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Pergunta
Quando é que determinada norma jurídica pode ser considerada uma norma penal?
Comentários
Esta questão tem relevância prática. A partir do momento em que uma norma jurídica é
considerada uma norma de direito penal, ela estará sujeita a um regime próprio. É que há
determinadas regras que só se aplicam às normas penais
Sempre que houver uma norma com esta estrutura, com uma previsão em que está previsto o
crime e uma estatuição onde está definida a consequência jurídica desse crime (em princípio,
uma pena de prisão), não há dúvida de que estamos perante uma norma penal. Por um lado,
temos o crime; por outro, temos a pena.
Desde logo, numa norma penal, temos duas ações: o crime e a ação de punir, que cabe ao Estado.
Também podemos retirar que, numa norma tipicamente penal, temos obrigatoriamente dois
sujeitos: por um lado, o agente (não há crime sem alguém que o pratique); por outro, o Estado,
que vai aplicar a pena.
Pergunta
Comentários
Se o crime tem de estar previsto na lei, o nosso legislador, para poder punir também as omissões,
teve de criar uma norma na parte geral a dizer que, quando um tipo legal de crime compreender
um certo resultado, o facto abrange quer a ação, quer a omissão
Pergunta
A primeira questão que se levanta a propósito deste subprincípio é se é ou não permitida a
integração em direito penal – ou seja, se é ou não possível a analogia em direito penal. Qual é a
resposta?
Comentários
É errado dizer que no direito penal não há analogia; na verdade, depende. Se o fim do princípio
da legalidade é proteger o cidadão do poder do Estado, nomeadamente proteger o cidadão de
condutas com as quais não podia contar, é possível haver analogia no direito penal
Isto não significa que não seja possível a utilização de raciocínios analógicos na operação de
decidir in malam partem. O facto de haver a proibição da analogia não significa que seja
proibido usar raciocínios analógicos. Muitas vezes, nas normas penais, temos conceitos
indeterminados.
Pergunta
Comentários
O princípio da subsidiariedade determina que o direito penal somente tutele uma pequena fração
dos bens jurídicos protegidos, operando nas hipóteses em que se verificar lesão ou ameaça de
lesão mais intensa aos bens de maior relevância.
O princípio da ofensividade, segundo o qual não há crime sem lesão efetiva ou concreta ao bem
jurídico tutelado, não permite que o ordenamento jurídico preveja crimes de perigo abstrato.
O princípio da adequação social serve de parâmetro ao legislador, que deve buscar afastar a
tipificação criminal de condutas consideradas socialmente adequadas.
O princípio da taxatividade, ou do mandado de certeza, preconiza que a lei penal seja concreta e
determinada em seu conteúdo, sendo vedados os tipos penais abertos.
A revisão e confirmação de sentença penal estrangeira é um processo específico para a produção
de eficácia em Moçambique das sentenças estrangeiras. Quais as possibilidades de uma sentença
estrangeira ser executada em Moçambique?
“Se o pedido de extradição tiver por fundamento vários factos distintos, sendo cada um deles
punível pela lei do Estado requerente e pela lei moçambicana com penas privativas de liberdade,
pode conceder-se a extradição.”