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Editores Técnicos
Sete Lagoas, MG
Associação Brasileira de Milho e Sorgo
2018
Revisão de texto
Antonio Claudio da Silva Barros
Normalização bibliográfica
Rosângela Lacerda de Castro (CRB 6/2749)
Editoração eletrônica
Tânia Mara Assunção Barbosa
Os editores
Sumário
Capítulo 1
A Evolução dos Sistemas de Produção de Grãos: do
Monocultivo aos Sistemas Integrados de Produção................... 23
Capítulo 2
Situação Atual e Perspectivas de Produção, Exportação e
Importação...................................................................................... 43
Capítulo 3
Os Nematoides de Galha (Meloidogyne spp.) nas Culturas de
Milho e Sorgo................................................................................. 66
Capítulo 4
É Possível Aumentar a Produtividade de Sorgo
Granífero no Brasil?...................................................................... 106
Capítulo 5
Mitos e Verdades Sobre o Cultivo de Sorgo............................... 140
Capítulo 6
Potencial, Limitações e Uso de Azospirillum brasilense na
Cultura do Milho........................................................................... 183
Capítulo 7
A Experiência da Cooperativa Agrária Agroindustrial na
Produção de Milho na Região Sul do País.................................. 222
Capítulo 8
A Realidade da Cultura do Milho na Região Sudoeste de Goiás:
a Experiência da COMIGO........................................................... 239
Capítulo 9
Manejo de Pragas nos Sistemas de Produção de Milho no Brasil:
Inovações Tecnológicas no Manejo de Lagartas em Lavouras de
Milho Convencional e Bt.............................................................. 260
Capítulo 10
Monitoramento e Estratégias de Manejo de Percevejos na Fase
Inicial da Cultura do Milho........................................................... 281
Capítulo 11
Novas Alternativas para a Produção de Silagem de Milho e
Sorgo para a Alimentação Animal.............................................. 303
Capítulo 12
Impacto na Qualidade da Silagem nos Sistemas de Produção
de Leite e Carne............................................................................ 331
Capítulo 13
Construção da Fertilidade do Solo para o Sistema de
Produção de Culturas Anuais...................................................... 347
Capítulo 14
Novos Enfoques para Adubações de Manutenção em Solos de
Fertilidade Construída.................................................................. 383
Capítulo 15
Milho e Sorgo: Culturas Estratégicas para Arranjos Produtivos
em Integração Lavoura-Pecuária-Floresta.................................. 396
Capítulo 16
Importância das Micotoxinas em Sistemas
Produtivos de Grãos..................................................................... 434
Capítulo 17
The Route of Dissemination of Maize Around the World &
Heterotic Patterns Utilized in Maize Breeding
Around the World......................................................................... 462
Capítulo 18
Progress in Doubled Haploid Technology and Application for
Utilization of Genetic Resources................................................. 507
Capítulo 19
Desafios para as Empresas Nacionais no Melhoramento
Genético e no Mercado de Sementes de Milho......................... 538
Capítulo 20
Respostas Morfofisiológicas do Milho e Sorgo sob
Déficit Hídrico................................................................................ 575
Capítulo 21
Biorreguladores na Amenização dos Efeitos de Estresse Abiótico
nas Culturas de Milho e Sorgo.................................................... 621
Capítulo 22
O Futuro dos OGMs nos Sistemas de Produção de Culturas
Anuais no Brasil............................................................................ 662
Capítulo 23
Desafios do Melhoramento Genético de Milho para
Safrinha......................................................................................... 691
Capítulo 24
Desafios no Melhoramento de Soja como Cultura Antecessor
ao Milho de Segunda Safra......................................................... 718
Capítulo 25
Estratégias de Manejo de Dalbulus maidis, para Controle de
Enfezamentos e Virose na Cultura do Milho.............................. 748
Capítulo 26
Panorama de Vinte anos de Milho Transgênico nos
Estados Unidos............................................................................. 778
Capítulo 27
Milho e Sorgo na Era da Agricultura Funcional......................... 809
Capítulo 28
Panorama de 10 anos do Milho Transgênico no Brasil.............. 857
Capítulo 29
Manejo de Doenças de Milho no Sistema de Produção
de Grãos........................................................................................ 865
Capítulo 30
O Sucesso da Agropecuária Brasileira: Alavanca ou Armadilha
para o Futuro?............................................................................... 890
Capítulo 31
Situação Atual da Resistência de Plantas Daninhas a Herbicidas
nos Sistemas Agrícolas................................................................900
Capítulo 1
Introdução
Nos anos 1990 e início dos anos 2000, o milho era entendido
como um competidor da área de soja no Brasil, o crescimento
ou redução da área de milho, que na média ficava entre 30% da
área de soja no Brasil, era definido pelo preço das commodities,
ou seja, preço alto da soja e baixo do milho estimulava o plantio
de soja, preço alto do milho e baixo da soja, aumentava-se a
área de milho. O fato mais relevante desta época foi a famosa
variabilidade de preços, chamada curva “M” do milho, onde em
um ano os preços de milho eram baixos, desestimulando o plantio
da cultura, e com isso na próxima safra poucos agricultores
plantavam, fazendo com que na safra seguinte os preços do
milho explodissem, levando os agricultores a plantarem grandes
áreas, o que culminava em preços normalmente baixos na safra
posterior, muitas vezes reflexo do preço internacional (Figura 1).
Este sobe e desce do preço era extremamente prejudicial aos
agricultores e aos produtores de proteína animal, altamente
dependentes do milho. Neste cenário, 120 sacas de milho por
hectare era entendida como uma boa produtividade.
XXXII Congresso Nacional de Milho e Sorgo “Soluções integradas para os sistemas de 25
produção de milho e sorgo no Brasil”
Considerações finais
Agradecimentos
Referências
busca-de-noticias/-/noticia/32498191/cigarrinha-e-enfezamentos-
no-milho-manejo-do-risco-e-convivencia>. Acesso em: 20 jun.
2018.
Luciano Botelho
Cristiano Cabianca Ramos
Samuel Covari Isaak
Introdução
Excepcionalismo brasileiro
Considerações finais
Referências
Introdução
Prevenção
A principal e mais efetiva forma de manejo de nematoides é evitar
sua entrada na área. Os nematoides de galha (Meloidogyne spp.)
não ocorrem em todas as áreas, na maioria das vezes eles surgem
em uma e/ou algumas pequenas reboleiras, que poderão ser
destruídas as plantas e as raízes e semeada alguma espécie que
não multiplique as espécies presentes na área. Com essa simples
medida, vamos interromper a multiplicação dos nematoides,
XXXII Congresso Nacional de Milho e Sorgo “Soluções integradas para os sistemas de 75
produção de milho e sorgo no Brasil”
Crotalaria spectabilis
0,1 0,1 MG 30A37 RR 13,5 15,6
(padrão R)
SUPREMO VIP 1,5 - 2B433 PW 13,8 10,3
STATUS VIP 3 1,9 6,2 ADV 9345 PRO3 14,6 14,1
SX 7331 VIPTERA 2,1 2,6 KWX 76610 14,6 14,7
P 30F35 3,2 4,7 RB 9004 PRO 15,5 11,9
P 3862 HX 3,6 3,8 P 3630 H 15,8 27,9
P 3646 YHR 3,7 12,2 MG 652 PW 16,9 20,7
NS 50 4,0 29,6 RB 9006 PRO 16,9 21,8
P 30S31 VYH 4,3 14,0 RB 9110 18,2 29,4
P 3646 YH 4,4 16,9 MG 580 PW 18,8 31,2
DKB 310 5,8 8,7 ADV 9105 PRO 19,0 28,3
RK 3014 6,3 31,7 LG 3055 PRO 19,5 20,4
GARRA VIPTERA 6,4 15,3 AG 3700 RR2 19,6 18,9
NS 90 PRO 6,6 20,4 AS 1777 PRO3 19,7 12,6
RB 9210 PRO2 6,8 3,3 DKB 310 PRO3 20,1 28,7
RB 1701 7,3 5,5 CELERON TL 20,6 29,0
RB 9110 PRO 7,8 27,2 2B688 RR 21,9 38,8
KWX 628A4 8,0 20,5 DKB 390 PRO3 22,4 14,9
DKB 310 PRO2 8,4 8,4 ADV 9275 PRO 23,0 15,7
XXXII Congresso Nacional de Milho e Sorgo “Soluções integradas para os sistemas de 81
produção de milho e sorgo no Brasil”
Pousio
Rotação de culturas
Considerações finais
Referências
BIRD, G. The nematodes that attack corn and how they do their
damage. In: MIDWEST CORN NEMATODE CONFERENCE, 1.,
1978, Springfield. Proceedings... Springfield: FMC Corporation,
1978. p. 13-26.
em: <https://www.spo.cnptia.embrapa.br/conteudo?p_p_
id=conteudoportlet_WAR_sistemasdeproducaolf6_1ga1ceportle
tep_p_lifecycle=0ep_p_state=normalep_p_mode=viewep_p_col_
id=column-1ep_p_col_count=1ep_r_p_-76293187_sistemaProdu
caoId=7905ep_r_p_-996514994_topicoId=8666 >. Acesso em: 14
jun. 2018.
LIU, B.; REN, J.; ZHANG, Y.; AN, J.; CHEN, M.; CHEN, H.; XU, C.;
REN, H. A new grafted rootstock against root-knot nematode for
cucumber, melon, and watermelon. Agronomy for Sustainable
Development, Paris, v. 35, p. 251-259, 2015.
Introdução
Planejamento da lavoura
Adubação do sorgo
* Não existe registro no Mapa destes produtos para esta finalidade.1 Umidade
do grão deve estar < 30%
Referências
Introdução
6.000
5.000
y = 130,94x - 465,66
Produtividade Kg ha
4.000 R² = 0,9048
3.000
2.000
-
1978/79
1981/82
1982/83
1985/86
1986/87
1987/88
1990/91
1991/92
1994/95
1995/96
1998/99
1999/00
2002/03
2003/04
2004/05
2007/08
2011/12
2012/13
2015/16
2016/17
1976/77
1979/80
1980/81
1983/84
1984/85
1988/89
1989/90
1992/93
1993/94
1996/97
1997/98
2000/01
2001/02
2005/06
2006/07
2009/10
2010/11
2013/14
2014/15
1977/78
2008/09
2017/18
(1.000)
Ano Agrícola
MILHO SAFRINHA SORGO
3.500
Custo Produção (R$ ha)
3.000
2.500
2.000
1.500
1.000
500
0
2013/14 2014/15 2015/16 2016/17 2017/18
Ano Agrícola
Milho Safrinha Sorgo
R$50,00
R$40,00
Preço (R$)
R$30,00
R$20,00
R$10,00
R$0,00
jan/12
jan/13
jan/16
jan/17
jan/11
set/13
jan/14
jan/15
set/17
jan/18
set/11
set/12
set/16
jul/11
jul/12
jul/13
jul/14
set/14
set/15
jul/15
jul/16
jul/17
mar/11
mar/12
mar/16
mai/11
mar/13
mar/14
mar/15
mar/17
mar/18
nov/11
mai/12
nov/12
mai/13
mai/15
nov/13
mai/14
nov/14
nov/15
mai/16
nov/16
mai/17
nov/17
Período
Milho Centro-Oeste Sorgo Centro-Oeste Milho Sudeste Sorgo Sudeste
Alelopatia do sorgo
A. retroflexus, E. crus-
galli, Setaria viridis (L.)
Redução Einhellig
P.Beauv.,
Sorgoleone no cresci- e Leather
Abutilon theophrasti Me-
mento (1988)
dik., Datura stramonium
L., D. sanguinalis
Inibição da Einhellig
fotossín- e Leather
tese e do (1988);
Sorgoleone Milho, ervilha, soja
funciona- Rasmus-
mento mi- sen et al.
tocondrial (1992)
Decrésci-
mo na ab-
sorção de
Hejl e
água e na
Sorgoleone Soja e milho Koster
atividade
(2004)
da bomba
H+ATPase
nas raízes
Brachiaria planta-
ginea (Link) Trezzi e Vidal
Brasil 1,3 ~50
Hitchc.; Sida (2004)
rhombifolia L.
*Letras minúsculas nas colunas em cada característica não diferem entre si pelo
teste de Tukey a 5% de produtividade.
Rotação de culturas
Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4
Primavera Outono / Primavera Outono / Primavera Outono / Primavera Outono /
/ Verão Inverno / Verão Inverno / Verão Inverno / Verão Inverno
Soja Sorgo Algodão Milho Soja Sorgo Algodão Milho
Sucessão de culturas
Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4
Primavera Outono / Primavera Outono / Primavera Outono / Primavera Outono /
/ Verão Inverno / Verão Inverno / Verão Inverno / Verão Inverno
Soja Sorgo Soja Sorgo Soja Sorgo Soja Sorgo
O sorgo pode ser considerado como uma cultura ideal para ser
usada em uma rotação ou sucessão de culturas por causa do seu
alto potencial alelopático e por ser uma cultura que pode crescer
sob condições de estresse (como o estresse hídrico) (Alsaadawi;
Dayan, 2009). O sorgoleone, presente nas raízes do sorgo ou
adicionada ao solo pelas raízes do sorgo, pode expressar sua
158 XXXII Congresso Nacional de Milho e Sorgo “Soluções integradas para os sistemas de
produção de milho e sorgo no Brasil”
Espaçamento adensado
Considerações finais
Agradecimentos
Referências
UDDIN, M. R.; PARK, K. W.; KIM, Y. K.; PARK, S. U.; PYON, J. Y.
Enhancing sorgoleone levels in grain sorghum root exudates.
Journal of Chemical Ecology, New York, v. 36, p. 914-922, 2010.
182 XXXII Congresso Nacional de Milho e Sorgo “Soluções integradas para os sistemas de
produção de milho e sorgo no Brasil”
YANG, X.; OWENS, T. G.; SCHEFFLER, B. E.; WESTON, L. A.
Manipulation of root hair development and sorgoleone
production in sorghum seedlings. Journal of Chemical Ecology,
New York, v. 30, p. 199-213, 2004.
Introdução
Azospirillum brasilense
Reação 1:
Reação 2:
Reação 3:
Considerações finais
Referências
Perrig, D.; Boiero, L.; Masciarelli, O.; Penna, C.; Cassán, F.;
LUNA, V. Plant growth promoting compounds produced by two
agronomically important strains of Azospirillum brasilense, and
their implications for inoculant formulation. Applied Microbiology
and Biotechnology, Berlin, v. 75, p. 1143-1150, 2007.
Tian, Q.; Chen, F.; Liu, J.; Zhang F.; Mi, G. Inhibition of maize
root growth by high nitrate supply is correlated with reduced IAA
levels in roots. Journal of Plant Physiology, Stuttgard, v. 165, n. 9,
p. 942-951, 2008.
XXXII Congresso Nacional de Milho e Sorgo “Soluções integradas para os sistemas de 221
produção de milho e sorgo no Brasil”
Celso Wobeto
Introdução
Nº de Nº de Investimento
Áreas de Nº de
linhas de experi- em análises de
pesquisa parcelas
pesquisa mentos laboratório (R$)
Considerações finais
Referências
Introdução
Sistema de produção
O período de semeadura da cultura da soja e seu ciclo
desempenham papel fundamental sobre a cultura do milho.
Na região, realiza-se em geral o plantio da soja no início de
outubro, quando se encerra o vazio sanitário, com a utilização
de variedades de ciclo superprecoce ou precoce (100 a 108 dias,
aproximadamente), em sua maioria. Desta forma, as colheitas se
iniciam nas primeiras semanas de janeiro. Em geral, o produtor
também realiza a dessecação da cultura da soja buscando
antecipar a colheita da oleaginosa e implantação do milho 2ª
safra, decorrente do regime pluviométrico da região (Tabela 2),
com redução das chuvas a partir do mês de abril. Assim, com
a implantação da cultura do milho em final de janeiro e início
de fevereiro (respeitando em geral a data limite de 15/02), o
pendoamento ocorrerá ainda com alguma umidade no solo,
possibilitando bons índices produtivos.
Tabela 2. Histórico de precipitação (mm) obtido de dados da estação meteorológica do Centro
Tecnológico COMIGO (CTC) localizado em Rio Verde, GO.
MESES
ANO JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ TOTAL
2002 279 159 128 75 31 0 12 8 45 52 159 337 1.285
2003 361 163 366 150 30 15 0 20 17 142 230 351 1.845
2004 244 461 207 145 81 0 10 0 0 162 214 216 1.740
2005 264 101 223 6 48 10 0 20 169 108 364 538 1.851
2006 124 225 325 65 16 0 23 22 3 292 395 448 1.938
2007 303 433 236 24 36 0 16 0 0 260 159 324 1.791
2008 357 363 282 201 0 0 0 2 21 175 212 155 1.768
2009 156 160 290 69 5 15 9 70 89 204 349 351 1.767
2010 212 359 171 32 0 0 17 0 80 129 170 194 1.364
2011 233 201 390 51 0 80 0 0 0 232 76 165 1.428
2012 275 265 125 99 61 15 0 0 89 113 335 127 1.504
2013 475 270 552 162 7 13 0 0 17 108 317 225 2.146
2014 52 144 272 109 11 6 74 0 74 116 431 368 1.657
2015 74 158 244 112 89 16 6 0 46 30 202 178 1.155
2016 322 189 293 8 14 35 0 78 17 137 116 270 1.479
2017 243 245 85 29 5 0 0 - - - - - -
MÉDIA 248 244 262 84 27 13 10 15 44 151 249 283 1.648
XXXII Congresso Nacional de Milho e Sorgo “Soluções integradas para os sistemas de
produção de milho e sorgo no Brasil”
241
242 XXXII Congresso Nacional de Milho e Sorgo “Soluções integradas para os sistemas de
produção de milho e sorgo no Brasil”
Manejo do solo
Cigarrinha e enfezamento
A cigarrinha do milho, Dalbulus maydis, transmissora do
enfezamento-vermelho, enfezamento-pálido e virose da risca
do milho tem gerado aumento nos gastos com inseticidas na
cultura do milho. Um dos fatores associados ao aumento nas
populações de Dalbulus maydis refere-se a presença de plantas
de milho tigueras na entressafra e durante o cultivo da soja, pois
o inseto possui alimento durante o ano todo, favorecendo sua
multiplicação. Essas condições têm levado a altas densidades
populacionais na fase inicial de desenvolvimento da cultura do
248 XXXII Congresso Nacional de Milho e Sorgo “Soluções integradas para os sistemas de
produção de milho e sorgo no Brasil”
Manejo de doenças
A adoção de fungicidas na cultura do milho constitui-se em prática
recente. No entanto, atualmente, esta prática tem-se mostrado
essencial na manutenção de bons índices de produtividade. As
principais doenças que ocorrem na região são mancha-branca ou
mancha-de-Phaeosphaeria (Phaeosphaeria maydis), mancha-de-
Turcicum ou Helmintosporiose (Exserohilum turcicum), ferrugem-
polissora (Puccinia polysora), cercosporiose (Cercospora zeae-
maydis) e mancha-de-diplodia (Stenocarpella macrospora), além
XXXII Congresso Nacional de Milho e Sorgo “Soluções integradas para os sistemas de 251
produção de milho e sorgo no Brasil”
Nematoides
Em se tratando da cultura do milho sob condições de cerrado
um dos grandes problemas é a ocorrência de Pratylenchus
brachyurus, o nematoide das lesões radiculares. Há preocupação
dos produtores e técnicos, pois não há variedades de soja com
resistência a este patógeno. Além disso, as áreas de integração
lavoura-pecuária também são cultivadas com gramíneas
hospedeiras deste nematoide. Há variações quanto ao fator de
reprodução de diferentes híbridos, mas é fundamental a adoção
de práticas relacionadas ao manejo químico e biológico na safra e
2ª safra, além da rotação com crotalária em áreas com população
elevada de nematoides.
Considerações finais
Referências
Introdução
*médias seguidas de mesma letra na coluna não diferem entre si pelo teste de Scott- Knot a 5% de
probabilidade.
WideStrike® 2009
Bollgard II® 2009
TwinLink® 2011
sugar cane ctc0bt 2017
18 H. zea H. armigera
a a
16 a
a a
14
Perído letal (dias)
b a
12 b
10 b
8 a
6 a
b a
4 b
2
0
80 a
H. zea H.armigera
% sobrevivencia larval
70
60 a
50
a
40
30
20 b
10 b b b b b
b b b b b
0
30F35 Cry1Ab Cry1F DKB 390 Cry1A105/ Impacto Vip3a20
Cry2Ab2
Médias seguidas da mesma letra não diferem entre si pelo teste de Skott Knott (p≤0,05).
Referências
Introdução
Monitoramento do percevejo-barriga-verde
N. de iscas
Nível de risco Estratégia de manejo
com insetos1
Manejo do percevejo-barriga-verde
Considerações finais
Referências
Introdução
A B
Snaplage
Sabugo, % 0 10 - 16 10 - 15
Palha espiga, % 0 0 05 – 10
Item Sil. de
Grão úmido/ Topla-
Earlage Snaplage planta
reidratado ge1
inteira
Matéria seca, % 72 - 68 68 - 64 65 - 62 34 - 40 32 - 38
Proteína, % MS 7,2 - 9,3 7,2 - 8,7 7,4 - 9,0 8,9 7,1 - 9,2
FDN, % MS 8,4 - 12,0 16 - 26 18 - 29 32 42 - 52
Amido, % MS 67 - 74 54 - 66 50 - 62 43 28 - 35
pH 4 - 4,7 3,8 - 4,2 3,8 - 4 - 3,6 - 4,2
1
Existe apenas um trabalho científico publicado sobre toplage (Shinners
et al., 2015). Fonte: Hall et al. (2016).
XXXII Congresso Nacional de Milho e Sorgo “Soluções integradas para os sistemas de 313
produção de milho e sorgo no Brasil”
Toplage
20,0
15,0
10,0
5,0
0,0
Ensilado-30d Ensilado-90d
Fonte: Santos et al. (2017)
Figura 7. Desempenho de vacas leiteiras alimentadas com
silagens de sorgo grão reidratado armazenadas por diferentes
tempos de estocagem.
Considerações finais
Agradecimentos
Referências
Introdução
Silagem de milho
1
Dados obtidos em palestra técnica de Jackson Oliveira, Embrapa Gado de Leite.
2
Dados obtidos em relatório mensal da Scot Consultoria divulgado na mídia e em eventos
técnicos.
334 XXXII Congresso Nacional de Milho e Sorgo “Soluções integradas para os sistemas de
produção de milho e sorgo no Brasil”
A linha de leite entre 1/3 a 3/4 já foi uma boa referência para
colheita no ponto de ensilagem, porém em situações de stress
XXXII Congresso Nacional de Milho e Sorgo “Soluções integradas para os sistemas de 339
produção de milho e sorgo no Brasil”
Lonas ideais para silagem devem ser de dupla face (preta e branca),
acima de 100 micras e de alta elasticidade, evitando plástico de
materiais recicláveis. Existem mantas de silo que duram muitos
anos e necessitam de filme plástico de alta vedação por baixo
de modo a vedar a silagem. Custam bem mais caro, porém são
seguras quanto a buracos, danos por animais e intempéries. As
mantas duram até mais 10 anos.
Baixa Alta
% NDT 62,00 70,00
Exigência vaca Kg NDT 11,40 11,40
Consumo de MS total kg 18,00 18,00
Consumo MS silagem kg 10,80 12,00
Consumo NDT silagem kg 6,70 8,40
Déficit NDT kg 4,70 3,00
Concentrado complementar necessário kg 6,52 4,17
Referências
Introdução
Amostragem do solo
Cultura mt X Ve Observações
cmolc
- % % -
dm-3
Dose de calcário máxima de 3
Arroz 25 2,0 50
t ha-1
Dose de calcário máxima de 6
Milho e sorgo 15 2,0 50
t ha-1
Leguminosas
20 2,0 50 -
(Feijão, soja)
Amendoim 5 3,0 70 -
Algodão 10 2,5 60 Utilizar calcário com magnésio
Fonte: Adaptado Martinez et al. (1999).
Calcário
4,6 0,4 0,1 1,9 9,1 2,4 7 6,7 6,7 8,0 14,7
2002
5,4 1,8 0,4 0,3 6,3 2,5 40 -0,9 2,2 2,0 -
2003
5,4 1,9 0,4 0,3 8,5 2,6 29 -1,1 4,1 4,0 -
2004
5,2 2,5 0,9 0,4 8,8 3,8 41 -2,9 3,0 3,0 -
2005
5,4 4,2 0,8 0 9 5 58 -7,0 1,3 0,0 -
2006
14,7
- - - - - - - 6,7 17,3 17,0
Soma
NC1= cálculo de necessidade de calagem considerando-se o método da neutralização da acidez e da elevação dos teores de Ca e
Mg trocáveis (Ribeiro et al., 1999). NC2= cálculo de necessidade de calagem pelo método da saturação por bases (V%), visando
elevar a V% a 70. Nos cálculos foi considerado um calcário com PRNT de 85%, o qual foi aplicado na área. Dose: dose real utilizada.
NC3. Dose que seria aplicada, utilizando-se fórmula simplificada descrita no item 2.1: NC (t ha-1) = Y ([Al3+) + [X- (Ca2+ + Mg2+)],
considerando-se X=5.
Fonte: Silvino Moreira, dados não publicados.
XXXII Congresso Nacional de Milho e Sorgo “Soluções integradas para os sistemas de
produção de milho e sorgo no Brasil”
365
366 XXXII Congresso Nacional de Milho e Sorgo “Soluções integradas para os sistemas de
produção de milho e sorgo no Brasil”
Fosfatagem
O fósforo é o nutriente mais limitante nos solos brasileiros, sendo
o mais crítico fator nutricional para o crescimento das plantas
XXXII Congresso Nacional de Milho e Sorgo “Soluções integradas para os sistemas de 369
produção de milho e sorgo no Brasil”
P resina
K+ trocá-
Prod. Flores- Perenes Anuais Horta-
vel
Teor Relativa tas liças
mmol-
%
cdm-3 mg dm-3
% kg ha-1
61-80 240 120 100 90
41-60 180 90 90 80
21-40 120 60 80 70
<20 100 50 70 60
Fonte: Adaptado de Lopes e Guilherme (1994).
Potassagem
Considerações finais
Referências
Introdução
Calagem
Onde,
Ren
0 soja 0 soja
604,0 4,2 4,4 4,6 4,8 5,0 5,2 5,4 5,6 5,8 6,0 6,2 60 20 30 40 50 60 70 80 90 100
XXXII Congresso 0
Nacional de Milho e Sorgo “Soluções
4,0 4,2 4,4 4,6 4,8 5,0 5,2 5,4 5,6 5,8 6,0 6,2 20 30
integradas
40 50
para70os 80
60
sistemas de
90 100
0 387
produção de milho e sorgo no Brasil”
100 100
%
90 90
relativo,relativo,
relativo,relativo,
100 100
%
%
80
90 80
90
Rendimento
Rendimento
70
80 cevada 70
80 cevada
Rendimento
Rendimento
aveia aveia
trigo trigo
milho milho
60
70 cevada 60
70 cevada
aveia aveia
0 trigo 0 trigo
milho milho
604,0 4,2 4,4 4,6 4,8 5,0 5,2 5,4 5,6 5,8 6,0 6,2 60 20 30 40 50 60 70 80 90 100
0 0
4,0 4,2 4,4 4,6 4,8 5,0 5,2 5,4 5,6 5,8 6,0 6,2 20 30 40 50 60 70 80 90 100
100 100
%
%
90
relativo,relativo,
90
relativo,relativo,
100 100
%
%
80
90 80
90
Rendimento
Rendimento
cevada
70
80
cevada 70
80 aveia
Rendimento
aveia
Rendimento
trigo
trigo
milho
milho cevada
60
70 cevada
soja
60
70 soja
aveia
aveia
trigo
0 trigo 0 milho
milho
60 4,0 4,2 4,4 4,6 4,8 5,0 5,2 5,4 5,6
soja 5,8 6,0 6,2 60 20 30 40 50 60 70 80
soja 90 100
pH do solo em CaCl2 0 Saturação por bases, %
0
4,0 4,2 4,4 4,6 4,8 5,0 5,2 5,4 5,6 5,8 6,0 6,2 20 30 40 50 60 70 80 90 100
pH do solo em CaCl2 Saturação por bases, %
Adubação nitrogenada
Considerações finais
Agradecimentos
Referências
Introdução
Sorgo solteiro
0 258.71 3.12 343.10 84.39
50 282.27 3.35 368.40 86.14
100 300.78 3.54 389.30 88.52
200 337.82 3.80 417.90 80.08
produção de milho e sorgo no Brasil”
Sorgo + Marandu
0 277.26 3.07 337.70 60.44
50 300.82 3.28 360.80 59.98
100 319.33 3.44 378.40 59.07
200 356.37 3.81 419.10 62.73
Sorgo + Mombaça
0 286.54 1.71 187.61 -98.93
50 310.09 2.29 251.41 -58.69
100 328.61 2.72 298.71 -29.90
200 365.64 3.13 343.81 -21.84
Para estimativa do custo de produção de sorgo com as forrageiras foi adicionado ao custo de produção do sorgo solteiro o preço das sementes de
marandu e mombaça além da variação das doses de N (ureia) utilizadas na adubação de cobertura do sorgo.
§ - produtividade de sorgo x US$ 0.11
† - receita total – custo
XXXII Congresso Nacional de Milho e Sorgo “Soluções integradas para os sistemas de
XXXII Congresso Nacional de Milho e Sorgo “Soluções integradas para os sistemas de 411
produção de milho e sorgo no Brasil”
Médias seguidas por letras distintas nas linhas indicam P<0,05 pelo
teste de Tukey; NEL - Nelore; TN - ½Tabapuã x ½ Nelore; AN - ½ Angus
x ½ Nelore; CAN - ½ Charolês x ¼ Angus x ¼ Nelore; TAN - ½ Tabapuã
x ¼ Angus x ¼ Nelore; PVI - peso vivo inicial; PVF - peso vivo final;
GMD - ganho médio diário de peso vivo; RC - rendimento de carcaça;
CMS – consumo de matéria seca em kg/dia e em % do peso vivo. CV -
Coeficiente de variação (%).
animal-1 dia-1 x 47 animais x 150 dias; c Humphreys (1991); d Cálculo do fixado pelo animal no período do confinamento baseado no
peso inicial (PI) e peso final (PF); e Calculado com base no que foi fixado por animal durante o confinamento x 47 animais.
425
426 XXXII Congresso Nacional de Milho e Sorgo “Soluções integradas para os sistemas de
produção de milho e sorgo no Brasil”
Considerações finais
Agradecimentos
Referências
Introdução
sensíveis. micotoxinas.
diarreia. de alimentos.
Necrose centrilobular Problemas repro-
Para fumonisina B1 Altos níveis
fibrose, infecção no mio- dutivos como in-
existe relato de sinais predispõem
cárdio, síndrome nervosa, fertilidade, queda Pouca toxidade em
Bovinos de lesões no fígado e a mastite
infertilidade, redução da na produção de doses naturais.
rins. Bezerros parecem e laminite
gordura do leite, menor leite, hiperestro-
mais suscetíveis. (aguamento).
consumo de ração, ataxia. genismo
Aumento Perda de
Distúrbios nervosos uterino, atrofia apetite,
Dano ao fígado, anore-
em razão da leuco- ovariana, abor- lesões no
xia, hemorragia, câncer Lesões nos rins e
encefalomalácia, to, infertilidade, sistema
Equinos no fígado, convulsões, no
anomalias histopa- hemorragias digestório,
manqueira, fígado.
tológicas no fígado internas e pode letargia,
Depressão e morte.
e rins. causar recusa imunossu-
do alimento. pressão.
XXXII Congresso Nacional de Milho e Sorgo “Soluções integradas para os sistemas de
Tabela 1 cont. Possibilidade de danos à saúde humana e animal por causa da ingestão de
micotoxinas.
Micotoxinas
Animais
Fumonisinas Aflatoxinas Zearalenona DON Ocratoxina
Suscetibilidade à hepatite
Vômitos,
B, imunossupressão, cân-
Câncer de esôfago, dor Efeito anaboli- náuseas,
Humanos cer no fígado, síndrome Cancerígeno.
abdominal. zante. dermatites,
de Reye, hemorragias e
diarreia.
morte.
a
Morte, fígado aumentado, Afeta o sistema lesão renal, anorexia,
b
hemorragia interna, ano- reprodutivo, hi- vômito, perda de peso,
Citotoxidez, hepato e
rexia, letargia, icterícia, perestrogenismo, Vomito, recu- tenesmo, hemorragia
Pets nefrotóxica (animais em
coagulação intravascular, cistos ovarianos, sa alimentar intestinal, amigdalite,
geral)
efeitos, diarreia, hepato- interrupção es- desidratação, pros-
tóxicos. permatogênese tação.
a
aflatoxicose aguda em cães, b aflatoxicose subaguda (Bohn; Razzai-Fazeli, 2005), Cespasmo doloroso do esfíncter anal ou vesical com desejo
XXXII Congresso Nacional de Milho e Sorgo “Soluções integradas para os sistemas de
produção de milho e sorgo no Brasil”
urgente de defecar ou urinar, a eliminação de fezes ou urina é mínima. Fontes: Silva et al. (2015),As micotoxinas (2009), Diaz e Boermans (1994),
FAO (2018), Ciacci-Zanella e Jones (1999), Fink-Gremmels (2008), Freire et al. (2007), He et al. (2001), Hussein e Brassel (2001), Mathur et al. (2001).
441
442 XXXII Congresso Nacional de Milho e Sorgo “Soluções integradas para os sistemas de
produção de milho e sorgo no Brasil”
Legislação
A legislação vem sendo readequada em nível mundial e tende
a reduzir cada vez mais o LMT. Isso acarreta necessidade de
redução dos teores em todas as fases do processo de produção
de alimentos. A legislação brasileira foi atualizada pelo RDC nº 07,
de 18 de fevereiro de 2011 e entrou em vigor total em 1º de janeiro
de 2017 (Agência Nacional de Vigilância Sanitária, 2011). Para
grãos, os valores aceitos estão descritos na Tabela 2. De acordo
com o artigo 4º do RDC, os níveis de micotoxinas devem ser o
mais baixo possível, devendo ser aplicadas as melhores práticas
e tecnologias na produção, manipulação, armazenamento,
processamento e embalagem, de forma a evitar que um alimento
contaminado seja comercializado ou consumido. Para atender
a legislação é necessário gerar e difundir conhecimento sobre
as causas, os danos econômicos e sociais, quais são os fatores
associados à ocorrência de micotoxinas e quais estratégias
podem ajudar a reduzir os teores, considerando que a infecção
se inicia com a contaminação das culturas em campo e pode se
estender até a prateleira dos comércios.
XXXII Congresso Nacional de Milho e Sorgo “Soluções integradas para os sistemas de 443
produção de milho e sorgo no Brasil”
LMT
Micotoxina Tipo de alimento
µg kg-1
LMT
Micotoxina Tipo de alimento
µg kg-1
LMT
Micotoxina Tipo de alimento
µg kg-1
Vale ressaltar que o LMT em cada país pode variar e, para fins
de exportação deve-se atentar às exigências legais do país
importador. Para se ter uma ideia do impacto econômico por
causa da regulação do LMT, nos Estados Unidos, quando os
teores de aflatoxinas excedem o LMT de 20 µg/kg, os produtores
são obrigados a comercializar seus produtos por um valor abaixo
no mercado de rações ou descartar a colheita. Estima-se que,
com a adoção pela União Europeia, de 4 µg/kg como LMT para
aflatoxinas em amendoim, as perdas com exportação poderiam
custar em torno de U$ 450 milhões (Schmale III; Munkvold, 2009).
Segundo os autores, em países mais pobres, essa situação se
agrava, ficando a população exposta a aflatoxinas, pois os grãos
com melhor qualidade são exportados, ficando os grãos de
menor qualidade destinado ao uso doméstico.
Considerações finais
Agradecimentos
Referências
ALIM, M.; IQBAL, S. Z.; MEHMOOD, Z.; ASI, M. R.; ZIKAR, H.;
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Food Control, Oxford, v. 84, p. 471-477, 2018.
Mexican races
5- Chandelle: Flint and Dent, long ear race from Cuba, Haiti,
Dominican Republic, Trinidad, Caicos,
Several Flint and semi-flint races are the same as the West Indies
races and, their relationship are presented diagrammatically in the
Figure 3 from Goodman and Brown (1988), already reproduced in
this presentation. On the Figure 4, it is described the relationship
among the races of the Northern South America. Following it
there is a summary of these races/relationships:
XXXII Congresso Nacional de Milho e Sorgo “Soluções integradas para os sistemas de 475
produção de milho e sorgo no Brasil”
The most important races in the Lowland South America are the
White and Yellow or Orange Flints. Below a list of the different
types, according to Goodman and Brwon (1988):
Northwest race with an eight row, long ear flint maize, probably
the result of crosses among Harinoso de Ocho, Chapalote and
teosinte, was the first maize that was introduced to what is today
Southern Arizona and Southern New Mexico (probably around
2,500 BP). This maize started to be moved slowly north since
daylength sensitiveness and longer maturity period did not allow
perfect adaptation. Through incessant planting and selection of
survivals, maize would eventually adapt to these new northern
areas and would then become the product that was taken
slightly north by the same Natives. Maize staying for longer
periods in these mandatory steps to accumulate adaptation to
the new environments, allowed some interesting adaptations to
the harsh environment of these arid areas. A great example is
the Hopi Corn, from the Hopi Native Americans of the Arizona.
This maize adapted to the deep planting used by the Hopis to
allow maize to germinate under the desert conditions. Overtime
It developed a unique/peculiar long mesocotyl that it can reach
25 cm long. The Hopi could plant their maize at 20-25cm deep in
the soil so it would not be too sensitive to the normal day heat of
these areas and would only germinate if a considerable amount
of rain happened. Besides, the intense selection for earliness,
also allowed this race of maize to avoid the late drought. This
selection for early flowering most of the times also was indirectly
caused by early frost that would kill late flowering/late maturity
maize.
Arikara Flints, Rhee Flint, Omaha Flour, Otoe White Flour, Ponca
Red Flour, Winnebago White, Winnebago Blue, Gehu, Assiniboine,
Dakota Squaw and Santee.
9- Corn Belt Races- this modern race, emerged in the 19th century
in the eastern of the US, dominated the major maize production
areas of the United States for more than half a century. It resulted
from the accidental crosses of Southern Dents with Northern
Flints, undoubtedly happened when poor stands of Southern
Dent fields were partially replanted with the earlier Northern
Flints. Even though Corn Belt Dents did not exist prior to the 19th
century, they have provided the basic germplasm for virtually all
the maize now produced in the USA as well as in most other
temperate and sub-tropical regions of the world. Hundreds of
varieties of Corn Belt Dent have been described, most of which,
unfortunately have disappeared. The most prominent ones
were: Reid’s Yellow Dent, Lancaster Surecrop, Krug Yellow Dent,
Leamimg, Osterland Yellow Dent, and Midland Yellow Dent.
XXXII Congresso Nacional de Milho e Sorgo “Soluções integradas para os sistemas de 485
produção de milho e sorgo no Brasil”
about maize in the 16th and 17th centuries is from botanical and
medical text and agricultural records of the Ming Dynasty (1368
to 1644). There are reports mentioning maize as early as 1555
and then again 1563 and 1574 (Desjardins; McCarthy, 2012). A
Portuguese priest Alvarez Semedo arrived in China in 1613 and
reported that maize was grown in six provinces near Beijing for
the use of the emperor’s court and army. In addition, it played
an important role in the agricultural settlement of the Sichuan
province in the 17th and 18th centuries (Desjardins; McCarthy, 2012).
In 1865 travellers from the British Empire gave the first report of
maize been planted in the Khotan area (today’s Xianjiang, China)
and three years later, maize crops were reported in the oasis
town of Charchand (now Qiemo, Mongolia), 300Km Northeast of
Khotan.
In China the heterotic pattern SSS x NSSS has been widely used
also, although some unique groups have been developed after
the selfing of commercial hybrids introduced by multinational
seed companies. Besides, China has some unique germplasm
developed out of a Chinese landrace (YE4). Inbreds out of the
very early YE4, crossed to inbreds from SSS, NSSS or mixes,
are very important for the summer maize season in China. The
summer crop is planted in early summer (mostly June), after
wheat is harvested, in the provinces Southwest of Beijing. This
maize needs to be very early and highly resistant to heat and
diseases to adapt to this late planting.
Conclusion
References
MIR, C.; ZERVAL, T.; COMBES, V.; MADUR, D.; BEDOYA, C.;
DREISIGACKER, S.; FRANCO, J.; GRUDLOYAMA, P.; HAO, P.
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America: tracing the genetic footprints of the global diffusion of
maize. Theoretical and Applied Genetics, New York, v. 126, n. 11,
p. 2671-2682, 2013.
Introduction
Crop production has steadily increased over time and it has been
suggested that 50% of the progress is attributable to advances in
crop management and breeding. For example, the three major
crops in the U.S., maize (Zea mays), wheat (Triticum spp.), and
soybean (Glycine max), show positive linear increases in average
yield from 1930 to 2012. However, changes in climatic patterns,
land and water availability now provide additional challenges for
plant breeders and geneticists to ensure yield stability in varying
environments. In order to meet the projected increase of global
demand for food, feed, and fiber (100% by 2050), the linear
progress will need to be increased. In order to increase the rate
of genetic improvement, the efficiency, reliability, and speed of
genetic improvement must be accelerated.
available for over 250 crop species, and over 300 DH-derived
cultivars have been developed in 12 species worldwide (Forster;
Thomas 2005). This has been a major breakthrough to reduce
cycle time (Geiger, 2009).
Haploid induction
Donor Inducer
Genome doubling
Since Blakeslee and Avery (1937) successfully doubled the
genome number of Datura and other plants using colchicine, it
has been widely applied in cytology, genetics research, and plant
breeding. In the 1950’s, colchicine was introduced to generate DHs
(Deanon, 1957). Although there are several methods for genome
doubling, use of chemicals and in particular colchicine is the most
common approach. So far, using colchicine is the most effective
and most successful method in plant somatic genome doubling.
Different protocols were established for maize: Seaney (1955)
soaked haploid seedlings in 0.05% colchicine solution, Bordes
et al. (1997) soaked the 3-leaf stage haploid seedlings in 0.15%
colchicine solution, Chase (1968) injected root tip growth points
with 0.5 ml of 0.05% colchicine and 10% glycerin solution, and Eder
and Chalyk (2002) injected seedlings with 0.125% colchicine and
0.5% DMSO. However, there are limitations in using colchicine.
Colchicine is toxic to humans and the environment.
When success rates for doubling increase above 17%, the cost
of the haploid scenario will be below the diploid scheme (Table
1). In other words, at a >17% doubling rate, GS at the level of
haploids becomes more cost effective. Moreover, an important
non-monetary aspect of increased doubling rates is, that selection
can happen at least one generation earlier at the level of haploid
rather than DH plants or DH lines, which increases genetic gains,
and simplifies handling and management procedures of breeding
germplasm.
*Error in the left-most column under haploid scenario: should be 5, not 50% (from Wu et
al., 2015).
520 XXXII Congresso Nacional de Milho e Sorgo “Soluções integradas para os sistemas de
produção de milho e sorgo no Brasil”
2000; Pollak, 1993). LAMP was carried out in stages over a five-
year period (1987-1992), focusing on per se and combining
ability evaluation of a broad range of accessions (12,000 in all)
within each of the participating countries. Early studies were
encouraging for utilization of LAMP accessions to enhance the
germplasm base. Out of 562 Caribbean maize accessions, 18
outperformed a high-yielding check variety in Puerto Rico (Pollak,
1993). Particular emphasis besides agronomic performance was
given to identification of potential disease resistance donors.
Conclusions
Acknowledgements
References
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Introdução
A cultura do milho
Milho transgênico
Melhoramento do milho
Milho híbrido
Considerações finais
Referências
.
Capítulo 20
Introdução
(Long et al., 2006; Araus et al., 2008; Lopes et al., 2011; Mutava et
al., 2011).
al., 2011; Borrell et al., 2014; Magalhães et al., 2016; Souza et al.,
2016).
Considerações finais
Referências
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Capítulo 21
Introdução
não sendo o milho uma exceção. Logo, deve ser pensada a sua
utilização, se possível, durante toda a vida da planta, pois atua
nos principais processos fisiológicos, os quais não ocorrem
a contento se não for fornecido o biorregulador. Assim, desde
a fase de semente até a reprodutiva, estas não acontecerão
com qualidade, ocorrendo queda na emergência, crescimento,
formação de grãos e, com certeza, na produtividade. Assim,
processos fundamentais como a fotossíntese, a emissão do
sistema radicular, a relação fonte-dreno, a redução do estresse,
são extremamente dependentes dos biorreguladores, não se
devendo pensar no uso desses produtos para finalização de ciclo,
como um simples “produto foliar de acabamento” a mais, no
sentido de melhora final, melhora que não vai ocorrer, pois sua
atuação é durante as fases fenológicas que antecedem o final do
ciclo da cultura. Utilizado assim, não vai haver resposta. Logo,
os hormônios e, consequentemente, os reguladores vegetais são
importantes em todas as fases de crescimento e desenvolvimento
das plantas como pode ser visto na Figura 3.
Biorreguladores na fotossíntese
Catalase (CAT)
A catalase é uma enzima que contém o grupo heme tetramérica,
sendo considerada indispensável na catalisação da dismutação
direta do peróxido de hidrogênio em oxigênio e água. De
acordo com a expressão gênica de plantas, essas enzimas são
classificadas em três classes: I- aquelas que são expressas em
tecidos fotossintéticos e são reguladas pela luz; II- estão em
maiores níveis nos tecidos vasculares e III- são abundantes
em sementes e plantas jovens, em razão da sua atividade ser
importante na remoção do H2O2 sintetizado durante a degradação
do ácido graxo (Willikens et al., 1995). Dessa forma, ressalta-se
ser essa enzima a principal via de degradação do H2O2; portanto,
a inibição da CAT resulta no acúmulo de peróxido de hidrogênio
(Torres et al., 2006), o que aumenta a produção de EROs. Esse
aumento na produção de EROs reduz a produtividade. Mas
como já descrito, a atividade da catalase foi medida em videiras,
em condições estressantes, que sob a ação de biorreguladores
(Kt+IBA+GA3) reduzem o efeito deletério do estresse, por estas
substâncias aumentarem a atividade da CAT, como pode ser
visto na Figura 10.
Peroxidase (POD)
A peroxidase é amplamente distribuída em plantas superiores
e envolvida em vários processos, incluindo o metabolismo de
lignificação, das auxinas, tolerância a estresses salinos e por metais
pesados (Passardi et al., 2005). As peroxidases são glicoproteínas
com massa molecular de aproximadamente 40 kDa; também são
hemoproteínas que apresentam múltiplos genes responsáveis
por sua síntese, pois são enzimas importantes durante todo o
ciclo das plantas (Garcia, 2018). Essas enzimas são divididas em
três classes: as das classes I e II são intracelulares e as da classe
III são agregadas na parede celular ou no meio circundante. As
PODs apresentam diversidade de oxidar substratos, o que destaca
sua importância em ampla gama de processos fisiológicos. Esse
destaque está relacionado com a catalisação da redução do H2O2,
na qual utilizam diversas moléculas doadoras, como auxinas,
metabólitos secundários, compostos fenólicos, etc. O aumento da
atividade das peroxidases é uma resposta metabólica relacionada
a diferentes tipos de estresses (Cakmak; Horst, 1991; Anderson et
al., 1995; Zhang; Kirkham, 1996; Jiménez et al., 1998; Moraes et
al., 2002). Dessa forma, essa enzima vem sendo frequentemente
utilizada como um parâmetro metabólico, durante alterações de
crescimento e condições de estresse ambiental. Como mostra
a Figura 11, os biorreguladores em conjunto (Kt+IBA+GA3)
proporcionam incrementos na atividade da POD, reduzindo o
efeito do estresse abiótico.
648 XXXII Congresso Nacional de Milho e Sorgo “Soluções integradas para os sistemas de
produção de milho e sorgo no Brasil”
Peroxidação lipídica
Etileno
Na fase de crescimento e desenvolvimento das plantas, milho
inclusive, o etileno é um regulador não desejável. Em condições
de estresse, principalmente abiótico, as plantas aumentam a
síntese desse hormônio vegetal, trazendo consequências como
a inibição do crescimento radicular, enrolamento das folhas,
aceleração da senescência, entre outros processos fisiológicos
que são afetados. Assim, evitar o aumento do etileno é uma forma
de se reduzir o estresse, sendo que para isso devemos diminuir
a atividade das principais enzimas envolvidas na síntese de
etileno, como o ácido 1-carboxílico-1-aminociclopropano sintase
(ACC sintase) e ácido 1-carboxílico-1-aminociclopropano oxidase
(ACC oxidase). Para a primeira pode ser utilizado o composto
ácido amino-oxiacético (AOA) e aminoetoxivinilglicina (AVG),
enquanto que para a segunda, podem ser utilizados alguns
compostos, sendo um dos mais eficientes o cobalto (Co), para
o qual há um produto comercial com cobalto, registrado para
652 XXXII Congresso Nacional de Milho e Sorgo “Soluções integradas para os sistemas de
produção de milho e sorgo no Brasil”
Balanço
Outro item importante na redução do estresse abiótico, causado
pelas variações ambientais, seria aumentar a concentração
de hormônios ou reguladores vegetais promotores e com
isso, suplantar a concentração dos hormônios ou reguladores
inibidores, nas fenofases de desenvolvimento, principalmente,
o Etileno, reforçando a ação dos compostos que reduzem sua
síntese. Assim, teremos aumento na germinação e emergência
das plântulas, maior formação do sistema radicular, maior
número de flores e aumento do número e tamanho dos grãos.
XXXII Congresso Nacional de Milho e Sorgo “Soluções integradas para os sistemas de 653
produção de milho e sorgo no Brasil”
Considerações finais
Referências
KOCA, H.; BOR, M.; ÖZDEMIR, F.; TÜRKAN, İ. The effect of salt
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SCHÜTZE, K.; ALONSO, R.; HARTER, K.; VICENTE-CARBAJOSA, J.;
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3133-3143, 2006.
662 XXXII Congresso Nacional de Milho e Sorgo “Soluções integradas para os sistemas de
produção de milho e sorgo no Brasil”
Introdução
Considerações finais
Referências
Introdução
a) b)
Tolerância a doenças
Safrinha Centro
Mancha-branca
A mancha-branca (Pantoea ananatis e Phaeosphaeria maydis)
é uma doença de ampla distribuição pelo território brasileiro.
Sua importância aumentou a partir de 1990 e atualmente é uma
das principais doenças do milho. As perdas causadas por esta
doença podem ser da ordem de 60% em ambientes favoráveis
cultivados com híbridos suscetíveis (Grigoli; Lourenção). A
melhor forma de controle é o uso de materiais resistentes, já que
poucos fungicidas são efetivos.
Cercóspora
A cercosporiose (Cercospora zeae-maydis e Cercospora zeina) foi
observada inicialmente no sudoeste de Goiás no ano de 2000,
nos municípios de Rio Verde, Jataí, Montividiu e Santa Helena.
Atualmente, a doença está presente em praticamente todos
os campos de cultivo de milho, e é uma das mais importantes
da cultura. Apesar da doença ser facilmente controlada com a
utilização de fungicidas, em condições climáticas favoráveis
e alta incidência, pode provocar perdas superiores a 80% em
híbridos susceptíveis (Grigoli; Lourenção, 2018).
Enfezamentos
Os enfezamentos são causados por molicutes (espiroplasma
– Spiroplasma kunkelii – e fitoplasma – Maize Bushy Stunt
Phytoplasma), microrganismos semelhantes a bactérias, e
XXXII Congresso Nacional de Milho e Sorgo “Soluções integradas para os sistemas de 699
produção de milho e sorgo no Brasil”
Ferrugem-polissora
A ferrugem-polissora (Puccinia polysora) é a mais importante e
agressiva doença do milho na região de safrinha de baixa altitude.
Pode ser controlada com a utilização de fungicidas, contudo
danos econômicos da ordem de até 65% já foram constatados
experimentalmente (Grigoli; Lourenção, 2018).
700 XXXII Congresso Nacional de Milho e Sorgo “Soluções integradas para os sistemas de
produção de milho e sorgo no Brasil”
Safrinha Sul
Bacteriose
Uma nova doença tem causado danos consideráveis nas lavouras
do Oeste do Paraná. As primeiras lesões foram encontradas
no ano de 2016 e o problema tem evoluído desde então. A
sintomatologia preliminar indica a bactéria Xanthomonas vasicola
como agente causador da doença. A doença se caracteriza por
lesões encharcadas-anasarcas e evoluem para lesões alongadas,
no sentido nas nervuras com bordas irregulares, secando as
folhas totalmente e podendo causar a morte prematura da planta.
Em algumas situações as lesões também podem ser vistas nas
espigas do milho.
702 XXXII Congresso Nacional de Milho e Sorgo “Soluções integradas para os sistemas de
produção de milho e sorgo no Brasil”
Qualidade de colmo
Estabilidade
Ilustrações
Figura 8.Figura de interação GxA nula. Fonte: Ferreira et al.
8. Ilustrações de interação GxA nula. Fonte: Ferreira et al. (2006).
(2006). Figura 8. Ilustrações de interação GxA nula. Fonte: Ferreira et al. (2006).
Edição gênica
Considerações finais
Referências
GUO, T.; LI, H.; RANG, J.; LI, J.; ZHANG, L.; WANG, J. Performance
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X. Engineering canker-resistant plants through CRISPR/Cas9-
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citrus. Plant Biotechnology Journal, Oxford, v. 15, p. 1509-1519,
2017.
Introdução
Germoplasma
A busca por um germoplasma que atenda a estas exigências
passou a ser direcionada pelo mercado, onde as cultivares de
menor ciclo de maturação seriam os mais favoráveis para que a
cultura do milho de segunda safra pudesse ser implantada em
épocas que oferecessem os menores riscos a períodos de seca
e geada, sendo esta última mais preocupante nos Estados do
Paraná, Sul do Mato Grosso do Sul e São Paulo. A escolha do
grupo de maturidade relativa (Alliprandini, 2005; Alliprandini
736 XXXII Congresso Nacional de Milho e Sorgo “Soluções integradas para os sistemas de
produção de milho e sorgo no Brasil”
Métodos de melhoramento
O melhoramento tradicional de soja no Brasil pelas empresas
de melhoramento caracteriza-se basicamente pela escolha dos
parentais, hibridação, condução das populações segregantes,
principalmente em Bulk por SSD (Single Seed descend), SPD
(Single Pod descend) e variantes destes métodos. Nas gerações
avançadas acima de F2, são sacadas plantas fenotipicamente
desejáveis, onde na geração seguinte, ocorre a abertura de
progênies para seleção avaliando-se entre outras características
fenotípicas a produtividade de grãos. Estas progênies são testadas
em crescentes números de ambientes e por uma sequência de
anos, que permitem selecionar os genótipos mais produtivos e
estáveis para a região alvo.
Considerações finais
Agradecimentos
Referências
HWANG, E.-Y.; SONG, Q.; JIA, G.; SPECHT, J. E.; HYTEN, D.;
COSTA, J.; CREGAN, P. B. A genome-wide association study of
seed protein and oil content in soybean. BMC Genomics, v. 15, n.
1, p. 1-12, 2014.
746 XXXII Congresso Nacional de Milho e Sorgo “Soluções integradas para os sistemas de
produção de milho e sorgo no Brasil”
Introdução
Biologia
A cigarrinha-do-milho é uma espécie tipicamente estrategista
“r” (espécie que se adapta rapidamente a novos ambientes,
apresenta curto tempo de geração, altas taxas de crescimento
e corpo pequeno). Apresenta, dentre as espécies de Dalbulus, o
mais rápido período de desenvolvimento de ovo a adulto, a maior
fecundidade, e é capaz de produzir, no mínimo, duas gerações
durante o ciclo do milho, havendo um crescimento significativo
da primeira para a segunda geração (Nault; Madden, 1985;
Madden et al., 1986; Nault, 1990; Todd et al., 1991). Em cultivos de
XXXII Congresso Nacional de Milho e Sorgo “Soluções integradas para os sistemas de 751
produção de milho e sorgo no Brasil”
Comportamento
Dinâmica populacional
Dalbulus maidis é uma espécie que não apresenta diapausa,
assim, principalmente em regiões tropicais e subtropicais, onde
as temperaturas médias são mais elevadas, a cigarrinha pode se
desenvolver continuamente durante o todo o ano, dependendo
exclusivamente da disponibilidade de alimento.
Distribuição geográfica
A cigarrinha-do-milho distribui-se no continente americano
desde os EUA até regiões temperadas na Argentina. No Brasil,
tem sido observado que, entre as espécies pertencentes ao
gênero Dalbulus, ocorre apenas D. maidis. Em levantamentos
realizados em 27 municípios brasileiros, pertencentes a dez
estados e a quatro regiões da Federação, com latitudes entre
5 e 28° S e elevações entre 16 e 1.628 m, D. maidis foi a única
espécie do gênero Dalbulus encontrada, e representou em média
74% dos cicadelídeos coletados no milho (Oliveira et al., 2004).
Em estudos realizados no Mato Grosso do Sul e em São Paulo,
utilizando-se cartões adesivos amarelos, entre 1997 e 2000, foram
coletados 14.435 espécimes do gênero Dalbulus, sendo todos
esses espécimes pertencentes à espécie D. maidis (Oliveira et al.,
2013a). Levando-se em consideração todos os estudos realizados
até o momento com D. maidis, essa espécie já foi registrada em
145 municípios brasileiros em 18 estados de todas as regiões do
Brasil (RO, AL, BA, CE, MA, PA, PE, PI, RN, SE, MG, SP, RJ, GO,
MS, PR, SC e RS) e no Distrito Federal (Mendes,1938; Costa, 1957;
Silva et al., 1968; Costa et al., 1971; Waquil, 1997; Oliveira et al.,
1998, 2002a, 2003, 2004, 2007, 2013b; Bastos et al., 2003; Frizzas et
al., 2003; Cruz et al., 2008; Martins et al., 2008; Ávila; Arce; 2008;
Silva, 2008; Silva et al., 2009; Cambruzzi et al., 2013; Justiniano et
al., 2014; Bortoluzzo et al., 2017).
Os enfezamentos do milho
Danos
Considerações finais
Referências
Introdução
1
Abreviações de HT: GT/RR2 = tolerância a glifosato, LL = tolerância
a glufosinato. 2referencias ‘in bag’ indicam produtos com opções de
refúgio integrado, disponíveis comercialmente somente na região do
Corn Belt. Referencias sem a indicação de ‘in bag’ indicam produtos
que requerem implementação de refúgio estruturado (em bloco ou
faixas). Fonte: adaptado de DiFonzo et al. (2018).
788 XXXII Congresso Nacional de Milho e Sorgo “Soluções integradas para os sistemas de
produção de milho e sorgo no Brasil”
Visão futura
Considerações finais
Referências
HU, X.; RICHTMAN, N. M.; ZHAO, J.-Z.; DUNCAN, K. E.; NIU, X.;
PROCYK, L. A.; ONEAL, M. A.; KERNODLE, B. M.; STEIMEL, J.
P.; CRANE, V. C.; SANDAHL, G.; RITLAND, J. L.; HOWARD, R. J.;
XXXII Congresso Nacional de Milho e Sorgo “Soluções integradas para os sistemas de 803
produção de milho e sorgo no Brasil”
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New York, v. 14, p. 745-750, 1996.
804 XXXII Congresso Nacional de Milho e Sorgo “Soluções integradas para os sistemas de
produção de milho e sorgo no Brasil”
NIU, X.; KASSA, A.; HU, X.; ROBESON, J.; McMAHON, M.;
RICHTMAN, N. M.; STEIMEL J. P.; KERNODLE, B. M.; CRANE,
V. C.; SANDAHL, G.; RITLAND, J. L.; PRESNAIL, J. K.; LU, A. L.;
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XXXII Congresso Nacional de Milho e Sorgo “Soluções integradas para os sistemas de 805
produção de milho e sorgo no Brasil”
Rule, D.; Nolting, S.; Prasifka, P.; Storer, N.; Hopkins, B.;
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pip/bt_brad.htm>. Acesso em: 23 maio 2018.
Introdução
Baixo
Médio
Alto
Sem dados
Milho
Produção de milho
Produção de mi-
em 2012
País lho em 2017/2018
(Adaptado de Ranum
(Statista, 2018)
et al., 2014)
Estados Unidos 274 370
China 208 215
Brasil 71 94
México 22 26
Argentina 21 36
Índia 21 27
Ucrânia 21 24
Indonésia 19 11
França 16 -
Canadá 12 14
África do Sul 12 13
de milho tem sido usada, nos últimos anos, para produzir etanol
(Ranum et al., 2014).
Ração animal e
4,16 4,75 5,73 4,79 5,00
resíduos
Alimentos, semen-
0,81 1,08 1,15 1,25 1,46
tes e industrial
Produção de
0,02 0,42 0,83 5,00 5,00
etanol
Sorgo
Considerações finais
Agradecimentos
Referências
CAKMAK, I.; KALAYCI, M.; KAYA, Y.; TORUN, A. A.; AYDIN, N.;
WANG, Y.; ARISOY, Z.; ERDEM, H.; YAZICI, A.; GOKMEN, O.;
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CHE, P.; ZHAO, Z.; GLASSMAN, K.; DOLDE, D.; HU, T. X.; JONES,
T. J.; GRUIS, D. F.; OBUKOSIA, S.; WAMBUGU, F.; ALBERTSEN,
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844 XXXII Congresso Nacional de Milho e Sorgo “Soluções integradas para os sistemas de
produção de milho e sorgo no Brasil”
LIPKIE,T. E.; MOURA, F. F. de; ZHAO, Z.; ALBERTSEN, M. C.; CHE, P.;
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YU, S.; TIAN, L. Breeding major cereal grains through the lens of
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Roberto de Rissi
Introdução
Referências
Introdução
Hemibiotróficos causado-
Fungos ascomi- Folhas e res de manchas de co- Sementes conta-
Cercosporiose Cercospora spp. cetos da ordem brácteas loração cinza, predomi- minadas, vento e Restos culturais
Capnodiales da espiga nantemente retangulares água de chuva
Hemibiotróficos causado-
Fungos ascomi- res de lesões necróticas, Sementes conta-
Exserohilum
Helmintosporiose cetos da ordem Folhas elípticas, medindo de 2,5 minadas, vento e Restos culturais
turcicum
Pleosporales a 15cm de comprimento água de chuva
XXXII Congresso Nacional de Milho e Sorgo “Soluções integradas para os sistemas de
produção de milho e sorgo no Brasil”
869
870
Tabela 1 cont. Principais doenças que ocorrem em milho e suas características.
Agente Órgão
Doença Classificação Parasitismo e sintomas Disseminação Sobrevivência
etiológico afetado
Hemibiotróficos. As le-
sões causadas pela B.
maydis são maiores,
predominantemente elípti-
cas. B. zeicola são menos
Fungos ascomi- agressivas com lesões
Mancha-de- Bipolaris maydis; Vento e água de
cetos da ordem Folhas de coloração palha, for- Restos culturais
bipolaris B. zeicola chuva
Pleosporales mato de circular a oval e
com formação de anéis
concêntricos ou com colo-
produção de milho e sorgo no Brasil”
Hemibiotróficos causado-
res de lesões de colora-
ção marrom escura e for-
mato oval a irregular. Nas
Fungos Ascomi- Sementes conta-
Colletotrichum nervuras, são observadas
Antracnose cetos da ordem Folhas minadas, vento e Restos culturais
graminicola lesões elípticas de colora-
Glomerellales água de chuva
ção marrom avermelhada
em formato de “V” inver-
tido.
Exclusão
Erradicação
Imunização
30F35VYHR,
3 0 R 5 0 H ,
f e rr u g e m - t r o p i c a l Proteção das BG7060HR,
59
(Physopella zeae) folhas P3646, NS 56
PRO, BM 709 e
BM 709 PRO2
RS 20, PZ 204,
FEPAGRO 22,
ferrugem-polissora Proteção das NS 90 PRO,
55
(Puccinia polysora) folhas BG7640VYH,
30K73 e
30K73YHR
XXXII Congresso Nacional de Milho e Sorgo “Soluções integradas para os sistemas de 881
produção de milho e sorgo no Brasil”
podridão-de-colmo
(Colletotrichum gra- 3 0 F 3 5 Y H ,
minicona, S. maydis, B G 7 0 3 2 H ,
F. verticillioides, F. P3431VYH,
Proteção do colmo 71
graminearum, 2B707 PW, NS 50
Macrophominia PRO, BM 709 e
phaseolina e Pythium RB 9108
ssp)
Sanidade de grãos
(F. verticillioides, F. RS 20, FEPAGRO
graminearum, F. pro- S 395, RB 9110
liferatum, F. subglu- Proteção de grãos 55 PRO, BM 911, NS
tinas, S. maydis, 70, 2B707 PW e
Aspergullis ssp e Pe- P2866H
nicillium ssp).
RS 20, FEPAGRO
S 395, PZ 316,
Todas Ampla NS 90 PRO2, NS
90 PRO, NS 70 e
NS 82
* A partir de 315 híbridos comerciais.
Fonte: Pereira Filho e Borghi (2016).
XXXII Congresso Nacional de Milho e Sorgo “Soluções integradas para os sistemas de 883
produção de milho e sorgo no Brasil”
Proteção
Terapia
Regulação
Evasão
Considerações finais
Referências
noticia/28666392/brasil-lista-20-pragas-agricolas-mais-
importantes-que-ainda-nao-chegaram-ao-pais>. Acesso em: 31
jul. 2018.
Introdução
Os novos desafios
Estratégias vencedoras
Consideração final
Referências
Introdução
Resistência x tolerância
inibidores do 1955 - - -
transporte de
auxinas
Descoplador 1930 - - -
de fosforila-
ção oxidativa
(disruptores de
membrana)
Tipos de resistência
A resistência de plantas daninhas é conhecida de três formas:
Mecanismos de ação
Resistência no Brasil
Lolium perenne ssp. 2010 Inibidores da ACCase (A/1) / Inibidores da EPSPs (G/9)
multiflorum
produção de milho e sorgo no Brasil”
Urochloa plantaginea
(=Brachiaria 1997 Inibidores da ACCase (A/1)
plantaginea)
ALS – acetolactato sintase, EPSPs - 5-enolpiruvilshikimate-3-fosfato sintase, F II - fotossistema II, F I –
fotossistema, PPO - protoporfirinogênio oxidase, ACCase - Acetil CoA carboxilase.
XXXII Congresso Nacional de Milho e Sorgo “Soluções integradas para os sistemas de
produção de milho e sorgo no Brasil”
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922 XXXII Congresso Nacional de Milho e Sorgo “Soluções integradas para os sistemas de
produção de milho e sorgo no Brasil”
Resistência ao glyphosate
Manejo da resistência
Quando uma população de plantas daninhas resistentes se
estabelece em determinada área, a eficiência do controle, pela
utilização de herbicidas, diminui. A identificação correta das
espécies daninhas presentes na área se torna de fundamental
importância para a adequação do método correto para o manejo
a ser utilizado. Para prevenir, ou retardar, o aparecimento de
plantas resistentes aos herbicidas são recomendadas as seguintes
ações: utilização de rotação de culturas; manejo adequado dos
herbicidas; rotação de mecanismos de ação (Tabela 3); prevenção
da disseminação de sementes, pelo uso de equipamentos limpos;
monitoramento da evolução inicial da resistência aos produtos; e
controle das plantas daninhas suspeitas de resistência, antes que
estas plantas produzam sementes.
926 XXXII Congresso Nacional de Milho e Sorgo “Soluções integradas para os sistemas de
produção de milho e sorgo no Brasil”
Considerações finais
Agradecimentos
Referências