Você está na página 1de 20

1

FACULDADE DE VETERINÁRIA
MESTRADO EM PRODUÇÃO ANIMAL

Módulo: Metodos de Investigação Cientifica

Desempenho do peso vivo do gado caprino alimentado com Panicum maximum

ESTUDANTE: Tânia Evaristo João António


ORIENTADORA: PhD. Gabi Monteiro

2022
Maputo
2

Indice
1. Introdução.................................................................................................................................3
1.1. Metodologia…………………………………………………………………………………..4
2. Marco Teorico..........................................................................................................................5
2.2 . Origem e variedades da especie Panicum maximum..........................................................5
2.3. Gado Caprino (Capra hircus L)................................................................................................6
2.4. Comportamento de caprinos em pasto......................................................................................7
2.5. Maneio Alimentar do Gado Caprino........................................................................................8
2.6. Habitos Alimentares dos caprinos............................................................................................9
2.7. Eficiencia Digestiva dos Caprinos............................................................................................9
2.8. Desempenho da gado caprino alimentado com Panicum maximum......................................11
3. Considerações finais..................................................................................................................14
4. Referencias Bibliograficas.……………………………………..……………………………..15
3

1. Introdução

Moçambique possui hoje um rebanho de caprinos consideravel, sendo assim necessario encontrar
solucões práticas econômica de produzir e disponibilizar alimentos para o consumo dos animais.
Grande parte dos criadores desta especie praticam esta actividade em sistemas extensivos,
consociando pastagem e suplementação com silagem, rações ou feno (ATANASIO A. 2012).
Dentre os vários gêneros existentes no ecossistema Moçambicano, destacam-se a Brachiaria,
Panicum, Cynodon e Pennisetum (MACIEL S. 2004). Segundo GERDES, L.A.; (1998 p.263-
265) A criacão do gado caprino praticada pelos criadores rurais é caraterizadas por pastagens
naturais e inexistencia de areas extensas de pastos cultivados.

De acordo com IPI, (2017) a população nacional de caprinos em Moçambique em 2015 era de
3,896,300 animais. O rebanho de caprinos adaptam-se melhor em regiões mais secas do pais, e
constituem uma importante fonte de segurança alimentar, renda e emprego rural em diferentes
regiões do Pais.

A qualidade de qualquer pasto será definida, fundamentalmente pelo estágio de crescimento e


pelas condições climáticas do local. Para que haja uma produção satisfatória de forragem de
qualidade, deve ser empregado maneio adequado visando atender suas exigências nutricionais.

Os caprinos desenvolveram a capacidade de selecionar a sua dieta a partir do forragem


disponível, priorizando as folhas mais novas e com maior valor nutricional, seguindo as folhas
dos estratos inferiores e do colmo. A selecção da forragem permite ao ruminante minimizar o
efeito do baixo valor nutritivo da forragem disponível, porporcionando ao gado caprino a
possibilitar de se alimentar das partes mais nutritivas da planta (JANK, L.; 1994).

A especie Panicum maximum é caracterizado pelo potencial de produção de forragem menos


flexíveis que plantas como as do gênero Brachiaria por apresentarem limitações e/ou
dificuldades para serem manejadas, dai que de uma forma geral, recomenda-se o seu uso na
forma de pastos rotativos.

Em moçambique em geral a precipitação cai com abundancia nos meses de dezembro a abril,
caraterizados por pasto abundante e nos restantes meses verifica-se a ausencia da precipitação
consequentemente a escasez do pasto. Em consequencia disto há mais pasto em qualidade e
4

quantidade, factor que satisfaz aos criadores. Ao contrario do que acontece no periodo seco onde
a quantidade e a qualidade reduz, resultando na redução do peso animal

Na atividade pecuaria o pasto é a principal fonte de alimento para os ruminantes, sendo


consumida como alimento volumoso ou fonte de fibra, dado que os caprinos são animais
herbívoros. Contudo, uma forrageira deve apresentar produtividade, qualidade, aceitabilidade,
palatibilidade e perenidade. O elevado custo dos alimentos processados, torna a produção animal
em pastagens naturais seja de menor custo e proporcionara ao produtor maiores lucros, para isso
torna-se necessário a adequada formação do pasto que apresente boa produtividade, qualidade,
aceitabilidade, palatibilidade e perenidade, sendo isso o ponto de partida para a produção de
ruminantes em pastagens (BANDEIRA, D. A., 2011). De acordo com o mesmo autor o Genero
Panicum apresenta um conjunto de caracteristicas que a torna uma especie intensamente usada
em pastos cultvados e estes têm se mostrado apresentar um bom pontecial nutritivo, e
consequentemente o aumento do peso do animal vivo.

Os diferentes autores citados nesta monografia convergem no sentido que o Panicum maximum
têm contribuido para o aumento do peso da massa corporal nos caprinos, principalmente por ela
apresentar produtividade, qualidade, aceitabilidade, palatibilidade e perenidade. Ainda de realçar
que varios exemplos foram demostrados durante esta pesquisa que mostraram evidencias da
importancia do Panicum maximum na dieta alimentar dos caprinos.

O aspecto mais relevante relatado por varios autores esta relacionados com a capacidade que o
Panicum maximum têm de ser consumida fresco em periodos chuvosos e em silagem ou feno no
periodo seco, desde bem armazenado e conservado a diferença será insignificante.

Esta pesquisa subordina-se ao tema: desempenho da massa corporal do gado caprino alimentado
com Panicum maximum. Cujo, o objectivo principal é de conhecer a resposta em termos do
desempenho da massa corporal do gado caprino alimentado com Panicum maximum.

1.1. Metodologia
Para o alcance do objectivo, recorreu-se a pesquisa bibliográfica coadjuvada pela pesquisa
documental. Na revisão bibliográfica foram consultados vários artigos publicados em diferentes
datas e em diferentes revistas que discutem aspectos inerentes ao tema. No que tange a pesquisa
5

documental, foram recorridas fontes primarias, como relatórios de actividades do sector


pecuaário, anuários do Instituto Nacional de Estatística, que permitiram construir informação
relevante para analisar o tema em alusão. Para isso, tevesse o apoio da ferramenta Mendeley cite
que permitiu obter autores citados em diferentes buscas, o idioma usado foi a lingua inglesa,
onde as palavras chaves foram Panicum maximum, food, animal weight e os indicadores
booleanos usados foram AND, OR e NOT. Tendo os autores citados e as referencias, usou-se
para pesquisar os artigos nos sites: www.refssek.com, www.bioline.org.br e a www.base-
search.net.

2. Marco Teorico

2.2 . Origem e variedades da especie Panicum maximum

O Panicum maximum é uma Poaceae, Panicoideae e Paniceae. Ela é de reprodução apomítica,


em outras palavras a semente produzida é geneticamente idêntica à planta mãe. Os individuos da
especie Panicum maximum são de alta produção de matéria seca, apresentam uma resposta
posetiva à adubação e adaptam-se perfeitamente às condições climáticas tropicais, mas apresenta
exigencia a solo ferteis e bom programa de maneio de pastagem (JANK et. al 1997). O Panicum
maximum é uma forrageira cespitosa de porte médio (1,2 metros), com folhas médias (2,6 cm) e
decumbentes, colmos glabros e sem cerosidade. A exigências nutricionais desta especie varia de
media a alta, responde bem a adubação nitrogenada e é exigente em fósforo.

Panicum maximum var massai originaria da africa austral é uma variedade de baixo porte (0,55 a
0,85 cm), folhas eretas e estreitas (0,9 a 1,8 cm), colmos e lâmina foliar com pilosidade mediana.
Esta variedade tem se mostrado uma boa alternativa para o pasto do gado caprino, dai que se
recomenda a pastagem direta em sistema extensivo ou intensivo, usando a pratica de rotação.

A variedade mombaça é originaria da africa austral, de porte alto que rondam em cerca de 1,7
metros de altura, folhas eretas com pontas quebradas, com aproximadamente 3 cm de largura,
com pelos curtos e duros. Esta variedade apresenta um bom potencial nos solos com textura
moderada e argilosa, média e alta fertilidade, sem problemas de acidez (JANK, 1997).

A variedade colonião é originaria da Tanzania, e é uma planta cespitosa, que cresce ate 3,0
metros de altura, com as folhas de bordas serrilhadas e glabras. Os colmos sao grandes e com
6

pelos. Grande quantidade de perfilhamento e com bastante necessidades de solos de media a alta
fertilidade. Esta variedade é considerada pioneira, porque facilmente se estabelece em áreas
perturbadas com algum distúrbio na cobertura origina. A outra caracteristica desta variedade é a
tolerancia a pastagem em periodos de estiagem de humidade no solo e é capaz de se desenvolver
em áreas de baixa fertilidade, mas não é resistente a solos alagados (JANK, 1995).

2.2. Produção de Biomassa de diferentes variedades da especie Panicum maximum

Estudos realizados por ALMEIDA A. S. et all., (2000) mostraram que a variedade massai teve a
redução de matéria seca de folhas em cerca de 15,6 t/há, colonião obteve 14,3 t/ha apesar desta
variedade ter apenas 60 cm de altura. Esta diferença na produção de biomassa esta relacionado
com a capacidade do colonião ser 30% mais em produção de folhas em relação aos massais, e
83% maior de rebrotação após os cortes. O mesmo estudo mostrou que a variedade Massai
apresentou 80% na produção de folhas, mas devido ao seu baixo porte ela apresentou a produção
de matéria seca foliar menor que as restantes variedades. Os resultados satisfatorios que o Massai
obteve é pelo facto desta ser uma forragem precoce que floresce e produz sementes várias vezes
ao ano. A época de maior produção de biomassa é de abril a maio, quando este atingi cerca de 85
kg/ha em média.

2.3. Gado Caprino (Capra hircus L)

O gado caprino pertencem à família Bovidae, subfamília caprinae, pertencente ao gênero Capra e
espécie hircus. Estes animais são de pequeno porte, cabeça pequena com boca e lábios móveis e
ágeis que melhoram a capacidade de escolha de partes mais ricas dos vegetais como folhas e
brotos. Estes animais desenvolveram características adaptativas importantes ao clima, as
condições de alimentos e água de Moçambique (PARENTE et al., 2005).

Os hábitos de pasteio dos caprinos e de suas preferências em relação à forragem podem resultar
em maior produtividade de massa corporal (BRATTI et al., 2009). Os fatores que influenciam o
comportamento ingestivo de animais no pasto esta relacionado com próprio animal, às plantas,
ao meio ambiente e ao maneio. O estudo do comportamento permite avaliar a dieta, pois
permitem conhecer os fatores que atuam na ingestão de alimentos que proporcionem o melhor
desempenho produtivo (CAVALCANTI et al., 2008).
7

2.4. Comportamento de caprinos em pasto

O comportamento da pastagem verifica-se como os caprinos estão respondendo ao maneio e a


qualidade da dieta consumida, isto porque a época da pastagem e tipo de pasto influenciam o
consumo de caprinos (PARENTE et al., 2007). O tempo de procura pelo bocado, tempo para
ação do bocado e tempo para manipulação do bocado são parâmetros que indicam o consumo do
animal em pasto e a estrutura da pastagem (BARROS et al., 2007). Nos meses quentes onde as
temperaturas são altas e o sol é forte, os animais refugiam se nas sobras, consequentemente o
tempo de pastejo é menor, neste contexo vai ocorrer a redução do consumo de pasto, o que afeta
a produtividade animal.

Os caprinos são animais rústicos, sofrem alterações no comportamento fisiológico, ingestivo e de


pastejo quando expostos a fatores de estresse como altas temperaturas, radiação, elevada
humidade, baixa qualidade dos alimentos e maneio inadequado (PEREIRA et al., 2011). (LU,
1989) observou mudanças no comportamento dos caprinos sob estresse térmico. E ainda o
mesmo autor afirma que a associação entre a radiação solar direta, temperatura e humidade do ar
elevada afectam as atividades como a redução no consumo de alimentos. MOREIRA FILHO et
al. (2008) avaliou o comportamento das cabras Anglonubianas em pastagem combinadas
vegetação lenhosa nativa nos períodos seco e chuvoso e constataram que o comportamento dos
animais não foi influenciado pela época do ano.

De acordo com PALHANO et al., (2007) o aspecto de maior importancia para compreender o
comportamento animal durante a pastagem diária é influenciado por fatores relacionados à planta
forrageira e ao animal. Em outras palavras, a seleção da forragem consumida pelos animais
depende da composição de espécies forrageiras disponíveis.

BREMM et all., (2008) avaliou o comportamento de caprinos em pastagem de Panicum


maximum e observou-se o aumento de 5 e 8% do peso corporal dos animais em massa seca de
forragem e verificou-se que os caprinos gastaram maior parte do tempo a pastar, durante o ócio e
mantiveram-se em pé por mais tempo.

As características como altura, massa de forragem e de folhas verdes e ao maneio alteram o


padrão de atividades desenvolvidas pelos caprinos (SILVA et all., 2009). RIBEIRO et all. (2012)
avaliando a influência da altura do pasto (30, 50, 70 e 90 cm) de Panicum maximum sobre
8

características morfológicas do dossel e comportamento em ingestivo de cabras Anglonubianas


constataram que os animais aumentaram o tempo de pasteio, diminuição do tempo de ócio, taxa
de ingestão e consumo diário foram maiores em gramineas com 50 cm de altura.

2.5. Maneio Alimentar do Gado Caprino

O acto chamado por maneio alimentar esta relacionado a seleção de alimento em qualidade e
quantidade para os caprinos com a finalidade de satisfazer as suas necessidade nutritionais e
promoção de renda para os criadores. A qualidade e a quantidade de alimentos para os caprinos
tem um papel fundamental na reprodução, no desenvolvimento das crias, na produção de leite,
carne, pele e pêlos. Os hidratos de carbono, vitaminas e gordura existentes nos alimentos são
fundamentais para a produção de energia necessaria para que os caprinos realizem suas
actividades normais e o funcionamento do corpo (BRÂNCIO et all., 2003). Ainda de acordo com
EUCLIDES, et all., (2008), a sua ausencia ou deficiência destas substacias como os hidratos,
vitaminas podem provocar diminuição da produção de musculos ou leite até mesmo a morte dos
animais. O consumo de forrageiras deficientes em sais minerais em ausencia, deficiência ou
desequilíbrio podem provocar distúrbios e até mesmo a morte, principalmente durante a lactação
e após a desmama ou no período de crescimento com a finalidade de reparar grandes desgastes
físicos.

O fornecimento de forrageira com bom pontencial nutricional para o gado caprino é fundamental
para a promoção de maior desempenho produtivo e reprodutivo aos animais, e sendo estes
ruminante a sua dieta esta concentrado em alimentos volumoso, onde a quantidade de alimento
ingerido deve ser de boa qualidade. Portanto, sendo o caprino uma especie muito versátil em
termos da procura das forrageiras, mas este tem preferencia pelas parte mais tenra da planta
(BRÂNCIO et all., 2003). O processo de seleção de forragens dos caprinos difere do processo de
seleção dos ovinos e dos bovinos, dado que a sua preferência é pela especies mais alta
facilitando sua deglutição, emquanto que os ovinos e bovinos prefere forragem rasteira
(RIBEIRO et all. 2012).

O consumo de gramineas de baixo teor nutricional pode causar osteomalácia (inchaço na cara),
problemas nos cascos, problemas urinários, raquitismo, ataxia enzoótica, deficiência de cobre,
9

toxemia da gestação, timpanismo etc., como também a redução do peso da massa corporal será
baixo (BRÂNCIO et all., 2003).

TABELA 1: Preferência do caprino no acto da ingestão das forrageiras.

TIPO DE FORRAGEIRA % NA DIETA


Gramíneas 20
Herbáceas De Folha Larga 20
Arbustivas 60
Fonte: EMBRAPA Gado de Corte (2001)

2.6. Habitos Alimentares dos caprinos

O estudo do hábito alimentar do caprino é muito controverso, dado que há pesquisadores que
baseiados em observações afirmaram que caprinos se alimentam exclusivamente de brotos ou
folhas tenras de arvores ou arbustos. mas estudos mostram que a preferencia destes, vai deste
herbaceas, arbustos e brotos suculentos localizados geralmente a altura da cabeça dos animais.
Na realidade, existe uma variação nos habitos alimentares dos caprinos variando de 80 a 85% de
consumo de gramineas diariamente e 15 a 20% da vegetação arbustiva (WILSON J.R., 1997 e
MCMAHAN, 1964).

2.7. Eficiencia Digestiva dos Caprinos

DEVENDRA (1967), trabalhando com caprinos na Malasia, encontrou com coeficiente de


digestibilidade aparente da materia seca da ordem de 57,156 para caprinos alimentados Panicum
maximum L. O mesmo trabalho mostra que o coeficiente de digestibilidade aparente do Panicum
maximum L. no gado caprino é de 57.1% , maior que o gado bovino da uganda (54%) e dos
ovinos do porto rico ( a 53%). As pesquisas realizadas por LEN KEIT & SCHLEINTZ, (1940);
SCHNEIDER (1 947); PIATKOWSKI (1958) e BAUMGARDT et al (1964) comprovaram haver
similaridade da eficiência digestiva entre as diferentes especies de ruminantes. Mas os trabalhos
de HOSSAIN (1960) e MIA et al (1960). JANG & MAJU MDARL (1962) mostraram
evidências de que os caprinos são altamente eficientes na digestão da celulose. Os mesmos
autores sálientaram que os caprinos e ovinos utiliraram os diversos componentes nutritivos do
Panicum maximum de maneira mais eficiente que os bovinos e bufalos.
10

TABELA 2. Digestibilidade aparente das varias fraçções nutritivas em Caprinos.

Componente Digestibilidade aparente (%)


Materia seca 59,7
Matéria orgânica 64
Proteina bruta 66.4
Extrato etereo 71.2
Fibra bruta 66.9
Extrato não nitrogenado 60.9
Fonte: JANG & MAJUMDAR (1962).

De acordo com o JANG & MAJUMDAR, (1962) há diferenças os caprinos e os restantes


ruminantes quanto a digestibilidade da materia seca e à utilizgão da fibra bruta. Neste contexto,
se o Panicum maximum desenvolve sob certas condições, cujo o teor de fibra seja alto, os
caprinos vão utilizar os nutrientes mais eficientemente que os outros ruminantes. Como
consequencia disso, em locais onde as forragem for escassas e fibrosas fatoreceria a permanência
dos caprinos no local. Ainda o WILSON, (1957) afirma que ao analizar-se a distribuição ou
concentração natural de caprinos no mundo verifica-se que estão localizada entre 24 o de latitude
Norte e 240 de latitude SuI onde as forrageiras possuem um teor mais elevado de fibra.

De acordo com MACKNZIE (1967); DEVENDRA & BURNS (1970) e MISHRA (1976),
dizem que os pesquisadores divergem quanto ao consumo da rnateria seca mas as pesquisas
destes pesquisadores acima sitados indicam um consumos que varia entre de 2.75% a 11.0% do
peço corporal. esta especie de gado desenvolveram a capacidade de ajustar a quantidade de
consumo de alimentos em função da temperatura do ambiente. Partindo deste prossuposto da
relação quantidade de consumo e temperatura da ambiente o consumo voluntário decresce em
temperatura acima de 200 oC (MACKENZIE, 1967). Consequentemente, espera se que o
consumo voluntário de alimentos pelos caprinos em Moçambique seja abaixo dos 5 % ao peso
corporal, isto resulta das altas temperaturas.

O consumo de proteina digestivel deve rondar em torno de 1/11 dos nutrientes digestiveis totais
requeridos para a manutenção funcionamento basico do organismo e para a produção de leite nos
caprinos o consumo deve ser em cerca de 50 gramas de proteinas. Portanto, a proteina digestível
11

por animal deve ser aproximadamente a 85 gramas por 100 kg de peso corporal e/ou 2,5 gramas
de NDT por grama de peso ganho para animais na faixa de 17 a 21 kg (SILVA et all., 2009).

Segundo FRENCH, (1957) existem poucos trabalhos pesquisados que abordam acerca dos
minerais e vitaminas na nutrição de caprinos. MAJUMDAR, (1962), afirma que o requerimento
do caprinos de 45 kg em termos de cálcio e fosforo são 6,7 e 3.39 gramas. respectivamente. O
consumo de cloreto de sódio pelas cabras em lactação é extremamente necessario e por isso sal
comum deve fazer parte da dieta das mesmas.

2.8. Desempenho da gado caprino alimentado com Panicum maximum

SILVA, (2001). diz que gramíneas forrageiras mais freqüentemente utilizadas na formação de
pastagens nas regiões tropicais para a alimentação dos caprinos são espécies como Brachiaria
spp., Cynodon spp., Paspalum spp., Pennisetum spp., Chloris gayana, Cenchrus ciliaris,
Digitaria decumbens e Panicum maximum. Ao testarem difersas especies de forrageiras nas
regiões tropicais para a criação de caprinos, BIANCHINI et al. (1999) observou-se que P.
maximum, Hemarthria altissima e C. dactilon foram as que mostraram maior viábilidade para a
alimentação desta especie de animais. Mas, CARNEVALLI et al. (2000) não evidenciaram
diferenças significativas no consumo de forragem de 3 variedades de Panicum maximum (404 g
MS/animal/dia), no ganho de peso por animal (41 g/animal/dia) e por área (3,4 kg/ha/dia). O
desempenho de cabritos que foram observados por MACEDO et al. (2000) foi de 116 g, em
pastagens de compostas diversas variedades de Panicum maximum, sob lotação fixa de 20
animais/ha. Entretanto, mostraram que o potencial da produção de carne de caprinos e ovinos em
pastagens dominados por Panicum maximum e Brachiaria spp é maior. SOARES et al. (2001)
observaram resultados semenlhantes ao do MACEDO et al. (2000) quando este verifica taxas de
ganhos de peso diários de ovelhas mestiças a 240 g no início da primavera, quando mantidas em
pastagens de compostas por Paspalum notatum.

Esta diferença do densepenho dos pastos dominados por Panicum maximum com pastos
dominados por Paspalum notatum deve-se a varios factores deste a qualidade nutricional,
quantidade disponivel epoca de consumo etc.

McCALL e LAMBERT (1987), avaliaram o desempenho de caprinos da raça Cashmire em


pastagens dominados por Panicum maximum e Cynodon spp concluiram variações de acordo
12

com a estação do ano, de maio a junho o crescimento pode torna-se estacionario e perder peso
mas podendo atingir ganhos de peso que rondam em 70-80 g/dia e a velocidade de crescimento
aumenta para 100-140 g/dia, no outono e primavera, respectivamente, isto nas regiões teperadas
da Australia.

O uso de pastos de boa qualidade adicionada a suplementos pode melhorar o ganho de peso dos
cabritos, reduzir o tempo de abate que resulte em carne de melhor qualidade. Portanto, de acordo
com PENNING et al. (1986) observa-se maiores ganhos de peso em cordeiros e caprinos quando
a disponibilidade de forragem é maior. Mas, BERETTA et all, (1999) em um estudo realizado
em pastagem dominada por P. maximum observaram que a taxa de bocado e o tempo de
pastagem compensam a mudanças na massa do bocado, mesmo quando as mudanças nas
características da pastagem desfavorecem o consumo. Contudo, o animal nem sempre consegue
permanecer com os mesmos níveis de consumo e nem com o valor nutritivo da forragem, podem
resultar em decréscimo na peso do animal. Isso pode ser demostrado ao se observar o
desempenho animal a ser limitado pela disponibilidade de forragem quanto a quantidade e
qualidade da matéria verde seca (MVS), principalimente quando é inferior a 900 kg/ha.

BERETTA et all, (1999) observa várias espécies de Panicum maximum sob pastagem rotativo, e
verifica que o tempo de pastagem varia entre 498 e 678 minutos diários, apesar da
disponibilidade da pastagem rondar entre 2000 e 6000 kg de M.S./há. Os ganhos médios diários
por animal situam-se entre 500 e 820 g e os ganhos de peso vivo por hectare entre 300 e 600 kg
(EUCLIDES, 1999; e COSTA et al., 2002).

De acordo com a tabela 3, os ganhos de peso diários dos caprinos em pastagens dominadas por
P. maximum, observou-se que a variedade Tanzânia-l' e Mombaça apresentaram rendimentos
superiores aos da variedade Massai. Dado que o porte da variedade Massai ser menor e suportar
maior número de animais por área do que as outras variedades, não compensa o menor ganho de
peso individual, como conseqüencia disso a sua produtividade foi inferior à das outras.

TABELA 3. Comparação de ganhos de peso por animal por área de diferentes variedades de P.
maximum nos períodos da seca e chuvosas, médias de 5 anos de pastagem.

Forragem g/caprinos/dia1 g/caprinos/dia Produtividade2


Kg/há/ano
13

P. Seca P. Anu P. P. Anual


chuvoso al Seca chuvoso
Tanzania-1 166 642 481 1,92 4,25 3,23 710
Monbaça 131 598 443 1,73 4,28 3,28 680
Massai 25 450 304 2 5,31 3,95 615
Fonte: EMBRAPA - CNPGC, 2001;
(1) Novilhos com peso vivo médio de 250 kg, (2) Peso vivo.

Os mesmo caprinos foram suplementados com a finalidade de fazer a correcção nutricional, o


desempenho dos animais (732 gramas/caprinos/dia) em pastagem da 'Massai' não diferenciaram
dos obsevados pela variedade Tanzânia-1 e Mombaça. De ressaltar que estudos semenlhantes
realizados pela EMPRAPA - CNPGC, (2001) em pastagens dominadas por B. decumbens e B.
brizantha apresentaram menores ganhos de peso, em torno de 575 gramas/caprino/dia.
Como pode-se observar na tabela 3 a produção da massa corporal no periodo chuvoso é maior
que no periodo seco, isto pode ser explicado pela quantidade disponivel da biomassa desta e
outras especies de forragem.

Os resultados do desempenho animal em pastagens de Panicum maximum, observados em


diferentes literaturas, monstram o grande potencial desta forrageira para os sistemas de produção
animal, isto é sustentado por MCCOSKER e TEITZEL (1975) ao considerar as gramíneas da
espécie Panicum maximum como sendo capazes de aumentar grandes resultados na produção
animal, proporcionando ganhos de peso que variam de 279 a 1360 kg/ha/ano, quando submetidas
a adubação e irrigação. Em estudos similares realizados por RUGGIERI et al. (1997) mostraram
peso médios diário de 580 gramas em bovinos machos castrados alimentados por Panicum
maximum onde a disponibilidade de MS era de 6722 kg/há. Ainda SANTOS et al. (1999)
mostraram que o aumento dos intervalos de pastagem de 28 para 48 dias aumenta a
disponibilidade e o aumento da massa de forragem. E que janeiro a fevereiro é o periodo de
maior disponibilidade e o aumento da massa de forragem Panicum maximum.
Em estudos similares realizados por EUCLIDES et all. (1999) que pretendia avaliar o
desempenho de bovinos de corte alimentado por 3 variedades diferentes de Panicum maximum
(Colonião, Tobiatã Tanzânia) sob pastagem contínuo, mostrram que a variedade tanzânia
estimulou maior ganho médio de peso diário (485 g/animal/dia) e reduziu o tempo de pastagem
14

(561 min./dia), e não huve diferença no consumo voluntário de MS entre as diferentes


variedades.

3. Considerações finais

O Panicum maximum é uma forrageira excelente para um sistema produtivo sustentável e


econômico de caprinos, desde que seja manejada racionalmente, considerando os aspectos
botanicos desta especie, a fertilidade do solo pode-se alcançar boas produções por animal e por
área, aumentando a rentabilidade do empreendimento.

As medias observadas por diferentes pesquisadores em relação ao desenpenho do peso massa


corporal de caprinos alimentados por Panicum maximum permitem afirmar que esta especie pode
ser uma alternativa de grande potencial para elevar a produtividade do gado caprino.

Para impulsionar o rendimento do Panicum maximum e consequentemente maior desenpenho


desta graminea no peso do animal vivo, o corte da forrageira pode funcionar como uma técnica
de maneio de pastagem durante o período das chuvas, o que possibilitara o aproveitamento do
excedente de forragem produzida no período das águas. Pois, o Panicum maximum é
caracterizado pelas altas taxas de crescimento durante este período, consequentimente maior
disponibilidade de alimento volumoso durante todo o ano.
15

4. Referencia Bibliograficas
ALMEIDA, A.A.S.; MONTEIRO, F.A.; JANK, L.; Avaliação de Panicum maximum Jacq. para
tolerância ao alumínio em solução nutritiva. Revista Brasileira de Ciência do Solo, v. 24, n. 2,
p.339-344, 2000.

ATANIASIO ATANASIA, Caderno de especificações de cabrito e de carne de cabrito de Tete.


UNCTAD, Maputo. 35 p, 2012.

BANDEIRA, D. A. Aspectos da caprinoovinocultura no Brasil e seus reflexos produtivo e


reprodutivo. São Paulo: Varela, 2011.

BRATTI, L.F.S.; DITTRICH, J.R.; BARROS, C.S. et al. Comportamento ingestivo de caprinos
em pastagem de azevém e aveia-preta em cultivo puro e consorciado. Ciência Animal Brasileira,
v. 10, n. 2, p. 397-405, 2009.

BRATTI, L.F.S.; DITTRICH, J.R.; BARROS, C.S. et al. Comportamento ingestivo de caprinos
em pastagem de azevém e aveia-preta em cultivo puro e consorciado. Ciência Animal Brasileira,
v. 10, n. 2, p. 397-405, 2009.

BARROS, C.S.; DITTRICH, J.R.; ROCHA, C. et al. Comportamento de caprinos em pasto de


Brachiaria hibrida vc. Mulato. Revista da Faculdade de Zootecnia, Veterinária e Agronomia,
v.14, n.2, 2007.

BAUMGARDT, B. R.; BYER, W. J.; JUMAH, H. F. & KRVEGER, C. R. .Digestion in the


steer, go, :, and artificial ru men as measures of forage nutritive value. J. Dairy Sci., 47: 160-4,
1964

BERETTA, L.G.R; KANNO, T.; MACEDO, M.C.; SANTOS JUNIOR, J.D.G.; CORREA, M.
R. Morfogênese foliar e taxas de crescimento de pastagem de Panicum maximum cv. Tanzânia-1
em solo dos cerrados. In: REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE
ZOOTECNIA. Anais..., 36, Porto Alegre.1999. CD-ROM.

BIANCHINI, D. et al. Viabilidade de doze capins tropicais para a criação de ovinos. Boletim da
Indústria Animal, v. 26, n. 2, p. 163-177, 1999.
16

BRÂNCIO, P.A.; NASCIMENTO JÚNIOR, D.; EUCLIDES, V.P.B.; FONSECA, D.M.;


ALMEIDA, R.G.; MACEDO, M.C.M.; BARBOSA, R.A. Avaliação de três cultivares de
Panicum maximum Jacq. sob pastejo: Composição da dieta, consumo de matéria seca e ganho de
peso animal. Revista Brasileira de Zootecnia, v.32, n. 5. p.1037-1044, 2003.

BREMM, C.; SILVA, J.H.S.; ROCHA, M. G. da. et al. Comportamento ingestivo de ovelhas e
cordeiras em pastagem de azevém-anual sob níveis crescentes de suplementação. Revista
Brasileira de Zootecnia, v.37, n.12, p.2097-2106, 2008.

CÂNDIDO, M. J. D.; ALEXANDRINO, E.; GOMIDE, C. A. M.; GOMIDE, J. A.; PEREIRA,


W. E. Período de descanso, valor nutritivo e desempenho animal em pastagem de Panicum
maximum cv. Mombaça sob lotação intermitente. Rev. Bras. Zootec. vol.34 no.5 Viçosa
Sept./Oct. 2005

CARNEVALLI, R.A. et al. Desempenho de ovinos e respostas de pastagens de Florakirk


(Cynodon spp) submetidas a regimes de desfolha sob lotação contínua. Boletim da Indústria
Animal, v. 57, n. 1, p. 53-63, 2000.

CAVALCANTI, M.C.; BATISTA, A.M.V.; GUIM, A. et al. Consumo e comportamento


ingestivo de caprinos e ovinos alimentados com palma gigante (Opuntia ficus-indica Mill) e
palma orelha-de-elefante (Opuntia sp.). Acta Scientarum Animal Science, Maringá, v. 30, n. 2, p.
173-179, 2008.

COSTA, N. de I.; TOWNSEND, C. R.; MAGALHÃES, J. A. PEREIRA, R. G. de A. Manejo de


pastagens de Capim-Tanzânia-1 na amazónia ocidental. Disponível em
http://www.ruralnews.com.br/agricultura/forrageiras/tanzania.htm. Acesso 17 em Janeiro de de
2022.

DEVENDRA, C. Studies in the nutrition of the indigenous goat of Malaya. III. The requirernent
for live-weight gains. Malays. Agric. J., 46: 98-1 18, 1967

EUCLIDES, V. P. B.; MACEDO, M. C. M.; OLIVEIRA, M. P. de. Avaliação de cultivares de


Panicum maximum em pastejo. In: REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE
ZOOTECNIA. Anais..., 36, Porto Alegre. 1999. CD-ROM.
17

EUCLIDES, V.P.B.; MACEDO, M.C.M.; ZIMMER, A. H.; JANK, L.; OLIVEIRA, M. P.


Avaliação dos capins mombaça e massai sob pastejo. R. Bras. Zootec., v.37, n.1, p.18-26, 2008

EMBRAPA, Centro Nacional de Pesquisa de Gado de Corte. Capim-Massai (Panicum maximum


cv Massai): alternativa para diversificação de pastagens. Campo Grande: Embrapa Gado de
Corte, 8 p.(Comunicado Técnico/ Embrapa Gado de Corte, 69), 2001.

FRENCH, M. ' H. f he effect of infrequent water intake sn the consumption and digestibility of
hay by Zebu cattle. Emp. J. Exp. Agric., 24: 128-36, 1956. Citado por Devendra & Burns, 1970.

GERDES, L.A.; WERNER, J.C.; FERREIRA, T.A. et al. Produção de matéria seca e algumas
características morfológicas de três capins em três idades de corte. In: REUNIÃO ANUAL DA
SOCIEDADE BRASILEIRA DE ZOOTECNIA, 35., 1998, Botucatu. Anais... Botucatu:
Sociedade Brasileira de Zootecnia, v.2, p.263-265, 1998.

HOSSAIN, W. EAluation of pipal lemes as a feed for goats. Agric. Pakist., 2: 139-52, 1960.
Citado por Devendra & Burns, 1970.

JANG, S. & MAJUMDAR, B. N. A study of comparative digestibil ities in d ifferent species of


ruminants. Ann. Biochern, Exp, Med., 22 : 303-8, 1962.

JANK, L.; SAVIDAN, Y.H.; SOUZA, M.T.DE; COSTA, J.C.G. Avaliação do germoplasma de
Panicum maximum introduzido da África: 1. Produçao forrageira. Viçosa, MG,V.23, p.433-440,
1994.

JANK, L. Melhoramento e seleção de variedades de Panicum maximum IN: Simpósio sobre


manejo de pastagem, 12, 1995, Piracicaba. Anais...Piracicaba: FEALQ, p.21-58, 1995.

JANK, L.; CALIXTO, S.; COSTA, J.C.G. et al. Catálogo de caracterização e avaliação de
germoplasma de Panicum maximum: descrição morfológica e comportamento Agronômico.
Campo Grande: EMBRAPACNPGC, 53p. (Documentos / EMBRAPA-CNPGC, 68), 1997.

LEN KEIT, E. & SCH LEINTZ, M. Metabolism experiments on goats with various fooders and
their influenoe on the acid base balance. J. Landwirt., 87 : 249-59, 1940. Citados por Devendra
& Burns, 1970.
18

LU, C. D. Effects of heat stress on goat production. Small Ruminant Research, v.2, p.151- 162,
1989.

INSTITTO DE PROPRIEDADE INDUSTRIAL, Projecto de Apoio ao Registo de uma


Indicação Geográfica Piloto em Moçambique, O Cabrito de Tete Fase 1 - Cadeia produtiva e
Tipicidade, 2017.

MACEDO, F.A.F.; SIQUEIRA, E.R.; MARTINS, E.N. Análise econômica da produção de carne
de cordeiros sob dois sistemas de terminação: pastagem e confinamento. Ciência Rural, v. 30, n.
4, p. 677-680, 2000.

McCALL, D.G.; LAMBERT, M.G. Pasture feeding of goats. In: NICOL, A.M. (ed.) Livestock
feeding on pasture. Hamilton:New Zealand Society of Animal Production. Occasional
publications, n. 10, p. 105- 109, 1987.

MAcKENZIE, D. Goat husbandry. 2. ed. London, Faber & Faber, 1967.

MACIEL SONIA, 2004. First Nacional report on the status of farm animal genetic resources in
Mozambique. Ministerio de Agricultura e desenvolvimento rural, Instituto de Produçao Animal,
2004.

MAJUMDAR, B. N. Handbook of animal husbandry. New Del hi, I ndian Counci l of Agricultu
ral Research. 1962, p. 75. Citado por Devendra & Burns, 1970.

MIA, W. H., SAHAI, B., MAJWMDAR, B. N. & KEHAR, N, D. Studies ou tree leaves as cattle
folder. I I I, The nu tritive val ue of Bargad leaves. (F icus bengalensis). I ndian J. Dairy Sei,, '13:
1-8, 1960a. Citados por Devendra & Burns, 1970.

MISHRA, R. R. Management prstices for goats. Karnal, Haryana, National Dairy Research I
nstitute (Publ icatian, 147), 1976.

MOREIRA FILHO, M.A.; RODRIGUES, M.M.; OLIVEIRA, M.E. et al. Comportamento de


cabras sob pastejo em pastagem mista. In: CONGRESSO INTERNACIONAL DE
ZOOTECNIA, 10., 2008, João Pessoa. Anais... João Pessoa: ZOOTEC, 2008. (CD-ROM).
19

PALHANO, A. L.; CARVALHO, P. C.; DITTRICH, J. R. et al. Características do processo de


ingestão de forragem por novilhas holandesas em pastagens de capim Mombaça. Revista
Brasileira de Zootecnia, v.36, n.4, p.1014-1021, 2007.

PENNING, P.D.; HOOPER, G.E.; TREACHER, T.T. The effect of herbage allowance on intake
and performance of ewes suckling twin lambs. Grass and Forage Science, v. 41, n. 3, p. 199-208,
1986.

PARENTE, H.N.; SANTOS, E.M.; ZANINE, E.M. et al. Hábito de pastejo de caprinos da raça
Saanen em pastagem de Tifton 85 (Cynodon ssp). Revista da FZVA, v.12, n.1, p. 143-155, 2005.

PARENTE, H.N.; ZANINE, A.M.; SANTOS, E.M et al. Comportamento ingestivo de ovinos em
pastagem de tifton-85 (Cynodon ssp) na região nordeste do Brasil. Revista Ciência Agronômica,
v.38, n.2, p.210-215, 2007.

PEREIRA, G.M.E.; SOUZA, B.B.; SILVA, A.M.A. et al. Avaliação do comportamento


fisiológico de caprinos da raça saanen no semiárido paraibano. Revista Verde de Agroecologia e
Desenvolvimento Sustentável, v.6, n.1, p. 83-88, 2011.

PIATKOWSKI, B. Vergleichende verdaulichkeitsstudien an ausgewachsewn wieder kauern der


versch iedenen arten. Amh. Tiererdhr 8:393, 1958. Citado por* Dwendra & Burns, l970.

RIBEIRO, A.M.; OLIVEIRA, M.E.; SILVA, P.C. et al. Canopy characteristics, animal behavior
and forage intake by goats grazing on Tanzania-grass pasture with different heights. Acta
Scientiarum Animal Sciences, v. 34, n. 4, p. 371-378, 2012.

SCHNE IDER, B. H. Feedsof the word; their digestibility and composition. Morgantown, West
Virginia Ilniversity. 1947. 299p. Citado por Devendra & Burns, 1970.

SILVA, C.J.A.; DITTRICH, J.R.; MONTEIRO, A.G.M. et al. Preferência de caprinos em


pastejo: efeito da altura dos dosséis das forrageiras Aruana e Hemártria. Ciência Animal
Brasileira, v. 10, n. 3, p. 698-710, 2009.

SILVA SOBRINHO, A.G. Produção de cordeiros em pastagens. In: SIMPÓSIO MINEIRO DE


OVINOCULTURA. Produção de carne no contexto atual, 2001, Lavras. Anais... Lavras:Editora
UFLA, p. 63-97, 2001.
20

WI LSON, P. N. Studies of the browsing and reproductive behavior of East African dwarf goat
E. Afia Ag. J.. 23: 13-47, 1957. citad~ por Devendra & Brirns, 1970.

WILSON, J.R. Structural and anatomical traits of forages influencing their nutritive value for
ruminants. In: SIMPÓSIO INTERNACIONAL SOBRE PRODUÇÃO ANIMAL EM PASTEJO,
Viçosa. Anais… Viçosa: UFV, 1997, p.411-429, 1997.

Você também pode gostar