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INSTITUTO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA
Núcleo de Produção 2
Núcleo de Cria Núcleo de Recria
10.000
10.000 10.000
Núcleo de Produção 3
10.000
Núcleo de Produção 4
10.000
Sistema de criação
Sistema “all in, all out”
Sistema em que a entrada e a saída das aves no galpão são feitas ao mesmo
tempo
Isolamento das aves por idade: idades diferentes espaçadas de 100 m
Vantagens:
Evita ou reduz a propagação de doenças
Padroniza as operações de manejo com aquecimento, cortinas, alimentação, regulagem de
equipamentos
Todas as instalações devem ter um vazio sanitário de pelo menos 30 dias
entre uma criação e outra => limpeza e descanso dos galpões
Sistema de criação: “all in – all out”
Núcleos de produção:
A granja deve dispor de 5 núcleos de produção
Cada um abrigando um quinto do plantel desejado de poedeiras adultas
Esta composição racionaliza o uso da instalação e regulariza o atendimento ao
mercado
Observação: O sistema de criação pode não seguir a disposição “all in - all out”,
neste caso haverá galinhas de idade diferente dentro de um mesmo galpão.
Local e sistemas de criação
A reposição dos planteis (fase de cria e recria) representam cerca de 20% do custo total
da produção de ovos
Sistemas de cria e recria na forma simples e combinada.
Na fase de postura o uso de gaiolas é o sistema mais difundido
Em criações menores => sistemas de posturas em piso e ripado
a) Sistema Piso - Piso - Piso:
Todas as fases em galpões com piso de concreto, forrada com "cama" de material
absorvente
Fases de cria e recria => mesmo tipo de galpão Ninho manual
Fase de postura => galpões com ninho Fonte: Lopes, 2011.
Local e sistemas de criação
b) Sistema Piso - Piso - Gaiola:
Fases de cria e recria => galpões com piso concretado, forrado com "cama" de
material absorvente
Fase de produção => entre a 15ª e 18ª semana as frangas são alojadas nas gaiolas de
posturas, fabricadas com arame galvanizado.
Local e sistemas de criação
c) Sistema Piso - Gaiola - Gaiola:
Fase de cria => galpões com piso concretado, com "cama“
Fase de recria => por volta de 6ª e 8ª semanas, as frangas são transferidas para gaiola
de recria
Fase de postura => 17ª ou 18ª semanas são transferidas para gaiolas de postura
d) Sistema Bateria - Gaiola - Gaiola:
Fase de cria => realizada em Bateria da 4ª até a 6ª semana
As baterias constam de 5 módulos de 2,0 m de comprimento por 1,0 de largura, possuindo capacidade
para abrigar de 200 a 300 aves
Fase de recria => por volta da 6ª e 8ª semanas => transferência para gaiolas de recria
Fase de postura => 17ª ou 18ª semanas são transferidas para gaiolas de postura
Criação de aves em gaiolas
Características:
Corredor central concretado entre as fileiras de gaiolas
Altura das gaiolas => 20 a 40 cm do chão
Declividade de 1% na extensão das gaiolas
Vantagem das gaiolas:
Maior densidade de criação => uso racional das instalações
Facilita as práticas de manejo => debicagens, vacinações, pesagens, etc.
Possibilita controlar o consumo de ração e o peso corporal
Diminui a concorrência entre as galinhas na alimentação => uniformidade do lote
Evita o canibalismo
continua=>
Criação das aves em gaiolas
Vantagens das gaiolas (continuação):
Facilita o acompanhamento da postura, para descarte de galinhas
improdutivas
Diminui a incidência de doenças
Várias doenças completam o ciclo na cama. Nas gaiolas as galinhas não tem contato
com a cama, interrompendo o ciclo.
Evita acidentes por amontoamento
Facilita a coleta de ovos
Os ovos ficam mais limpos
Evita a ovofagia (Ato de bicar os ovos)
Necessita de menor mão de obra
4 fileiras de gaiolas
Campânulas infravermelho
para 1000 pintos
Linha de comedouros
(20 pratos)
Galpões de recria
CRESCIMENTO
Galpões de recria
Tipos de galpões para recria:
galpão de piso com cama
galpão com gaiolas especiais, dispostas em paralelo ou
no sistema de escada, com 2 ou 3 andares, de 4 a 12
fileiras
Recria em cama
galpão é igual ao utilizado para frangos de corte, com o
mesmo número de bebedouros e comedouros
densidade recomendada para esta fase: 10 a 14 aves/m2
Utilização do galpão por um lote de aves => 7ª a 17ª
semanas
Recria em gaiolas
Características das gaiolas para recria =>
dimensões:
100 cm de comprimento (com divisão de 50 cm)
50 cm de profundidade
50 cm de altura
Capacidade deste tipo de gaiola
12 a 14 aves para as linhagens leves
10 a 12 aves/gaiola para linhagens semi-pesadas
A criação nestas gaiolas não deve ultrapassar a
17a semana.
Galpão de produção
EM CAMA
Galpões de produção na cama
Ninho
Quando a postura é realizada em cama, o galpão deve ser composto
de ninhos para as galinhas botarem os ovos.
A relação ideal é 1 ninho para cada 3 ou 4 galinhas.
O ninho tem as seguintes dimensões: 30 cm de altura, 20 cm de largura
e 40 cm de profundidade.
Utilização do galpão por um lote de aves - 18 semanas até 18 meses;
Densidade de aves => 4 a 5 aves/m²;
Comedouro => 7,5 cm linear por ave;
Bebedouro => 2,5 cm linear por ave.
Galpões de produção na cama
Brasil: Sistema pouco usado para granjas de produção de ovos comerciais.
Europa: devido a pressão de entidades de proteção dos animais, volta a ser
adotado com grande intensidade a produção de ovos sobre cama.
Prazo para substituição total da criação em gaiolas pelo sistema de criação em
cama: 2013.
Galpões de produção
EM GAIOLA
Galpões de produção em
gaiolas
Tipos
Gaiolas dispostas em paralelo
Sistema de escada, com 2 ou 3 andares
Dimensões das gaiolas
100 cm de comprimento (divisão de 25 cm cada)
40 cm de profundidade
40 cm de altura
Capacidade desta gaiola
8 aves marrons
12 aves brancas
Fase de produção => até 72 semanas de vida das aves.
Galpões de produção em gaiolas
O tamanho da gaiola varia de acordo com o fabricante
sendo recomendado espaço de 400 cm² por galinha
7 a 8 cm lineares de comedouros e bebedouros para evitar o umedecimento da
ração
Utilização do galpão por um lote de aves => 18 semanas até 18 meses;
Dimensão da gaiola - 30x40x38; 24x37x38; 50x45x38; 60x50x38; 30x40x38;
Densidade de aves - 3; 2; 6; 9; 4;
Espaço ave (cm²) => 400; 444; 375; 333; 300;
Gaiolas
Fase de cria: 240 a 280 cm2 por ave;
Fase de recria 320 a 380 cm2 por ave;
Fase de produção de 400 a 480 cm2 por ave.
Tipos de gaiola
Carrinhos transportadores
Utilizados para coleta de ovos
25°C 8
16°C 65
3°C 100
Bem – Estar das Aves - EUA
O "United Egg Producers" publicou em 1999 o seu "Regulamentos para
Produção de Ovos", reeditado e atualizado em 2002.
De acordo com o órgão de representação dos produtores, medidas de
melhoria foram iniciadas em 2002 e a implementação completa deve
acontecer até 2008.
Gaiolas
Excremento de aves em pisos superiores não atinjam as aves em
pisos inferiores.
Altura suficiente para a ave se posicionar confortavelmente em pé,
piso com inclinação não maior que 8 graus.
Espaço de 432 a 555 cm² (hoje a lotação chega ser de até 275 cm²).
Espaço linear de comedouro suficiente para todas as aves comerem
ao mesmo tempo (não determina especificamente espaço por ave).
Gaiolas
Aves devem ter acesso contínuo a água limpa, sendo que para aves adultas
não mais que 12 aves por nipple.
Ventilação suficiente para manter em nível confortável dos gases maléficos.
Amônia mantida abaixo de 25 ppm, não devendo exceder 50 ppm em 24 hs.
Intensidade de luz apropriada e inspeções das aves diariamente.
Bem – Estar das Aves - UE
PARA SISTEMAS DE GAIOLAS INSTALADOS ATÉ SISTEMAS DE GAIOLAS INSTALADOS DE 2003
2002, DEVIA-SE CONTEMPLAR: A 2011 DEVEM CONTEMPLAR:
550 cm²/ave. 750 cm²/ave.
10 cm espaço de comedouro. 12 cm espaço de comedouro.
2 nipples/gaiola.
Gaiola no mínimo 2000 cm².
65% da gaiola com mínimo de 40cm
de altura, e mínimo de 35cm no Mínimo 45 cm de altura.
restante. 15 cm de poleiro/ave.
Declive do piso máximo de 14% (8
graus). Cada gaiola deve conter ninho e
Gaiolas equipadas com desgastador caixa para banho de areia.
de unhas. Desgastador de unhas
Protocolo de bem-estar
para aves poedeiras
BRASIL
Protocolo de bem-estar
para aves poedeiras
O que é?
Documento norteador para as empresas produtoras e indústrias processadoras de ovos
do Brasil.
Quem participou da elaboração desse protocolo?
União brasileira de avicultura (UBA)
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
Empresas associadas da UBA
Associações estaduais de avicultura
Universidades
Embrapa
Protocolo de bem-estar
para aves poedeiras
Objetivo
Especificar os requisitos para o bem-estar nos sistemas de criação de poedeiras
comerciais destinadas à produção de ovos para consumo,
nos quais as aves deverão estar em condições adequadas de conforto sem serem
submetidas a condições de estresse desnecessárias.
Aplicação
Os requisitos desta norma devem ser aplicados a todos os estabelecimentos produtores
de aves poedeiras da espécie Gallus gallus, sem considerar o tipo, tamanho e o produto
final da propriedade.
Protocolo de bem-estar
para aves poedeiras
Bases do programa de bem-estar
O termo bem-estar designa os elementos que contribuem para a qualidade de vida de
um animal, incluindo os que constituem as "cinco liberdades“.
As cinco liberdades
Devem ser respeitadas e servir como base para a elaboração do programa de bem-estar
animal do estabelecimento produtor de ovos.
1. Livres de medo e angústia
2. Livres de dor, sofrimento e doenças
3. Livres de fome e sede
4. Livres de desconforto
5. Livres para expressar seu comportamento normal
Protocolo de bem-estar
para aves poedeiras
Padrões recomendados para sistemas de criação em gaiolas
Densidade de alojamento => deve permitir o movimento das aves; espaço para que todas
possam se deitar ao mesmo tempo sem haver o amontoamento de uma sobre a outra.
Densidade que permita o livre acesso a comedouros e bebedouros.
Alterações podem ser realizadas em função dos sistemas de automação.
Recomendações
375 cm²/ave (brancas);
450 cm²/ave (vermelhas).
Comedouro calha: superior a 10 cm/ave
Bebedouros nipple: 1 p/ 6aves (todas as aves devem ter acesso a no mínimo 2 pontos de
bebedouro);
A inclinação do piso da gaiola não deve ser superior a 8°ou 13%.
Protocolo de bem-estar
para aves poedeiras
Padrões recomendados para sistemas de criação em piso com cama
Todas as aves devem dispor de espaço suficiente para se movimentar, bater asas,
empoleirar ou deitar-se sem dificuldade.
Comedouros e bebedouros devem estar acessíveis e em quantidades suficientes, sem
induzir competição entre animais.
Recomendações
10 aves/m2 (brancas)
8 aves /m2 (vermelhas)
Comedouros calha: 8 cm/ave branca e 10 cm/ave vermelha
Comedouro tubular: 1 p/ 20 aves.
Bebedouros pendulares: 1:50
Bebedouros “nipple”: 1:8
Bebedouros calha: 8 cm/ave branca e 10 cm/ave vermelha
Referências bibliográficas
SOUZA, Cecília de F. Instalações para aves. Viçosa: CRA/DEA/UFV. Disponível em:
http://www.ufv.br/dea/ambiagro/arquivos/INSTALA%C3%87%C3%95ESavesFINAL.pdf. Acesso
em: 17/07/2015.
LOPES, Jackelline Cristina Ost. Avicultura. Floriano, PI: EDUFPI; UFRN, 2011. Disponível em:
http://200.17.98.44/pronatec/wp-content/uploads/2013/06/Avicultura.pdf. Acesso em:
10/09/2015.
SOUZA, Jorge Luiz Moretti de. Manual de Construções rurais. Curitiba : DETR/SCA/UFPR, 1997.
165 p. Disponível em:
http://www.moretti.agrarias.ufpr.br/publicacoes/man_1997_construcoes_rurais.pdf. Acesso
em: 17/07/2015.
MAZZUCO, H.; ROSA, P.S.; PAIVA, D.P. de; JAENISCH, F.; MOY, J. Manejo e produção de poedeiras
comerciais. Concórdia: EMBRAPA-CNPSA, 1997. 67p. (EMBRAPACNPSA. Documentos, 44).
Disponível em:
http://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/bitstream/doc/433213/1/doc44.pdf. Acesso
em: 21/09/2015.