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Universidade Licungo

Departamento de Ciências Agronómicas


Licenciatura em Agropecuária com Habilitação em Extensão Rural

Manuel Marques Carimo

Sistemas de Produção de Pequenos Ruminantes e Suínos

Quelimane
2021
Universidade Licungo
Departamento de Ciências Agronómicas
Licenciatura em Agropecuária com Habilitação em Extensão Rural

Manuel Marques Carimo

Sistemas de Produção de Pequenos Ruminantes e Suínos

Trabalho de carácter avaliativo a ser


entregue na Cadeira de Zootecnia de
Ruminantes e Suínos, lecionada pela
docente:
drª. Hermenegilda Petersburgo

Quelimane
2021
Índice
Introdução...............................................................................................................................4

Objetivos.................................................................................................................................5

Objetivo geral..........................................................................................................................5

Objetivo especifico.................................................................................................................5

Metodologia............................................................................................................................5

Sistemas de produção de pequenos ruminantes e suínos........................................................6

Sistema extensivo....................................................................................................................6

Sistema semi-intensivo...........................................................................................................7

Sistema intensivo....................................................................................................................7

Alimentação de Pequenos Ruminantes e Suínos....................................................................7

Alimentos volumosos..............................................................................................................7

Alimentos concentrados..........................................................................................................8

Conclusão................................................................................................................................9

Referencias bibliográficas.....................................................................................................10
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Introdução
Este trabalho de zootecnia surge no âmbito das aulas ao longo do semestre e tem como tema
sistemas de produção de pequenos ruminantes e suínos. o sistema pode ser classificado em
extensivo, semi-intensivo e intensivo.

Dos três apresentados, o extensivo é o mais simples, nele os animais são criados a pasto, o
custo de produção é baixo, o desempenho dos animais depende das condições climáticas e da
fertilidade do solo. Ainda nesse sistema, o emprego da tecnologia é muito baixo e
consequentemente, a produtividade também
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Objetivos
Objetivo geral
Estudar os sistemas de produção e alimentação dos pequenos ruminantes e suínos
Objetivo especifico
 Indicar os tipos de sistemas de produção dos pequenos ruminantes e suínos
 Caraterizar cada tipo de sistema de produção dos pequenos ruminantes e suínos
 Identificar os tipos de alimentação de pequenos ruminantes e suínos

Metodologia
Para se realizar este trabalho foi com base nas buscas feitas pela internet.
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Sistemas de produção de pequenos ruminantes e suínos


Caracterizar a forma como são explorados os animais de pequeno porte em um sistema de
produção, vai depender muito do grau de tecnologia empregado pelo criador e os recursos
disponíveis por ele (CODEVASF, 2011).

Sistema extensivo
Para a Codevasf (2011), o sistema pode ser classificado em extensivo, semi-intensivo e
intensivo. Dos três apresentados, o extensivo é o mais simples, nele os animais são criados a
pasto, o custo de produção é baixo, o desempenho dos animais depende das condições
climáticas e da fertilidade do solo. Ainda nesse sistema, o emprego da tecnologia é muito
baixo e consequentemente, a produtividade também.

Os animais dormem ao ar livre, nos campos à volta das casas dos seus proprietários ou em
conjunto com os demais animais quando explorados em comunidade. Cada proprietário
conhece os seus animais, mas não presta qualquer assistência.

 Adotado em grandes propriedades


 Pastejo e alojamento
 Produção de carne e pele
Vantagens:
 Uso da Água de forma natural
 Sombreamento
 Não envolve muita mão de obra
 Não envolve muitos custos
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Sistema semi-intensivo
No sistema semi-intensivo, utiliza-se da mesma base do extensivo com algumas melhorias,
em especial no manejo sanitário e nos índices de produtividade, assim como no fornecimento
de suplemento alimentar, aqui é empregada a tecnologia para garantir um grau de produção
mais elevado que o sistema anterior.

Sistema intensivo
O sistema intensivo é realizado com um pouco mais de sofisticação, pois o objetivo é garantir
produtividade, a tecnologia ajuda bastante a encontrar a forma para realizar um manejo
correto, garantindo assim um desenvolvimento econômico satisfatório. Neste sentido, o
emprego da divisão de área, o fornecimento de ração balanceada, boas instalações e uso de
estação de monta são todos bem planejados para garantir o sucesso da atividade.

Tem como objetivo a maior produtividade por animal ou maior produção por área, por meio
da melhor utilização de recursos tecnológicos, como cultivo e adubação de pastagens, divisão
das pastagens em piquetes, fornecimento de ração balanceada, uso da estação de monta,
instalações adequadas e correto manejo sanitário dos animais. Todas as ações devem ser
muito bem planejadas, pois os custos de produção são superiores aos demais.

Alimentação de Pequenos Ruminantes e Suínos


Um dos principais gastos na produção animal é com a alimentação, podendo chegar, em
alguns casos, em até 70% a 80% do custo total.

Os alimentos são classificados de acordo com a Associação Americana Oficial de Controle de


Alimentos (AAFCO) e o Conselho Nacional de Pesquisas dos EUA, em:

Alimentos volumosos
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São aqueles alimentos de baixo teor energético, com altos teores em fibra ou em água.
Possuem menos de 60% de NDT e/ou mais de 18% de fibra bruta (FB) e podem ser divididos
em secos e úmidos.

Alimentos volumosos aqueles que possuem teor de fibra bruta superior a 18% na matéria
seca, como é o caso dos capins verdes, silagens, fenos, palhadas. As opções de volumosos são
diversas, silagem de milho, bagaço de cana, silagem de capim, capulho de algodão, feno, são
algumas das opções.

 São os de mais baixo custo na propriedade


 Os mais usados para os bovinos de corte são as pastagens naturais ou artificiais
(braquiárias e panicuns em sua maioria), capineiras (capim elefante), silagens (capim,
milho, sorgo), cana-de-açúcar, bagaço de cana hidrolisado.

Alimentos concentrados
São aqueles com alto teor de energia, mais de 60% de NDT, menos de 18% de FB, são
classificados m:

 Energéticos: alimentos concentrados com menos de 20% de proteína bruta (PB), 25%
de FDN (Fibra em Detergente Neutro) e em torno de 18% de fibra bruta (FB).
 Proteicos: alimentos concentrados com mais de 20% de PB, 50% de FDN e 60% de
NDT.
 Alimentos de origem vegetal e animal.
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Conclusão
Após ter feito este trabalho ficou-se sabendo que alimentos volumosos aqueles que possuem
teor de fibra bruta superior a 18% na matéria seca, como é o caso dos capins verdes, silagens,
fenos, palhadas. As opções de volumosos são diversas, silagem de milho, bagaço de cana,
silagem de capim, capulho de algodão, feno, são algumas das opções.

O sistema intensivo é realizado com um pouco mais de sofisticação, pois o objetivo é garantir
produtividade, a tecnologia ajuda bastante a encontrar a forma para realizar um manejo
correto, garantindo assim um desenvolvimento econômico satisfatório. Neste sentido, o
emprego da divisão de área, o fornecimento de ração balanceada, boas instalações e uso de
estação de monta são todos bem planejados para garantir o sucesso da atividade.
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Referencias bibliográficas
ANDRIGUETTO, J. M; PERLY, L.; MINARDI, I et. al. As bases e os fundamentos da
nutrição animal: os alimentos. V. 1. São Paulo, 2002, p 287 – 335.

BELL, J. M., KEITH, M. O. A survey of variation in the quimical composition of commercial


canola meal produced in Western Canadian crushing plants.

Can. J. Anim. Sci., 71, 2, p. 469-480, 1991.

BELL, J. M. Factor affecting the nutritional value of canola meal: a review. Can. J. Anim.
Sci., 73, 3, 679-697, 1993.

BUTOLO, J. E. Qualidade de ingredientes na alimentação animal. Campinas: J. E. Butolo,


2002, 430p.

https://rehagro.com.br/blog/alimentos-volumosos-em-confinamento/

https://www.google.com/search?
q=sistema+intensivo+de+pequenos+ruminantes&sxsrf=ALeKk01yFQftQD3JA9XxRsvMlOR
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