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Chongoene
Março
2024
UNIVERSIDADE SAVE
FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA E ZOOTECNIA
LICENCIATURA EM ZOOTECNIA
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Índice
1.0 Introdução....................................................................................................................................4
1.1 Objectivos..........................................................................................................................................5
1.1.1 Geral............................................................................................................................................5
1.1.2 Específicos..................................................................................................................................5
1.2 Metodologia.......................................................................................................................................5
2.1.1 Feno............................................................................................................................................6
2.1.2 Silagem.......................................................................................................................................7
2.3.2 Consumo médio de nutrientes em função das idades de rebrota do feno (28, 35, 42 e 56 dias)
na ração:.............................................................................................................................................10
2.3.4 Consumo voluntário de feno de Brachiaria decumbens cortado aos 56, 84, 112 dias de
crescimento:.......................................................................................................................................11
2.3.5 Digestibilidade aparente dos nutrientes em função das diferentes fontes de fibra:..................12
2.5.1 Média de desempenho dos animais alimentados com dietas de feno não tratado com
suplementação de nitrogênio não proteico (FNTNNP), feno não tratado com suplementação de
farelo de algodão (FNTFA), feno tratado com ureia (FTU) e feno tratado com amônia anidra (FTA)
...........................................................................................................................................................13
2.5.2 Desempenho animal em função das diferentes fontes de fibras nas dietas..............................14
3.0 Conclusão.........................................................................................................................................15
1.0 Introdução
O presente trabalho surge na cadeira de Pastos e Forragem II, e tem como tema: avaliação de
qualidade nutricional dos volumosos conservados.
1.1 Objectivos
1.1.1 Geral
Compreender a qualidade nutricional dos volumosos conservados.
1.1.2 Específicos
Conhecer os factores que afectam a qualidade do feno e silagem;
Saber como se faz a avaliação quimica-bromatologico;
Avaliar o consumo, digestibilidadede feno e o desempenho animal.
1.2 Metodologia
Para a realização deste trabalho recorreu-se a pesquisa bibliográfica.
A pesquisa bibliográfica é desenvolvida mediante material já elaborado, principalmente
livros e artigos científicos. O material consultado abrange todo referencial já publicado em
relação ao tema de estudo (GILL, 1999).
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O feno de boa qualidade é aquele que provém de uma forragem cortada no momento
adequado, que passou por uma secagem bem feita, rápida e sem ocorrência de chuvas. É
proveniente de solo bem adubado, isento de ervas daninhas, fungos e doenças. Feno de boa
qualidade apresenta cor verde característica, maciez ao tato e excelente aroma
(MICKENHAGEN, 1996).
REIS et al. (2001) citaram alguns fatores que podem afetar a qualidade
do feno:
Dentre os fatores que afetam a qualidade do feno, o tempo de desidratação é ponto primordial
a ser controlado. A forragem permanecendo cortada no campo para secagem pode sofrer
alterações acentuadas em sua composição química e atividade fisiológica. É preciso que esse
processo seja o mais rápido possível, para que as perdas de matéria seca e de nutrientes no
produto final sejam menores.
2.1.2 Silagem
A qualidade da silagem irá depender da qualidade da matéria prima utilizada, principalmente
da sua “ensilabilidade”, do manejo da ensilagem e do uso eventual de aditivos. Alguns pontos
devem ser analisados, para garantir a qualidade da silagem:
Teor de umidade
Embora as proteínas sejam essenciais à nutrição dos animais, podem ser um elemento
negativo na ensilagem devido ao seu poder tampão, que reduz a velocidade de queda do pH.
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Poder tampão
“poder tampão”, ou capacidade tamponante, indica a intensidade com que a forragem resiste
à mudança de pH durante a ensilagem. Quanto maior o poder tampão maior será a quantidade
de ácido necessária para reduzir o pH da silagem, mais longo será o processo fermentativo,
maior o consumo de carboidratos solúveis e maiores serão as perdas. Os principais
responsáveis pelo poder tampão das forragens são ânions (sais de ácidos orgânicos, fosfatos,
sulfatos, nitratos e cloretos), sendo que as proteínas respondem por 10 a 20% do poder
tamponante total. Os principais ácidos orgânicos de leguminosas são: málico, cítrico, quínico,
malônico e glicérico (ácidos fracos).
Microrganismos epífitos
A EMBRAPA Gado de Leite adota a classificação de feno em três tipos (A, B, C) em função
do conteúdo de PB e FDN.
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A regulação da ingestão envolve sinais de fome e saciedade que operam por intermédio de
vários mecanismos hormonais e neurais para controlar a ingestão voluntária. Quando dietas
de alta qualidade são fornecidas, o animal se alimenta para satisfazer sua demanda de energia
e a ingestão é limitada pelo potencial genético do animal em utilizar a energia absorvida.
Entretanto, quando dietas de baixa qualidade são fornecidas, o animal consome o alimento ao
nível que corresponde à capacidade do trato gastrintestinal (ÍTAVO et al., 2000).
O consumo de forragem pode ser influenciado por três fatores principais (SILVA, 2003):
2.3.2 Consumo médio de nutrientes em função das idades de rebrota do feno (28, 35, 42
e 56 dias) na ração:
2.3.4 Consumo voluntário de feno de Brachiaria decumbens cortado aos 56, 84, 112 dias
de crescimento:
Trabalhando com diferentes fontes de fibra (feno de capim-tifton, caroço de algodão e casca
de soja) na inclusão em dietas à base de palma forrageira para ovinos em terminação, COSTA
(2009) verificou que o feno de capim-tifton propicia um maior tempo de ruminação e
apresenta coeficientes de digestibilidade da matéria seca e da matéria orgânica
intermediários, sendo recomendado, juntamente com a casca de soja, como uma possível
fonte de fibra.
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2.3.5 Digestibilidade aparente dos nutrientes em função das diferentes fontes de fibra:
2.5.1 Média de desempenho dos animais alimentados com dietas de feno não tratado
com suplementação de nitrogênio não proteico (FNTNNP), feno não tratado com
suplementação de farelo de algodão (FNTFA), feno tratado com ureia (FTU) e feno
tratado com amônia anidra (FTA)
Estudando o desempenho animal em função das diferentes fontes de fibra (feno de capim-
tifton, casca de soja e caroço de algodão) em dietas à base de palma forrageira para ovinos
em terminação, COSTA (2009) observou que o ganho de peso médio diário (GPD) dos
animais alimentados com a dieta de feno de capim-tifton foi superior aos dos animais
alimentados com caroço de algodão, porém foi menor do que o GPD dos animais alimentados
com casca de soja.
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2.5.2 Desempenho animal em função das diferentes fontes de fibras nas dietas
3.0 Conclusão
Findo a realização do trabalho, constatou-se que produção, secagem e o armazenamento
adequado de forragens, é atividade de suma importância nos sistemas de produção de fenos.
Nestas condições, a fenação é uma garantia do fornecimento de forragem de alta qualidade
durante todo o ano para os animais, além de ser uma técnica de extrema eficiência para o
manejo adequado das pastagens.
RIBEIRO, K. G.; GARCIA, R.; PEREIRA, O. G.; VALADARES FILHO, S. C.; CECON, P.
R. Consumo e Digestibilidades aparentes total e parcial, de nutrientes, em bovinos recebendo
rações contendo feno de capim-tifton 85 de diferentes idades de rebrota. Revista Brasileira de
Zootecnia, Viçosa, v. 30, n. 2, p. 573-580, 2001.
VAN SOEST, P.J. Nutritional ecology of the ruminant. 2nd ed. New York: Cornell
University Press, 1994. 476p.