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SCURSO DE BACHAREL EM MEDICINA

VETERINÁRIA

CAITITU

MANAUS

2023
Amanda Costa Balieiro -
Débora Alves Teixeira -
Emilly Ferreira Monteiro Lambatt-
Giovanna Batista Medeiros -
Júlia Roberta Pinto Melo -
Maria Helena Marcião -
Pedro Mota -
Sheila Bezerra Rabello - 2023108

CAITITU

Trabalho apresentado à Prof. Marco


Sotero como requisito parcial para
obtenção de nota em Criação e
produção animal 1 do curso de
Bacharelado em Medicina Veterinária
5º Matutino – FAMETRO – AM.

MANAUS

2023
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Sumá rio

1 INTRODUÇÃO.......................................................................................................5
2 CARACTERÍSTICAS DA ESPÉCIE...................................................................6
3 MERCADO CONSUMIDOR E PERSPECTIVAS.............................................6
4 MODELO DE PRODUÇÃO..................................................................................6
5 PRINCIPAIS INSTALAÇÒES..............................................................................6
6 ASPECTOS NUTRICIONAIS NO SISTEMA.....................................................6
7 CARACTERÍSTICAS ZOOTÉCNICAS DA PRODUÇÃO................................6
8 CONCLUSÃO.........................................................................................................7
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1 INTRODUÇÃO
O que são Caititus? Caititus são animais silvestres parentes distantes do
suíno doméstico e, embora sejam da mesma subordem (suiformes), pertencem a
outra família. O suíno doméstico pertence à família Suidae e o caititu, à
Tayassuidae. Existem três espécies pertencentes à família Tayassuidae: o caititu
(Pecari tajacu), o queixada (Tayassu pecari) e o pecari-do-chaco (Catagonus
wagneri), dos quais somente os dois primeiros ocorrem no Brasil (SOWLS, 1997).
Caititus não são parentes do javali, que por sua vez, não é um animal
brasileiro e é da mesma família do suíno doméstico. O javali é uma espécie
exótica e por isso não tem predador natural, caso ocorra a fuga de um animal
para a natureza, pode se estabelecer um desequilíbrio ecológico. Além disso, a
espécie de javali que é criada para consumo é a mesma do suíno doméstico,
podendo haver curzamentos não desejáveis. Por esse motivo, os órgãos
fiscalizadores competentes no Brasil não apoiam a produção de espécies
exóticas e incentivam a criação de espécies nativas, como os caititus e os
queixadas.

2 CARACTERÍSTICAS DA ESPÉCIE

O peso dos caititus adultos varia de 15 kg a 28 kg. Na natureza, vivem em


grupos familiares de 5 até 50 indivíduos, que movimentam-se, alimentam-se
e dormem todos juntos (DUBOST,1997). O comprimento varia entre 70 cm e
100 cm e a altura, entre 30 cm e 45 cm.

O nome vulgar desse animal varia muito dependendo da região, sendo


conhecida no Brasil como caititu, catitu, cateto e porco-do-mato. São
encontrados em todos os habitats existentes entre o sul dos Estados Unidos
e o norte da Argentina (FURTADO; KASHIVAKURA, 2006).

3 MERCADO CONSUMIDOR E PERSPECTIVAS

4 MODELO DE PRODUÇÃO

5 PRINCIPAIS INSTALAÇÕES

Como devem ser as instalações para criação em


cativeiro de caititus?

O caititu é um animal silvestre e por esse motivo não passou


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por melhoramento genético. A espécie é rústica e se adapta


em diferentes condições de cativeiro. Assim, o caititu pode
ser criado em instalações já existentes em uma propriedade
rural, como currais, galpões, aviários, entre outras, ou de forma semiextensiva.
Os diferentes tipos de instalações utilizadas necessitam
apenas de adaptações para que possam ser convertidas
nas estruturas utilizadas no manejo adequado do criatório.
As instalações são constituídas de, pelo menos, três diferentes
sistemas: o sistema de baias, no qual ficam abrigadas as
matrizes, os reprodutores e os filhotes; o sistema de piquetes,
no qual ficam os animais destinados a comercialização e que
permanecem nessa unidade desde o desmame até o abate; o
sistema de quarentena, que abriga animais recém-adquiridos
ou em recuperação de alguma enfermidade ou traumatismo.
Esses sistemas são recomendados em virtude dos resultados
obtidos de pesquisa e manejo nas instalações do criatório de
caititus da Embrapa Amazônia Oriental (CCEAO)
recintos similares são também recomendados para a criação
intensiva de caititus.
O criatório da Embrapa foi implantado no ano de 1998 e
registrado na categoria científico no Instituto Brasileiro do
Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama
1501.5219/2011). Fica localizado no Campo Experimental
Senador Álvaro Adolpho da Embrapa Amazônia Oriental

Sistema de baias familiares que medem entre 30 m2 e 36 m2

Nessas instalações ficam os grupos familiares de caititus com as matrizes, os


reprodutores e os filhotes. Os caititus são animais que vivem em grupo na
natureza. Por esse motivo, essa característica social deve ser respeitada em
cativeiro para que ocorra a reprodução contínua dos animais

O sistema de baias deve possuir piso em cimento e muretas de pelo menos 50


cm de altura, podendo ser de madeira de lei, concreto ou alvenaria; as cercas
acima das muretas devem ter, pelo menos, 1 m de altura, podendo ser de ripões
de madeira de lei, tela metálica eletrossoldada ou tela de alambrado, todos
fixados a estacas de madeira de lei ou concreto; o telhado precisa cobrir no
mínimo 30% do espaço, podendo ser composto por telhas de barro, metálicas ou
de fibrocimento

o cocho central foi convertido em corredor contra fugas; as laterais foram


alargadas para permitir área ensolarada; foram escavados tanques para banho e
novos cochos para alimentação dos animais

Quais os equipamentos necessários para o manejo dos animais?

Os equipamentos usados para auxílio no manejo são: • Puçá, material de rede


entrelaçado em aro metálico, utilizado para fazer a captura e contenção do animal
quando necessário realizar alguma atividade de pesquisa ou manejo, em que o
tratador lança o mesmo por cima do animal, de modo que o envolva
completamente. Existem dois tamanhos de rede adaptados para animais adultos
e para filhotes

• Dinamômetro analógico que serve para fazer a pesagem do animal de modo


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que este fica contido no puçá e pendurado no dinamômetro

• Equipamentos de proteção individual, como botas, luvas e macacão , pois são


animais ainda não domesticados e que possuem instintos de defesa. Portanto,
toda atenção é necessária para evitar acidentes. Para procedimentos
veterinários, é necessário o uso de jaleco e luvas de procedimento.

6 ASPECTOS NUTRICIONAIS NO SISTEMA

7 CARACTERÍSTICAS ZOOTÉCNICAS DA PRODUÇÃO

Em condições naturais, caititus se reproduzem durante o ano todo, com


comportamento de cópula e nascimento de filhotes ocorrendo sem época
preferencial. O início da vida reprodutiva de machos e fêmeas ocorre dos 8 aos
16 meses de idade. A duração do ciclo estral é de 22 a 28 dias, e a duração
média da gestação em caititus é de 140 a 150 dias, sendo mais longa que na
porca doméstica, a qual apresenta gestação de 114 dias. O tamanho da ninhada
varia de um a quatro filhotes (média de dois), o intervalo entre partos é de 196
dias mas foi verificado que existe cio fértil uma semana após o parto.

8 CONCLUSÃO

A criação e reprodução dos caititus são afetadas por fatores como a


disponibilidade de alimentos e a presença de predadores. A perda de habitat e a
caça ilegal também podem impactar negativamente a população desses
animais. Em conclusão, o caititu é um animal importante para o ecossistema,
sua presença e comportamento social contribuem para a biodiversidade e para a
manutenção do equilíbrio ecológico. No entanto, é necessário tomar medidas
para proteger e conservar essa espécie, garantindo sua sobrevivência e
preservação.

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