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QUINTAIS AGROFLORESTAIS
INTRODUÇÃO
OBJETIVO
O objetivo deste trabalho é realizar uma revisão bibliográfica sobre os quintais agroflorestais
e analisar os artigos escolhidos, avaliando, descrevendo a importância dos quintais agroflorestais
para os mantenedores do terreno e fazendo uma crítica sobre os resultados obtidos.
METODOLOGIA
O trabalho é baseado na análise de três artigos, retirado de diferentes revistas, onde foram
publicadas de 2015 a 2021, que possuem Qualis/CAPES de acordo com a plataforma Sucupira,
com classificação do periódico de quadriênio de 2013-2016, tendo como área de avaliação as
Ciências Agrárias I, sendo classificadas entre B1 a B5. Foram pesquisadas através do Google
Scholar, tendo como palavra-chave temas relacionados aos quintais agroflorestais. Os artigos
utilizados para análise foram:
-"Quintais Agroflorestais: estrutura, composição e organização socioprodutiva", onde foi
publicado em 2021 pela Revista Brasileira de Agroecologia, que possui uma classificação, de
acordo com a área de avaliação Ciências Agrárias I, B5, tendo como área de estudo realizado no
estado do Pará, na cidade de Igarapé-Açu, que possui o bioma Amazônia;
-"Quintais agroflorestais na Amazônia Central: caracterização, importância social e
agrobiodiversidade", onde foi publicado em 2019 pela Revista Ciência Florestal, que possui uma
classificação, de acordo com a área de avaliação Ciências Agrárias I, B1, tendo como área de
estudo realizado no estado do Pará, que possui o bioma Amazônia;
-"Conservação de espécies florestais: um estudo em quintais agroflorestais no município de
Cáceres – MT", onde foi publicado em 2015 pela Revista Eletrônica em Gestão, Educação e
Tecnologia Ambiental (REGET/UFSM), que possui uma classificação, de acordo com a área de
avaliação Ciências Agrárias I, B5, tendo como área de estudo realizado no estado de Mato Grosso,
na cidade de Cáceres, que possui o bioma, em maior parte de seu território, Pantanal;
RESULTADOS E ANÁLISE
No terceiro artigo foi coletado dados de 7 quintais agroflorestais, onde registrou-se que em
apenas um quintal o proprietário cultiva para consumo familiar ou necessidade por alimentos,
sendo que os outros 6 (85,7%) cuidam do quintal por lazer e não obrigatoriamente por necessidade.
Os quintais agroflorestais amostrados apresentaram, em média, 1890,5 m²; incluindo
residência e benfeitorias, possuindo a idade média de 35,8 anos. O manejo dos quintais
agroflorestais cacerenses, envolve tecnologias simples e de baixo custo, com práticas tradicionais
de cultivo de plantas. Algumas plantas recebem cuidados especiais, principalmente em períodos
secos, sendo adubadas com esterco bovino e irrigações esporádicas. Com as plantas daninhas
(espontâneas) também não foi diferente, na pesquisa pôde-se constatar que em todos os quintais
as plantas são removidas por conveniência, de acordo com a função ou necessidade.
As espécies mais freqüentes foram Anacardium occidentale (Caju), M. indica (Manga), A.
squamosa (Ata), Cocos nucifera (Coco-da-bahia), Carica papaya (Mamão), M. glabra (Acerola),
Musa paradisiaca (banana e suas variedades), Psidium guajava (Goiaba), entre outras. É importante
ressaltar que não se mensurou a abundância das plantas presentes no quintal, considerou-se
somente a presença ou não da espécie.
Quanto ao tipo de uso das espécies tem-se a seguinte distribuição: alimentar (42), medicinal
(20), ornamental (06), madeireira (04), produção de sombra (08), e para outros usos (01).
Verificou-se, no estudo, a importância do quintal para a alimentação, onde constatou-se que
duas pessoas consideram que os quintais têm “grande” valor na sua alimentação, três consideram
que a importância é “média”, e duas consideram-na “pequena”. Percebe-se, portanto, que os
quintais são pouco utilizados como fonte de renda, mas são de grande importância para a segurança
alimentar das famílias.
A riqueza de espécies vegetais obteve uma média de 18 espécies por quintal agroflorestal,
com um índice de riqueza de 5,69 considerando o tamanho da área disponível para os quintais
agroflorestais. Sendo que, dessas espécies, 56,86% são de espécies nativas e 43,14% são de
espécies exóticas.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS