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1.4 Metodologia
Para o desenvolvimento do presente trabalho, a recolha de informação ou de dados
recorreu à seguida da análise da informação para sua harmonização e posteriormente a
sua compilação . ou seja a recolha de informações baseou-se na utilização de
informação já existente em documentos anteriorimente elaborados com objectivo de
obter dados relevantes para responder as questões de investigação do conteúdo.
Capítulo II
O estudo das justificações pode ser simplificado pelo método de organizar seus
elementos constitutivos nas categorias de situação justificante e de acção.
Justificada a situação justificante compreende os pressupostos objectivos das
justificações, por exemplo, a agressão injusta, actual ou eminente, a direito
próprio ou de terceiros, na legítima defesa;
A acção justificada de defesa, ou necessária, ou no exercício do direito, ou em
cumprimento de dever legal ou consentida pelo titular do bem jurídico contém
elementos subjectivos e objectivos, as vezes, também, elementos normativos,
como a permissibilidade da defesa, na legítima defesa.
Por esse motivo para identificar uma causa da exclusão da ilucitude do Código Penal
utiliza0se a expressão “ não há crime”, enquanto para se reprtar a uma causa de
exclusão de culpabilidade, o legislador se vale de expressões como “não é punível, é
isento de pena entre outras semelhantes”. Na parte geral do Código essa diferença é
evidente, no etanto há de se cuidar com a parte especial que em algumas situações
utiliza a expressão “ isento de pena”, ou análoga para fazer mensão à exclusão do crime.
A acerca da importância da sistematização das causas de justificação, ou excludente de
ilucitude.
Isso significa que diante de um facto justificado, não cabe legítima defesa, porque se
esta pressupõe, como veremos, uma agressão injusta, não pode ser exercida contra um
comportamento valorado como lícito, a participação no acto juctificado do autor
também será considerada como justificada. Como consequência do princípio da
assessoriedade limitada da participação não será possível aplicar pena, impor medidds
de segurança, nem qualquer outro tipo de sanção ao autor de uma conduta justificada,
pois esta passa a ser considerada lícita em todos âmbitos do ordenamento jurídico.
Esses efeitos aplicam-se, indistitamente, a todas asa cusa de justificação mas somente
dentro dos limites do comportamento autorizado, pois, como o próprio legislador penal
determina, tanto o excesso doloso como o excesso cuploso, respeitada a
excepcionalidade do crime culposo, no exercício de uma causa de justificação, são
antijurídidcos e puníveis.
O Estado de necessidade;
A legítima defesa própria ou alheia;
O conflito de deveres;
A obediência legalmente devida as seus superiores legítimos, salvo se ouver
excesso nos actos ou na forma de execução;
Autorização legal no exercício de um direito ou no cumprimento de uma
obrigação se tiver prossedido com deligência devida, ou facto for um resultado
meramente casual.
2.4 CONSTITUEM CAUSAS DE EXCLUSÃO DE CULPA:
a) Realidade do mal;
b) Impossibilidade de recorrer à força pública;
c) Impossibilidade de legítima defesa;
d) Falta de outro meio menos prejudicial do que o facto praticado;
e) Probabilidade da eficácia do meio empregado.
a) Agressão ilegal em execução ou eminente, que não seja motivada por provocação,
ofensa ou qualquer actual praticado pelo que defende;
Dessa forma deve se analisar objectivamente que o acto de injusta agressão não
pressupõe prévia compreensão do ilícito a ser cometido por parte do agressor. Nesse
raciocínio esclarecer que "o comportamento represente objectivamente uma ameaçada
lesão, pouco importando que não se ligue ao agressor pela voluntariedade"
O requisito final que deve estar presente para que a legítima defesa seja perfeita é o
requisito dos meios necessários, usados moderadamente, esclarece que a configuração
da legítima defesa está directamente relacionada com a intensidade e gravidade da
agressão, periculosidade do agressor e com os meios de defesa disponíveis. Dito isto, o
autor acrescenta que apesar da proporcionalidade ser necessária, não como ser
perfeitamente equivalente, não se exige uma adequação perfeita, milimetrada, entre
ataque e defesa, para se estabelecer a necessidade dos meios e a moderação no seu uso.
3.0 CONCLUSÃO
Contudo, o estado de necessidade possui requisitos que precisam estar presentes para
que se caracterize o instituto. Para que haja o estado de necessidade todos os requisitos
devem estar presentes, situação de perigo (situação de necessidade); Conduta lesiva ou
facto necessitado. A situação de perigo se subdivide em, um perigo actual, ameaça a
direito próprio ou alheio, situação não causada voluntariamente pelo sujeito;
Inexistência do dever legal de arrastar perigo, já a prática de conduta lesiva necessita de
inevitabilidade do comportamento lesivo; Inesibilidade do sacrifício do interesse
ameaçado, conhecimento da situação de facto justificante.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS