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DIVISÃO DE AGRICULTURA
DISCENTES:
Guatavia Alexandre
Docente:
Matsinho
2024
Sumário
1. INTRODUÇÃO..........................................................................................................................2
1.1. Objetivos.................................................................................................................................3
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA..................................................................................................3
2.1. Seleção da matéria-prima: Escolha..................................................................................4
1. INTRODUÇÃO
Com a globalização do comércio de alimentos, as cadeias alimentares tornaram-se cada
vez mais longas e diversificadas. Neste contexto, foi necessário obter informações
acerca da origem dos alimentos e dos seus constituintes de forma a garantir a qualidade,
segurança e autenticidade dos mesmos. A rotulagem dos alimentos, através das
informações que fornece sobre o alimento, caracteriza-se como sendo um dos principais
meios de garantia da qualidade, segurança e autenticidade dos alimentos, além de
influenciar a opção de compra dos consumidores
Os enchidos são produtos cárneos pertencentes ao grupo dos preparados à base de carne,
os quais se definem como produtos transformados resultantes da transformação da carne
ou da ulterior transformação desses produtos transformados, de tal modo que a
superfície de corte à vista permita constatar o desaparecimento das características da
carne fresca.
Os enchidos tradicionais são produtos únicos que têm normalmente origem em zonas
geográficas que estão, em regra, associadas à respectiva designação comercial, e que
têm uma forte ligação ao desenvolvimento dessa região. De facto, a qualidade do
produto é influenciada pela raça do animal, pela natureza dos solos, vegetação, clima e
pela tecnologia de fabrico. São sobejamente conhecidos os enchidos tradicionais, no
entanto, tem-se verificado uma quebra na produção destes produtos, (Almeida, 2009).
A cadeia de valor dos enchidos tradicionais, quer de forma artesanal quer a nível mais
industrializado, deverá ser enquadrada segundo as exigências atuais pois exige-se um
nível de organização, de forma contribuir significativamente, numa dupla perspectiva:
de proteção do consumidor e de valorização económica dos recursos locais, (Almeida,
2009).
1.1. Objetivos
1.2. Objetivo geral – Abordar acerca da cadeia de valor dos enchidos.
1.3. Objetivos específicos:
Conhecer os intervenientes;
Conhecer o seu funcionamento e o valor que este agrega.
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Apesar da enorme variedade de enchidos produzidos no pais, há uma problemática nesta
cadeia, sendo curta e não compreendendo vários intervenientes, mas verificam-se
intervenientes primários e secundários. São eles os produtores, processadores,
retalhistas e consumidores finais. Vejamos como é feita a produção dos enchidos e suas
etapas, por vezes insignificante mas com muito importância devido ao papel que está
desempenha na pecuária e na conservação de produtos. A produção dos sub produtos ou
processamento compreende a atividade principal da cadeia, onde há obtenção do
produto a ser pretendido. No âmbito deste trabalho iremos analisar as cadeias d valor
salsichas, chouriços e Vores, produtos que passaremos a definir.
Chouriço – pode ser de vários tipos: carne, sangue, mel, etc. A chouriça de carne é feita
à base de carne e gorduras de porco picadas e misturadas com pimentão, alho, sal e
outras especiarias, condimentos e aditivos autorizados. Pode ser tradicional (feita
exclusivamente com tripas naturais), com tripas artificiais, em que sofreu um processo
de maturação/secagem, com ou sem fumo, corrente (feita com curatos cozidos ou
salmoirados), (Anderson, 2000).
Vorsse – pode ser feito segundo diversas variantes, tanto no modo de preparação como
no tempero aplicado à carne de porco. O invólucro é de tripa de porco e o preparado é
feito com lombo de porco, ou outras peças magras, e gordura rija. São usadas grandes
peças de carne do lombo, temperadas com colorau, alho, louro e vinho. A carne fica
durante algum tempo em “vinha de alhos”. O tempo do fumeiro varia consoante a
região (Price et al., 1994).
2.2. Miga
Esta operação tem por formalidade reduzir a carne a pequenos fragmentos, cujas
dimensões variam em função do tipo de produto (Sousa e Ribeiro,1997). O corte das
carnes era originalmente realizado à mão, mas atualmente existem equipamentos que
realizam esta operação (Patarata et al, 1998)
Cura
A cura é a fase mais importante da preparação dos enchidos. No decorrer desta fase,
ocorrem transformações físico-químicas que modificam a carne, conferindo-lhe
características próprias e aumentando o período de conservação do produto. Consiste na
introdução e distribuição das substâncias com ação de cura. Nas concentrações que são
empregues, os sais de cura têm um efeito conservante (Urbain, 1976).
Maturação
Após o período de cura, segue-se a maturação (Prandl et al., 1994). A fase de maturação
é caracterizada essencialmente pela entrada e difusão do sal nos fragmentos de carne e
solubilização e extração das proteínas mio fibrilares e pelo desenvolvimento da
população microbiana com a libertação de produtos do seu metabolismo. (Sousa e
Ribeiro, 1997).
Enchimento
Esta operação consiste na introdução da pasta no invólucro que lhe é destinado. A tripa
utilizada, que pode ser de origem animal, de colágeno ou celulose, dependendo das
características do enchido e das condições tecnológicas, deve estar em boas condições
higiénicas e íntegra, de modo a suportar as pressões necessárias à obtenção de um
enchimento compacto. Com a sua elasticidade. (Almeida, 2009).
Atadura e picado
4.8.1. Fumagem
A fumagem é uma das técnicas mais antigas utilizadas na conservação dos enchidos e
outros produtos cárneos. A fumagem é um procedimento tecnológico em que os
produtos são submetidos à acção de compostos químicos obtidos pela combustão lenta
das madeiras não resinosas e bem secas. Alguns desses compostos têm propriedades
conservantes e conferem características sensoriais aos enchidos (Fraqueza & Patarata,
2006).
Secagem
A secagem dos alimentos é um dos métodos mais antigos de conservação, onde a água é
evaporada pela exposição do alimento ao calor (luz solar, microondas, etc) e ao ar. Após
a fumagem, os enchidos continuam a sofrer secagem, e para isso são colocados em
câmaras preparadas para o efeito. As transformações iniciadas na fumagem,
nomeadamente a desidratação e a acidificação, devem continuar a diminuir a actividade
da água para valores que permitem a conservação e segurança sanitária dos produtos.
Ocorrem também um conjunto de fenómenos bioquímicos que determinam as
características organolépticas (sápidas e aromáticas), que são características da
salsicharia tradicional (Prandl et al., 1994).
Embalagem
Para chegar até ao consumidor final a grande maioria dos produtos alimentares,
independentemente do tipo de processamento que sofrem, passam por uma rede de
armazenamento, distribuição e retalho, na qual a embalagem desempenha um
importante papel na manutenção da quantidade e qualidade inicial do produto,
contribuindo para o alargamento da sua vida útil (Coma, 2008).
Os principais intervenientes desta cadeia estão descritos a seguir, cada um deles agrega
valor a cdeia de forma subjectiva, sendo que não tem o mesmo papel e são o elo de
liacao entre a cadeia, fazendo ele ser composta, por vezes imcompleta.
Os consumidores como já referimos que este ' é um dos elementos chaves desta cadeia,
contribuindo de forma significativa na estabilização do preço no mercado e a
permanência ou circulação do produto' mas também tem a componente da denominação
dos preços ou determinação dos mesmos, porque é pra este que o produto vai após
passar pelos outro intervenientes. Geralmente o preço dos produtos e estabelecido pelo
mercado ou a mão invisível como todos dizem, mas parte do consumidor final a decisão
de adquirir o produto a este mesmo preço ou não, maioritariamente a estratégia utilizada
por estes é simplesmente não adquirem o produto existente nos mercados obrigando o
vendedor ou retalhista a baixar os preço até ao nível do bolso deste e assim eles
adquirem o produto, pode-se dizer que é uma jogada inteligente.
É imperioso salientar que uma vez que o sector de processamento foi e é uma estratégia
de redução de perdas de valor na pecuária, devido ao nível de perdas que se observavam
com a carne de diferentes espécies animais, foi necessária a criação deste para
minimizar as perdas e fazer com que pode-se se reaproveitar a carne para produção de
outras formas de alimentos com o tempo de vida mais longo e duradouro, e foi mesmo
implementado o sector do processamento ou Agro-prrocessamento.
Mas este evoluiu de forma significativa nos últimos nos que se viu obrigado a fazer com
que o mesmo deixa-se de ser só uma estratégia ou sector agrário, para ser uma cadeia
completa, com seus intervenientes e componentes adjacentes, embora que com algumas
dificuldades mas vem se empenhando cada vez mais. E uma vez que este já é um sector
independente se viu obrigado a criarem-se estratégias para a redução de perda de valor
na mesma tendo sido estabelecidas algumas como:
Andrade, J.C.; Deliza, R.; Yamada, E.A.; Galvão, M.T.E.; Frewer, L.J.; Beraquet, N.J.,
2013. Perceção do consumidor frente aos riscos associados aos alimentos, sua
Ares, G.; Mawad, F.; Giménez, A.; Maiche, A., 2013. Influence of rational and intuitive
thinking styles on food choice: Preliminary evidence from an eye-tracking study with
Aschmann-Witzel, J.; Grunert, K.G.; Van Trijp, H.C.M.; Bialkova, S.; Raats, M.M.;
label format and product assortment on the healthfulness of food choice. Appetite, 71:
63-74.