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FACULDADE DE AGRICULTURA
ENGENHARIA ZOOTÉCNICA
I SEMESTRE II NÍVEL
Discentes: Códigos:
I. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................. 1
1.2. Objectivos ................................................................................................................................................... 1
1.2.1. Geral..................................................................................................................................................... 1
1.2.2. Específicos ........................................................................................................................................... 1
II. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ...................................................................................................................... 2
2.1. Coelho ......................................................................................................................................................... 2
2.2. Sistema de produção de coelhos .................................................................................................................. 2
2.3. Maneio alimentar......................................................................................................................................... 2
2.4. Maneio reprodutivo ..................................................................................................................................... 3
2.5. Características dos Reprodutores ................................................................................................................ 3
2.6. Características das Matrizes ........................................................................................................................ 3
2.7. Materiais/acessórios utilizados na inseminação artificial ............................................................................ 4
2.8. Inseminação artificial .................................................................................................................................. 4
2.9. Boas Práticas na Recolha e Avaliação do Sémen ........................................................................................ 5
2.10. Diluição do sémen ..................................................................................................................................... 5
2.11. Procedimentos da inseminação.................................................................................................................. 6
2.12.Vantagens e desvantagens da inseminação artificial .................................................................................. 6
2.12.1. Vantagens: ......................................................................................................................................... 6
2.12.2. Desvantagem ...................................................................................................................................... 7
2.13. Figura ........................................................................................................................................................ 7
III. CONCLUSÃO ........................................................................................................................................... 8
IV. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ........................................................................................................... 9
I. INTRODUÇÃO
O presente trabalho, visa falar sobre a inseminação artificial nos coelhos, nele vamos
debruçar todas as técnicas e etapas a seguir durante esta actividade. Ela por sua vez apresenta
a melhor relação custo-benefício e é definida como um processo no qual há a introdução do
sémen do macho no aparelho reprodutivo da fêmea.
Segundo Carmelo et al. (1989), a técnica da inseminação artificial (IA) em diversas espécies
constituiu uma ferramenta básica para o progresso zootécnico registado nas últimas décadas.
Os mesmos autores afirmam que, em coelhos, a IA vem sendo usada na produção intensiva
de coelhos como uma ferramenta para a selecção genética, aumento da fertilidade em épocas
estacionais desfavoráveis e controle sanitário. A técnica possibilitou o desenvolvimento de
um novo sistema de produção, chamado de sistema de produção cíclica, que consiste em
agrupar animais no mesmo estágio fisiológico da esfera reprodutiva, permitindo inseminar as
coelhas em dias fixos.
A escolha do tema deve-se pelo facto da inseminação artificial ser uma nova tecnologia de
reprodução e melhoramento genético, que abrangi maior número de fêmeas por fecundar e
permite ter animais uniformes homogéneas, enquanto na monta natural o macho pode não
abrangir maior número de animais, não permite ter animais em uniforme e pode se ter o caso
de a fêmea não ficar prenha ou gestante
1.2. Objectivos
1.2.1. Geral
Estudar a inseminação artificial em coelhos.
1.2.2. Específicos
Arrolar os materiais necessários para a colheita do sémen;
Descrever as etapas antes, durante e depois do processo de inseminação artificial;
Debruçar o protocolo usado na inseminação artificial.
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II. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1. Coelho
O coelho é um animal muito prolífero (vários descendentes em curto período de tempo), seu
ciclo produtivo é curto, podendo, portanto ser explorado comercialmente. Sua criação recebe
o nome de “cunicultura”, o qual podemos extrair produtos como carnes, peles, filhotes
(animais de estimação). (Macedo et al., 2011).
Os animais reprodutores precisam ser bem alimentados por conta de suas exigências
nutricionais, os animais na fase reprodutiva demandam muitos nutrientes, principalmente a
proteína, por isso a sua alimentação principal é a ração e feno é o suplemento.
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2.4. Maneio reprodutivo
De acordo com o TORRES, (1989). Os animais escolhidos para futuros reprodutores deverão
ser alojados em gaiolas individuais, com dimensões mínimas de 45 x 60 x 40 cm, a partir dos
2 meses de idade. A puberdade ocorre entre 150 – 180 dias, com peso entre 3.000 g a 3.500 g.
A relação entre macho e fêmea, para acasalamento, é de 1 macho para cada 10-12 fêmeas
reprodutoras. O mesmo autor afirma que, A coelha deve ser levada à gaiola do macho para
facilitar o acasalamento, pois, caso contrário, o macho, fora do seu território, passará a
examinar o novo local, deixando de fazer a cobertura. Uma vez introduzida a fêmea na gaiola
do macho, deverá ocorrer a cobertura após alguns minutos.
O ciclo ovariano desta espécie tem duração de 16 dias podendo ser fecundado
somente durante 12 dias (dois primeiro dias os dois últimos não são férteis). A ovulação
ocorre aproximadamente, 10 horas após a cópula (MOURA, 2007).
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2.7. Materiais/acessórios utilizados na inseminação artificial
Microscópio com lamínulas e lâminas;
Tubos de ensaio com rack;
Mesa de aquecimento e tapetes;
Vagina artificial;
Receptáculos seminais com um cateter;
Dispensador de amostragem de sémen para determinar a qualidade do fluido;
Uma preparação para diluir o sémen;
Seringas (insulina e para injecção de esperma).
Segundo o Brun et al, (2002). A inseminação artificial é um método empregado para melhor
e maior aproveitamento de bons reprodutores, para que deles possa ser obtido um número de
filhos muitas vezes superior ao obtido com acasalamentos naturais. O status fisiológico da
coelha (estágio da lactação e receptividade) no momento da inseminação exerce grande
influência sobre o desempenho reprodutivo (Brun et al.,2002). Para se realizar a inseminação
artificial é preciso ter o controlo da receptividade e indução da ovulação da coelha.
Na inseminação artificial, o sémen inicialmente deve ser colhido. Após isto o sémen deve ser
avaliado quanto à qualidade e, se estiver dentro dos parâmetros mínimos de qualidade, o
próximo passo será o de calcular o número de doses, para então ser realizada a diluição.
Para se realizar a inseminação é preciso usar um hormônio luteinizante ou gonadotropina
coriónica (hCG) ou GnRH que deve ser aplicado antes da inseminação para que aumente o
efeito estimulatório. O hCG pode agir directamente nos ovários, o hCG é muito eficiente para
a indução da ovulação da coelha. Já hormônio sintética de GnRH, imediatamente após a
inseminação, aplicando-se uma dose única de 20 UI a cada fêmea, por via intramuscular.
A cobrição/IA das fêmeas decorreu pela manhã, pois estão mais tranquilas não estão expostas
a grandes variações de temperatura. A técnica da IA consiste na deposição do sémen nas
vias genitais da coelha sem que haja contacto sexual. É uma técnica que requer alguma
prática por parte do operador. A fêmea é imobilizada e a pipeta é introduzida exercendo-se
uma ligeira pressão na vulva da coelha. A pipeta é introduzida alguns centímetros no trato
genital até se sentir um obstáculo à sua entrada. Efectua-se uma rotação na pipeta para que
esta seja introduzida mais alguns centímetros na vagina a inseminação termina quando se
injectar o sémen diluído no local pretendido, junto à cérvix. Após dez ou quinze dias da
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inseminação, realiza-se a apalpação ventral com o objectivo de confirmar ou não a prenhez.
(CARVALHO, 2009).
CARVALHO, (2009), diz ainda que, para cada recolha é aconselhável utilizar uma vagina
artificial por macho, pois pode constituir um meio de propagação de doença a machos sãos;
Após a recolha o sémen deverá ser colocado em banho-maria a uma temperatura de 37ºC;
assegurar no laboratório um ambiente limpo e desinfectado, utilizando apenas produtos
autorizados e respeitando sempre as diluições indicadas nos rótulos; a temperatura ambiente
do laboratório deve ser de 15-20ºC de forma a não provocar alterações no sémen, e este não
deve estar muito tempo exposto à luz; A avaliação microscópica do sémen deverá ser
realizada em microscópio que disponha de platina aquecida, a fim de não alterar as suas
características; O material destinado à avaliação microscópica (lâminas, lamelas e pipetas)
deverá estar limpo e esterilizado; é de extrema importância que o diluidor seja armazenado e
conservado de acordo com as indicações do fornecedor, uma vez que o mesmo é responsável
por manter a qualidade do sémen por tempo limitado; quando o sémen é destinado a ser
distribuído a cunicultores este deverá ser transportado em mala térmica que garanta uma
temperatura constante (17,5º/18ºC), evitando assim choques térmicos e mecânicos.
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momento da diluição. A adição de antibióticos é conveniente para evitar a contaminação
bacteriana, tanto do sémen como do aparelho genital feminino. Brun et al, (2002).
O mesmo autor fala que, quando se recorre à inseminação artificial é necessário induzir a
ovulação devido à ausência dos estímulos provocados pelo macho aquando da cobrição. Para
tal, poder-se-á utilizar machos vasectomizados, inférteis, ou então efectuar tratamentos
hormonais. A deposição do sémen faz-se no fundo da vagina, por intermédio de uma pipeta
apropriada contendo 0.5 a 1 ml.
2.12.1. Vantagens:
Melhoramento o potencial genético da manada;
Evita a propagação de doenças pela falta de contacto entre animais na hora da
reprodução;
Permite a conservação do sémen por tempo indeterminado quando está congelado
(aos animais que estão em via de intinção;
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Ganho em produtividade, em decorrência do melhoramento genético.
2.12.2. Desvantagem
Cio silêncio ou curto (horas);
Ma detenção do cio;
Dificuldade em manter o sémen armazenado por muito tempo, falta de banco de
sémen;
Baixa motilidade espermática;
Sémen contaminado (doenças como febre aftosa de brucelose).
2.13. Figura
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III. CONCLUSÃO
Concluiu-se que a inseminação artificial é uma tecnologia que pode ser utilizada para
melhorar a produção desde que sejam observados os cuidados com a condição genética e
saúde dos reprodutores, o correcto uso das técnicas de colecta e manipulação do sémen. A
fêmea tem que ser muito bem cuidada, pois assim podemos se ter uma boa receptividade e
ovulação. A inseminação na cunicultura ainda tem muito a ser desenvolvida, mas é uma boa
opção para melhorar os animais geneticamente.
Não podemos falar da ia sem citar as biotécnicas usadas para amplificação reprodutiva
animal, a ia vem como uma maximização de potencial genético de um animal de interesse
zootécnico, sem sobrecarregar o macho, usando material especifico para a colecta e diluição
do sémen, esse protocolo só será possível alcançar seu êxito, se for conduzido por pessoal
técnico qualificado, respeitando cada etapa desde a selecção dos animais, a sincronização do
Cio, a colecta do sémen, a diluição do sémen e por fim a inseminação artificial.
Esta biotécnica é bastante utilizada no ramo da zootecnia, pelo seu Custo moderando e pela
sua aplicação.
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IV. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
CARVALHO, Rosemary Coelho de. Caracterização da produção cunícula nas regiões de
Trás-os-Montes, Minho e Galiza. 2009. 132 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia
Zootécnica) – Universidades Trás-os-Montes e Alto Douro, Vila Real, 2009. Disponível em:
<http://repositorio.utad.pt/bitstream/10348/403/1/msc_rccarvalho.pdf>
Https://docplayer.com.br/55197923-Taxonomia-do-coelho-oryctolagus-cuniculus-yuri-
degennaro-jaruche-1.html
http://www.agricultura.pr.gov.br/modules/qas/uploads/143/coelhos_julho2006.pdf