo dos animais.
Deve ser misturado com fontes proteicas (farelo de soja) e fontes energéticas (milho
moído). A proporção será definida pelo fabricante, visando atender as exigências nutricionais de
cada etapa de vida da galinha.

IMAGEM 8 - chickens-4351587_1920

FONTE: PIXARBAY

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Existe a opção de núcleo destinada a cada fase da criação. As diferenças na sua


composição e cada fase, de modo geral, são muitos sutis, mas as utilizações da fase inicial e da
fase de postura deve ser as específicas para maximizar os resultados.

3.3.3. Concentrado

Difere do núcleo por já vir misturado com uma fonte proteica (geralmente farelo de soja),
além dos minerais e vitaminas essenciais. Mas também pode ser com fontes alternativas de
proteínas, como as de origem animal. Então é muito importante checar as informações contidas
nos rótulos.
Resta ao produtor incluir uma fonte energética, que pode ser o milho. As proporções na
mistura devem ser seguidas para se obter uma ração balanceada.

3.4 Importância do cálcio

O cálcio é o mineral em maior presença no corpo das galinhas. Está em quase todas as
partes. Exerce papel no controle de funções celulares dos tecidos nervoso e muscular. Também
em forções hormonais e sanguíneas.
Peça chave na formação de ossos e causador de alguns comportamentos quando existe
uma falta nutricional desse mineral, como o canibalismo e o consumo de ovos pelas galinhas. E
não podemos esquecer da formação da casca dos ovos.,
Quando é utilizado um núcleo de qualidade, as necessidades de cálcio já são supridas na
fase inicial e de crescimento. Mas na fase de postura uma suplementação de cálcio, adiciona a
formulação da ração – mesmo existindo o núcleo, deve ser feita para melhorar a produção,
qualidade dos ovos e evitar comportamentos destrutivos.
Para aves que sabemos que ficarão grandes e pesadas, com uma longevidade na criação,
essa suplementação deve ser realizada de forma delicada e com medidas pontuais durante toda
a formação para que no futuro, problemas como “perna bamba” não apareçam.
Farinha de casca de ovos, calcário calcítico, farinha de outras, farinha de peixe são
algumas opções para se conseguir uma suplementação de cálcio nas rações para galinhas
caipiras.

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CAPÍTULO 4. EVOLUÇÃO DO ENTENDIMENTO


Se tornando um especialista no entendimento sobre a relação entre nutrição e produção.

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Existem alguns entendimentos que precisam entrar na cabeça de cada criador para que
ele se transforme em um produtor de galinhas caipiras.
Criar um negócio sustentável e rentável com a criação de galinhas caipiras não é criar
galinhas de qualquer jeito. Precisa ter um controle e entendimento de todas as atividades.
Os custos precisam ser bem controlados, como em um negócio qualquer. E não podemos
desassociar os custos do item ração, já que a ração é a responsável por mais de 70% dos
custos de produção.
Mas tentar reduzir os custos de forma que atrapalhe o desenvolvimento e a produção,
também não é viável.
O importante é achar o equilíbrio ordenado, baseado nos conhecimentos de nutrição
genética, manejo e conversão alimentar, para fornecer a melhor formula possível para seu
plantel conseguir produzir de forma satisfatória.
Costumo dizer que é o que diferencia o CRIADOR do PRODUTOR de galinhas caipiras.
Escolhas precisam ser feitas e nesse capítulo vamos te preparar para fazer as melhores.
Para um entendimento mais direto, o importante é que o produtor conheça a quantidade
necessária de ração que deve ser liberada para garantir a produção. Não deve ser mais, nem
menos.
Não podemos esquecer que nossa intenção não é que você monte uma criação como era
feita pela vovó. Nada de errado se essa for sua vontade, mas dessa forma os resultados não
poderão ser maximizados, gerando receia apara sustentar você e sua família.
Também não pode ser norteada por indicações das criações industriais, contidas em
rótulos e indicadas por profissionais que ou não sabem o que estão dizendo ou não se importam
em explicar como funciona uma produção em sistema caipira.

4.1. Definições de criação

Lembra lá do nosso primeiro e-book, o E-book PLANEJAMENTO? Quando abordamos


sobre a necessidade de definir a opção de criação e o sistema que será utilizado? Esses são
assuntos que devem estar inclusos no seu planejamento e não podem ser negligenciados.
É com base nessas informações que vamos definir algumas coisas da alimentação, como
formulações e quantidades a serem fornecidas.

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Planteis de finalidades diferentes, são submetidos a uma dieta diferente. Mas mesmo que
as finalidades sejam iguais, se os sistemas de criação forem diferentes, as formulações de ração
também serão.
Outra coisa importante é a genética. Qual raça / linhagem será utilizada? Dependendo de
cada caso, também vai variar as quantidades (nem tanto as formulas) de ração a ser distribuída.
Revisa essas publicações e caso ainda não tenha sido definido esses pontos, não adianta
continuar agora.
O que defini uma boa produção é o desenvolvimento da ave. Esse desenvolvimento
precisa ter um conjunto de ações e escolhas para que tudo dê certo. Contar somente com a
ração para que o desenvolvimento funcione corretamente é pedir para perder dinheiro.

4.2. Conversão Alimentar

A conversão alimentar é algo de muita importância para uma produção adequada. Irá
ajudar a entender quanto de ração deve ser entregue diariamente, maximizando a produção,
mantendo ou até mesmo reduzindo os custos.
De maneira geral, a conversão alimentar é o desempenho de ganho de peso da ave em
relação a quantidade de ração consumida.
O cálculo é simples, você pega a quantidade de ração consumida durante determinado
período e divide pelo peso da ave. Se for fazer de um plantel, divide o gasto total de ração em kg
e divide pelo peso médio das aves.
Quanto menor for esse resultado, melhor.

Quando adquirimos aves híbridas, já sabemos a conversão alimentar pois é


informada o manual ou pelo fornecedor.

De posse dessa informação, o produtor pode dosar a liberação de ração diária para poder
chegar ao peso desejado da ave.
Trabalhando com postura, o peso é importante pois afeta diretamente na produção. Para
galinhas e frangos caipira para abate, o produtor pode reduzir a ração apara chegar a aves mais
“esbeltas” ou aumentar para conseguir chegar a pesos maiores (respeitando a aptidão da ave).

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4.3. Insumos Base

Os insumos devem ser separados e distribuídos no intuito que se garanta um bom


desenvolvimento do plantel e se consiga uma boa produção.
O produtor tem algumas escolhas que devem ser feitas antes de começar a criação,
baseado no que falamos no item anterior.
Não quer dizer que variações não possam ser feitas, mas o entendimento que mudanças
na estratégia de formulação podem acarretar em mudanças na produção.
Quando você definiu sua criação e descobre qual a finalidade e sistema que será seguido,
poderá então formular suas rações separadas por fase e definir as quantidades que serão
liberadas por período.

O alimento base representa os insumos que serão utilizados para a formulação


da sua ração.

Não estamos falando no momento de quantidades e percentuais. Estamos nos referindo


de quais serão os itens que farão parte da composição da sua ração.
Esses insumos servirão como base de toda sua cadeia alimentar, variando sempre os
percentuais das fórmulas e quantidades liberadas.
No capítulo anterior, abordarmos sobre os nutrientes e os insumos que podem fornecer as
quantidades necessárias para nossas galinhas caipiras.
O que precisamos agora é definir quais itens irá utilizar. Normalmente é utilizado como
insumos básicos o milho, a soja e o núcleo, acrescentado para casos especiais, o calcário
calcítico (poedeiras) e vitaminas complementares (ornamentais e aves especiais).

Mas dependendo da região, outros insumos podem se tornar base devido a


oferta local, seja por quantidade, por preço ou plantação local.

Isso fica a cargo de cada produtor, mas não exclusivamente por gosto próprio. Precisa ser
embasada por conhecimento nutricional de cada item (rever orientações do capítulo 3) e
condições de demanda e oferta locais.

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O que quero dizer com isso: o produtor não deve substituir o milho ou a soja, se realmente
a troca não for ajudar no desenvolvimento da ave, visando apenas a redução de custos.
Para criadores iniciantes, o recomendado é utilizar os insumos base citados acima.

4.3.1. Alimentos alternativos

A alimentação alternativa consiste no produtor conseguir insumos que possam substituir


de forma permanente os insumos bases (milho, soja e núcleo). Essas substituições podem ser
feitas por diversos fatores, como: preço dos insumos base, qualidade do insumo, plantação local,
facilidade na produção do insumo alternativo na região.

IMAGEM 9 - mother-hen-980806_1920

FONTE: PIXARBAY

É uma escolha válida mas deve ser bem estudada para resultados ruins não afetarem a
produção.
Um dos fatores que deve ser levado em consideração é que essa prática não deve ser
temporária. O criador não pode um mês fornecer uma formula, mudar no outro mês e mudar no
próximo novamente. Isso aumenta o estresse da ave, muda o metabolismo e a capacidade de
absorção.
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Essas mudanças afetam diretamente no rendimento de peso e produção de ovos.


Tabelas utilizando insumos alternativos serão sugeridas em capítulos futuros.

4.3.2. Alimentos complementares

Tudo aquilo que for fornecido as galinhas além da ração que garante a nutrição voltada a
produção, é complementar.
Está incluso nessa categoria tudo que está disponível no pasto. Cabe ao produtor, aos
poucos, desenvolver culturas que se desenvolvem bem em sua região e possam dar um reforço
na alimentação das aves, fornecendo minerais, vitaminas, energia e proteínas de forma
complementar. Quando esse limite é ultrapassando, deixa de ser complementar e passa a ser
alternativo. Mas não podemos esquecer que os alternativos devem garantir a quantidade de
nutrientes necessárias para manter a produção.
São diversas as opções, mas as frutas, legumes e verduras são as principais fontes de
alimentos complementares e raros são os itens que não podem ser dados. Cabe ao produtor
ficar sempre atendo a quantidade fornecidas para não deixar a ave saciada a ponto de recusar a
ração

4.4. Quantidades a serem liberadas

Nesse momento entra o entendimento sobre conversão alimentar de cada ave. Não se
preocupe muito, pois iremos, nos próximos capítulos, fornecer tabelas para as aves mais
comuns. Mas caso você decida ter uma criação mais rústica ou manter planteis com raças
diferentes, importante entender e definir formulas que atendam a todas as aves, sabendo que
alguns poderão não se adaptar igual aos outros.

O conceito de ração “a vontade” é uma falácia. Não podemos nem atribuir essa
decisão à linha industrial. Pois esses são quem controlam de forma intensiva a
quantidade de ração liberada.

Com o entendimento da nutrição das aves, em conjunto com a conversão alimentar, não
tem porque o produtor deixar ração “a vontade” para as aves. Isso pode acarretar em
desregularão do peso das aves, conseguindo aves obesas, com perda na qualidade (sabor e
consistência) da carne.

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NUTRIÇÃO ADEQUADA PARA CRIAÇÃO DE GALINHAS CAIPIRAS PARA MANTER UM NEGÓCIO SUSTENTÁVEL E RENTÁVEL

Os problemas são dois, na minha visão:


O primeiro é que não é fácil ser um produtor de galinhas caipiras, pois alguns deles acham
que apenas soltar as galinhas no pasto e jogar milho (de vez em quando) durante o dia, será
suficiente para as galinhas apresentarem uma produção satisfatória. Ledo engano... É
fundamental conhecer de nutrição e conversão alimentar para ter bons resultados sem perder
dinheiro.
O segundo são os rótulos de fabricantes que indicam “fornecer a vontade”. Se eu
vendesse ração também faria essa indicação. Não é incomum pessoas entrarem em contato
comigo dizendo que as galinhas estão momento demais. Que quando coloca um saco, elas
comem. Se colocarem dois sacos, elas comem, e assim por diante. Oferecer ração “a vontade”
só ajuda a perder o controle dos custos, desperdiçar ração e dar sobrepeso à ave.
Prefira o conceito de “ração disponível”, esse sim herdado da criação industrial. Nesse tipo
de criação, onde as galinhas ficam confinadas em gaiolas, as mesmas não conseguem fazer
nada. Não se movimentam, não interagem, não conseguem se esticar, deitar, sacudir as asas ou
algo parecido. Só restam a elas duas coisas: produzir e comer.

Para manter a galinha ativa, é preciso que elas tenham uma atividade, e a única
possível é comer, já que presa em gaiolas coletivas, juntas com outras cinco ou
seis aves, não é possível fazer mais nada.

Isso também garante que o metabolismo siga em um ritmo constante, mantendo a


produção de forma plena.
Mas não se engane que a ração disponível significa descontrole nas quantidades. A
indústria tem todas as quantidades que devem ser consumidas o período, e só são liberadas as
quantidades corretas para que as galinhas se mantenham sempre em atividade, não se
estressem, evitando a ocorrência de comportamentos destrutivos como o canibalismo, como
vimos no E-book SANIDADE.
Mas em sistemas caipiras o negócio é diferente.
As galinhas têm a opção do piquete. E essa opção não é apenas figurativa. As galinhas
precisam ir ao pasto para expressar suas características ancestrais, cisca, tomar banho de terra,
se aquecer ao sol, esticar as asas, arriscar voos, correr atrás de insetos, investigar, ou seja,
sentir-se livre. Essa é a função do piquete e do produtor consciente: manter o bem-estar animal.
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Obs.: percebeu que não me referi à alimentação quando falei no piquete? Vamos falar disso
ainda nesse capítulo.
Manter ração “a vontade” em sistemas caipiras, inibi a visita das galinhas ao piquete. Pois
quem se arriscaria tomar chuva ou sol demais já que tenho alimento abundante logo aqui do
meu lado! Em um local bem quentinho e protegido...

IMAGEM 10 - village-752866_1920

FONTE: PIXARBAY

Então as quantidades definidas com base nas escolhas realizadas pelo produtor, devem
ser distribuídas de forma que sejam consumidas de imediato e estimule as visitas ao piquete em
busca de novas aventuras.
Como falamos anteriormente, iremos expor planilhas com formulas e quantidades de
ração para um desenvolvimento uniforme e produção regular. Mas é importante salientar um
ponto específico sobre quantidades.
Para uma sobrevivência plena, dependendo da raça e da condição de pasto, uma galinha
precisa de pelo menos 50g diárias de ração para garantir um mínimo de desenvolvimento e
produção irregular. Para manter um plantel não uniforme (com várias raças e tamanhos
diferentes) uma quantidade de 80g diária cada, pode vir a garantir uma produção mais regular,
perdendo um pouco de previsibilidade, mas com um plantel maior, pode ocorrer produções
satisfatórias de exemplares para abate e ovos para reprodução e venda excedente.
Tendo por base as 50g diárias, manterá uma ave viva e minimamente produtiva, em
momentos de dificuldade. Tome por base essa quantidade para uma ave que esteja pesando
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cerca de 1.8kg. a cada 1kg a amais, acrescente mais 50g na porção diária ou poderá causar
peito seco, perna bamba e outras características de desnutrição. Saiba mais sobre essas
características e como evita-las no e-book SANNIDADE.
Fora isso, recomenda-se seguir os manuais de linhagens e garantir o fornecimento diário
necessário de ração para uma produção que garanta um negócio sustentável e rentável com a
criação de galinhas caipiras.
Mas as quantidades informadas a dois parágrafos anteriores, em relação a quantidades
mínimas, podem garantir a sobrevivência do plantel em momentos de crise de abastecimento de
ração, por motivos externos.
Vai mais uma dica importante e que pode salvar seu negócio, caso você se encontre em
uma situação de dificuldade financeira para manter seu plantel, a melhor opção é fazer um
levantamento da quantidade de aves, manter somente os indivíduos necessários para manter
uma produção mínima satisfatória, vender o excedente e capitalizar para garantir a ração de
produção.

4.5. Distribuição

Você com certeza entendeu o porquê de eu não ser a favor de deixar ração “a vontade”.
Essa ação irá prejudicar seus custos e reduzirá seu controle de peso médio do plantel. Opiniões
contrarias surgirão, cabe você decidir a melhor opção.
Também deve ter entendido que o processo de deixar ração disponível necessita de uma
automação (distribuição automática de ração) e tenta eliminar comportamentos que em sistemas
caipiras (quando bem feitos) não irá acontecer.
Então o importante é o produtor realizar distribuições estratégicas durante o dia, para seu
plantel.
Isso vai depender da finalidade, do sistema de criação, das condições do piquete e da
fase da criação.
A primeira coisa, é saber a quantidade de ração que será disponibilizada e durante qual
período. Após isso, é fácil saber quanto deverá ser disponibilizado por fase. Não se preocupe
que iremos dar as “benditas” formulas prontas nos capítulos seguintes.
Mas é muito importante você entender os procedimentos e motivos pelos quais são
idealizadas essas distribuições e as consequências em cada plantel.

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Cada indicação abaixo será acompanhada dos consequências esperadas no manejo.


Cabe ao produtor definir suas próprias distribuições conforme suas intenções.

4.5.1. Uma distribuição diária

Para o caso de criações mais rústicas em sistemas “nada a fazer”, “extensivos” e


“semiextensivos”.
Nesse modelo, as incursões ao pasto são bem maiores que em outros. Para manter
criações nesse sistema, é necessário ter um piquete maior (com densidades inferiores que uma
galinha por m²), galinhas de raças e linhagens adaptadas, finalidade da criação bem definida,
dentre outras. Conheça mais sobre sistemas de criação no E-book PLANEJAMENTO e sobre
piquetes no EBOOK ESTRUTURA.

O desenvolvimento das aves nesses sistemas será mais lento, com alguns
problemas na evolução homogênea do plantel, dificultando a previsibilidade do
negócio.

O produtor deve ter um conhecimento mais avançado sobre manejo para ter resultados
melhores.
As liberações de alimentação complementar são mais regulares e a possibilidade de
incluir milho inteiro para “arremesso” durante o dia, é mais constante.

4.5.2. Duas distribuições diária

É a opção mais comum.


Fazer a distribuição duas vezes por dia, garante uma alimentação satisfatória, incursões
regulares para o pasto, mantem a ave alimentada durante o dia e recolhimento do plantel
durante o fim de tarde.
Mais utilizado em sistemas caipiras de alto desempenho (semi-intensivo) com a finalidade
de abate e postura. Muito mais para a primeira opção, onde para postura, indicamos três
liberações.
Sempre é recomendado, independentemente da quantidade de liberações diárias, que as
aves estejam hidratadas, então as trocas de água devem ser anteriores ao momento da
liberação da ração. Para o caso de criações para abate, os portões de aceso ao pasto podem

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ser abertos junto com a liberação da ração. Já para criações de postura, o indicado é dar acesso
somente após o consumo da ração distribuída (isso em relação a primeira porção).
Liberando ração duas vezes ao dia, uma pela manhã, outra no final da tarde, garante a
saída dos animais do galpão para o piquete, na busca de novos alimentos. Isso faz com que as
aves não fiquem preguiçosas e aproveitem a liberdade e o verde (já falamos dos benefícios
dessa prática nessa publicação).
Não é recomendado a oferta de alimentos complementares, já que esses podem
atrapalhar a absorção dos nutrientes da ração consumida pela manhã e inibir a fome da porção
liberada a tarde. Para garantir a variedade de alimentos, importante o produtor deixar porções
disponíveis dessa alimentação, de forma que as próprias galinhas irão decidir quando e quanto
irão consumir (claro que na pode ter exageros).
A liberação da porção da tarde, sempre no mesmo horário e com aves chegando ao limite
da fome, garante a volta de todas ao galpão, podendo o produtor realizar análises de plantel,
manejo sanitário, observação de comportamentos e recolhimento total das aves.

4.5.3. Três distribuições diária

É a opção que indicamos para criação de galinhas poedeiras, sempre em sistema caipira de alto
desempenho.
Com três liberações diárias, as galinhas garantem um metabolismo acelerado, ajudado na
absorção correta de nutrientes, visitas permanentes ao pasto para expressar características
ancestrais (sem a obrigação estressante de se alimentar) mantendo o bem-estar da ave, ação
muito importante para garantir a produção.

No caso das poedeiras, também é indicado a hidratação anterior a ingestão de


alimentos sólidos, mas os portões devem ser abertos apenas quando a ração já
for totalmente consumida pela manhã.

A segunda porção pode ser realizada no final da manhã ou início da tarde, principalmente
se você tem variação de temperatura no piquete e um galpão minimamente climatizado. Essa
ação garante a continua absorção de nutrientes, principalmente os aminoácidos e minerais, sem
contar com uma nova hidratação, tão importantes para a geração do ovo da manhã seguinte.

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Falado em ovo, a liberação da manhã também pode ser medida em relação a o


aparecimento do mesmo (produção propriamente dita). A liberação ao pasto pode ser feita
apenas no horário conhecido que a produção da manhã já está garantida, aproveitando a saída
das mesmas para a recolha dos ovos.
No final da tarde, antes de escurecer, deve ser liberada a terceira porção, iniciando o
programa de luz, tão importante para a produção de ovos.
Não sabe o que é programa de luz? Importante os conhecimentos sobre os equipamentos
no E-book ESTRUTURA e os procedimentos / influencias da luz na postura e incubação no e-
book PLANTEL.

4.3.4. Liberação de 2 em 2 horas

Utilizada na fase inicial a partir do 12º dia. Agora que os pintinhos já estão com uma maior
formação, os alimentos devem não estar mais disponíveis e sempre em comedouros.
Essa ação fará que eles comecem a investigar mais o pinteiro (ou galpão), comecem a
revirar a cama, tentar dar saltos, dentre outros. Uma preparação do que vem pela frente, com as
fases seguintes a fase inicial.

No caso das poedeiras, também é indicado a hidratação anterior a ingestão de


alimentos sólidos, mas os portões devem ser abertos apenas quando a ração já
for totalmente consumida pela manhã.

A fase inicial é a fase de formação dos órgão e preparação para o crescimento ósseo.
Então as formulas devem sempre estar bem reguladas, visando o desenvolvimento e adaptação
a essa nova fase.

4.3.5. Liberação Contínua

Manter ração sempre no cocho é fundamental nos 5 primeiros dias de vida dos pintinhos.
Na verdade, não é no cocho, mas sim nos pratos, papais ou papelões utilizados nesse período.
Não confunda com ração “a vontade”. Agora entra o entendimento de ração disponível,
como falamos em parágrafos anteriores.

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Isso mantem sempre a disponibilidade pois os pintinhos ficam bem desorientados devido
as noites acordadas devido a uma fonte de calor luminosa. Esses efeitos são reduzidos quando
utilizamos campanulas a gás ou outros equipamentos que não emitam luz.
Então a ação de manter ração sempre disponível requer a presença quase que constante
de pessoas no local durante esses cinco dias iniciais de criação.
Isso às vezes torna-se um empecilho para o criador, que acaba descuidando (deixando os
pintinhos sem ração durante períodos longos) ou faz com que eles encham as vasilhas com um
consumo baixo, podendo causar mofo ou desperdício de ração nesse período onde esse produto
tem o custo mais elevado.
Produtor de verdade precisa dar uma atenção especial para os 5 ou 7 dias iniciais pois
será os comportamentos desse período que ira determinar uma boa produção ou não do seu
lote.

4.6. OUTROS

Importante deixar alguns entendimentos bem claros e revisados para evitar problemas na
sua produção.
1. Criações com finalidade de postura, o planejamento da ração deve ser elaborado
antes do início da criação, inclusive com eventuais substituições.
2. Troca de formulações de ração podem gerar interrupção da postura
3. A fase inicial deve ter um manejo perfeito, sem doenças, pois afetará o
desenvolvimento da ave, tanto no ganho de peso, como na postura.
4. Alimentos verdes fornecidos no cocho ou em demasia no pasto acarretará em
uma redução do consumo da ração, atrapalhando o desenvolvimento e a
produção.
5. Conhecer a genética da ave para não ultrapassar os limites de quantidade
fornecida, para não haver desperdícios.
6. De sempre preferência aos comedouros profissionais.
7. Formulações que forem utilizadas como teste (incluindo ou retirante insumos)
deve ser feito com lotes menores, analisando comportamento e produção, para
poderem ser replicadas ao lote total, mesmo que a tabela esteja nessa publicação
8. Uma boa formula de ração com a disponibilidade certa, aumentará a imunidade
da ave, mas não resolverá problemas de estrutura e manejo incorretos.

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CAPÍTULO 5. PASTO
O bem estar e os conceitos de ser caipiras está nele.

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O pasto é fundamental para se manter o bem-estar das aves e a principal característica


de uma criação caipira.
Podem ser abertos, delimitados, grandes, pequenos, mas sempre devem estar presentes
e comportar minimamente a quantidade do plantel.
Mas um erro muito comum é achar que podemos manter um plantel de forma comercial
com as galinhas apenas consumindo o que acha na natureza. Inclusive é um engano que é difícil
identificar a origem, pois não é fácil encontrar alguém que realmente não da ração e consegui
desenvolver um produto final que de rentabilidade.
A criação da vovó sempre é citada. Quem nossos avós sempre criaram galinhas com
sobras de alimentos e um pouco de milho distribuído durante o dia.
Mas como você conhece nossas publicações, sabe que minhas orientações são para se
montar um plantel que seja sustentável e rentável comercialmente quer gere uma renda que
consiga sustentar você e sua família.
Nessa criação da você, normalmente é uma criação de subsistência com venda o
excedente. Não existe uma preocupação com o desenvolvimento com previsibilidade que todo
negócio precisa. Quando botava ovo está ótimo, quando não botava, estava bom também.
Quando lidamos com uma criação comercial, a produção é fundamental para manter o
negócio vivo. Então garantir a nutrição diária é de suma importância e isso só se conseguirá com
a ração bem balanceada e fornecida na quantidade correta.
Mas os piquetes têm sim uma grande importância no bem-estar animal. E isso também
ajuda, e muito, na produção de um produto final de qualidade.
Mas então o pasto não fornece nada que ajude na nutrição das aves?
Também não é bem assim. Um piquete bem cuidado, com vegetação nativa dominando,
acrescentando ponto de sombra e a plantação de vegetação arbustiva e gramíneas vão ajudar
no completo da alimentação das aves, bem como na regulação de estresse.
A bisca por alimento também é uma das características ancestrais que queremos em
nossas aves. Mantendo um pasto sadio e com a possibilidade de abrigar insetos e moluscos,
ajudará nessa “caçada”, ajudando o bem-estar animal e a alimentação.
Existem mais dois erros comuns quando falamos de pasto.
O primeiro é não dar a atenção devida a área, deixando que as galinhas destruam tudo
que está plantado. Normalmente quando se existe um número grande de animais em uma área

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mal dimensionada. Somando a isso, o descuido de não manter a vegetação nativa e realizar
novos plantios para que se mantenha o pasto com uma biomassa que o proteja.
O segundo erro é achar que picar capim e fornecer no cocho irá ajudar na nutrição das
aves. Na verdade, isso prejudica a nutrição. Os alimentos verdes geralmente são muito fibrosos.
A fibra faz parte dos nutrientes necessários na alimentação, mas quando fornecido em excesso,
causa perda de apetite e desaceleração do metabolismo (responsável pela absorção de
nutrientes). Com isso, mesmo que consuma a ração, alimentos serão metabolizados com mais
lentidão e acabarão sendo substituídos por fibra. Isso não ajudará no desenvolvimento do seu
plantel.

Em uma criação sustentável e rentável para um negócio de sucesso com a


criação de galinhas caipiras tudo precisa ser dosado na quantidade certa.

Garantindo a nutrição da ave do a ração, mantendo um pasto arborizado, a própria galinha


se encarrega de procurar e achar o que irá complementar sua dieta.
O segredo está na dosagem para garantir a nutrição, buscando alcançar a meta de peso e
produção.
E isso vamos te ensinar a fazer durante todo esse e-book.
A nível de um maior esclarecimento, falaremos de alguns itens que já abordamos no
capítulo 3. Lá indicamos de uma forma a nível nutricional e que pode ser plantado a nível
escalável, na busca de gerir insumos para a composição da ração. Nesse capítulo, os mesmos
itens e outros, poderão ser plantados no piquete (alguns desses itens somente em configurações
de piquete rotativo) para que se tenha uma vegetação para consumo de forma complementar
pelo plantel.

5.1. O que plantar para trazer benefícios

Existe uma gama de possibilidades que podemos investir em nosso piquete.


Árvores que irão gerar sombra, como também árvores frutíferas que seus frutos poderão
complementar a alimentação e a reposição de minerais e vitaminas, gramíneas, capins, arbustos
e uma série de outras opções.

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De sempre preferência a vegetação nativa pois os mesmos são bem adaptáveis ao meio
em que vivem. Crescerão rápido e serão mais resistentes as investidas das galinhas.
Ervas daninhas devem ser controladas pois poderão se alastrar e não trarão nenhum tipo
de benefício.
Iremos relacionar uma série de possibilidades logo em seguida, que você deve buscar o
que será mais fácil de plantar. Esse pode ser feito dentro do próprio piquete (seguindo
orientações que evitem que as galinhas destruam antes do crescimento do que foi plantado) ou
em locais próximos que possam ser colhidos para complementar a alimentação, ou até mesmo
como alimentação complementar.
Quando a área permite, os piquetes rotativos podem servir de uma renda extra para a
propriedade. Manter um piquete de hortas sazonais é uma boa alternativa pois após a colheita,
as galinhas podem passar a ser soltas nesse piquete, consumindo as sobras das leguminosas e
outros tipos de alimentos plantados. Nesse caso o produtor passa a preparar o piquete anterior
para o próximo plantio, pasto esse que as galinhas já adubaram.
No E-book ESTRUTURA você irá entender melhor sobre a escolha do terreno e a
formação de piquete, já no E-book SANIDADE existe algumas flores e plantas que também
poderão ser plantadas pois ajudarão na prevenção de doenças e como inseticidas naturais para
piolhos e predadores que podem aparecer.

As definições do que serão alternativos ou complementares vai dos níveis


nutricionais de cada item, da disponibilidade local, tratamento do solo, custo de
plantio e colheita e, por fim, a tomada de decisão correta do produtor.

Por incrível que pareça, a compra de milho e soja ainda são as possibilidades mais
viáveis. Só vale a penas se o produtor investir na cultura na propriedade. Raros são os casos
que alimentos alternativos serão mais baratos que o milho e a soja, levando em consideração o
custo benefício e o efeito nutricional da ave.

5.2 O que pode ser dados e o que não pode para galinhas caipira

As vezes damos de tudo e nem sabemos se faz bem ou se faz mal. É uma dúvida que
sempre paira na cabeça de criadores e produtores de aves mais rústicas.

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Existe uma vasta opção na nossa flora como capins, folhas, frutas e flores que estão
disponíveis em todo território nacional e que podemos dispor a mão para oferecer. Mas nem tudo
é tão saudável para nossas aves.

IMAGEM 11 - chicken-4143742_1920

FONTE: PIXARBAY

Não pode ser esquecido que os itens que iremos relacionar abaixo não podem ser usados
de forma discriminada e em quantidades elevadas para não atrapalhar o desenvolvimento, muito
menos a produção do plantel.
Esses alimentos irão complementar a nutrição, não é para substituir sua programação de
fornecimento de ração, independente da sua formulação utilizada, do contrário poderá acarretar
uns problemas nutricionais.

5.2.1 O que não pode ser dado

 Alimentos gordurosos:
As sobras de comidas de panela, restos de refeições, acredito que seja a primeira dúvida de
todos. Pode ser fornecido, mas antes precisa ser feita uma seleção para ser retirado a proteína
animal e gorduras saturadas sejam evitadas, fornecendo apenas os alimentos de origem vegetal.
Mas se sua criação for de alto desempenho evite dar qualquer tipo de sobras de alimentos da
casa. Essa ação é mais comum para criações mais rústicas.
 Alimentos quentes:

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Não se deve ser fornecido nenhum tipo de alimento quente. Inclusive a água; bebedouros
instalados a céu aberto (no piquete) é um perigo quando estão expostos ao sol.
Nada que tenha sido fervido ou assado e ainda esteja com a temperatura elevada.
 Pão Mofado:
Alimentos mofados nunca devem ser dados a galinhas caipiras, pois causam doenças
incuráveis.
 Alimentos processados:
Tudo que for comprado em mercados que seja enlatado, colocado em conserva, cremes,molhos
e outros produtos parecidos devem ser eliminados da dietas das galinhas caipiras, sejam elas
comerciais ou não.
Esses alimentos normalmente tem uma grande concentração de sal e açúcar que não devem ser
ingeridos pelas aves.
 Cebolas:
Embora as cebolas contenham muitas vitaminas e minerais, as galinhas não devem comê-las.
Grandes quantidades de cebola podem causar anemia hemolítica.
 Chocolate:
O chocolate contém teobromina, que é tóxico para as galinhas. Mas cuidado com a curiosidade e
as brincadeiras de crianças podem vim a acontecer algo.
 Casca, folhas, semente e caule do abacate:
As folhas, pele e caroço contêm persin, que é altamente tóxico para as galinhas. Tecnicamente,
a poupa pode ser fornecida, mas como tirar as poupa para oferecer apenas ela.
 Berinjela:
Eles não podem comer a planta, folhas ou flores, pois contêm solanina, que é tóxico para as
galinhas. Existe uma pequena controvérsia entre estudiosos sobre o assunto, mas por via das
dúvidas, melhor não dar.
 Alimentos frios ou congelados:
Também deve ser evitado fornecer alimentos que foram retirados da geladeira ou freezer. Se for
fornecer, melhor deixar chegar a temperatura ambiente.
 Alimentos estragados:
Se está estragado e não serve para ninguém consumir, então também não servirá para as
galinhas caipiras.
Alimentos mofados, até mesmo a ração, pode causar doenças causadas por fungos, como foi
visto no E-book SANIDADE.

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5.2.2. O que pode ser dado

 Urucum
A bixina, pigmento presente na semente de urucum, poderá conferir à gema a coloração
desejada naquelas rações em que o milho for substituído por outro alimento. Neste caso, a
adição da farinha da semente do urucum será em torno de 1 a 2% (SILVA et al., 2000).
 Brócolis:
O brócolis é seguro para alimentar suas galinhas. É rico em inúmeras vitaminas e baixo teor de
gordura. Pode ser fornecido cruz ou depois de cozido (normalmente mais aceito). Pendure em
varais e deixe elas se divertirem.
 Bananas:
Muito nutritivo e a maioria das galinhas adoram! Rico em vitaminas B6, C & A também contém
niacina, ferro e magnésio, além de outros oligoelementos.
 Uvas:
Alto em vitaminas B mais A & C; também contém muitos oligoelementos, como cálcio e cobre.
Dê pequenas quantidades uma vez por semana, pois o teor de açúcar é alto. Pode ajudar na
digestão.
IMAGEM 12 - chicken-3727097_1920 9883074

FONTE: por 9883074 da Pixabay

 Abacaxi:
Embora rico em vitaminas e minerais, o abacaxi não é o favorito da maioria das galinhas.
Consumo excessivo pode causar bolas de fibra. Alimente com moderação devido a esse fator e
o açúcar.

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 Tomates:
Alimento muito apreciado pelas galinhas. Os tomates são ricos em vitamina C, K & B9, fibras,
potássio e antioxidantes.
Galinhas não podem comer a planta, folhas ou flores que são venenosas, pois contêm solanina.
 Maçãs:
As sementes de maçã contêm pequenas quantidades de cianeto, portanto remova as sementes
se puder. Pique as maçãs para ajudar na digestão, embora elas possam bicar as colheitas
inesperadas. Molho de maçã também é bom.
 Grama:
Uma opção melhor que o capim para compor o pasto. Longos fios de grama podem causar
impacto na colheita, por isso, se for cortar grama, contanto que a grama não tenha sido tratada
com produtos químicos nem seja colocada no cocho.
 Arroz:
Arroz branco tem pouco valor nutricional; marrom ou arroz selvagem é melhor. Nunca alimente
arroz cru, pois ele absorverá água em seu intestino e se expandirá, causando possíveis
bloqueios ou perfuração do intestino.
O arroz cozido é aproximadamente 85-90% de carboidratos com quantidades muito pequenas de
minerais presentes. Embora as galinhas possam tê-lo como um lanche, é de pouco valor
nutricional para elas.
 Laranjas:
Laranjas têm alguns benefícios surpreendentes para a saúde. As galinhas geralmente não
gostam de laranjas; você poderia tentar adicioná-lo a uma salada de frutas.
 Grilos:
100 gramas de grilos contêm 12,9 gramas de proteína, 5,5 gramas de gordura e 5,1 gramas de
carboidratos, além de inúmeros minerais e oligoelementos.
Cuide bem de seu pasto, mantenha a vegetação nativa sempre sendo renovada que eles
aparecerão, mantendo as galinhas ocupadas.
 Batatas:
Batatas cozidas ou cruas podem ser dadas a galinhas, exceto as áreas verdes que contêm
solanina (é venenosa). Folhas, plantas e flores não devem ser consumidas – a folhagem das
batatas tem enzimas tóxicas. Batatas verdes está incluso nas proibidas.
 Pão:
Utilizar pão embebido em leite é um artifício para aves que estão o período de abate e ainda não
chegaram no peso ideal.
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Claro não é para ser utilizado cotidianamente pois a não criamos bolas, mas sim galinhas.
 Repolho:
Muito saudável e repleto de minerais e vitaminas. Você pode pendurá-lo em varais onde as
galinhas e frangos podem arrancar sempre que quiserem.
 Pepinos:
Pepinos serão muito bem-vindos em dias quentes. Eles contêm muita água, então é uma boa
maneira de se manter hidratado. Saudável também – cheio de vitaminas e minerais, também
contém propriedades anti-inflamatórias.

IMAGEM 13 - chickens-chicks-4353566_1920

FONTE: PIXARPAY

 Abóbora:
A atividade de bicar a abobora irá além de acrescentar alguns nutrientes na dieta das galinhas,
irá entretê-las por um bom tempo, reduzindo o estresse. As propriedades que ajudam na
prevenção de doenças já falamos no E-book SANIDADE.
 Queijo:
Boa fonte de proteína e cálcio. Alimente com moderação, pois é um produto lácteo e as galinhas
não podem processar bem os laticínios.

 Melancia:

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Cheia de vitaminas e água, a melancia é um deleite refrescante para os dias quentes de verão.
Pode fornecer inteiras ou como suco. Da Casca também elas gostam muito! As galinhas adoram
limpar as cascas.
 Cenouras:
Crus ou cozidos, as cenouras são cheias de vitaminas e também podem reduzir o estresse
quando bica-las. Sempre é melhor dar picadas para uma melhor digestão.
Pode ser feito também um suco concentrado para ajudar a deixar a coloração da gema dos avos
mais alaranjadas. Faça testes das quantidades para não deixar uma coloração artificial.
 Batata-doce:
Extremamente saudável e repleto de vitaminas. Importante se certificar se estão maduras, pois
elas verdes pode conter uma toxina prejudicial.
Dê de preferência cozidas e picadas.
 Melão:
Muito saudável. Eles podem pegar a casca e comer a carne e as sementes que eles adoram.
Lembre-se de alimentar com moderação ou eles têm diarreia.
 Flores:
Este é um sim com ressalvas. Algumas flores são saudáveis e outras não. Em geral, as galinhas
caipiras sabem evitar as plantas tóxicas, mas você deve verificar primeiro o seu jardim.
Floresça o máximo possível seu piquete com flores pois elas podem te ajudar a manter uma
colocação de gema mais escura.
 Larvas de farinha:
São muito ricos em proteínas, por isso moderação por favor. Um grande petisco saudável
especialmente para o tempo da muda. Os vermes podem ser dados frescos ou secos.
 Ovos:
Para quem utiliza chocadeira, aqueles ovos que não chocaram por algum motivo, podem ser
cozidos e depois triturados com casca e tudo. Uma boa fonte de proteínas e elas irão adorar.
 Feijão em geral:
Feijão bem cozido apenas. Feijões crus ou malcozidos contêm fito hemaglutinina, que pode ser
mortal para o seu rebanho. Apenas 3 grãos podem ser mortais. Mas quando moídos podem ser
melhor aproveitados.

 Manga:

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Muito nutritivo, mas rico em açúcares e carboidratos, portanto, coma com moderação. Também
ótima para dias mais quentes.
 Sementes De Girassol:
Sementes de girassol são muito saudáveis. Em geral, as aves (incluindo as galinhas) preferem
as sementes de girassol já descascadas pois a casca contém auto teor de fibra e óleo que
podem atrapalhar no desenvolvimento da ave.
 Alface:
A maior parte da alface é boa para as galinhas, mas evita a alface americana (ela tem o mesmo
conteúdo nutricional que o papelão e pode causar diarreia). Seu consumo em excesso pode
provocar diarreia nas aves, já que suas folhas possuem grande quantidade de água. No entanto,
a verdura pode ser oferecida em pequenas quantidades, sem maiores problemas.
 Pimenta:
Folhas, caules e flores são tóxicas – contendo solanina. As galinhas podem comer as frutas que
são saudáveis, mas geralmente não são as favoritas.
Elencamos diversos itens, então se atenha um tempo livre para ver se é fácil conseguir
esses itens na sua região ou plantar no seu sítio.
Claro que existe inúmeros de outros itens que podem fazer bem ou fazer mal. Sempre
faça uma pesquisa para saber se tem alguns problemas.
Gostaria de lembrar que esses são itens complementares. De preferência deve se deixar
disponível após o consumo da ração diária para evitar que alguns itens seja consumido de
maneira demasiada, e atrapalhe o desenvolvimento do seu plantel.

5.3 Fibras X Aves - ajuda ou prejudica?

As aves, junto com os suínos, por serem monogástricos, competem com os serem
humanos por cereais e vegetais mais nobres, com maior presença de proteínas e carboidratos.
As fibras estão presentes em alimentos com menos poder proteicos e energético, mas estudos
podem ser avançados no sentido de descobrir foras melhores na utilização de produtos com fibra
elevada na formulação de rações para as aves, deixando produtos mais nobres para os
humanos.
Na composição das fibras existem fatores físicos e químicos que contribuem para um
transito intestinal mais lento, com baixa digestão no intestino delgado. As fibras podem variar de
planta para planta, mas na mesma espécie, pode também variar devido ao grau de maturidade
ou local do corte.

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Aves adultas conseguem uma degestibilidade melhor pois já tem o trato


intestinal, mas bem preparado, mas não é recomendado a disponibilização de
materiais fibrosos no cocho.

Em aves jovens, as fibras influenciam no desenvolvimento, inibindo o crescimento pois


diluem energia contidas em outros itens. Aves com deficiência na nutrição, principalmente
relacionas a vitaminas e mineras, terão ainda maior dificuldade de digerir as fibras.
Em teoria, com a digestibilidade prejudicada, a ave não conseguirá absorver os nutrientes
necessário para seu desenvolvimento, nutrientes esses que fazem parte da formação da ração
com milho, soja, minerais e vitaminas (ou outros itens já mostrados anteriormente).

5.4 Milho Hidropônico

O milho hidropônico é uma sensação. Tudo mundo que descobre que existe quer fazer e
acha que tudo agora estará resolvido.
Até descobrir que não é tão simples como imaginavam e que é necessário um sistema
automático de irrigação ou uma dedicação quase que permanente para não deixar o milho
crescer.
Não é que o milho hidropônico não seja má opção. É uma opção, e uma boa opção se for
seguido um rígido controle.
O problema é saber se esse controle vale a pena e o custo benefício é realmente
interessante para a criação de galinhas.
A primeira coisa a se penar é que na hidropônica a única base de sustentação e de
nutrientes está na agua. Não é para ser utilizado nenhum tipo de substrato e a agua precisa tem
uma cominação de NPK para transferir para a planta nutrientes necessários para crescer e
fornecer as aves uma boa nutrição.
Essa solução nutritiva não é tão fácil de ser encontrada e pior ainda de ser elaborada, já
que é necessário instrumento para medir temperatura e outros elementos da água.
Como não existe substrato para segurar a umidade, é necessária uma estrutura de
circulação de água ou a utilização de bandejas sendo regadas de forma a não ensopar, mas
também sem deixar secar.

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Manter todo esse aparato em local sombreado também é importante porque a


incidência de luz solar é importante para germinação em solo, sem substrato,
atrapalha mais que ajuda.

Devido a todos esses aparatos técnicos, surgiu o milho semi hidropônico. Aí o povo
descobriu a nova roda...
Segue alguns princípios da hidroponia, mas não utiliza a solução nutritiva (porque
realmente fica inviável) e passaram a utilizar um substrato para germinação.
Eita, espere aí...
Se agora uso um substrato e não utilizo a solução nutritiva, deixou de ser hidroponia.
Pois é, eu penso assim. Então inventam o milho semi hidropônico, que não tem nada de
hidropônico, nem de semi.
Esse novo conceito foi mais desenvolvido para o fornecimento de verde para ruminantes
(bovinos, caprinos e ovinos), em regiões com dificuldades de pastagem devido à seca, como um
reforço no volumoso como o bagaço de cana, feno de capim e outras matérias secas.
Esses volumosos são utilizados como substrato e após quinze dias de germinação do
milho, são oferecidos para os animais.
Só que esqueceram de dizer que nenhum desses substratos informados são saudáveis
para as galinhas.

Nenhum deles tem nutrientes para uma boa nutrição de aves e tem uma alta
concentração de fibras na sua composição

Inventarão também de fazer com a cama de frango. Não é que não possa, é proibido. A
legislação brasileira proíbe a alimentação de animais com a cama de frango. Imagine os próprios
frangos, que tem nas fazes os principais veículos de transmissão de doenças causadas por
bactérias e fungos.
Então não vale a pena fazer milho hidropônico?
Na minha visão não, pois a vegetação nativa é muito mais rápida de ser cultivada e se
torna permanente, caso seja bem cuidada pelo proprietário do sítio, principalmente no que tange
a quantidade de animais por piquete.
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Mas pode ser feito, caso o produtor se adeque as atividades relacionados a hidroponia.

É bom ressaltar que o milho hidropônico não é permitido na alimentação de


aves orgânicas, devido a solução nutritiva ser elaborada com produtos
sintéticos e industrializados.

Outra coisa importante, se não for utilizado a solução nutritiva, a planta não tem a
elevação de seus níveis nutricionais, como se ouvi falar constantemente. Ou seja, se não tem o
valor nutricional potencializado, você está oferecendo praticamente milho com capim.
Mas concordo que é uma opção emergencial para quem não tem um pasto sortido para
disponibilizar para as galinhas.
Caso você tenha a intenção de aprender realmente como se trabalhar com milho
hidropônico e outras culturas que podem ser utilizadas com a hidroponia, CLIQUE AQUI e saiba
mais sobre o assunto.
Dois assuntos não posso deixar de falar: o primeiro é sobre a utilização do capim. Sempre
indico a utilização para a manutenção dos piquetes. Mantê-los sempre com uma boa cobertura
protetiva, atrair insetos, e servir de consumo eventual e complementar para o bem-estar animal e
formação de um produto final com características exigidas pelo cliente.
A segunda é da não utilização dos capins como alimento principal, fornecido no cocho das
galinhas. Isso pode prejudicar tanto o desenvolvimento quanto a produção. Deixar disponível em
quantidade acessível é o mais indicado para planteis de galinhas criadas em sistemas caipiras.

5.5. Opções de Capim para serem utilizados.

Capim é uma das opções a serem plantado nos piquetes pela alta capacidade de
enraizamento e multiplicação.
Se lembramos do e-book ESTRUTURA quando abordamos no CAPÍTULO 1 sobre
agroecologia, citamos que as melhores vegetações para galinha são as que mantem uma altura
de 40cm a 60cm do chão, pontudas e macias. Essas são as mais palatáveis.
O produtor deve escolher a que mais se adapte à sua região. Não adianta plantar um
capim com uma alta necessidade pluviométrica em uma região que não chove constantemente.
Então tenha atenção para escolher uma opção sustentável em seu piquete.

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5.5.1. Capim Quicuio

É uma espécie de Brachiarla sp, conhecida como 'Quicuio da Amazônia", vem


despertando interesse no meio pecuário 9criação de gado), por ser uma forrageira muito rústica
e de fácil multiplicação.
Tem boas características de produtividade, resistência ao pisoteio e a parasitas, mas a
palatabilidade não é muito boa.

IMAGEM 14 – CAPIM QUICUIO

FONTE: ANAIS DA INTERNET

É uma espécie de Brachiaria mais rústica, sem muitas exigências de pasto úmido com a
possibilidade de utilização em pastos de pouca fertilidade, mas tenho minhas resistências em
relação as brachiarias em relação a toxidade.
Planta de até um metro de comprimento, com colmos com cerca de 2mm de diâmetro,
glabros, roliços, esverdeados, com internódios de 6 a 10cm, tendo nós distintos e de coloração
escura. Folha até 25cm de comprimento, baínha envolvendo completamente o colmo. Próximo à
base tem 8 a 10cm de comprimento. É verde brilhante, estriada por fora por causa de 20
nervuras paralelas salientes, submersas internamente. A lâmina nem sempre ultrapassando
15cm de comprimento, com cerca de 3mm de largura (assim como a baínha) na parte mais
larga.
O Quicuio da AnazÓnia se propaga por meio vegetativo, haja visto sua baixa ou quase
nenhuma produção de sementes o que tem dificultado uma difusão mais rápida da espécie,
recomendada principalmente para áreas de terra firme cuja baixa fertilidade do solo não permita
a utilização.

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Para o plantio manual, em covas; recomenda-se um espaçamento variável de 70 a 100


cm, dependendo da fertilidade do solo e da disponibilidade de material vegetativo. Estima-se em
uma e meia toneladas de material vegetativo, para plantar 1 hectare; em ambos os sistemas
(manual e mecanizado).
O Quicuio da Amazônia é menor palatável que as outras espécies do gênero Brachiaria
existentes na região, por ser mais áspera e mais dura quando em adiantado estágio de
crescimento.
Resultados de análises bromatológicas realizadas na Seção de Química e Tecnologia do
IPEAN, com o Ouicuio da Amazônia e outras espécies Importantes, demonstraram não haver
diferenças marcantes entre os teores de proteína bruta, extrato etéreo, extrativo não nitrogenado
e fibra bruta entre elas.
Tem uma composição de 7,77% de proteína bruta, e 31,10% de fibra bruta.

5.5.2. Capim Tifton 85

Capim desenvolvido para atender rebanhos de gado leiteiro, aumentando sua


produtividade desse produto.
Um capim muito aclamado pela quantidade elevada de proteínas, mas com um
entendimento sobre necessidades nutricionais das aves você irá perceber que os aminoácidos
que formam a proteína dos verdes não são tão importantes para a nutrição das galinhas.

Tem uma dependência de locais com pelo menos 800mm de chuva durante o
ano com a necessidade de irrigação para uma maior produtividade em períodos
de estiagem.

Plantado por mudas, o que dificulta sua manutenção em pastos que já exista galinhas.

5.5.3. Capim Coast Cross / Capim Gramão

Um bom capim para se ter galinhas pastando. Não fica muito alto, produz uma vegetação
densa quando plantados juntos, pontudo e fino.
Tem um valor nutricional alto, podendo passar os 20% de proteína bruta em solos bem
preparados em tempos chuvosos.
Mas nem tudo é só sonho. Necessita de solos com alta fertilidade, plantado por mudas
com dificuldade de adaptação tanto em terrenos encharcados com níveis de acidez elevados.
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É uma opção a se pensar se na sua região já existir pastos com esse capim.

5.5.4. Capim Massai

O Capim Massai é um híbrido espontâneo entre P. maximum e P. infestum e diferencia-se


dos demais capins conhecidos como P. maximum cultivados por apresentar menor porte (altura
média de 60 cm) e folhas finas, com cerca de 9 mm de largura, e isso é bom para um pasto de
galinhas.

IMAGEM 15 – CAPIM MASSAI

FONTE: ANAIS DA INTERNET

Pode chegar a sua composição de matéria seca uma média de 9% de proteína bruta e
pode ser renovado através de sementes secas geradas em cada ciclo de crescimento.

5.5.5. Variedades de BRACHIARIAS

Gramínea forrageira de grande importância na pecuária brasileira, com uma alta


produtividades em quase todo tipo de solo, principalmente em solos fracos e ácidos.
Resistente a pragas e cm alta propagação, as brachiarias são plantadas através de
sementes, sendo o Brasil o maior exportador de sementes da América Latina.
Não são minhas preferencias devido a problemas de foto sensibilidade que podem ser
causadas aos ovinos e caprinos que as consomem. Mas não existe dados conhecidos de
problemas em galinhas caipiras.

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5.5.6. Variedades de PANICUM MAXIMUM

São uma variedade de forrageira de alta produtividade, proliferada por sementes,


adaptáveis a diversos tipos de solo, atendendo a população bovina brasileira com muita eficácia.
Falamos anteriormente da variedade Massai por atingir alturas mais baixas, com a
possibilidade do consumo das pontas pelas galinhas.
Mas as outras variedades conhecidas costumam alcançar alturas superiores a 1m de
altura, impossibilitando o consumo espontâncner, a não ser que o produtor providencia o roço
assim que alcançarem essas alturas.
O produtor poderá utilizar o capim roçado como cama de frango, após secagem, e os
novos brotos serão consumidos a pasto espontaneamente.
Alguns das variedades são: Capim Tanzania, Capim Mombaça, Capim Tobiatã, Capim
Colonião, Capim Aruana, Capim Atlas e Capim Áries.

5.5.7. Capim Andropogon

Gramínea forrageira altamente adaptável a diversos tipos de solos, incluindo solos pobres
de nutrientes. Sendo perene, brotação durante todo o ano, essa forrageira é uma das minhas
preferidas.
De porte alto com brotação através de semente, inclusive disseminadas com o vento.
Pode ser realizado roço em qualquer período do ano que a brotação sempre irá acontecer, com
filhas finas, do agrado de galinhas com consumo espontâneo.
Após secar as folhas, as sementes podem ser colhidas ou deixadas serem espalhas ao
sabor do vento que novas moitas serão formadas no próximo período chuvoso.

5.6. Outras opções de vegetações para plantio

Existem outras opções que podem ser plantadas em seu piquete ou em áreas de cultivo
que servirão para serem utilizadas como alimentação base, complementar ou alternativa,
levando em consideração fatores informados nessa publicação desde o primeiro capítulo,
Também podem gerar renda extra com a venda frutos, madeira, forragem, sementes,
dentre outros.

5.6.1. Soja

A proteína da soja é a única do reino vegetal que tem a possibilidade de substituir as


proteínas animais, do ponto de vista nutricional, pois contém todos os aminoácidos essenciais, e
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em proporção adequada, excetuando-se apenas os aminoácidos sulfurados (metionina e cistina),


com níveis baixos de concentração, tanto nos grãos como nos derivados.

A maioria dos cultivos de soja apresentam um teor médio entre 36% e 40% de
proteína, podendo atingir conteúdos superiores a 45%, no caso de plantações
especiais utilizadas em cruzamentos genéticos como fonte para alto teor de
proteínas.

A proteína da carne bovina possui valor de 0,92, o mesmo da proteína isolada de soja.
Baseado nesta metodologia, a proteína isolada de soja é equivalente à proteína animal,
apresentando valores bem superiores à proteína da ervilha (0,73), do feijão (0,63), do amendoim
(0,52), do trigo (0,40), do milho (0,37). Os valores de PDCAAS para soja em grãos e para PTS
são, respectivamente, 0,54 e 0,65.

5.6.2. Milho

O milho é produzido em quase todo o mundo, tendo uma grande importância econômica
por ser utilizado de diversas formas. São utilizados na alimentação humana e animal, até mesmo
na indústria de alta tecnologia, como a produção de filmes e embalagens biodegradáveis.
Aproximadamente 70% da produção mundial de milho é destinada à alimentação animal,
podendo este percentual chegar a 85%, em países desenvolvidos.
O Brasil figura entre os 5 maiores produtores de milho do mundo, sempre batendo
recordes de safra anual, sendo utilizado como alimento base de rações para diversos tipos de
animais.
Os grãos do milho são normalmente amarelos ou brancos, mas podem apresentar
colorações variando desde o preto até o vermelho.
Sua composição média em base seca é 72% de amido, 9,5% proteínas, 9% fibra (a
maioria resíduo detergente neutro) e 4% de óleo.
O milho é considerado um alimento energético para a alimentação tanto de humana
quanto de animal, devido à sua composição predominantemente de carboidratos (amido) e
lipídeos (óleo). Também tem na sua composição níveis de proteína, que embora em quantidade
significativa, possui qualidade inferior à de outras fontes vegetais e animais.
O milho enquanto ainda verde tem uma grande concentração de fibras, mas quando os
grãos estão secos e passam pelo processo de moagem ou triturados enquanto secos, chegam a
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perder até 80% do conteúdo fibroso do grão, não sendo mais considerados boas fontes de fibra,
e isso é importante para a nutrição das galinhas caipiras. Sempre de preferencoa ao
fornecimento do milho seco e moído.

5.6.3. Leucena

A leucena (Leucaena leucocephala) é uma espécie crescimento acelerado, chegando a


crescer até três metros de altura no primeiro ano, e com grande capacidade de regeneração.

O grande destaque da espécie recai sobre sua multiplicidade de usos: como


madeireira, forrageira e como planta melhoradora dos solos, especialmente
quando consorciada com outras culturas.

É muito palatável e de grande valor nutritivo. A folhagem e os frutos mais novos chegam a
apresentar teores proteicos de 35%, com uma redução para 25% nas folhagens mais velha.
Existe relatos de estudiosos australianos que a folhagem de leucena é tóxica quando oferecida
como alimento único por período prolongados, pela grande quantidade de mimosina existente na
sua composição.
Entretanto no Brasil a ocorrência de intoxicações é praticamente inexistente, devido a
existência de bactérias que digerem satisfatoriamente a mimosina no rúmen dos animais.
Mesmo assim não utilize em grandes quantidades nem com exclusividade, pois estamos falando
de aves que são monogástricos (e-book SANIDADE).
O ideal é semear diretamente em recipientes plásticos, com perfurações laterais, medindo
10 cm de largura por 20 cm de altura ou conforme a disponibilidade de recipientes, passando
anteriormente pela quebra da dormência.

5.7. Culturas Alternativas

Também como complementação da alimentação, podemos realizar algumas culturas que


podem também gerar renda extra para o sítio.
A maioria dessas podem ser utilizadas como complementação em criatório de exemplares
ornamentais, estudos e melhoramentos genético e em planteis de reprodutores e matrizes para
aumento de plantel.
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Não recomendamos a utilização em criações comerciais pela rejeição que podem vir a
causar em seus clientes.

5.7.1. Minhocas

As minhocas são uma grande fonte proteica de origem animal. É uma guloseima para as
galinhas que irão se divertir muito.
Pode vir a ser um completo a alimentação das galinhas e suprir uma necessidade
nutricional eventual em planteis menores.

Também pode gerar renda extra ao sítio já que os minhocários acabam gerando
adubo de alta qualidade.

Deve ser instalado de em locais parcialmente sombreados, mas com boa luminosidade,
em terrenos elevados, com pouca declividade, facilitando a construção dos canteiros e os
sistemas de drenagem. Existe a exigência do locar ter boa disponibilidade de matéria-prima e de
água, que deve ser limpa e abundante no local, principalmente em períodos de seca.
Pode ser feito em cai, baldes, canteiro de tijolos ou madeira e até mesmo em montes de
terra.
A cada m2 é recomenda-se algo de cerca de 1500 minhocas para começar as atividades,
com canteiros de 0,40m de altura. A temperatura deve estar entre 20º a 25º e umidade pairando
entre 70% e 85%, por isso a necessidade de água constante e pouca insolação.
O canteiro deve ter sempre matéria orgânica limpa, sendo coberto por folhas, coo a de
bananeira, por exemplo, para evitar fugas e predadores. Não preciso nem falar que esse
minhocário não deve estar al alcance das galinhas pois elas destruirão e comerão todas as
minhocas em um piscar de olhos.
O resultado da compostagem pode ser vendido como adubo orgânico e utilizado na
produção de mudas, gerando renda extra para o sítio. Os húmus poderá ser armazenado
durante um período de seis meses, depois de produzido. Após esse período, vai perdendo seus
nutrientes.
As colheitas podem ser feitas manualmente e ofertados para as galinhas de maneira que
não caia a produção de húmus e reprodução dos indivíduos.

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5.7.2. Girassol

Estudos demonstram ser possível a substituição parcial de alimentos bases (milho e soja)
por alimentos alternativos. O Girassol é um deles que pode ajudar a reduzir os custos de
produção.
O girassol pode ser oferecido como alimento para o animal na forma de torta, farelo e
silagem, por exemplo, sendo sua quantidade de uso variável em função da espécie e da forma
como é oferecido.

Importante enfatizar que os alimentos alternativos devem vim para ajudar, então
não podem reduzir a produção nem o desenvolvimento do animal.

Uma das vantagens do girassol é que tem um menor ciclo de produção, resistência ao frio
e elevada capacidade de extrair a água no solo, que ajuda no cultivo em locais onde a
deficiência hídrica impossibilita o cultivo de outras culturas tradicionais, como milho e sorgo.
O farelo de girassol tem um potencial na substituição do farelo de soja na alimentação
animal, desde que mantido o valor energético da dieta. Esse farelo tem sua composição
diretamente ligada à quantidade de casca que é removida do grão e o processo utilizado para a
extração do óleo. Quando as cascas são preservadas, o farelo apresenta altos teores de fibras e
menor potencial energético o que causa queda na qualidade do produto (já falamos sobre as
fibras na alimentação das galinhas).
Também tem uma deficiência em lisina, um dos aminoácidos na cadeia de proteínas,
importante no desenvolvimento das aves.
O uso do grão de girassol triturado como ingrediente para rações de suínos e aves se
mostra interessante, pois possui elevada energia e bom nível proteico. Possui cerca de 38% de
óleo, 17% de proteína bruta e 15% de fibra bruta. A energia provém principalmente do elevado
teor de lipídeos, todavia, esta é parcialmente reduzida pelo alto conteúdo de fibra proveniente,
sobretudo, da casca. A proteína do grão de girassol é pobre em lisina, sendo necessária então a
adição de ingredientes ricos nessa substancia ou de lisinas sintéticas (Vincent et al) ou menor
porção em substituição a soja, para o caso de pequenos produtores.
Autores como Rad e Keshavarz, matérias de estudos o trabalho de Débora Regina
Marques Pereira, não foi verificado prejuízo no desempenho de frangos em crescimento quando

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o farelo de girassol substituiu até 50% da proteína bruta do farelo de soja, o que correspondeu a
17,5% de inclusão na ração. Indicam, ainda, ser possível a substituição em 100% do farelo de
soja pelo de girassol, desde que seja suprida a deficiência de lisina (esse ponto é importante ser
analisado para não cometer erros na elaboração da ração).

IMAGEM 16 - GIRASSOL

FONTE: ANAIS DA INTERNET

Outros autores são mais cautelosos indicando uma porcentagem menor de farelo de
girassol em substituição ao farelo de soja para frangos, na faixa de 15% em dietas
suplementadas com lisina e metionina Furlan et al. tornam a questão mais ampla verificando a
viabilidade econômica e apontam ser possível a substituição de até 30% da proteína do farelo de
soja pelo farelo de girassol, o que fica na dependência do preço de mercado.
Em estudo sobre o efeito da utilização de farelo de girassol na dieta de frangos de corte,
ressalta-se que, em dietas contendo elevado teor de fibra, é necessária a inclusão de óleo
vegetal nas rações, para que haja o melhor balanceamento energético. Destaca-se o efeito extra
calórico como efeito benéfico do uso de óleo nas formulações, ocorrendo considerável melhora
na palatabilidade e na conversão alimentar.
Mas uma vez o entendimento sobre o efeito de elevados níveis de fibra na ração é
importe.
As dietas com elevado nível de fibra bruta podem reduzir o consumo voluntário de ração,
em virtude de essa fibra diminuir a palatabilidade da ração e aumentar a sensação de sacies,
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provocando saciedade por distensão do canal alimentar e aumento da retenção de água.


Estudos demonstram que
90% da fibra bruta da torta de girassol é insolúvel, o que não acarreta aumento na
retenção de água.

A grande vantagem do girassol é por ser de fácil cultivo, adaptável em quase


todo território nacional e mais de uma safra anual, podendo o produtor fazer um
pequeno jardim que irá embelezar o sítio e servir de alimento para determinadas
finalidades de criações, em certos períodos.

Não podemos esquecer também que a grande maioria dos testes, quando falamos de
frangos, são feitos em lotes de frangos de corte industrial. Adaptações e testes podem ser feitos
baseados nesses resultados, mas como sabemos que animais introduzidos em sistema caipira
tem comportamentos diferentes, o produtor deve ficar atento a mudanças de comportamento,
produção e características das aves do seu plantel de galinhas caipiras.

5.7.3. Palma Forrageira

A Palma é companheira dos criardes de ovinos, caprinos e bovinos no sertão brasileiro.


Não é difícil encontrar plantações de palmas forrageiras ao lado de casas pelos sítios
onde existe uma criação pequena de ovinos e caprinos.
Já foram realizados estudos para a utilização da palma forrageira para formação de ração
de codornas, e podemos aproveitar algumas informações para utilizar com as galinhas caipiras.
Essa planta pode ser utilizada como alternativa ao milho, nunca ultrapassando 10% do
percentual que estava destinado ao milho.
Primeiro precisa ser beneficiada, deixando secar totalmente e triturando, já que sua
composição pode checar a cerca de 80% de água e na forma in natura pode chegar a até 77%
de fibra.
Após passada essa etapa, proceder com a trituração para que posse se incorporar a
formulação da ração.

5.7.4. Sorgo

Apesar de ser uma cultura antiga, proveniente da África e Ásia, teve início de sua
exploração o Brasil na década de 70 em estados de São Paulo, Bahia e Paraná.
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IMAGEM 17 - SORGO

FONTE: ANAIS DA INTERNET

O sorgo é uma opção de cultivo para locais de pouca incidência de chuvas devido à sua
grande resistência a períodos de estiagem. É considerado uma planta tolerante a altas
temperaturas e à seca, mas, havendo déficit hídrico, a sua taxa de crescimento diminui.
Necessita de temperaturas médias diárias acima de 18º C na fase de florescimento, e as
melhores condições térmicas situam-se entre 26 e 30º C. A temperatura média anual de 18º C é
considerada o limite inferior para o cultivo do sorgo.
Durante o ciclo da planta, a quantidade de água exigida varia de 450 a 500 mm. Existem
dois períodos críticos quanto à disponibilidade de água no solo. O primeiro ocorre imediatamente
à realização do plantio e vai até 20 a 25 dias após a germinação. O segundo período ocorre
durante a fase de floração. Ao planejar o plantio, deve-se procurar o momento em que,
historicamente, o período de temperaturas mais altas e de maior intensidade de chuva coincida
com o enchimento dos grãos, fase de maior exigência da planta.
No Brasil tem sido muito utilizado na produção de silagem.
Nos países em desenvolvimento, o sorgo é muito usado na alimentação humana,
enquanto que, em países desenvolvidos, é empregado basicamente na alimentação animal.

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5.7.5. Amendoim Forrageiro

Os capins geralmente têm em torno de 5% a 11% de proteína enquanto que o amendoim


forrageiro possui 22%. Então é uma opção melhor para se plantar em seu pique que o capim,
além de ajudar a fixar o nitrogênio no solo.
Necessita de uma boa quantidade de chuva anual, mas pode ser testado para utilização
em piquetes rotativos em períodos do ano com uma incidência maior de chuva, fazendo
consorcio com outras culturas.
Pode ser deixado para ser consumido de forma complementar, das suas filhas e flores in
natura.

5.7.6. Quirela de Arroz

Fora do continente asiático, o Brasil é o maior produtor de arroz do mundo. Isso pode vir a
garantir bons preços no mercado.
Para a composição de ração animal é comum se utilizar apenas a quirera de arroz e
farelos de arroz, sendo integral ou desengordurado. Precisa ser sem casca, uma vez que a
casca tem baixo valor nutricional e interfere negativamente para a digestibilidade.

É um cereal com elevados níveis de carboidratos e baixo nível de lipídeos, e


com nível de proteína bruta muito próximo ao do milho, caracterizando-se como
fonte de energia.

Estudos iniciais mostram que o arroz pode substituir de forma integral ao milho, em
relação a desenvolvimento e produção. Pode até levar vantagem quando nos referimos ao óleo
constante no arroz, que comparado ao óleo continho no milho, deixará a carne mais firme.
Apenas de ter níveis mais elevados que o milho em diversos itens, como de proteína
bruta, por exemplo, a energia metabolizável do arroz é menor que a do milho. Isso quer dizer
que as aves precisam consumir mais quantidade de ração feita com arroz que a feita por milho.
O grande problema é a falta de caroteno, contida no milho, que deixará tanto a carne
como a gema dos ovos mais esbranquiçadas.
E esse é o grande problema quando falamos de criação de galinhas caipiras. O preço
também pode ser um limitador em relação a troca do milho.

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Mas o verde que a plantação de arroz gera também pode ser uma boa opção em piquetes
rotativos e secos, já que uma plantação de arroz necessita de um solo bem umedecido.

5.7.7. Batata Doce

A batata doce pode ser uma opção para ser plantada em separado para fornecimento das
raízes. As raízes também podem ser conseguidas dos descartes de exemplares fora do padrão
para venda em feiras para consumo humano.
Pode substituir parte do milho sem perder a possibilidade de ganho de peso. Deve ser
evitado ser utilizado na fase inicial da criação.

5.7.8. Moringa Oleifera

A Moringa Oleífera (Moringaceae), uma hortaliça arbórea que pode chegar até 8 metros
de altura. Essa planta é originária da Índia e é considerada por botânicos e biólogos, um milagre
da natureza, sendo hoje utilizada lá na índia como prevenção de 300 doenças.
Possui uma variedade imensa de aplicações, chamada por muitos de planta multiuso e
que é, segundo alguns, uma esperança para o combate da fome no mundo devido a sua
composição rica em vitaminas e sais minerais (COLOMBO, 2012).

IMAGEM 18 – MORINGA OLEÍFERA

FONTE: ANAIS DA INTERNET

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Utilizada durante séculos, tendo relatos de utilização desde os gregos e egípcios, a


moringa contém 25 vezes a quantidade de ferro que contém no Espinafre, 17 vezes a
quantidade de cálcio disponível no Leite, 15 vezes a quantidade de potássio que contém em uma
Banana, 10 vezes a quantidade de vitamina A de uma Cenoura, 9 vezes a quantidade de
Proteína do Iogurte 0.5 vezes a quantidade de vitamina C da Laranja. Parasse realmente uma
planta milagrosa, depois desses números.

De fácil plantio, com sementes sem a necessidade de um preparo, muito


adaptável a diversos climas e condições de solo, a moringa se apresenta como
uma grande opção de nutrição das aves.

As sementes da planta podem entrar em fase de germinação em até 9 dias após sua
plantação, dependendo das condições. Para facilitar a colheita de sementes é recomendada que
haja uma poda anual entre 1,5 e 2 metros de altura buscando evitar que a planta cresça demais
e que suas sementes fiquem muito altas, dificultando seu colhimento. Fazendo a poda após cada
colheita, pode haver até 3 colheitas por ano. Há informações de que as suas sementes perdem o
poder germinativo após três meses de colhida (ESPLAR, 2006).
Colombo (2012) recomenda plantar a moringa através da semente, e não através de
mudas, pois assim, ela desenvolve uma raiz central, chamada de pivotante. Esta possui a
característica de ser bem funda, proporcionando maior estabilidade e segurança para que a
planta possa crescer livremente.
Na utilização da alimentação de animais, pode ser feita podas com 3 meses, 1 ano e,
após essa segunda pode, pode ser realizada 3 podas anuais. No resultado dessas podas são
retiradas caules, folhas e flores que podem ser servidos in natura ou beneficiadas com a
secagem e incluindo na formula, substituindo a soja na sua totalidade.

5.7.9. Mandioca

A mandioca é um produto produzido em alta escala em todo território nacional, utilizado


pela agroindústria tendo a fabricação de farinha como principal produto final. A indústria que
fabrica a fécula de mandioca gera um resíduo úmido que não é utilizado comercialmente para a
fábrica, mas é um produto rico em carboidrato (principalmente o amido), portanto um alimento
energético para alimentação animal.
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Hoje o Brasil é o quarto produtor de mandioca do mundo, ficando atrás apenas da Nigéria,
indonésia e Tailândia.

Tanto a raiz como a parte aera pode ser utilizada na alimentação animal,
podendo ser de forma processada ou in natura. Pode ser ensilado, farinada,
resíduo da retirada do amido (baraço) e raspa da mandioca.

O farelo integral da raiz da mandioca pode substituir o milho em sua totalidade na


formulação da ração sem prejuízo no desempenho e ganho de peso. Mas preciso alertar que
galinha caipira (o produto) não é só o peso.
Na verdade, está longe disso. A utilização integral do farelo de mandioca em substituição
do milho irá acarretar em uma coloração mais esbranquiçada na carne e ovos. Mas os malefícios
não param por aí, a mandioca tem glicosídeos cianogênicos que são tóxicos e agem como um
fator antinutrional.

Existe a mandioca brava e a mansa. No caso da mansa, os animais podem


consumir o produto in natura mas a brava se faz necessário um processamento
para eliminar o HCN (glicosídeos cianogênicos).

A utilização do farelo de mandioca na ração das galinhas caipiras, de forma alternativa em


substituição do milho, precisa ser bem estudada os efeitos, tanto de característica de produto
como financeiros. Além do relatado acima, o farelo de mandioca tem um menor teor de proteína
bruta, existindo uma necessidade de acréscimo de farelo de soja quando a troca for feita de
forma total com o milho.
Mas a utilização desse material pode ajudar na alimentação de poedeiras na fase de
recria e posturas pois os níveis de fibra ajudam a reduzir o consumo e evitar obesidade nas
aves, que atrapalha a produção.
O frango possui uma grande capacidade de transformar produtos de origem vegetal em
proteína de alta qualidade, mas não se esqueça que não podemos exagerar quando falamos em
planteis comerciais. A principal preocupação é não perder desenvolvimento, produção e
característica.

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A parte aérea (superior) da rama da mandioca pode ser utilizada tanto na alimentação
humana quanto animal. Suas folhas são ricas em vários nutrientes, principalmente em proteínas,
chegando a possuir até 28% de proteína bruta, tendo muita importância em vitaminas,
especialmente A, C e do complexo B; o conteúdo de minerais é relativamente alto,
especialmente cálcio e ferro podendo ser administradas sob as formas fresca, de feno ou de
silagem, sendo caracterizada como resto cultural é desperdiçada durante a colheita ou no
processo de apara, sendo deixada para incorporação ao solo resultando em adubo orgânico
(PONTES FILHO et al., 2010).

Uma maior proporção de folhas melhora a qualidade nutricional, já que os


níveis de proteína e fibra nas folhas são, respectivamente, em torno de 25 % e 9
%, enquanto nos talos e pecíolos 11 % e 25 %.

De acordo com Souza e Fialho (2003), o feno da maniva da mandioca apresenta um


potencial proteico relevante para a alimentação de monogástricos, sendo rico especialmente em
carotenoides precursores da vitamina A e algumas vitaminas do complexo B e C, porém, todas
as variedades de mandioca contêm glicosídios cianogênicos, cuja concentração varia com o
fator genético e o desafio ambiental.
A relação de produtos derivados da parte aérea da mandioca não deve ultrapassar 15%
na composição de rações, mesmo sendo um alimento rico em proteínas e pigmentos
(carotenoides e xantofilas), importantes na alimentação de frangos de corte e aves de postura
(ALMEIDA; FERREIRA FILHO, 2005).
Cuidados precisam ser tomados pelos produtores de galinhas caipiras para não
descaracterizar seus produtos e, com isso, perderem clientes.

5.7.10. Feijão Guandu

O feijão guandu tem um grande potencial mas, não se sabe porque, não é tão utilizada
como cultura pelo Brasil. Bem adaptável a maioria dos tipos do solo, tem propriedades que
podem ser utilizadas na alimentação, tanto nos grãos como nas folhagens.
Além disso tem uma boa funcionalidade quando se trata na recuperação de solos
degradados.
Como ração animal pode alimentar tanto os monograstricos como os poligastricos.

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Para um melhor aproveitamento, o melhor momento da poda é na colheita dos grãos


secos no pé. Após a retirada dos grãos , é realizada uma poda alta para uma nova brotarem e
floração.
Mas é o farelo das sementes que pode ser uma boa alternativa para substituição de até
20% da soja ou em até 40% do milho (não dos dois simultaneamente).

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CAPÍTULO 6. TABELAS COM QUANTIDADES E

FORMULAS
A mina de ouro para cada produtor

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Uma das maiores dificuldades na cabeça do produtor é como formular sua ração para
oferecer nutrientes suficientes para seu plantel produzir de forma rentável, sem esquecer do
bem-estar das nossas galinhas caipiras.
Contudo, não temos a decisão da composição quando compramos a ração pronta direto
da fábrica ou de seus representantes. Nesses casos os produtores ficam a mercê do que é
oferecido.
É uma obrigação conferir as indicações dos rótulos com as informações nutricionais e
escolher a que mais se adequa a sua realidade, podendo fazer complementações ou não. Mas
quem garante que realmente o que está escrito no rótulo está realmente dentro do saco?
Essa é uma pergunta que será respondida de duas formas:
Fazendo uma visita à fábrica e pedindo para fazer uma visita acompanhada e recebendo
todas as informações e garantias do fabricante.
Escolhendo fornecedores com nomes no mercado e conhecidas por outros produtores.
Nenhuma dessas duas opções garantem o produto, mais chega muito mais perto do ponto
ideal de garantia.
Temos um controle maior quando nós mesmos realizamos as misturas de tens visando os
valores nutricionais necessários para cada fase / finalidade da criação.
Essa opção também não é 100% garantida quando o insumo não tem boa procedência,
quando não utilizamos a formula adequada para nosso plantel ou quando não realizamos as
misturas de forma adequada.
Custos com alimentação representam cerca de 6%0 a 70% do custo de produção de
galinhas caipiras destinadas ao postura e/ou abate. Portanto se o produtor conseguir poupar os
custos da alimentação, com formulações precisas para cada situação, ajudará muito a manter
baixos os custos de produção.
É por isso que é importante utilizar formulações adequadas, com insumos mais baratos e
confiável (de preferência sempre aos produtos bases, informados em capítulos anteriores).
Mas outros conceitos também são importantes e vamos relacionar abaixo alguns deles e
logo despois daremos sugestões para formulação de sua ração.

6.1. Misturar Ração

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Não adianta nada você conhecer a quantidade de cada item e não saber fazer com que a
mistura fique de forma homogênea.
As galinhas são animas muito seletivos quando lhe é oferecido algo. Ela olha, sente o
cheiro, olha novamente, cisca com o bico e finalmente consumo o que acha.
Quando você oferecer uma ração mal misturada, ela irá escolher e provavelmente irá
consumir a soja em primeiro lugar, devido ao odor e sabor. Quando uma ave consume uma
quantidade maior de nutrientes que o necessário, o organismo faz duas coisas: a primeira é
fazer uma reserva de proteínas para emergência, a segundo é eliminar o excedente. Sabe o que
isso significa? Seu dinheiro virou fezes.
Isso causa também outro problema. Se uma galinha come soja demais, outra irá comer
somente milho, e pior, outra comerá apenas o núcleo. E nesse último caso pode vir a ocorrer um
distúrbio no sistema digestivo e causar diarreias.
Para conseguir realizar uma boa mistura, de forma manual ou mecanizada, importante o
produtor seguir alguns passos.
1. Analisar a formula da ração
2. Pegar o menor item da ração (geralmente o núcleo) e misturar com o milho moído na
mesma quantidade da menor porção. Se for 1kg de núcleo, misturar com 1kg de milho
moído. Obs.: o núcleo foi um exemplo, pode ser algum outro item, dependendo da
formula.
3. Misturar essa porção, com o segundo menor item da formula. Após essa mistura, pegar
uma quantidade de milho moído que se aproxima da quantidade encontrada, e fazer
uma nova mistura. Essa é a mistura mais importante. Deve ser feita revirarem de 6x a
10x, colocando as porções de baixo para cima e a de cima para baixo, garantido que
tudo seja bem misturado.
4. O resultado dessa mistura deve estar com uma única cor. Isso é muito importante pois
se conseguir identificar partes cinza nessa mistura, significa que o núcleo está
concentrado. Se tiver partes de cor marrom, vale o mesmo pensamento para a soja.
5. Após se certificar que está tudo misturado, junto a porção de milho moído que sobrou e
faça a mistura de 6x a 10x novamente. Essa mistura final deve estar na cor amarelo
forte. Vale o mesmo pensamento do tópico anterior, se partes dessa mistura estiver de
uma única cor, significa que precisa misturar mais. Obs.: se essa mistura final ficar muito
esbranquiçada, verificar com seu fornecedor de milho como está sendo feito a trituração
do milho o mesmo pode estar sendo misturada com o sabuco (coisa que não deve ser
feita).
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O uso de maquinários como betoneiras ou misturador não excluem a inclusão parcial de


cada item. Para os casos de misturador profissional, as regras para realizar as misturas devem
vim junto com o equipamento.

6.2. Planejamento alimentar

Munido das informações que passamos até aqui, é a hora de pegar papel e caneta e
planejar algumas atividades a serem executadas para o futuro.
Escolher os itens que formarão sua ração para cada fase. Fazer as pesquisas de preço,
possibilidade e plantio, fábricas por perto que beneficiam os produtos citados acima,
cooperativas de agricultores locais, feiras e mercados próximos, dentre outros.
Após essa pesquisa, você terá as informações necessárias para definir quais serão seus
insumos básicos, suas possibilidades de alimentos alternativos, onde conseguir alimentos
complementares.
Aproveite para já deixar registrado estratégias de substituição de itens quando acontecer
problemas externos, como bloqueios de fornecimentos, alta de preços, problemas climáticos,
dentre outras.
Então, mão na massa.

6.3. Tabelas

Acho que essa é a parte que você mais esperava. Tenho certeza que não estou errado e
se tivesse aí do seu lado veria você sorrindo nesse momento.
Não posso deixar de ser chato nesse momento pois uma tabela pronta pode não resolver
seu problema. O entendimento dos conceitos abordados em todos os capítulos anteriores deve
ser levados em consideração, principalmente quando temos climas extremos, planteis em
recuperação, raças, linhagens, sistema de criação, dentre outros.
Mas sei também que você já leu e entendeu todos os capítulos anteriores e entendeu
todos os conceitos.
Estaremos a seguir disponibilizando tabelas que devem ser tomadas como base para a
alimentação do seu plantel, fazendo adaptações locais se necessárias.
Nas tabelas tem a informação da finalidade, raça, formula, quantidade, resultado esperado
e sistema ideal para ser utilizada cada uma delas.

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6.3.1. TABELA 1 – GALINHAS PARA POSTURA (EMBRAPA 051)


TABELA 1.1. DESCRIAÇÃO

EMBRAPA
AVE 051

FINALIDADE POSTURA

COSUMO TOTAL 57,008 KG

PESO INICIO POSTURA 1,662 KG

PESO FINAL CICLO 2,385 KG

TABELA 1.2. QUANTIDADES

CONSUMO
FASE SEMANA QTD RAÇÃO ACUMULADO PESO CONVERSÃO
MÉDIA DIA (g) (kg) ESPERADO (kg)
PRÉ-INICIAL 1 14 0,098 0,8 0,12

INICIAL 2 19 0,231 0,135 1,71

INICIAL 3 23 0,392 0,195 2,01

INICIAL 4 28 0,588 0,26 2,26

INICIAL 5 32 0,812 0,33 2,46

INICIAL 6 37 1,071 0,415 2,58

CRIA 7 41 1,358 0,51 2,66

CRIA 8 46 1,68 0,62 2,71

CRIA 9 51 2,037 0,735 2,77

CRIA 10 56 2,429 0,85 2,86

CRIA 11 61 2,856 0,96 2,98

CRIA 12 65 3,311 1,06 3,12

RÉ-CRIA 13 70 3,801 1,15 3,31

RÉ-CRIA 14 74 4,319 1,23 3,51

RÉ-CRIA 15 79 4,872 1,31 3,72

RÉ-CRIA 16 83 5,453 1,385 3,94

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RÉ-CRIA 17 87 6,062 1,457 4,16

RÉ-CRIA 18 92 6,706 1,527 4,39

RÉ-CRIA 19 96 7,378 1,595 4,63

PRÉ-POSTURA 1 20 100 8,078 1,662 4,86

PRÉ-POSTURA 1 21 104 8,806 1,728 5,10

PRÉ-POSTURA 1 22 108 9,562 1,791 5,34

PRÉ-POSTURA 1 23 111 10,339 1,845 5,60

PRÉ-POSTURA 1 24 113 11,13 1,894 5,88

PRÉ-POSTURA 1 25 114 11,928 1,939 6,15

PRÉ-POSTURA 2 26* 115 12,733 1,981 6,43

POSTURA PLENA 29** 115 15,148 2,082 7,28

DESCARTE 80 115 57,008 2,385 23,90


* salto da semana 26 a semana 29 pois é a mesma quantidade fornecida diariamente ** salto da semana 29 a semana 80 pois é a mesma
quantidade fornecida diariamente

TABELA 1.3. FORMULAS

QTD
AVES
1
FASE
PRÉ- PRÉ-
PRÉ- POSTURA PERÍODO
INSUMO INICIAL CRIAR RECRIA POSTURA POSTURA
INICIAL PLENA DESCARTE
1 2
% KG % KG % KG % KG % KG % KG % KG % KG
MILHO 58 64 68 70 69 65 60
0%
MOÍDO % 0,057 % 0,623 % 1,523 % 2,847 % 3,126 % 2,080 % 24,797 -

38 32 28 26 22 22 22
0%
SOJA % 0,037 % 0,311 % 0,627 % 1,057 % 1,001 % 0,708 % 9,032 -

0% 0% 0% 0% 3% 4% 7% 0%
TRIGO* - - - - 0,150 0,142 2,710 -

4% 4% 4% 4% 4% 4% 4% 0%
NÚCLEO 0,004 0,039 0,090 0,163 0,182 0,129 1,642 -
FONTE
0% 0% 0% 0% 2% 5% 7% 0%
CÁLCIO - - - - 0,091 0,161 2,874 -

MILHO 100
0% 0% 0% 0% 0% 0% 0%
INTEIRO - - - - - - - % 0,805

TT KG 10 10 10 10 100 100 100 100


41,055 0,805
FASE 0% 0,098 0% 0,973 0% 2,240 0% 4,067 % 4,550 % 3,220 % %

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*o trigo é uma fonte de energia e proteína, com um nível mais elevado de fibra, para reduzir o consumo exagerado de ração, evitado
comportamentos de estresse e sobrepeso. Caso não tenha a oferta de trigo na sua região, pode ser substituído com algum dos itens
descritos no capítulo 3 dessa publicação, ou oferecer piquete com verde variado por mais tempo durante o dia.

TABELA 1.4. FORMULAS ALTERNATIVAS

QTD
AVES
1
FASE
PRÉ- PRÉ-
INSUM PRÉ- POSTUR PERÍODO
INICIAL CRIAR RECRIA POSTUR POSTUR
O INICIAL A PLENA DESCARTE
A1 A2
% KG % KG % KG % KG % KG % KG % KG % KG
MILHO 58 58 48 43 32 28
15% 0%
MOÍDO % 0,057 % 0,564 % 1,075 % 1,749 % 1,438 % 0,898 5,994 -
38 28 28 26 26 23
18% 0%
SOJA % 0,037 % 0,272 % 0,627 % 1,057 % 1,183 % 0,741 7,390 -

MORING 10 10 12 12 15
0% 20% 0%
A**** - % 0,097 % 0,224 % 0,488 % 0,546 % 0,483 8,211 -

0% 0% 0% 0% 4% 5% 5% 0%
TRIGO* - - - - 0,177 0,148 2,217 -
FARELO
10 15 20 20
MANDIOC 0% 0% 30% 12,31 0%
- - % 0,224 % 0,610 % 0,910 % 0,644 -
A** 7
URUCU 0,5 0,5 1,0
0% 0% 0% 0% 0%
M*** - - - - % 0,023 % 0,016 0% 0,411 -

4% 4% 4% 4% 4% 4% 4% 0%
NÚCLEO 0,004 0,039 0,090 0,163 0,182 0,129 1,642 -

FONTE 0% 0% 0% 0% 2% 5% 7% 0%
CÁLCIO - - - - 0,091 0,161 2,874 -

MILHO 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 100
INTEIRO - - - - - - - % 0,805

10 10 10 10 10 10
41, 0,80
TT KG 0 0,09 0 0,97 0 2,24 0 4,06 0 4,55 0 3,22 10 100
055 5
FASE % 8 % 3 % 0 % 7 % 0 % 0 0% %

*o trigo é uma fonte de energia e proteína, com um nível mais elevado de fibra, para reduzir o consumo exagerado de ração, evitado
comportamentos de estresse e sobrepeso. Caso não tenha a oferta de trigo na sua região, pode ser substituído com algum dos itens
descritos no capítulo 3 dessa publicação, ou oferecer piquete com verde variado por mais tempo durante o dia. **colocamos o exemplo
do farelo da mandioca, mas pode ser utilizado os itens constantes no capítulo 3 e capítulo 5. ***o urucum é uma opção a ser utilizada
para coloração de gema, quando utilizado insumos que clarificantes (mandioca, sorgo, arroz). Pode ser utilizado na ração (como na
tabela) ou feito suco e disponibilizado na água 2x por semana (assim como a cenoura, beterraba, abóbora). Essa ação deve ser
constantemente monitorada para evitar exageros. ****colocamos exemplo da moringa, mas pode ser algum dos itens descritos no
capítulo 3 e capítulo 5.

NÃO RECOMENDAMOS QUE ULTRAPASSE EM 30 % DO INSUMO BASE, DO ALIMENTO ALTERNATIVO, NAS FORMULAÇÕES.

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6.3.2. TABELA 2 – GALINHAS PARA POSTURA (LINHAGENS BROWN)


TABELA 2.1. DESCRIAÇÃO

AVE BROWN*

FINALIDADE POSTURA

COSUMO TOTAL 56,294 KG

PESO INICIO POSTURA 1,662 KG

PESO FINAL CICLO 2,385 KG


* galinhas da linhagem Brown como, novogen, isa brown, lorhman, hi-lite, hissex, GLK, dentre outras

TABELA 2.2. QUANTIDADES

CONSUMO
FASE SEMANA QTD RAÇÃO ACUMULADO PESO CONVERSÃO
MÉDIA DIA (g) (kg) ESPERADO (kg)
PRÉ-INICIAL 1 13 0,091 0,8 0,11

INICIAL 2 17 0,21 0,135 1,56

INICIAL 3 21 0,357 0,195 1,83

INICIAL 4 25 0,532 0,26 2,05

INICIAL 5 29 0,735 0,33 2,23

INICIAL 6 34 0,973 0,415 2,34

CRIA 7 37 1,232 0,51 2,42

CRIA 8 42 1,526 0,62 2,46

CRIA 9 46 1,848 0,735 2,51

CRIA 10 51 2,205 0,85 2,59

CRIA 11 56 2,597 0,96 2,71

CRIA 12 59 3,01 1,06 2,84

RÉ-CRIA 13 64 3,458 1,15 3,01

RÉ-CRIA 14 67 3,927 1,23 3,19

RÉ-CRIA 15 72 4,431 1,31 3,38

RÉ-CRIA 16 76 4,963 1,385 3,58

RÉ-CRIA 17 79 5,516 1,457 3,79


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RÉ-CRIA 18 83 6,097 1,527 3,99

RÉ-CRIA 19 87 6,706 1,595 4,20

PRÉ-POSTURA 1 20 94 7,364 1,662 4,43

PRÉ-POSTURA 1 21 104 8,092 1,728 4,68

PRÉ-POSTURA 1 22 108 8,848 1,791 4,94

PRÉ-POSTURA 1 23 111 9,625 1,845 5,22

PRÉ-POSTURA 1 24 113 10,416 1,894 5,50

PRÉ-POSTURA 1 25 114 11,214 1,939 5,78

PRÉ-POSTURA 2 26 115 12,019 1,981 6,07

POSTURA PLENA 29 115 15,148 2,082 7,28

DESCARTE 80 115 56,294 2,385 23,60

TABELA 2.3. FORMULAS


QTD
AVES
1
FASE
PRÉ- PRÉ-
PRÉ- POSTURA PERÍODO
INSUMO INICIAL CRIAR RECRIA POSTURA POSTURA
INICIAL PLENA DESCARTE
1 2
% KG % KG % KG % KG % KG % KG % KG % KG
MILHO 58 64 68 70 69 65 60
0%
MOÍDO % 0,053 % 0,564 % 1,385 % 2,587 % 3,097 % 2,080 % 24,797 -
38 32 28 26 22 22 22
0%
SOJA % 0,035 % 0,282 % 0,570 % 0,961 % 0,992 % 0,708 % 9,032 -
0% 0% 0% 0% 3% 4% 7% 0%
TRIGO* - - - - 0,175 0,142 2,710 -
4% 4% 4% 4% 4% 4% 4% 0%
NÚCLEO 0,004 0,035 0,081 0,148 0,180 0,129 1,642 -
FONTE
0% 0% 0% 0% 2% 5% 7% 0%
CÁLCIO - - - - 0,090 0,161 2,874 -
MILHO 100
0% 0% 0% 0% 0% 0% 0%
INTEIRO - - - - - - - % 0,805

TT KG 10 10 10 10 100 100 100 100


41,055 0,805
FASE 0% 0,091 0% 0,882 0% 2,037 0% 3,696 % 4,535 % 3,220 % %

*o trigo é uma fonte de energia e proteína, com um nível mais elevado de fibra, para reduzir o consumo exagerado de ração, evitado
comportamentos de estresse e sobrepeso. Caso não tenha a oferta de trigo na sua região, pode ser substituído com algum dos itens
descritos no capítulo 3 dessa publicação, ou oferecer piquete com verde variado por mais tempo durante o dia.

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TABELA 2.4. FORMULAS ALTERNATIVA

QTD
AVES
1
FASE
PRÉ- PRÉ- PERÍODO
INSUM PRÉ- POSTUR
INICIAL CRIAR RECRIA POSTUR POSTUR DESCART
O INICIAL A PLENA
A1 A2 E
% KG % KG % KG % KG % KG % KG % KG % KG

MILHO 58 58 48 43 32 28 15
5,99 0%
% 0,053 % 0,512 % 0,978 % 1,589 % 1,679 % 0,898 % -
MOÍDO 4
38 28 28 26 26 23 18
7,39 0%
% 0,035 % 0,247 % 0,570 % 0,961 % 1,381 % 0,741 % -
SOJA 0

MORINGA 0% 10 10 12 12 15 20
8,21 0%
- % 0,088 % 0,204 % 0,444 % 0,638 % 0,483 % -
**** 1

0% 0% 0% 0% 4% 5% 5% 2,21 0%
- - - - 0,207 0,148 -
TRIGO* 7
FARELO
10 15 20 20 30
MANDIOC 0%
-
0%
- % 0,204 % 0,554 % 1,063 % 0,644 %
12,3 0%
-
A** 17

URUCUM 0,5 0,5 1,0


0% 0% 0% 0% 0,41 0%
- - - - % 0,027 % 0,016 0% -
*** 1

4% 4% 4% 4% 4% 4% 4% 1,64 0%
0,004 0,035 0,081 0,148 0,213 0,129 -
NÚCLEO 2

FONTE 0% 0% 0% 0% 2% 5% 7% 2,87 0%
- - - - 0,106 0,161 -
CÁLCIO 4
MILHO 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 100
INTEIRO - - - - - - - % 0,805

10 10 10 10 10 10
41, 0,80
TT KG 0 0,09 0 0,88 0 2,03 0 3,69 0 5,31 0 3,22 10 100
055 5
FASE % 1 % 2 % 7 % 6 % 3 % 0 0% %

*o trigo é uma fonte de energia e proteína, com um nível mais elevado de fibra, para reduzir o consumo exagerado de ração, evitado
comportamentos de estresse e sobrepeso. Caso não tenha a oferta de trigo na sua região, pode ser substituído com algum dos itens
descritos no capítulo 3 dessa publicação, ou oferecer piquete com verde variado por mais tempo durante o dia. **colocamos o exemplo
do farelo da mandioca, mas pode ser utilizado os itens constantes no capítulo 3 e capítulo 5. ***o urucum é uma opção a ser utilizada
para coloração de gema, quando utilizado insumos que clarificantes (mandioca, sorgo, arroz). Pode ser utilizado na ração (como na
tabela) ou feito suco e disponibilizado na água 2x por semana (assim como a cenoura, beterraba, abóbora). Essa ação deve ser
constantemente monitorada para evitar exageros. ****colocamos exemplo da moringa, mas pode ser algum dos itens descritos no
capítulo 3 e capítulo 5.

NÃO RECOMENDAMOS QUE ULTRAPASSE EM 30 % DO INSUMO BASE, DO ALIMENTO ALTERNATIVO, NAS FORMULAÇÕES.

6.3.3. TABELA 3 – GALINHAS PARA POSTURA (DIVERSAS)


TABELA 3.1. DESCRIAÇÃO
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AVE P.VARIADA*

FINALIDADE POSTURA

COSUMO TOTAL 55,727 KG

PESO INICIO POSTURA 1,452 KG

PESO FINAL CICLO 2,084 KG


* galinhas de tamanhos menores e cores variadas como poedeira negra, glc,clz, cedriz, dentre outras

TABELA 3.2. QUANTIDADES

CONSUMO
FASE SEMANA QTD RAÇÃO ACUMULADO PESO CONVERSÃO
MÉDIA DIA (g) (kg) ESPERADO (kg)
PRÉ-INICIAL 1 13 0,091 0,699 0,13

INICIAL 2 16 0,203 0,118 1,72

INICIAL 3 20 0,343 0,170 2,01

INICIAL 4 24 0,511 0,227 2,25

INICIAL 5 27 0,7 0,288 2,43

INICIAL 6 32 0,924 0,363 2,55

CRIA 7 35 1,169 0,446 2,62

CRIA 8 40 1,449 0,542 2,68

CRIA 9 44 1,757 0,642 2,74

CRIA 10 48 2,093 0,743 2,82

CRIA 11 53 2,464 0,839 2,94

CRIA 12 56 2,856 0,926 3,08

RÉ-CRIA 13 61 3,283 1,005 3,27

RÉ-CRIA 14 64 3,731 1,075 3,47

RÉ-CRIA 15 69 4,214 1,144 3,68

RÉ-CRIA 16 72 4,718 1,210 3,90

RÉ-CRIA 17 75 5,243 1,273 4,12

RÉ-CRIA 18 79 5,796 1,334 4,34

RÉ-CRIA 19 83 6,377 1,393 4,58

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PRÉ-POSTURA 1 20 95 7,042 1,452 4,85

PRÉ-POSTURA 1 21 99 7,735 1,510 5,12

PRÉ-POSTURA 1 22 103 8,456 1,565 5,40

PRÉ-POSTURA 1 23 106 9,198 1,612 5,71

PRÉ-POSTURA 1 24 108 9,954 1,655 6,02

PRÉ-POSTURA 1 25 109 10,717 1,694 6,33

PRÉ-POSTURA 2 26 110 11,487 1,731 6,64

POSTURA PLENA 29 110 15,113 1,819 8,31

DESCARTE 80 110 55,727 2,084 26,75

TABELA 3.3. FORMULAS

QTD
AVES
1
FASE
PRÉ- PRÉ-
PRÉ- POSTURA PERÍODO
INSUMO INICIAL CRIAR RECRIA POSTURA POSTURA
INICIAL PLENA DESCARTE
1 2
% KG % KG % KG % KG % KG % KG % KG % KG
MILHO 58 64 68 70 69 65 60
0%
MOÍDO % 0,053 % 0,533 % 1,314 % 2,465 % 2,982 % 1,990 % 23,719 -

38 32 28 26 22 22 22
0%
SOJA % 0,035 % 0,267 % 0,541 % 0,915 % 0,955 % 0,678 % 8,639 -

0% 0% 0% 0% 3% 4% 7% 0%
TRIGO* - - - - 0,169 0,136 2,592 -

4% 4% 4% 4% 4% 4% 4% 0%
NÚCLEO 0,004 0,033 0,077 0,141 0,174 0,123 1,571 -
FONTE
0% 0% 0% 0% 2% 5% 7% 0%
CÁLCIO - - - - 0,087 0,154 2,749 -

MILHO 100
0% 0% 0% 0% 0% 0% 0%
INTEIRO - - - - - - - % 0,770

TT KG 10 10 10 10 100 100 100 100


39,27 0,77
FASE 0% 0,091 0% 0,833 0% 1,932 0% 3,521 % 4,365 % 3,080 % %

*o trigo é uma fonte de energia e proteína, com um nível mais elevado de fibra, para reduzir o consumo exagerado de ração, evitado
comportamentos de estresse e sobrepeso. Caso não tenha a oferta de trigo na sua região, pode ser substituído com algum dos itens descritos no
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TABELA 3.4. FORMULAS ALTERNATIVAS

QTD AVES

1
FASE
PRÉ- PRÉ-
PRÉ- POSTUR PERÍODO
INSUMO INICIAL CRIAR RECRIA POSTUR POSTUR
INICIAL A PLENA DESCARTE
A1 A2
% KG % KG % KG % KG % KG % KG % KG % KG

MILHO 58
0,05
58
0,48
48 43 32 28 15
0%
% % % 0,927 % 1,514 % 1,615 % 0,859 % 5,733 -
MOÍDO 3 3
38 28 28 26 26 23 18
0,03 0,23 0%
% % % 0,541 % 0,915 % 1,329 % 0,708 % 7,069 -
SOJA 5 3
MORINGA* 0 10
0,08
10 12 12 15 20
0%
% - % % 0,193 % 0,423 % 0,613 % 0,462 % 7,854 -
*** 3
0 0 0 0
4% 5% 5% 0%
TRIGO* % - % - % - % - 0,199 0,142 2,121 -
FARELO
0 0 10 15 20 20 30
MANDIOCA % - % - % 0,193 % 0,528 % 1,022 % 0,616 %
11,78 0%
-
1
**
URUCUM* 0 0 0 0 0,5 0,5 1,0
0%
** % - % - % - % - % 0,026 % 0,015 0% 0,393 -

4 4 4 4
0,00 0,03 4% 4% 4% 0%
% % % 0,077 % 0,141 0,204 0,123 1,571 -
NÚCLEO 4 3
FONTE 0 0 0 0
2% 5% 7% 0%
CÁLCIO % - % - % - % - 0,102 0,154 2,749 -

MILHO 0 0 0 0 100
0% 0% 0%
INTEIRO % - % - % - % - - - - % 0,770

10 10 10 10
39,27
0 0,09 0 0,83 0 0 10 10 100 100 0,77
1,932 3,521 5,110 3,080 0
TT KG FASE % 1 % 3 % % 0% 0% % %

*o trigo é uma fonte de energia e proteína, com um nível mais elevado de fibra, para reduzir o consumo exagerado de ração, evitado
comportamentos de estresse e sobrepeso. Caso não tenha a oferta de trigo na sua região, pode ser substituído com algum dos itens
descritos no capítulo 3 dessa publicação, ou oferecer piquete com verde variado por mais tempo durante o dia. **colocamos o exemplo
do farelo da mandioca, mas pode ser utilizado os itens constantes no capítulo 3 e capítulo 5. ***o urucum é uma opção a ser utilizada
para coloração de gema, quando utilizado insumos que clarificantes (mandioca, sorgo, arroz). Pode ser utilizado na ração (como na
tabela) ou feito suco e disponibilizado na água 2x por semana (assim como a cenoura, beterraba, abóbora). Essa ação deve ser
constantemente monitorada para evitar exageros. ****colocamos exemplo da moringa, mas pode ser algum dos itens descritos no
capítulo 3 e capítulo 5.

NÃO RECOMENDAMOS QUE ULTRAPASSE EM 30 % DO INSUMO BASE, DO ALIMENTO ALTERNATIVO, NAS FORMULAÇÕES

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6.3.4. TABELA 4 – GALINHAS PARA ABATE (AVES PESADAS).


TABELA 4.1. DESCRIAÇÃO

AVE PESADOS

FINALIDADE ABATE

COSUMO TOTAL 8,878 KG

PESO FINAL CICLO 2,800 KG


*AVES COMO O PESADÃO VERMELHO, TRICOLOR, MISTER
TABELA 4.2. QUANTIDADES

CONSUMO
FASE SEMANA QTD RAÇÃO ACUMULADO PESO CONVERSÃO
MÉDIA DIA (g) (kg) ESPERADO (kg)
PRÉ-INICIAL 1 16 0,112 0,089 1,26

INICIAL 2 27 0,301 0,236 1,28

INICIAL 3 38 0,567 0,499 1,14

INICIAL 4 42 0,861 0,787 1,09

INICIAL 5 45 1,176 1,110 1,06

CRESCIMENTO 6 55 1,561 1,240 1,26

CRESCIMENTO 7 58 1,967 1,370 1,44

CRESCIMENTO 8 62 2,401 1,500 1,60

CRESCIMENTO 9 66 2,863 1,630 1,76

CRESCIMENTO 10 71 3,360 1,760 1,91

CRESCIMENTO 11 76 3,892 1,890 2,06

CRESCIMENTO 12 80 4,452 2,020 2,20

ENGORDA 13 85 5,047 2,150 2,35

ENGORDA 14 90 5,677 2,280 2,49

ENGORDA 15 96 6,349 2,410 2,63

ENGORDA 16 101 7,056 2,540 2,78

TERMINAÇÃO 17 130 7,968 2,670 2,98

ABATE 18 130 8,878 2,800 3,17

TABELA 4.3. FORMULAS


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QTD AVES

1
FASE
PRÉ- CRESCIMEN TERMINAÇ
INSUMO INICIAL ENGORDA ABATE*
INICIAL TO ÃO
% KG % KG % KG % KG % KG 0 KG
MILHO 0
64% 68% 74% 77% 0%
MOÍDO 0,072 0,724 2,424 2,005 - % -
0
32% 28% 22% 19% 0%
SOJA 0,036 0,298 0,721 0,495 - % -
0
4% 4% 4% 4% 0%
NÚCLEO 0,004 0,043 0,131 0,104 - % -
MILHO 100 0
0% 0% 0% - 0%
INTEIRO - - - % 0,910 % -

100 100 100 100 100 0


TT KG FASE % 0,112 % 1,064 % 3,276 % 2,604 % 0,910 % -

TABELA 4.4. FORMULAS ALTERNATIVAS

QTD AVES

1
FASE
PRÉ- CRESCIMEN TERMINAÇ
INSUMO INICIAL ENGORDA ABATE*
INICIAL TO ÃO
% KG % KG % KG % KG % KG % KG
0
58% 58% 38% 28% 0%
MILHO MOÍDO 0,065 0,617 1,245 0,729 - % -
0
38% 28% 23% 18% 0%
SOJA 0,043 0,298 0,753 0,469 - % -
0
0% 10% 15% 20% 0%
MORINGA**** - 0,106 0,491 0,521 - % -
FARELO 0
0% 0% 20% 30% 0%
MANDIOCA** - - 0,655 0,781 - % -

0
4% 4% 4% 4% 0%
NÚCLEO 0,004 0,043 0,131 0,104 - % -
0
0% 0% 0% - 0% 0%
FONTE CÁLCIO - - - - % -
100 0
0% 0% 0% - 0%
MILHO INTEIRO - - - % 0,910 % -

100 100 100 100 100 0


TT KG FASE % 0,112 % 1,064 % 3,276 % 2,604 % 0,910 % -
**colocamos o exemplo do farelo da mandioca, mas pode ser utilizado os itens constantes no capítulo 3
e capítulo 5. ****colocamos exemplo da moringa, mas pode ser algum dos itens descritos no capítulo 3
e capítulo 5.

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6.3.5. TABELA 5 – GALINHAS PARA ABATE (AVES MÉDIAS).


TABELA 5.1. DESCRIAÇÃO

AVE MÉDIOS

FINALIDADE ABATE

COSUMO TOTAL 7,522 KG

PESO FINAL CICLO 2,408 KG


*AVES COM PESADÃO VERMELHO, CARIJÓ, CARIJÓ PESCOÇO PELADO, PESADÃO NEGRO.
TABELA 5.2. QUANTIDADES

CONSUMO
FASE SEMANA QTD RAÇÃO ACUMULADO PESO CONVERSÃO
MÉDIA DIA (g) (kg) ESPERADO (kg)
PRÉ-INICIAL 1 16 0,112 0,089 1,26

INICIAL 2 22 0,266 0,203 1,31

INICIAL 3 31 0,483 0,429 1,13

INICIAL 4 33 0,714 0,677 1,05

INICIAL 5 37 0,973 0,955 1,02

CRESCIMENTO 6 45 1,288 1,066 1,21

CRESCIMENTO 7 49 1,631 1,178 1,38

CRESCIMENTO 8 53 2,004 1,290 1,55

CRESCIMENTO 9 56 2,396 1,402 1,71

CRESCIMENTO 10 61 2,824 1,514 1,87

CRESCIMENTO 11 64 3,272 1,625 2,01

CRESCIMENTO 12 67 3,741 1,737 2,15

ENGORDA 13 71 4,238 1,849 2,29

ENGORDA 14 76 4,770 1,961 2,43

ENGORDA 15 83 5,348 2,073 2,58

ENGORDA 16 87 5,956 2,184 2,73

TERMINAÇÃO 17 112 6,740 2,296 2,94

ABATE 18 112 7,522 2,408 3,12

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TABELA 5.3. FORMULAS

QTD AVES

1
FASE
PRÉ- CRESCIMEN TERMINAÇ
INSUMO INICIAL ENGORDA ABATE*
INICIAL TO ÃO
% KG % KG % KG % KG % KG 0 KG
MILHO 0
64% 68% 74% 77% 0%
MOÍDO 0,072 0,585 2,048 1,706 - % -
0
32% 28% 22% 19% 0%
SOJA 0,036 0,241 0,609 0,421 - % -
0
4% 4% 4% 4% 0%
NÚCLEO 0,004 0,034 0,111 0,089 - % -
MILHO 100 0
0% 0% 0% - 0%
INTEIRO - - - % 0,783 % -

100 100 100 100 100 0


TT KG FASE % 0,112 % 0,861 % 2,768 % 2,215 % 0,783 % -

TABELA 5.4. FORMULAS ALTERNATIVAS

QTD AVES

1
FASE
PRÉ- CRESCIME TERMINAÇ
INSUMO INICIAL ENGORDA ABATE*
INICIAL NTO ÃO
% KG % KG % KG % KG % KG % KG
0
58% 58% 38% 28% 0%
MILHO MOÍDO 0,065 0,499 1,052 0,620 - % -
0
38% 28% 23% 18% 0%
SOJA 0,043 0,241 0,637 0,399 - % -
0
0% - 10% 15% 20% 0%
MORINGA**** 0,086 0,415 0,443 - % -
FARELO 0
0% - 0% - 20% 30% 0%
MANDIOCA** 0,554 0,664 - % -
0
4% 4% 4% 4% 0%
NÚCLEO 0,004 0,034 0,111 0,089 - % -
0
0% - 0% - 0% 0% 0%
FONTE CÁLCIO - - - % -
100 0
0% 0% 0% -
0%
- % 0,783 %
MILHO INTEIRO - - -

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100 100 100 100 100 0 -


TT KG FASE % 0,112 % 0,861 % 2,768 % 2,215 % 0,783 %

**colocamos o exemplo do farelo da mandioca, mas pode ser utilizado os itens constantes no capítulo 3
e capítulo 5. ****colocamos exemplo da moringa, mas pode ser algum dos itens descritos no capítulo 3
e capítulo 5.

6.3.6. TABELA 6 – GALINHAS SEM GENÉTICA (SRD)..


TABELA 6.1. DESCRIAÇÃO

AVE SRD

FINALIDADE GERAL

COSUMO TOTAL 6,633 KG

PESO FINAL CICLO 1,787 KG


*AVES SEM RAÇA DEFINIDA, PROVINIENTE DE CRUZAMENTOS SEM CONTROLE COM AVES SEM GENÉTICA POU JÁ PASSADAS POR
UMA HIBRIDIZAÇÃO.
TABELA 6.2. QUANTIDADES

CONSUMO
FASE SEMANA QTD RAÇÃO ACUMULADO PESO CONVERSÃO
MÉDIA DIA (g) (kg) ESPERADO (kg)
PRÉ-INICIAL 1 16 0,112 0,089 1,26

INICIAL 2 19 0,24752 0,151 1,64

INICIAL 3 27 0,43848 0,318 1,38

INICIAL 4 29 0,642 0,502 1,28

INICIAL 5 33 0,870 0,708 1,23

CRESCIMENTO 6 40 1,14688 0,791 1,45

CRESCIMENTO 7 43 1,449 0,874 1,66

CRESCIMENTO 8 47 1,777 0,957 1,86

CRESCIMENTO 9 49 2,122 1,040 2,04

CRESCIMENTO 10 54 2,498 1,123 2,22

CRESCIMENTO 11 56 2,893 1,206 2,40

CRESCIMENTO 12 59 3,305 1,289 2,56

ENGORDA 13 62 3,743 1,372 2,73

ENGORDA 14 67 4,211 1,455 2,89

ENGORDA 15 73 4,719 1,538 3,07

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ENGORDA 16 76 5,254 1,621 3,24

TERMINAÇÃO 17 99 5,944 1,704 3,49

ABATE 18 98 6,633 1,787 3,71

TABELA 6.3. FORMULAS

QTD AVES

1
FASE
PRÉ- CRESCIMEN TERMINAÇ
INSUMO INICIAL ENGORDA ABATE*
INICIAL TO ÃO
% KG % KG % KG % KG % KG 0 KG
MILHO 0
64% 68% 74% 77% 0%
MOÍDO 0,072 0,515 1,802 1,501 - % -
0
32% 28% 22% 19% 0%
SOJA 0,036 0,212 0,536 0,370 - % -
0
4% 4% 4% 4% 0%
NÚCLEO 0,004 0,030 0,097 0,078 - % -
MILHO 100 0
0% 0% 0% - 0%
INTEIRO - - - % 0,689 % -

100 100 100 100 100 0


TT KG FASE % 0,112 % 0,758 % 2,436 % 1,949 % 0,689 % -

TABELA 6.4. FORMULAS ALTERNATIVAS

QTD AVES

1
FASE
PRÉ- CRESCIMEN TERMINAÇ
INSUMO INICIAL ENGORDA ABATE*
INICIAL TO ÃO
% KG % KG % KG % KG % KG % KG
0
58% 58% 38% 28% 0%
MILHO MOÍDO 0,065 0,439 0,926 0,546 - % -
0
38% 28% 23% 18% 0%
SOJA 0,043 0,212 0,560 0,351 - % -
0
0% 10% 15% 20% 0%
MORINGA**** - 0,076 0,365 0,390 - % -
FARELO 0
0% 0% 20% 30% 0%
MANDIOCA** - - 0,487 0,585 - % -

0
4% 4% 4% 4% 0%
NÚCLEO 0,004 0,030 0,097 0,078 - % -
0
0% 0% 0% - 0% 0%
FONTE CÁLCIO - - - - % -
100 0
0% 0% 0% - 0%
MILHO INTEIRO - - - % 0,689 % -

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100 100 100 100 100 0


TT KG FASE % 0,112 % 0,758 % 2,436 % 1,949 % 0,689 % -

**colocamos o exemplo do farelo da mandioca, mas pode ser utilizado os itens constantes no capítulo 3
e capítulo 5. ****colocamos exemplo da moringa, mas pode ser algum dos itens descritos no capítulo 3
e capítulo 5.

6.3.7. TABELA 7 – GALINHAS ORNAMENTAIS PEQUENAS.


TABELA 7.1. DESCRIAÇÃO

GERAL
AVE PEQUENAS

FINALIDADE ORNAMENTAL

COSUMO TOTAL 53,7824 KG

PESO INICIO POSTURA 1,26312 KG

PESO FINAL CICLO 1,8126 KG

TABELA 7.2. QUANTIDADES

CONSUMO
FASE SEMANA QTD RAÇÃO ACUMULADO PESO CONVERSÃO
MÉDIA DIA (g) (kg) ESPERADO (kg)
PRÉ-INICIAL 1 14 0,098 0,8 0,12

INICIAL 2 14 0,19908 0,103 1,94

INICIAL 3 17 0,32144 0,148 2,17

INICIAL 4 21 0,4704 0,198 2,38

INICIAL 5 24 0,64064 0,251 2,55

INICIAL 6 28 0,83748 0,315 2,66

CRIA 7 31 1,0556 0,388 2,72

CRIA 8 35 1,30032 0,471 2,76

CRIA 9 39 1,57164 0,559 2,81

CRIA 10 43 1,86956 0,646 2,89

CRIA 11 46 2,19408 0,730 3,01

CRIA 12 49 2,53988 0,806 3,15

RÉ-CRIA 13 53 2,91228 0,874 3,33

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NUTRIÇÃO ADEQUADA PARA CRIAÇÃO DE GALINHAS CAIPIRAS PARA MANTER UM NEGÓCIO SUSTENTÁVEL E RENTÁVEL

RÉ-CRIA 14 56 3,30596 0,935 3,54

RÉ-CRIA 15 60 3,72624 0,996 3,74

RÉ-CRIA 16 63 4,1678 1,053 3,96

RÉ-CRIA 17 66 4,63064 1,107 4,18

RÉ-CRIA 18 70 5,12008 1,161 4,41

RÉ-CRIA 19 73 5,6308 1,212 4,65

MANUTENÇÃO 20 76 6,1628 1,263 4,88

MANUTENÇÃO 21 79 6,71608 1,313 5,11

MANUTENÇÃO 22 82 7,29064 1,361 5,36

MANUTENÇÃO 23 84 7,88116 1,402 5,62

MANUTENÇÃO 24 86 8,48232 1,439 5,89

MANUTENÇÃO 25 87 9,0888 1,474 6,17

MANUTENÇÃO 26 87 9,7006 1,506 6,44

RENOVAÇÃO 29 87 14,9548 1,582 9,45

RENOVAÇÃO 80 87 53,7824 1,813 29,67

TABELA 3.3. FORMULAS

QTD AVES

1
FASE
INSUMO PRÉ-INICIAL INICIAL CRIAR RECRIA MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO RENOVAÇÃO

% KG % KG % KG % KG % KG % KG % KG

MILHO 58 74 70 65 61
64% 70%
MOÍDO % 0,057 0,470 1,183 % 2,287 % 2,410 % 1,596 % 18,971

38 22 22 24 24
32% 26%
SOJA % 0,037 0,237 0,443 % 0,680 % 0,761 % 0,587 % 7,488

0% 0% 0% 0% 3% 5% 7%
TRIGO* - - - - 0,114 0,117 2,247

4% 4% 4% 4% 4% 4% 4%
NÚCLEO 0,004 0,030 0,068 0,124 0,138 0,098 1,248
FONTE 0,50 0,50
0% 0% 1% 2% 4%
CÁLCIO - % 0,004 % 0,009 - 0,035 0,049 1,248

MILHO
0% 0% 0% 0% 0% 0% 0%
INTEIRO - - - - - - -

ACESSE: https://sancaipi.com
Licenciado para - José Ferreira de Araújo - 00761626565 - Protegido por Eduzz.com

NUTRIÇÃO ADEQUADA PARA CRIAÇÃO DE GALINHAS CAIPIRAS PARA MANTER UM NEGÓCIO SUSTENTÁVEL E RENTÁVEL

100 100 100 100 100 100 100


TT KG FASE % 0,098 % 0,739 % 1,702 % 3,091 % 3,458 % 2,447 % 31,202
OBS: O USO DE SUPLEMANTAÇÃO É INTERESSANTA PARA AVES DE VIDAS MAIS LONGAS E QUE IRÃO GERAR
PINTINHOS DE RENOVAÇÃO OU MELHORAMENTO GENÉTIVO. UTILIZA OS LÍQUIDOS NA FASE INICIAL E OS DE RAÇÃO
A PARTIR DA FASE DE CRIA. TESTES PODEM SER FEITOS SEMPRE NA FASE DE CRIA E RECRIA, EVITAR FAZÊ-LOS NA
FASE INICIAL OU DE POSTURA

TABELA 3.4. FORMULAS ALTERNATIVAS

QTD AVES

1
FASE
PRÉ- MANUTE MANUTE RENOVA
INSUMO INICIAL CRIAR RECRIA
INICIAL NÇÃO NÇÃO ÇÃO
% KG % KG % KG % KG % KG % KG % KG
58 58 48 43 19
33% 31%
MILHO MOÍDO % 0,057 % 0,425 % 0,809 % 1,329 1,145 0,768 % 5,804
38 28 28 26 18
26% 23%
SOJA % 0,037 % 0,207 % 0,477 % 0,804 0,899 0,563 % 5,616
MORINGA*** 10 10 12 20
0% 12% 15%
* - % 0,074 % 0,170 % 0,371 0,415 0,367 % 6,240

0% 0% 0% 0% 4% 5% 5%
TRIGO* - - - - 0,135 0,113 1,685
FARELO 10 15 30
0% 0% 20% 20%
MANDIOCA** - - % 0,170 % 0,464 0,692 0,489 % 9,361

4% 4% 4% 4% 4% 4% 4%
NÚCLEO 0,004 0,030 0,068 0,124 0,138 0,098 1,248
0,5 0,5
0% 0% 1% 2% 4%
FONTE CÁLCIO - 0% 0,004 0% 0,009 - 0,035 0,049 1,248
MILHO
0% 0% 0% 0% 0% 0% 0%
INTEIRO - - - - - - -

10 100 100 10 100 100 10 31,20


TT KG FASE 0% 0,098 % 0,739 % 1,702 0% 3,091 % 3,458 % 2,447 0% 2

OBS: O USO DE SUPLEMANTAÇÃO É INTERESSANTA PARA AVES DE VIDAS MAIS LONGAS E


QUE IRÃO GERAR PINTINHOS DE RENOVAÇÃO OU MELHORAMENTO GENÉTIVO. UTILIZA OS
LÍQUIDOS NA FASE INICIAL E OS DE RAÇÃO A PARTIR DA FASE DE CRIA. TESTES PODEM
SER FEITOS SEMPRE NA FASE DE CRIA E RECRIA, EVITAR FAZÊ-LOS NA FASE INICIAL OU
DE POSTURA

6.3.8. TABELA 8 – GALINHAS ORNAMENTAIS GRANDES.


TABELA 3.1. DESCRIAÇÃO

AVE GERAL GRANDES

FINALIDADE ORNAMENTAL

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NUTRIÇÃO ADEQUADA PARA CRIAÇÃO DE GALINHAS CAIPIRAS PARA MANTER UM NEGÓCIO SUSTENTÁVEL E RENTÁVEL

COSUMO TOTAL 65,743 KG

PESO INICIO POSTURA 2,804 KG

PESO FINAL CICLO 4,024 KG

TABELA 3.2. QUANTIDADES

CONSUMO
FASE SEMANA QTD RAÇÃO ACUMULADO PESO CONVERSÃO
MÉDIA DIA (g) (kg) ESPERADO (kg)
PRÉ-INICIAL 1 16 0,112 0,050 2,24

INICIAL 2 18 0,238 0,123 1,94

INICIAL 3 22 0,392 0,248 1,58

INICIAL 4 29 0,595 0,398 1,50

INICIAL 5 40 0,875 0,551 1,59

INICIAL 6 52 1,239 0,642 1,93

CRIA 7 69 1,723 0,860 2,00

CRIA 8 78 2,267 1,046 2,17

CRIA 9 86 2,869 1,240 2,31

CRIA 10 94 3,530 1,434 2,46

CRIA 11 103 4,251 1,620 2,62

CRIA 12 110 5,018 1,788 2,81

RÉ-CRIA 13 118 5,845 1,940 3,01

RÉ-CRIA 14 125 6,719 2,075 3,24

RÉ-CRIA 15 133 7,652 2,210 3,46

RÉ-CRIA 16 140 8,632 2,337 3,69

RÉ-CRIA 17 147 9,660 2,458 3,93

RÉ-CRIA 18 155 10,746 2,576 4,17

RÉ-CRIA 19 162 11,880 2,691 4,41

MANUTENÇÃO 20 169 13,061 2,804 4,66

MANUTENÇÃO 21 175 14,289 2,915 4,90

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NUTRIÇÃO ADEQUADA PARA CRIAÇÃO DE GALINHAS CAIPIRAS PARA MANTER UM NEGÓCIO SUSTENTÁVEL E RENTÁVEL

MANUTENÇÃO 22 182 15,565 3,022 5,15

MANUTENÇÃO 23 187 16,876 3,113 5,42

MANUTENÇÃO 24 191 18,211 3,196 5,70

MANUTENÇÃO 25 192 19,557 3,271 5,98

MANUTENÇÃO 26 194 20,915 3,342 6,26

RENOVAÇÃO 29 194 15,701 3,513 4,47

RENOVAÇÃO 80 194 65,743 4,024 16,34

TABELA 3.3. FORMULAS

QTD AVES

1
FASE
PRÉ- MANUTEN MANUTEN RENOVA
INSUMO INICIAL CRIAR RECRIA
INICIAL ÇÃO ÇÃO ÇÃO
% KG % KG % KG % KG % KG % KG % KG
MILHO 58 73 61
64% 69% 70% 65%
MOÍDO % 0,065 0,716 2,608 % 5,009 5,351 3,542 % 42,115

38 22 24
32% 26% 22% 24%
SOJA % 0,043 0,361 0,983 % 1,510 1,689 1,304 % 16,624

0% 0% 0% 0% 3% 5% 7%
TRIGO* - - - - 0,253 0,261 4,987

4% 4% 4% 4% 4% 4% 4%
NÚCLEO 0,004 0,045 0,151 0,274 0,307 0,217 2,771
FONTE 0,50 1,00
0% 1% 1% 2% 4%
CÁLCIO - % 0,006 % 0,038 0,069 0,077 0,109 2,771

MILHO
0% 0% 0% 0% 0% 0% 0%
INTEIRO - - - - - - -

100 100 100 100 100 100 100


TT KG FASE % 0,112 % 1,127 % 3,779 % 6,862 % 7,677 % 5,433 % 69,268
OBS: O USO DE SUPLEMANTAÇÃO É INTERESSANTA PARA AVES DE VIDAS MAIS LONGAS E
QUE IRÃO GERAR PINTINHOS DE RENOVAÇÃO OU MELHORAMENTO GENÉTIVO. UTILIZA OS
LÍQUIDOS NA FASE INICIAL E OS DE RAÇÃO A PARTIR DA FASE DE CRIA. TESTES PODEM
SER FEITOS SEMPRE NA FASE DE CRIA E RECRIA, EVITAR FAZÊ-LOS NA FASE INICIAL OU
DE POSTURA

TABELA 3.4. FORMULAS ALTERNATIVAS

QTD AVES

1
FASE
PRÉ- MANUTE MANUTE RENOVA
INSUMO INICIAL CRIAR RECRIA
INICIAL NÇÃO NÇÃO ÇÃO
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% KG % KG % KG % KG % KG % KG % KG
58 58 47 42 19
33% 31% 12,88
% 0,065 % 0,648 % 1,776 % 2,882 2,541 1,706 %
MILHO MOÍDO 4
38 28 28 26 18
26% 23% 12,46
% 0,043 % 0,316 % 1,058 % 1,784 1,996 1,250 %
SOJA 8
MORINGA*** 0%
10 10 12
12% 15%
20
13,85
- % 0,113 % 0,378 % 0,823 0,921 0,815 %
* 4

0% 0% 0% 0% 4% 5% 5%
TRIGO* - - - - 0,299 0,250 3,740

FARELO 0% 0%
10 15
20% 20%
30
20,78
- - % 0,378 % 1,029 1,535 1,087 %
MANDIOCA** 0

4% 4% 4% 4% 4% 4% 4%
NÚCLEO 0,004 0,045 0,151 0,274 0,307 0,217 2,771
0,5 1,0
0% 1% 1% 2% 4%
FONTE CÁLCIO - 0% 0,006 0% 0,038 0,069 0,077 0,109 2,771
MILHO
0% 0% 0% 0% 0% 0% 0%
INTEIRO - - - - - - -

10 100 100 10 100 100 10 69,26


TT KG FASE 0% 0,112 % 1,127 % 3,779 0% 6,862 % 7,677 % 5,433 0% 8
OBS: O USO DE SUPLEMANTAÇÃO É INTERESSANTA PARA AVES DE VIDAS MAIS LONGAS E
QUE IRÃO GERAR PINTINHOS DE RENOVAÇÃO OU MELHORAMENTO GENÉTIVO. UTILIZA OS
LÍQUIDOS NA FASE INICIAL E OS DE RAÇÃO A PARTIR DA FASE DE CRIA. TESTES PODEM
SER FEITOS SEMPRE NA FASE DE CRIA E RECRIA, EVITAR FAZÊ-LOS NA FASE INICIAL OU
DE POSTURA
**colocamos o exemplo do farelo da mandioca, mas pode ser utilizado os itens constantes no capítulo 3 e capítulo 5. ****colocamos
exemplo da moringa, mas pode ser algum dos itens descritos no capítulo 3 e capítulo 5.

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CAPÍTULO 7 ALIMENTAÇÃO ORGÂNICA


Para ser orgânico, tudo precisa ser orgânico

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Para uma produção de aves orgânicas é necessário, essencialmente, uma produção


própria ou uma aquisição de alimentos também de origem orgânica.
Um alimento orgânico não significa apenas não ser industrializado, mas seguir as normas
das certificadoras sobre plantio, cuidados com o solo e manejo para se figurar como tal.
Esses certificados permitem a utilização de produtos não orgânicos na alimentação das
aves em um percentual entre 15% a 20%.
Para você ter uma ideia, hoje no Brasil o cultivo de soja orgânica é quase zero e limitada a
poucos produtores já om sua safra vendida por garantia no ano seguinte. Para conseguir soja
orgânica, o produtor de galinhas caipiras terá que importar esse produto. Já imaginou o preço
que vai ficar?

Esse tipo de alimentação não é fácil de ser encontrada e quando se é,


normalmente tem preços mais elevados. Portanto, é recomendado se planejar
bem em relação a produzir seu próprio alimento, se a escolha do produtor for
em direção a avicultura orgânica.

Estude bem o mercado que será atendido com sua produção pois não se pode montar
planteis em quantidades elevadas, superior a capacidade de aquisição de alimentos.
Existe também o entrave, para alguns, da certificação.
Para ter um alimento que possa ser chamado de orgânico, o produtor deve procurar uma
certificadora e essa irá ditar as normas de como tudo deve ser feito.
Essas certificadoras são empresas particulares e existe um custo a ser aplicado para ter
essa certificação, em troca suporte e fornecimento de diretrizes de como conseguir o selo.
Então se sua intenção é trabalhar com a oferta de produtos de origem das galinhas com
os selos de orgânico, procure uma dessas certificadoras.

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CAPÍTULO 8. ARMAZENAMENTO DE RAÇÕES E

INSUMOS
Bem guardados, garantia de permanência da qu alidade

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Não podemos deixar de voltar a falar sobre os depósitos, apesar desse assunto já ter
sido abordado no e-book ESTRUTURA.
A forma de armazenar os alimentos devem ser levando em consideração e ter muito
cuidado para que os alimentos não percam nutrientes ou sejam contaminados por agentes
externos.
Se as rações e insumos forem guardados por um longo período ou de maneira
inadequada, sua qualidade baixará, principalmente no teor de vitaminas.
Garanta sempre comprar alimentos frescos, que os mais antigos sejam utilizados
primeiros e que as condições de armazenamento garantam a integridade dos insumos, tanto nas
suas dependências como nas do seu fornecedor.
No e-book SANIDADE falamos o que pode acontecer com alimentos contaminados por
outros animais ou infestados por fungos.
Não se acanhe de fazer visitas regulares nos seus fornecedores de ração e insumos para
verificar a forma de armazenamento e a segurança sanitárias dos itens.
Procure sempre locais frescos e secos que evitam a umidade dos mesmos.
Manter as rações e insumos longe de passaritas externos como ratos, formigas, baratas e
insetos em regam também garante que os alimentos destinados à sua criação de galinha caipira
não sofrerão ataques.
Dê preferência sempre de ter uma rotação semanal de alimentos, no máximo quinzenal.
Para isso ser mais eficaz, não deixe de entender o fluxo de alimentação de sua criação
para que se mantenha sempre alimentos frescos em seu depósito. Qualquer tipo de
desregulação da ração fornecida para as aves, tanto na quantidade, quanto na qualidade, pode
influenciar na produção do plantel. Então o armazenamento desses insumos deve ser levado a
sério pelo produtor rural.
Saiba mais sobre isso durante todo esse capítulo.

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BIBLIOGRAFIA
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Agroecológicos;INCAPER (Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e
Extensão Rural), 2005;, 283p
2. KHATOUNIAN, C. A. A reconstrução ecológica da agricultura. Botucatu: Agroecológica,
2001, 348p
3. EEKEREN, N.van, et al. Criação de Galinhas em Pequenas Escalas, Fundação
Agromisa, Wageningen, 2006, 100p
4. SANTOS, MARIA WANDA DOS. Criação de galinha caipira para produção de ovos em
regime semi-intensivo / Maria Wanda dos Santos, Alcir das Graças Paes Ribeiro, Lilian
Santos Carvalho. -- Niterói : Programa Rio Rural, 2009. Sagrilo, Edvaldo, ABC DA
AGRICULTURA FAMILIAR - Criação de galinhas caipiras, Embrapa Informação
Tecnológica, Brasília, DF, 2007
5. ROSTAGNO, H. S.; ALBINO, L. F. T.; DONZELE, L. J.; GOMES, P. C.; OLIVEIRA, R. F.
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edição, Viçosa, MG, 2000
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captação de água de chuva no semi-árido, Petrolina/PE
8. DRUMOND, M.A.; LIMA, P.C.F. Sombreamento na produção de mudas de leucena e
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10. MANDARINO, José Marcos Gontijo, Composição química média da soja e valor
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11. PAES, Maria Cristina Dias, Aspectos Físicos, Químicos e Tecnológicos do Grão de Milho,
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12. Vincent IC, Hill R, Campling RC. A note on the use of rapeseed, sunflower and soybean
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15. PEREIRA, Débora Regina Marques, USO DO GIRASSOL (Helianthus annuus) NA
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18. SUCUPIRA, Francilene Silveira, CURVAS DE CRESCIMENTO E DEPOSIÇÃO DE
NUTRIENTES NO CORPO E NOS OSSOS DE FRANGOS DE DUAS LINHAGENS
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23. CARVALHO, Paulo César de Faccio, Potencial do capim-quicuio em manter a produção


e a qualidade do leite de vacas recebendo níveis decrescentes de suplementação, R.
Bras. Zootec., v.39, n.9, p.1866-1874, 2010
24. QUARESMA, João Paulo de Souza, Produção e composição bromatológica do capim-
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Sciences Maringá, v. 33, n. 2, p. 145-150, 2011
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alimentados com ração contendo óleo de linhaça, Pesq. agropec. bras., Brasília, v.45,
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27. COSTA, Marcus Roberto Góes Ferreira, PALMA FORRAGEIRA NA ALIMENTAÇÃO
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apresentada na Universidade Federal do Ceará, como parte das exigências, para a
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28. VIOLA, Eduardo Spillari, ÁGUA NA AVICULTURA: IMPORTÂNCIA, QUALIDADE E


EXIGÊNCIAS, Água na avicultura: importância qualidade e exigências.
29. ZABALETA, João Pedro, Utilização de Resíduos de Batata-Doce na
Alimentação de Aves Coloniais, Resumos do VI CBA e II CLAA, Rev. Bras. De
Agroecologia/nov. 2009 Vol. 4 No. 2
30. SALDANHA, Ingrid Cristina, GOSSIPOL: TOXICIDADE DOS PRODUTOS DO
ALGODÃO, Boletim Técnico da Produção Animal (Programa de Mestrado Profissional
em Produção Animal), Universidade Camilo Castelo Branco Campus Descalvado, Ano
2016
31. LEITE, Gilberto Gonsalves, CAPIM “COAST CROSS” (Cynodon dactylon (L.) pers),
Comunicado técnico EMBRAPA, ISSN 1517-1489, SETEMBRO 1999
32. NUNES, Juliana Klug Nunes, Digestão e absorção de carboidratos pelas aves, NUNES,
J.K. et al. Digestao e absorcao de carboidratos pelas aves. PUBVET, Londrina, V. 7, N.
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33. SCHIEDECK, Gustavo, Minhocultura e produção de húmus para a agricultura familiar,
Circular Técnico 57, ISSN 1516-8832, Pelotas, RS Dezembro, 2006

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34. SOUSA, Francisco Beni, CAPIM-GRAMÃO: Uma opção para o Nordeste Brasileiro,
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35. JESUS, Abel Ribeiro de; MARQUES, Nikolas da Silva; SALVI, Emille Jeane Novais
Ribeiro; TUYUTY, Pamella Luiza Melo; PEREIRA, Samanta Andrade, Cultivo da Moringa
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36. LUDKE, Jorge Vitor, Alimentos e Alimentação de Galinhas Poedeiras em Sistemas
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38. MACHADO, Luís Armando Zago, Principais espécies forrageiras utilizadas em
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39. França, Luciano Cristiano Características morfológicas de plantas forrageiras e ganho de
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40. TRAUTENMULLER, Heloíse, RESÍDUO SECO DE MANDIOCA NA ALIMENTAÇÃO DE
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graduação em zootecnia, Marechal Cândico Rondon, 2016
41. MAYER, André Neves, GLANULOMETRIA DO CALCÁRIO CALCÍTICO E REDUÇÃO
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42. MANDARINO, J.M.G. Componentes do trigo: características físico-químicas, funcionais
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Documentos, n? 75).
43. CRUZ, Frank George Guimarães, Efeito da substituição do milho pela farinha da apara
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44. ARAUJO, Wagner Azis Garcia de, FARELO DE AMENDOIM NA ALIMENTAÇÃO DE
NÃO RUMINANTES, Revista Eletrônica Nutritime, v.5, n° 2, p.546-557, Março/Abril
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46. PEREIRA, João, O FEIJÃO GUANDÚ: UMA OPÇÃO PARA A AGROPECUÁRIA


BRASILEIRA, Planaltina, Circular Técnica 20, EMBRAPA CFAC, 1985
47. MACEDO, Kelen Rodrigues, Utilização da parte aérea da Manihot esculenta Crantz na
alimentação de frango de corte de linhagem caipira: revisão de literatura, Veterinária em
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