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Art. 1.238. Aquele que, por quinze anos, sem interrupção, nem oposição,
possuir como seu um imóvel, adquire-lhe a propriedade,
independentemente de título e boa-fé; podendo requerer ao juiz que
assim o declare por sentença, a qual servirá de título para o registro no
Cartório de Registro de Imóveis.
Art. 1.214. O possuidor de boa-fé tem direito, enquanto ela durar, aos
frutos percebidos.
Por se tratar de situação eminentemente fática, “adquire-se a
posse desde o momento em que se torna possível o exercício,
em nome próprio, de qualquer dos poderes inerentes à
propriedade” (CC, art. 1.204)
Da sistemática apresentada, a transmissão da posse pode se dar de
duas formas nodais:
Originária Derivada
I- Pela própria pessoa que a pretende, desde que tenha capacidade de fato
(ou de exercício) para praticar o ato de aquisição da posse.
III- Por terceiro sem mandato, situação que exigirá futuro ato de
ratificação da aquisição por parte daquele que é o real destinatário da
posse
Conservação da posse: