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FORMIGA – MG
2021
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE FORMIGA – UNIFOR-MG
CURSO DE ENGENHARIA AGRONÔMICA
JHENIFER CRISTINA
NÁTHALY ROBERTA OLIVEIRA DOS SANTOS
FORMIGA – MG
2021
INTRODUÇÃO
alimentos por mais tempo mantendo suas características intactas, pois não
alimentos foram feitos sem nenhum conhecimento teórico, mas sim simulando
1969).
1979).
UTILIZAÇÃO DE RESÍDUOS DO PROCESSAMENTO DO MILHO VERDE
resíduo a ser abordado nesse texto não se refere aos resíduos obtidos na
Por ser um resíduo úmido, o método mais indicado para a sua conservação é a
ensilagem. Há possibilidade de utilização de aditivos para a melhora da
qualidade do produto obtido após a abertura do silo. Pode-se utilizar produtos
como o melaço, uréia, polpa cítrica, e outros.
Resíduos de milho
O resíduo da industrialização do milho verde para conserva é composto por
sabugos, palhas, pontas de espigas e espigas refugadas. Há, também, o farelo
de glúten de milho 60 e 22. Tais resíduos decorrentes do beneficiamento de
milho são considerados interessantes alternativas ao volumoso para bovinos,
principalmente nas propriedades próximas às indústrias beneficiadoras deste
grão.
Resíduos de soja
Nos processos utilizados para extração dos produtos dos grãos descascados,
resta um resíduo composto pela casca e pelos fragmentos de soja. O farelo
constituído apresenta, em media, 17% de proteína e 29% de fibra bruta, não
sendo favorecido nutricionalmente.
Os resíduos do grão possuem baixo teor de lignina (2%), são relativamente altos
em energia (77% de NDT). Podendo chegar a 80% do valor energético do milho,
são uma boa fonte de fibra digestível (pectina) com ate 90% de digestibilidade e
classificados como produto intermediário entre concentrado e volumoso,
semelhante com o que ocorre com a polpa cítrica.
Sua inclusão pode ser de até 20% da ração para bovinos de corte, e os resíduos
de soja podem substituir alimentos ricos em amido.
DESEMPENHO ANIMAL
A escolha dos alimentos para composição da dieta dos animais deve ser feita,
em primeiro lugar, pela qualidade geral dos mesmos, ou seja, nunca devem ser
utilizados alimentos mofados, rancificados ou com qualquer outro indício de
deterioração, sob pena de comprometimento do lote de animais em
conseqüência de distúrbios metabólicos e intoxicações e também pela condição
insalubre de trabalho para os tratadores.
Alguns alimentos, por uma ou outra razão, têm um limite para utilização. Como
regra, para o caso de alimentos não usuais, o limite de emprego não deverá
ultrapassar a 20% da ração total. É muito importante que os animais sejam
adaptados gradativamente à dieta. A não adaptação à dieta tem sido
responsável por distúrbios como acidose e timpanismo nos confinamentos. Os
alimentos novos da dieta devem ser incluídos à ração em proporções crescentes
até atingirem a proporção final da ração balanceada a ser usada.
Em caso de necessidade de mudança de algum dos componentes da ração, esta
deverá ser feita também de forma gradual, de maneira a permitir que a população
microbiana do rúmen se adapte à nova dieta. É de grande importância ainda que
a água fornecida aos animais seja de boa qualidade e esteja sempre disponível.
A busca por alimentos alternativos e uma tática bastante válida para o atual
contexto dos sistemas produtivos no Brasil, pois, assim, o custo da ração tende
a diminuir, e o animal continua tendo seu suplemento nutricional, assim o
produtor tem um ganho econômico e mantém sua produtividade.