Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Art. 1.233 CC. Quem quer que ache coisa alheia perdida há de restituí-la ao dono
ou legítimo possuidor.
Art. 1.234 CC. Aquele que restituir a coisa achada, nos termos do artigo
antecedente, terá direito a uma recompensa não inferior a cinco por cento do seu
valor, e à indenização pelas despesas que houver feito com a conservação e transporte
da coisa, se o dono não preferir abandoná-la.
Art. 1.237 CC. Decorridos sessenta dias da divulgação da notícia pela imprensa, ou
do edital, não se apresentando quem comprove a propriedade sobre a coisa, será esta
vendida em hasta pública e, deduzidas do preço as despesas, mais a recompensa do
descobridor, pertencerá o remanescente ao Município em cuja circunscrição se
deparou o objeto perdido.
Adquire-se a propriedade dos bens imóveis, entre vivos, por três modos:
2. Da Usucapião
Art. 1.238. Aquele que, por quinze anos, sem interrupção, nem oposição, possuir como
seu um imóvel, adquire-lhe a propriedade, independentemente de título e boa-fé;
podendo requerer ao juiz que assim o declare por sentença, a qual servirá de título
para o registro no Cartório de Registro de Imóveis.
Art. 1.239. Aquele que, não sendo proprietário de imóvel rural ou urbano, possua
como sua, por cinco anos ininterruptos, sem oposição, área de terra em zona rural não
superior a cinquenta hectares, tornando-a produtiva por seu trabalho ou de sua
família, tendo nela sua moradia, adquirir-lhe-á a propriedade.
Art. 1.240. Aquele que possuir, como sua, área urbana de até duzentos e cinqüenta
metros quadrados, por cinco anos ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para
sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja
proprietário de outro imóvel urbano ou rural.
II - Por aluvião;
Tradição
Ocupação,
Achado do tesouro
Especificação
Confusão
Comistão
Adjunção
Usucapião
PERDA DA PROPRIEDADE
O direito de propriedade é, por natureza, perpétuo, e, inclusive, transmite-se
em razão da morte do proprietário aos seus herdeiros. No entanto, existem modos de
perda da propriedade.
Art. 1.275 CC. Além das causas consideradas neste Código, perde-se a
propriedade:
I - Por alienação;
II - Pela renúncia;
V - Por desapropriação.
Parágrafo único. Nos casos dos incisos I e II, os efeitos da perda da propriedade
imóvel serão subordinados ao registro do título transmissivo ou do ato renunciativo no
Registro de Imóveis.
PROPRIEDADE RESOLÚVEL
PROPRIEDADE FIDUCIÁRIA
Art. 1.364 CC. Vencida a dívida, e não paga, fica o credor obrigado a vender,
judicial ou extrajudicialmente, a coisa a terceiros, a aplicar o preço no pagamento de
seu crédito e das despesas de cobrança, e a entregar o saldo, se houver, ao devedor.
Art. 1.365 CC. É nula a cláusula que autoriza o proprietário fiduciário a ficar com a
coisa alienada em garantia, se a dívida não for paga no vencimento.
Parágrafo único. O devedor pode, com a anuência do credor, dar seu direito
eventual à coisa em pagamento da dívida, após o vencimento desta.
Art. 1.366 CC. Quando, vendida a coisa, o produto não bastar para o pagamento
da dívida e das despesas de cobrança, continuará o devedor obrigado pelo restante.