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Sílvio Renato Oliveira Menegassi

Júlio Otávio Jardim Barcellos


Leonardo Canali Canellas
Tamara Esteves de Oliveira
Jean Carlos dos Reis Soares
UFRGS
FACULDADE DE AGRONOMIA
DEPARTAMENTO DE ZOOTECNIA

NESPRO
WWW.NESPRO.UFRGS.BR
nespro@ufrgs.br
(51) 3308.6048

Porto Alegre / RS
2010
Autores:

Sílvio Renato Oliveira Menegassi


NESPRO - Programa de Pós-Graduação em Zootecnia - UFRGS

Júlio Otávio Jardim Barcellos


NESPRO - Departamento de Zootecnia, Fac. Agronomia - UFRGS

Leonardo Canali Canellas


NESPRO - Programa de Pós-Graduação em Zootecnia - UFRGS

Tamara Esteves de Oliveira


NESPRO - Programa de Pós-Graduação em Zootecnia - UFRGS

Jean Carlos dos Reis Soares


NESPRO - Programa de Pós-Graduação em Zootecnia - UFRGS
Tópico Página

Apresentação _________________________________________ 4

Alimentação de touros__________________________________ 5

Saúde do Touro_______________________________________ 13

Manejo antes da estação de monta_______________________ 17

Manejo durante a estação de monta ______________________ 26

Manejo após a estação de monta________________________ 32

Calendário___________________________________________ 33

Conclusão___________________________________________ 35
Apresentação

A pecuária de corte mudou muito nos últimos anos e novas formas de re-
produção surgiram, mas entre elas a monta natural ainda prevalece. Assim, a
maioria dos bezerros nascidos no Brasil têm origem no acasalamento a cam-
po. Portanto, para que o acasalamento seja efetivo e resulte em altas taxas de
vacas prenhes é fundamental a maneira de utilizar o touro. Este deve ser de
boa genética e receber um manejo específico e cuidadoso durante a monta
para atender os requisitos básicos de um reprodutor. A estação de monta
é um período restrito durante o ano e a etapa mais crítica para o touro. No
entanto, para superar com êxito essa etapa, são necessários manejos estra-
tégicos durante todo o ano. Portanto, é necessário compreender e realizar
ações especializadas com um reprodutor desde a sua escolha, passando pe-
los cuidados sanitários, alimentares e reprodutivos apropriados a cada época
do ano. Assim, o desafio de cobrir e fecundar o maior número de vacas na
estação reprodutiva será vencido com máxima eficácia.

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Alimentação de touros

A alimentação é fator fundamental para que os animais possam demonstrar


o seu potencial produtivo e como a criação é conduzida quase que exclusiva-
mente a pasto é muito importante a taxa de lotação dos animais.

Touros não podem estar em potreiros rapados e com baixa qualidade.

No inverno (região sul) ou estação da seca (Brasil central) é quando ocorre


diminuição da quantidade e qualidade do pasto. Nesse período a alimen-
tação dos touros deve ser ajustada, seja por meio de pastagens cultivadas de
melhor qualidade, reserva de potreiros (feno em pé) ou utilização criteriosa
de algum tipo de suplemento. Esse manejo tem como objetivo fazer com que
o touro não diminua o estado corporal durante o período de escassez alimen-
tar. Alimentação excessiva (Rações com altos níveis de energia e proteína na
dieta) resulta em touros muito pesados e gordos, o que diminui a qualidade
do sêmen e a procura de vacas em cio no potreiro, inclusive reduzindo a ca-
pacidade de monta. Isso é muito prejudicial nos meses de verão, porque a
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deposição de gordura na bolsa escrotal dificulta a termoregulação e preju-
dica a espermatogênese. O touro muito pesado tem dificuldade de montar,
além disso o excesso de peso sobrecarrega o sistema de aprumos podendo
diminuir a vida útil.

Os touros mais férteis são aqueles manejados em boas pastagens,


sem o fornecimento de grãos, ou seja, precisam de uma adequada
condição corporal para fecundar o maior número possível
de vacas em um curto espaço de tempo.

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Avaliação do Estado Corporal do Touro

O Escore de Condição Corporal (ECC) é um método para avaliar a condição


física do touro. É uma avaliação visual e, por meio desta, é possível julgar se
as condições nutricionais do touro estão adequadas para a monta a campo.
A forma mais utilizada para avaliar o ECC em gado de corte é por meio da
atribuição de uma nota (de 1 a 5) de acordo com o estado corporal do animal,
seguindo alguns critérios, como demonstram os exemplos a seguir:

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ECC 1
As costelas podem ser visualizadas.
Animal com pouca musculosidade.
Animal muito magro.
Nem pense em utilizar um touro nesse estado.
ECC 2
Os ossos estão bastante salientes.
As costelas têm pouca cobertura.
Animal magro.
Não utilize touro nesse estado.
ECC 3
As costelas estão cobertas quase que totalmente.
Pele está flexível podendo ser levantada com
facilidade. Boa deposição muscular.
Animal em estado moderado.
Apto para a monta a campo, mas permanecer atento
para que o touro não diminua seu estado físico.
ECC 4
Há boa cobertura muscular e algum depósito
de gordura. As costelas estão completamente
cobertas. Na linguagem de campo diz-se que o
animal está com carne branca.
Condição ideal para o touro trabalhar,
especialmente se for jovem (2 anos).
ECC 5
Excesso de gordura depositada na base
da cauda e costelas. Touro muito gordo.
Não utilizar touro nessas condições.
Necessita perder muito peso para trabalhar
a campo.
Saúde do Touro

A sanidade é condição básica para a boa produção animal. No planejamento


do manejo dos touros deve ser dada especial atenção a este aspecto, pois
durante a monta a saúde do touro é desafiada pela intensidade do trabalho.
Também, deve ser lembrado que durante a monta podem aparecer doenças,
portanto, o touro deve estar devidamente protegido em termos sanitários.
Aspectos relacionados à sanidade que devem ser observados criteriosamente:

Vacinações: vacinar os touros conforme o calendário sanitário anual da pro-


priedade e com alguma vacina específica para a categoria se o veterinário
recomendar.

Dosificações: todos os touros devem ser obrigatoriamente vermifugados


60 dias antes do início da monta; no início do período de monta; no final do
período de monta; fora dessas etapas a cada 90 dias de intervalo. Quando a
temporada de monta é superior a 90 dias, pode-se aplicar uma dosificação
durante o período de serviço. Os touros jovens (com menos de 3 anos) devem
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ser dosificados com um intervalo de 60 dias. Lembre-se que alguns vermífu-
gos também controlam o carrapato. Tenha cuidado.

Parasitas externos (ectoparasitas): controlar a infestação de carrapatos,


bernes e moscas. Para isto, deve ser seguido o controle da fazenda, mas lem-
brando que a categoria de touros necessita muitas vezes de uma estratégia
especial para o carrapato e tristeza parasitária bovina (TPB). Bernes podem
causar ferimentos localizados no aparelho reprodutor e inutilizar o touro.

Atenção especial deve ser dada aos touros vindos de outras fazendas,
principalmente no que diz respeito ao carrapato e a plantas tóxicas.
Portanto, converse com o vendedor do touro e informe-se sobre esse tema.

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Cuidados Emergenciais: observar eventuais lesões que possam ocorrer
principalmente no prepúcio, pênis e saco escrotal. Observar o aparelho lo-
comotor do touro, com atenção especial ao comportamento de caminhada,
verificando possíveis lesões nas patas e cascos. Verificar possíveis lesões nos
olhos e boca e evitar que os touros tenham acesso a plantas tóxicas sem con-
hecimento prévio.

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Touro com carrapato, dermatite
escrotal e miíase (bicheira).
Manejo antes da estação de monta

Existem diversos aspectos que devem ser observados no período que ante-
cede a estação de monta, tais como: a realização do exame andrológico, a
aquisição de novos touros (se necessário), a avaliação da condição corporal,
a observação de cio das vacas e a definição do percentual de touros em cada
lote de vacas. Lembrar que a alimentação e a sanidade devem ser observadas
o ano todo. Com relação ao manejo alimentar, os touros podem estar gordos,
magros ou com o estado adequado para a estação de monta. Vamos tratar
das duas primeiras possibilidades que são mais freqüentes.

Manejo do touro gordo


Se o reprodutor está muito gordo (ECC= 5), provavelmente é um touro com-
prado em um leilão. Em geral é de dois ou três anos. Esse touro deve perder
um pouco de peso até o início da estação de monta. Essa perda de peso deve
ser gradativa e cuidadosa, pois sempre produz estresse no animal. No caso
de touros que foram preparados com concentrados (grãos) a substituição do
grão por pastagens cultivadas ou campo nativo de boa qualidade permite

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que dentro de um período de 30-60 dias esse touro estará na condição cor-
poral recomendada para a monta (ECC= 4). Porém, na prática geralmente os
touros comprados chegam à fazenda no início do serviço. Portanto, a primeira
recomendação está comprometida. Não haverá tempo hábil para o touro per-
der peso e estar na condição ideal do trabalho. Recomenda-se não comprar
touro muito gordo ou se assim for, comprar com a antecedência mínima de
45 dias para que ocorra adaptação na propriedade. Os touros de produção
própria não precisam ser alimentados para alcançar esse estado, pois já vimos
é prejudicial a saúde do touro e ao bolso do pecuarista.

Manejo do touro magro


A recuperação de um touro magro deve ser planejada no mínimo 90 dias an-
tes da estação de monta. A utilização de pastagens de alta qualidade é fun-
damental para que esse reprodutor atinja a condição corporal adequada por
ocasião do início do acasalamento. É importante lembrar que a utilização de
suplementos concentrados deve ser criteriosa para que não haja interferência
na qualidade seminal. Não utilizar rações desbalanceadas ou com excesso de
proteína.
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Exame andrológico
O objetivo principal do exame andrológico é fazer uma estimativa da fertili-
dade potencial do touro. A resposta dos exames: clínico geral, clínico espe-
cial, seminal e comportamental indicarão se o touro está apto ou não para
a reprodução. O exame andrológico deve ser realizado anualmente por um
médico veterinário capacitado. Os touros que não passam no andrológico
não devem ser utilizados no período de monta. Com o parecer veterinário as-
sociado ao bom senso, o pecuarista decide o destino do touro. De um modo
geral vendê-lo para o abate é o mais indicado.

Avaliar todos os touros, por meio do exame andrológico, é uma das práticas
obrigatórias antes de iniciar a monta.

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Touro com libido e habilidade
física presente.
Touro com libido e sem
habilidade física presente.
Avaliação do porcentual de vacas em cio

O conhecimento do percentual de vacas que está ciclando (entrando em cio)


ano início da estação de monta é uma informação importante para decidir o
número de touros que vai ser utilizado num determinado lote de vacas. Mui-
tas vezes, os touros entram em serviço e “não trabalham” porque não tem vaca
em cio. Um percentual diário de 2 a 3% de vacas em cio é um bom indicativo
de que o lote está com boa atividade ovariana e apto para o entoure. Se todas
as vacas estiverem ciclando, todas demonstrarão cio em 21 dias. Portanto, o
percentual ideal de cios diário, em monta natural, é de 4 a 5%. Uma maneira
prática de avaliar o percentual de cios é contanto o número de vacas em cio
num lote por um período de 5 a 10 dias. Sabendo o número de vacas obser-
vadas em cio e o número total de vacas do lote, aplica-se a seguinte fórmula:

número de vacas em cio


% cio
diário = x 100
número de vacas no lote
x
número de dias

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Exemplo:
Em um lote de 100 fêmeas, observadas por 10 dias, 5 delas manifestaram cio.
Isso representa 5% de manifestação média diária de cios.

5
% cio
diário = x 100 = 5%
100 x 10

Na prática, o índice de 2,5 a 3% de cios diários médios é alcançado com


escore corporal das vacas de no mínimo 3.

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Percentual de touros

O percentual de touros, aprovados no andrológico, em um rebanho de vacas


em monta natural deve ser definido previamente ao acasalamento. Esse per-
centual pode variar dependendo de alguns fatores:

Idade do Touro:
Touros com dois anos de idade: utilizar 5% de touros (1 touro em 20 vacas; 5
touros em 100 vacas).
Touros a partir de 3 anos (adultos): utilizar 4% de touros (1 touro em 25 vacas;
4 touros em 100 vacas).

Raça do Touro:
Os touros de origem zebuína e seus sintéticos serão utilizados num menor
percentual.
Touros zebuínos de dois anos: utilizar 1 touro para 25 vacas;
Touros zebuínos adultos: utilizar 1 touro para 40 vacas.

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Justificativa: touros zebuínos cobrem menos vezes a mesma vaca no mesmo
cio, por isso se desgastam menos a campo e podem ter uma relação diferenci-
ada. Quando o tamanho do lote não resultar no número exato calculado pelo
porcentual de touros, faça o ajuste para um número superior. Por exemplo,
num lote de 150 vacas, o percentual de 5% de tourinhos europeus de 2 anos
seria 7,5 touros, então coloca-se 8.

Tamanho do potreiro e tipo de pastoreio:


Potreiros em pastoreio contínuo e de dimensões acima de 200 hectares ex-
igem maiores percentuais de touros, podendo em alguns casos, como em
áreas com topografia acidentada, presença de florestas e plantas invasoras,
chegar até 6% de touros no rodeio. Nos sistemas de pastoreio rotacionado,
geralmente em potreiros com áreas inferiores a 50 hectares, é possível trabal-
har com percentuais menores de touros – 3%.

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Manejo durante a estação de monta

O correto manejo no período da estação de monta é fundamental para se ob-


ter bons índices reprodutivos. Considerando que o manejo pré-acasalamento
foi realizado de forma adequada é necessário planejar o que deverá ser feito
durante a estação de monta. Essa etapa é tão importante quanto às demais,
no entanto é necessário um cuidado especial, elegendo como prioridade a
observação constante dos rodeios de cria e dos touros. Dentre as atividades
que devem ser realizadas durante esse período destacam-se a distribuição
dos touros no rodeio de cria e a observação comportamental dos animais,
principalmente dos mais jovens. Vale lembrar que se o lote de vacas está com
uma taxa de cios muito baixa, inferior a 2%, pode-se iniciar a monta com
um percentual de touros em torno de 2% e, nos próximos dias, colocar mais
touros até completar o número definido pelo tamanho do lote.

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Observação dos touros no rodeio

Na temporada de monta é fundamental a observação dos touros no rodeio de


cria, sendo que os touros jovens, devido a inexperiência, devem ser observa-
dos todos os dias e os adultos, de 3 a 4 vezes por semana. A observação deve
ser feita reunindo todo o lote de vacas e touros e verificando o comporta-
mento dos touros frente às vacas em cio. Além disso, notar se há alguma lesão
no prepúcio, pênis e aparelho locomotor, pois são problemas freqüentes nos
touros depois de iniciar a estação de monta. O escore corporal dos touros
não deve ser menor que 3. Quando o touro apresentar algum problema que
dificulte a cobertura ou que seja um indicativo de diminuição de sua fertili-
dade, o mesmo deve ser retirado do lote. Portanto, para que isto ocorra há a
necessidade de um percentual de touros em reserva. Geralmente em torno
de 15 % dos touros pifam durante a temporada de monta e este deve ser o
percentual de touros em reserva. Assim, se a necessidade foi estabelecida em
10 touros, a fazenda deve ter um excedente em reserva de um a dois touros
(10 a 20% como reserva). Esse é o verdadeiro rodízio, não entre os touros, mas
o de vistoriá-los periodicamente e substituí-los quando necessário.
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O rodízio que preconiza substituir todos os touros de um lote em serviço por
número equivalente em reserva é uma prática em desuso nas criações comer-
ciais, pois requer quase o dobro de touros necessários num rebanho. E, utilizar
a metade dos touros necessários trocando-os quinzenalmente não é uma
prática recomendável. À medida que vai se aproximando o final do período
de monta e a observação do pessoal de campo indica que a incidência de cio
é muito baixa, inferior a 1%, então é possível ir retirando alguns touros do lote.

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Hierarquia

Durante a observação do rodeio de cria é fundamental a observação da hier-


arquia entre os touros, pois estes podem ser dominantes ou dominados e isso
comprometer o desempenho na monta. Esses fatores fazem parte do com-
portamento animal e devem ser levados em conta. Entre touros de dois anos
a hierarquia é instável e demora mais tempo para ser equilibrada, ou seja,
estes touros brigam mais quando não pertencem ao mesmo lote de origem.
Já, nos touros adultos ela se estabiliza mais facilmente, e normalmente quan-
do distribuídos nos lotes de vacas não ocorrem muitas disputas. Porém, às
vezes as disputas não são visíveis e acabam ocorrendo somente no momen-
to da monta, quando um dos touros é dominante. Se os touros dominantes
apresentarem patologias impeditivas para a reprodução, corre-se o risco de
ter uma diminuição nos índices de natalidade na propriedade, pois além de
não trabalharem, impedem os mais jovens de fazê-lo. Além disso, um touro
dominante pode entrar em exaustão física durante a temporada de serviço e
prejudicar a prenhez final.

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Fatores que determinam a hierarquia:
Tempo de permanência do touro na propriedade determina dominância dos
mais velhos;
Touros muito jovens ou muito velhos são dominados;
Touros mais pesados são dominantes;
Touros aspados são dominantes frente aos mochos.

Não coloque no mesmo lote de vacas touro aspado com touro mocho.
Touro de elevado tamanho com touro jovem. Separe os dominantes ou deixe
em lotes pequenos de vacas ou com outros touros que não são dominados.

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Manejo após a estação de monta

Este é um período muito importante, pois há tempo suficiente para os ajustes


necessários até a nova estação reprodutiva. Os principais pontos a serem ob-
servados são:

• Constituição do lote de touros;


• Eliminação de touros que saem da monta com problemas irreversíveis;
• Tratamento daqueles com alguma lesão recuperável;
• O início de um programa alimentar para recuperar o escore corporal.

Portanto, no final da estação todos os touros devem passar por uma análise
criteriosa para que recebam o tratamento adequado conforme o seu destino.
Vale lembrar que em alguns casos os touros vão constituir um único lote e
pode, novamente, ocorrer alguns problemas de disputas entre eles. Assim
sendo, é necessário um acompanhamento no início da formação do novo
grupo de animais.

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Calendário • Exame Andrológico
• Aquisição de notos touros
• Avaliação do ECC
• Verificar cios das vacas
• Definir percentual de touros • Distrbuição dos touros no
• Observar hierarquia (briga
• Observar touros trabalhan
• Atenção aos touros jovens
• Substituição eventuais de
• Avaliação do ECC

MANEJO ANTES DA MANEJO DURANTE A


ESTAÇÃO DE MONTA ESTAÇÃO DE MONTA
15/08 a 15/11 16/11 a 15/02

ago set out nov dez jan fe


33
os rodeios
as)
ndo
s
e touros

• Descarte de touros
• Recuperação do ECC
• Manejo da alimentação
• Agrupamento dos touros

MANEJO APÓS A
ESTAÇÃO DE MONTA
16/02 a 14/08

ev mar abr mai jun jul ago


34
Conclusão

O adequado manejo dos touros em um eleva a taxa de prenhez e com isso au-
menta o retorno econômico do investimento feito na compra ou na produção
própria do reprodutor. Portanto, estabeleça na sua fazenda um plano de
manejo anual para os touros respeitando as peculiaridades do seu sistema
de produção. Conscientize o pessoal de campo para ter mais atenção quando
recorre os potreiros onde se encontram os touros, cuidado redobrado e senso
de observação aguçada no período de monta. Com isto, certamente serão
obtidos melhores resultados nos sistemas de cria em pecuária de corte com
base pastoril.

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