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INTRODUÇÃO
• Aparência visual: frescor, cor, defeitos e deterioração;
• Textura: firmeza, resistência e integridade do tecido;
• Sabor e aroma;
• Valor nutricional e Segurança do alimento: qualidade
microbiológica e da presença de contaminantes
químicos;
• Perdas qualitativas dos produtos poderão comprometer
seu aproveitamento e rentabilidade.
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PERDAS PÓS-COLHEITA
• Fatores que contribuem:
✓grande dimensão territorial;
✓dispersão na produção;
✓ distância dos centros de consumo e exportação;
✓deficiência da rede de armazenamento;
✓excesso de oferta;
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PERDAS PÓS-COLHEITA (FAO)
• Brasil desperdiça, por ano, comida que poderia
alimentar 62 milhões de pessoas;
• Mais de 60% do que é plantado se perdem entre
colheita, transporte, processamento e hábitos
alimentares;
• Total de desperdício no país:
✓10% ocorrem durante a colheita;
✓50% no manuseio e transporte dos alimentos;
✓30% nas centrais de abastecimento;
✓10% diluídos entre supermercados e consumidores.
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PERDAS PÓS-COLHEITA
Até 50% no
manuseio e
transporte!
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PERDAS NO BRASIL
• Confederação Nacional da Agricultura (CNA):
transporte rodoviário de grãos o prejuízo anual é de R$
2,7 bilhões;
• Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
(Embrapa): família de classe média joga no lixo, por
ano, 182kg de alimentos;
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PERDAS NO BRASIL
• Centrais de Abastecimento Nacionais:
✓ 26 milhões de toneladas de alimentos;
✓ Suficiente para abastecer 35 milhões de brasileiros,
mais do que o dobro dos 14 milhões que estão em
situação de fome crônica no país (IBGE);
✓ Restaurantes, lancherias e outros estabelecimentos
do gênero com refeições coletivas: 15%;
✓ Nas casas: 20%;
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SOLUÇÃO: REDUZIR PERDAS
• “Reduzir as perdas pode significar um impacto
imediato e significativo nos meios de subsistência e na
segurança alimentar”;
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SOLUÇÃO: REDUZIR PERDAS
• “As pesquisas indicam que os consumidores estão
dispostos a comprar produtos que não cumpram
as exigências de aparência caso não sejam nocivos e
tenham um bom sabor”;
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• A qualidade dos produtos no armazenamento pode
ser influenciada por uma série de fatores, dentre eles,
destacam-se:
- Cultivar;
- Condições edafoclimáticas;
- Tratos culturais;
- Maturação;
- Práticas de manejo pós-colheita.
FATORES AMBIENTAIS:
TEMPERATURA
VENTO LUZ
PRÉ-
COLHEITA
URA e
PRECIPITAÇÃO ALTITUDE
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PRÉ-COLHEITA: FATORES CULTURAIS
Seleção de porta-
enxertos resistentes ou
tolerantes à doenças
Controle de pragas e
doenças
PORTA-
Seleção de
ENXERTO cultivares
MANEJO
resistentes ou
CULTIVAR adaptadas
Planta equilibrada
nutricionalmente
produz frutos de
maior qualidade ADUBAÇÃO PRÉ-
COLHEITA Material de
MUDAS propagação de
qualidade
Podas permitem
produzir frutos de PODA e
CONDUÇÃO
maior qualidade
ÉPOCA
DENSIDADE Época de
semeadura
O adensamento tb está relacionado à ou plantio 13
maior qualidade de produção
PRÉ-COLHEITA: FATORES CULTURAIS
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PRÉ-COLHEITA
Carência
• Adubação equilibrada: + qualidade pós-colheita;
Excesso
Macronutrientes:
N (nitrogênio)
P (fósforo)
K (potássio)
Ca (cálcio) Grande importância, sua deficiência causa
Mg (magnésio) desordens fisiológicas responsáveis por
S (enxofre) defeitos pós-colheita
Micronutrientes:
B (boro)
Zn (zinco)
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PRÉ-COLHEITA
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PRÉ-COLHEITA
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PRÉ-COLHEITA
PONTO DE COLHEITA
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Determinação do Ponto de Colheita-
Aparência
• Cor
- Índice de maturação (rápido e não-destrutivo);
- Varia conforme espécie e variedade;
- É ineficiente para frutos cítricos e abacaxi.
Maneiras de avaliar:
- Cor de fundo;
- % Cor que cobre a epiderme;
- Intensidade.
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FRUTOS CLIMATÉRICOS X NÃO
CLIMATÉRICOS
Amadurecem após a colheita Não amadurecem após a colheita
(CLIMATÉRICOS): (NÃO-CLIMATÉRICOS):
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FATORES QUE AFETAM A RESPIRAÇÃO
a) Temperatura;
c) Injúrias Mecânicas.
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Determinação do Ponto de Colheita-
Aparência
• Cor
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Determinação do Ponto de Colheita-
Aparência
• Cor
Métodos de avaliação:
- Subjetivos: Cartas com padrões de cores (baseados em
intensidades e nuances perceptíveis ao olho humano).
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Cartelas de cores
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Código de cores para determinar estádio de maturação em maçãs
‘Gala’
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Código de cores para determinar estádio
de maturação em peras asiáticas
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Colorímetro
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Determinação do Ponto de Colheita-
Textura
• A firmeza da polpa é dada pelas substâncias pécticas
que compõem as paredes celulares;
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Determinação do Ponto de Colheita-
Textura
Métodos de avaliação:
- Subjetivos: compressão com o polegar ou painel de
análise sensorial;
- Objetivos: texturômetro, uso de penetrômetro, que
expressa numericamente o grau de resistência da polpa
(Lb, Kg, N);
- deve-se realizar duas leituras em regiões opostas.
https://blogextralab.wordpress.com/2015/02/12/o-papel-dos-texturometros-na-
analise-de-frutas-e-legumes/
https://www.youtube.com/watch?t=53&v=TpdP6pwCkeg 32
Modelos de penetrômetros
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A B
Determinação do Ponto de Colheita-
Sabor
• Balanço entre doce e ácido;
• Adstringência ou amargor (taninos);
• Compostos químicos responsáveis pelo sabor:
- açúcares;
- ácidos orgânicos;
- compostos fenólicos.
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Determinação do Ponto de Colheita-
Teor de Amido
• Os açúcares sintetizados no processo fotossintético são
polimerizados e armazenados no fruto na forma de
amido;
Refratômetros 39
Determinação do Ponto de Colheita-
Acidez titulável
• Durante o crescimento e diferenciação da fruta,
ocorre aumento de ácidos;
• Com o processo de maturação, seu conteúdo
diminui;
• É dada por meio de titulação de solução de NaOH
0,1mol.L-1 num extrato da fruta ;
• A titulação é a adição de uma solução de
concentração conhecida (titulante) a outra de
concentração desconhecida (titulado) até o ponto de
equivalência.
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Determinação do Ponto de Colheita-
Aroma
• Sensações do olfato estimuladas pelos componentes
voláteis dos frutos;
• Componentes voláteis:
• Produção relacionada com o amadurecimento;
• Cetonas, aldeídos, ésteres, álcoois e ácidos voláteis.
• Determinação: métodos subjetivos, cromatografia,
espectrometria de massa.
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Determinação do Ponto de Colheita-
Aroma
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Maturação e Colheita
• Colheita muito precoce:
– amadurecimento anormal - coloração, sabor e aroma
deficientes;
– mais sensíveis à ocorrência de distúrbios por baixas
temperaturas;
– desidrata mais facilmente;
• Colheita muito tardia:
– deficiência na preservação da firmeza (mais sensível aos
danos mecânicos);
– deficiência acidez e açúcares das frutas;
– mais sensíveis a podridões e certos distúrbios fisiológicos;
– fruta com pouca vida útil; 43
Maturação e Colheita
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Índices de Maturação
• Método de Observação Prática - experiência do
agricultor;
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Índices de Maturação
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Indicadores da maturação de maçãs
(EMBRAPA, 2003)
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COLHEITA
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COLHEITA
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COLHEITA
• Tipos de colheita:
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TIPOS DE DANOS EM PÓS-COLHEITA
• Fisiológicos: respiração, transpiração,
amadurecimento, senescência, estresse;
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PÓS-COLHEITA
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PÓS-COLHEITA
Embalagem:
- Evitar misturas de frutos doentes e sadios;
- Separar frutos com diferentes tamanhos e graus de
maturação;
- Padronização;
- Deve ter dimensões adequadas ao volume e
resistência;
- Frutos imobilizados dentro da embalagem evitam
danos por abrasão e vibração;
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PÓS-COLHEITA
Transporte:
- Evitar movimentos bruscos das caixas;
- Diminuir a velocidade do transporte quando as estradas estiverem em
más condições;
- Usar veículos de transporte com sistemas de suspensão;
- Avaliar as superfícies das caixas ou dos contentores (“containers”);
- Programar a transferência rápida dos produtos do campo para o
resfriamento ou para a central de embalagem, diminuindo o
“aquecimento” dos produtos;
- O tempo de colheita e a maturidade do produto podem requerer
mudanças na temperatura de transporte;
- O produto não deve ser exposto à temperatura de deterioração ou
misturado com outros que possam dar sabor ou aroma indesejáveis.60
PÓS-COLHEITA
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PÓS-COLHEITA
Armazenamento:
ARTIFICIAL: operações podem ser simples como porões ou galpões com circulação
adequada de ar, rudimentares como buracos ou valas, ou utilizar processos tecnológicos
mais avançados, como o uso da refrigeração, controle atmosférico, irradiação, produtos
químicos, etc.
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PÓS-COLHEITA
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Cera da
entrecasca de
mandioca
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Armazenamento compartilhado
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PÓS-COLHEITA
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COMERCIALIZAÇÃO
• Classificação, beneficiamento e
armazenamento;
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