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INSTITUTO SUPERIOR MARIA MÃE DE ÁFRICA

1 Curso de licenciatura em Ciências de Educação


2º e 3º ano
Tema: RELAÇÃO JURÍDICA
Discentes:
Edmilson Adriano Vilanculo
Eustácio Ramos Macuaia
Igualdino da Silva Tavares
Joana Boavida Chirinda
Nelson Carlos Muapanha
Pedro António Hele
Remígio Clemente Mbá

Docente: Dr. Joaquim Langa

MAPUTO, OUTUBRO DE 2018


Estrutura do trabalho
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INTRODUÇÃO

1.1 Etimologia e conceptualização da Relação Jurídica

1.2. Teoria da relação Jurídica

1.3. Variedades das Relações Jurídicas

1.4. O carácter e função específica da norma jurídica

1.5. Processo social da formação e desenvolvimento da norma jurídica


1.6. Função jurídica do Estado: individualismo e socialismo
1.7 Relação jurídica, o direito adquirido, instituto jurídico, o sistema jurídico e os códigos
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1.8 Elementos constitutivos da relação jurídica. O sujeito e a capacidade jurídica

1.9 Objecto de relação jurídica: cousas, bens e patrimónios

1.10 Factos jurídicos: conceito e espécies

2. ESPÉCIES DAS RELAÇÕES JURÍDICAS E O NEGÓCIO JURÍDICO

2.1. Espécies das relações jurídicas

2.2. O negócio jurídico

CONCLUSÃO

BIBLIOGRAFIA
INTRODUÇÃO
O presente trabalho surge no âmbito das pesquisas científicas em torno da Cadeira de Legislação de Moçambique e, é
subordinado ao tema: RELAÇÃO JURÍDICA. Tem como objectivo geral, fazer um estudo minucioso em prol da relação
jurídica na sociedade e, quanto aos objectivos específicos, percorrer de forma sintética o tema em causa, os processos de
formação e desenvolvimento da norma jurídica, a função jurídica do Estado, as espécies e classificação das relações jurídicas.
O tema é de extrema relevância, pois, ajudar-nos-á a percorrer diversos aspectos inerentes à relação Jurídica bem como
perceber o papel jurídico do Estado. Ajudar-nos- á também aos estudantes, a adquirir conhecimentos sobre o quão
imprescindível é a existência do Direito numa sociedade, de modo a regulá-la e estabelecer a ordem.
O baseia-se na pesquisa é bibliográfica e, quanto à estrutura, possui dois capítulos, que encontram-se subdivididos em
subcapítulos dos quais serão abordados os seguintes aspectos: conceptualização, teoria da relação, o seu objecto, classificação
das relações e institutos jurídicos, bem como as respectivas espécies.
Por fim, o trabalho possui uma conclusão na qual está representada de forma sinopse toda a discussão em torno do tema
proposto e no último lugar uma bibliografia com as referências de todas as obras usadas no desenvolvimento e
enriquecimento deste.

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1. RELAÇÃO JURÍDICA

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1.1 Etimologia e Conceptualização de relação e de Relação
Jurídica

1.1.1 Etimologia
Segundo a ENCICLOPÉDIA MIRADOR INTERNACIONAL (1989:
9748), o termo relação “provém do latim relationis, que significa acção
de dar em retorno, acto de pagar em favor, ou pode ser entendido como
relação, do verbo latino referre, que significa restituir, trazer de novo,
relatar, referir, etc”.

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1.1.2 Conceito de relação

De acordo com o contexto concreto o termo relação ganha um


significado ligado a esse contexto (Dicionário da Língua Portuguesa,
2011). Mas no seu sentido amplo esse termo tem a ver com o vínculo
afectivo entre as pessoas, podendo manifestar-se em forma de amizade,
etc.
Para Mora (2001: 2498), relação é definida como a ordem de uma coisa
para com a outra ou ainda, a referência ou aquilo que faz com que uma
coisa se refira a outra.
“Ação de estabelecer um elo ou ligação entre alguma coisa e outra”
(MARCONDES, 2001: 165).
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1.1.3 Conceito de relação jurídica

Relação jurídica é convivência entre homens e que é regulada pelo


Direito (Amaral, 2006: 44).
“É A relação entre, pelo menos, dois sujeitos com personalidade
jurídica, tendo um deles o poder jurídico de exigir do outro
determinada conduta e este o dever jurídico de sujeitar-se a essa
conduta” (VARELA, 2011: 63).
“É a relação social na qual a norma jurídica incide, tendo em vista
a sua importância para a vida em sociedade, ou seja, relação é a
relação social, entre pessoas, regulada pelo Direito” (GARCIA,
2015: 46).
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1.2 Teoria da Relação Jurídica

De acordo com Amaral (2006), dois elementos são essenciais para que
se possa considerar a tutela de um acto no Direito: a ligação
intersubjectiva, que pressupõe a relação entre os sujeitos e a relação
entre eles e a ligação subjectiva.
Portanto, para que haja relação jurídica é fundamental que haja um facto
jurídico, entendido como qualquer acontecimento que gera uma relação
jurídica. Segundo Reale apud Amaral (2006) facto jurídico refere-se a
todo acto que na vida social venha corresponder ao modelo de
configuração regulado por qualquer norma jurídica.

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1.2 Variedade das relações jurídicas

A relação jurídica aborda sobre o vínculo legalmente regulado e estabelecido entre


sujeitos em relação a determinados interesses. No entanto, a relação jurídica na sua
composição apresenta uma variedade infinita e o Homem copela sua dimensão
social, encontra-se desde o seu nascimento até a sua morte mergulhado numa
imensa rede de relações de ordem jurídica.
Nesta perspectiva, segundoTavares, a vida do Homem desenrola-se dentro dos
parâmetros jurídicos, plasmados não somente positivamente, porém o homem
aperfeiçoa-se a eles na medida em que submete-se ao contacto experimental com a
realidade em sua volta.

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1.4 1. O carácter e função específica da norma jurídica

A norma jurídica possui um caracter próprio que consiste na obrigatoriedade real


e efectiva, isto é, a sua sanção é determinada, precisa e concreta. Existe, portanto,
uma diferença de carácteres entre as normas morais, religiosas, em relação à
norma jurídica. Esta diferença reside no facto de as normas religiosas e morais a
sua obrigatoriedade não ser aplicada de forma geral, pois, de ordem religiosa só
se concebe em relação aos crentes da respectiva confissão religiosa e a sua sanção
só pode ter carácter sobrenatural.
Entendendo Tavares (1922: 14), a obrigatoriedade das normas jurídicas é real e
efectiva porque a organização jurídica do Estado institui órgãos especiais. O
poder judicial ou os tribunais de justiça estão destinados a observância da lei nas
diferentes relações da vida social.
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1.5. Processo social da formação e desenvolvimento da norma jurídica

A norma jurídica é concebida como um produto resultante da


organização e vida da sociedade humana.
1.5.1 Critério racionalista do direito natural
Segundo este critério, o processo da formação e realização da norma
jurídica ou direito objectivo é compreendido como o desenvolvimento e
aplicação dos princípios fundamentais, universais e permanentes,
formulados pela razão para traduzir os direitos essenciais e indiscutíveis
do indivíduo, porque são resultantes da própria natureza humana.

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1.5.2 Doutrina da escola histórica
Surgiu no século XX e, defendia a formulação de um processo automático
da formação e desenvolvimento de normas jurídicas, segundo o qual, estas
são um produto de condições do meio sem a intervenção do legislador,
cabendo a ele apenas reconhecer e declarar.
1.5.3 Doutrina política da função legislativa soberana do Estado
Surgiu em contestação da doutrina da escola histórica devido ao seu
exagero. Esta nova doutrina considera o Estado como órgão exclusivo para
a criação do direito.

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1.5.4 Doutrina positivista da escola realista
Surgiu na idade moderna como crítica à doutrina política da função legislativa
soberana do Estado devido ao seu autoritarismo. Segundo esta doutrina
positivista, o direito forma-se e realiza-se pela construção de normas que em
cada época social são consideradas pela generalidade dos indivíduos,
necessárias e idóneas para a satisfação dos fins sociais.
1.5.6 Doutrina sociológica
Enfatiza que o direito só pode ser concebido como um fenómeno social e que
a sua formação e desenvolvimento só se compreendem quando referidos à
consciência colectiva considerada fenómeno de coordenação e combinação
das consciências individuais.

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1.6 Função jurídica do estado: individualismo e socialismo
1.7 Relação jurídica, o direito adquirido, instituto jurídico, o sistema jurídico e os
códigos

A função jurídica do Estado é de permitir uma garantia de todos, estabelecer


medida e limite dos interesses, organizar a ordem social e impor o seu
respeito através da coação (Tavares, 1922: 41).
Concernente à relação jurídica, importa aqui elucidar que o direito visa
harmonizar a vida do homem na sociedade e em contrapartida, a relação
jurídica consiste em regular a vida dos homens. Esta relação estabelece um
vínculo jurídico que se apresentam em dois elementos: sujeito activo, que é o
titular ou o beneficiário principal da relação e, o sujeito passivo que
corresponde à pessoa física ou jurídica que se obriga a realizar a prestação
(Tavares, 1922: 54).
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1.8 Elementos constitutivos da relação jurídica. O sujeito e a
capacidade jurídica

Segundo Varela (2011: 42), a relação jurídica é constituída por quatro


elementos nomeadamente:
a) Os sujeitos – são os entes que entram na relação jurídica de compra e
venda, a saber: o comprador e o vendedor);
b) O objecto - a coisa sobre a qual vai recair o contrato: o carro);
c) O facto- aquilo que dá origem à relação jurídica, neste caso, o
contrato);
d) A defesa ou garantia – é a faculdade que cada um dos sujeitos da
relação jurídica tem de recorrer aos meios coercivos para satisfação.
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1.9 Objecto de relação jurídica: cousas, bens e patrimónios

O objecto de relação jurídica é a faculdade ou poder atribuído ao sujeito activo, que


pode ser ou as cousas, ou os actos duma pessoa.
1.9.1 Cousas
Para entender-se o objecto de ralação jurídica deve-se ter em consideração cousas
tanto matérias como serviços. A relação jurídica divide-se em cousas corpóreas ou
incorpóreas.
As cousas, consideradas como objecto dos direitos, são de diversas espécies, que
fazem variar a sua situação jurídica. A divisão mais importante é: cousas móveis e
cousas imoveis cousas. As cousas móveis são aquelas que podem ser deslocadas de
um lugar para o outro sem modificar a sua natureza enquanto as cousas imoveis são
aquelas que não se podem deslocar, ou seja que são fixas.
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A principal importância jurídica desta classificação consiste em os
legisladores darem mais valor às coisas imóveis, cercando-nas de mais
garantias.
As cousas ou direitos que pertencem a uma pessoa e, que podem
reduzir-se a um valor económico, são os seus bens ou o seu
património.

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1.10 Factos jurídicos: conceito e espécies

1.10.1 Conceito
Os factos jurídicos são acontecimentos da vida em geral que dão lugar à adquisição, modificação ou perda dos
direitos.
Segundo Tavares (1922: 65), “para que nasça ou se estabeleça uma relação jurídica é necessário que haja um
facto e, dentro do facto jurídico encontramos a adquisição, a perda e a modificação”.
• Adquisição: o facto pelo qual se adquire o direito chama-se o título ou fundamento do direito;
• Perda: quando o direito deixa de existir, desaparece ou muda do sujeito.
• Modificação: dá-se de duas formas, a quantitativa e a qualitativa.
• Modificação quantitativa – é aquela em que o objecto é aumentado ou diminuído.
• Modificação qualitativa – é aquela em que o objecto é substituído por outro de natureza diversa.
• Adquisição – é o acto ou efeito de adquirir (Dicionário Universal da Língua Portuguesa, 1999).

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1.10.2 Espécies de factos jurídicos

Factos jurídicos e factos simples: os factos jurídicos são aqueles que


consistem em considerar como factos jurídicos as manifestações de
vontade que produzem efeitos jurídicos e, os factos simples são aqueles
que a lei atribui consequências jurídicas.
Factos simples ou unitários e complexas ou composta: os factos
simples ou unitários são aqueles que são constituídos por um só
elemento de facto, ou por mais do que um elemento se se realizarem
simultaneamente e, são compostos ou unitários quando são constituídos
por vários elementos que se realizam sucessivamente.

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• Factos jurídicos positivos ou negativos: aqueles que consistem
na realização dum acto ou dum outro acontecimento, ou, numa
omissão ou até mesmo falta de realização dum acontecimento.
• Factos voluntários: são acções humanas de um acto da vontade
com intenção ou não de produzir efeitos jurídicos. Estes podem
ser lícitos ou ilícitos conforme ou contrários a lei.
• Negócios jurídicos – são as manifestações de vontade destinadas
a fins que a lei reconhece e garante.

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2. ESPÉCIES DAS RELAÇÕES JURÍDICAS E O NEGÓCIO JURÍDICO

2.1 Espécies das relações jurídicas


As relações jurídicas podem ser classificadas em diversas espécies, porém, na perspectiva de Tavares (1922:
75), destacam-se as seguintes:
• Relações jurídicas abstratas – aquelas em que não se individualizam os titulares dos direitos e obrigações e
são tal como colocadas na lei. Neste tipo de relações, antes de o facto ocorrer, é abstrato, é o que está na lei e
quando ocorre, passa da abstração para o concreto, isto é, concretiza-se.
• Relações jurídicas concretas – são aquelas em que os sujeitos são individualizados.
• Relações jurídicas simples -aquelas em que os direitos são conferidos a uma das partes e somente deveres a
outra parte.
• Relações jurídicas complexas – são aquelas em que os direitos e as obrigações recaem sobre ambos os sujeitos
da relação.

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• Relações jurídicas principais – aquelas que têm vida autônoma ou não dependem de
nenhuma outra relação jurídica para sobreviver.
• Relações jurídicas acessórias – aquelas que dependem de uma outra relação jurídica,
ou seja, não têm autonomia.
• Relações jurídicas públicas – são aquelas em que o Estado sempre actua em posição de
superioridade. Aqui, o interesse público supera o particular e, em caso de acções, o
Estado tem prazos maiores (Jus imperium- direito de império).
• Relações Jurídicas Privadas – aquelas em que as partes se encontram em posição de
igualdade. Só entre particulares.
• Jus imperium – é uma expressão jurídica de origem latina que significa direito do
império.

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2.2 O negócio jurídico
O negócio Jurídico é um acto jurídico, em que existe uma ou mais declarações de vontade
prosseguindo um fim prático e determinado, de natureza económica ou patrimonial e que o seu
fim é tutelado pelo direito. Exs: testamento, compra e venda de um carro (Varela, 2011: 64).
O negócio jurídico pode ser unilateral ou bilateral.
• Negócio jurídico unilateral – quando há apenas uma só declaração de vontade (Ex:
testamento);
• Negócio jurídico bilateral – quando há duas ou mais declarações de vontade (Ex: compra de
um carro).
O negócio jurídico pode ser também afectado por causas que o possam tornar ineficaz ou
inválido.

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O negócio jurídico pode ser também afectado por causas que o possam tornar ineficaz ou
inválido.
• Ineficácia - é a carência de efeitos de um negócio jurídico, no seu todo ou em parte, por
lhe faltar um elemento essencial, não cumprir um requisito legal, padecer de um vício na
manifestação de vontade, na forma ou no conteúdo do negócio, provocar danos, etc.
• Invalidez - é a qualidade de um negócio jurídico no qual faltam ou são irregulares
elementos internos essenciais, tornando-o insusceptível de produzir os efeitos jurídicos
para que tendia.
• Quando afectado por alguma das causas de ineficácia ou invalidez, o negócio jurídico
pode ser inexistente, nulo, anulável ou rescindível.

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• a) Inexistência – é inexistente quando lhe falta um requisito essencial de tal
importância que não pode conceber-se a existência do próprio negócio;
• b) Nulidade – é nulo quando, por transgredir a lei ou lhe faltar um elemento
essencial, o negócio não pode ser válido nem produzir efeitos desde o início da sua
existência (estamos perante o vício da nulidade);
• c) Anulabilidade – é anulável quando o negócio padece de um defeito ou vício
susceptível de ser anulado pela justiça a pedido da parte afectada que, no entanto,
pode confirmá-lo ou ratificá-lo, tornando-o válido (estamos perante o vício da
Anulabilidade);
• d) Rescisão – é rescindível quando o negócio jurídico existe, é válido e produz
efeitos mas causa dano a qualquer das partes ou a um terceiro que assim tem
direito a pedir sua anulação ou rescisão.

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CONCLUSÃO
Depois de uma abordagem sobre a Relção Jurídica, chegou-se a conclusão de que a
vida do Homem no seu dia-a-dia é feita por relações com o próximo, relações estas
que são reguladas pelo Direito, pois, é o órgão que por excelência visa criar a
harmonia entre os homens que vivem em sociedade. Portanto, para que haja uma
relação jurídica é necessário um facto jurídico que, corresponde a qualquer
acontecimento que gera uma relação jurídica. As relações jurídicas têm como base a
subjectivação, pois, partem de um sujeito particular para os restantes, daí a
necessidade do aparecimento das normas jurídicas, que são como orientadores das
acções humanas nas suas relações.
A norma jurídica possui um carácter de obrigatoriedade real e efectiva e, é concebida
como um produto resultante da organização social.
Por fim, a relação jurídica, é constituída por quatro elementos nomeadamente: o
sujeito, o objecto e o facto e a garantia. A principal causa para a formação da norma
jurídica é a multiplicidade de ideias, pois, aparece para regular as divergências da parte
dos membros da sociedade, de modo a constituir ideias comuns que regulam27 a
BIBLIOGRAFIA
DOS SANTOS, Washigngton; (2001) Dicionário Jurídico Brasileiro; Belo Horizonte; Livrarias Del Rey Editora
Ltda.
ENCICLOPÉDIA MIRADOR INTERNACIONAL; (1989); São Paulo; Encilopaedia britannica do Brasil publicações
Ltda.
GARCIA, Gustavo Filipe Barbosa; (2015); Introdução ao estudo do Direito: Teoria Geral do Direito; 3ª Edição; São
Paulo; Editora Método.
JÚNIOR, Aluísio. Amaral; (2006); Constituição e relação jurídica; Fortaleza; s/editora.
MARCONDES, Hamílton. J. D; (2001) Dicionário Básico de Filosofia; 3ª Edição; Brasil; Rio de Janeiro; Jorge
Zahar Editora.
REALE, Miguel; (2001); Lições preliminares do Direito; 25ª ed; São Paulo; s/editora.
TAVARES; (1922); Os princípios fundamentais do Direito Civil; 1ª ed; Coimbra; Coimbra Editora LIM.
VARELA, Bartolomeu; (2011); Manual de Introdução ao Direito; 2ª Edição; Praia; Uni/CV Editora.

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PELA ATENÇÃO DISPENSADA, MUITO
OBRIGADO!

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