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UNIP

Disciplina:
D.P.C.
PROCEDIMENTOS ESPECIAIS DE
JURISDIÇÃO VOLUNTÁRIA

Professor:
VARCILY QUEIROZ BARROSO
1
AULA N. 07
PROCEDIMENTOS ESPECIAIS DE
JURISDIÇÃO VOLUNTÁRIA

COISAS VAGAS

Art. 746, CPC


 Arts. 1233 a 1237, CC
2
CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL
Art. 746. Recebendo do descobridor coisa alheia perdida, o juiz
mandará lavrar o respectivo auto, do qual constará a descrição
do bem e as declarações do descobridor.

§ 1º Recebida a coisa por autoridade policial, esta a remeterá


em seguida ao juízo competente.

§ 2º Depositada a coisa, o juiz mandará publicar edital na rede


mundial de computadores, no sítio do tribunal a que estiver
vinculado e na plataforma de editais do Conselho Nacional de
Justiça ou, não havendo sítio, no órgão oficial e na imprensa da
comarca, para que o dono ou o legítimo possuidor a reclame,
salvo se se tratar de coisa de pequeno valor e não for possível a
publicação no sítio do tribunal, caso em que o edital será
apenas afixado no átrio do edifício do fórum.

§ 3º Observar-se-á, quanto ao mais, o disposto em lei.


COISA VAGA
É a coisa móvel perdida pelo dono e achada
por outrem (descobridor).
Quem encontra coisa perdida está obrigado a
restituí-la ao dono, posto que a perda não
extingue a propriedade, conforme disciplinado
nos arts. 1.233 a 1.237 do CC.

CÓDIGO CIVIL
Seção II
Da Descoberta
Seção II
Da Descoberta
Art. 1.233. Quem quer que ache coisa alheia perdida há de restituí-la ao dono ou legítimo
possuidor.
Parágrafo único. Não o conhecendo, o descobridor fará por encontrá-lo, e, se não o encontrar,
entregará a coisa achada à autoridade competente.

Art. 1.234. Aquele que restituir a coisa achada, nos termos do artigo antecedente, terá direito a
uma recompensa não inferior a cinco por cento do seu valor, e à indenização pelas despesas
que houver feito com a conservação e transporte da coisa, se o dono não preferir abandoná-la.
Parágrafo único. Na determinação do montante da recompensa, considerar-se-á o esforço
desenvolvido pelo descobridor para encontrar o dono, ou o legítimo possuidor, as possibilidades
que teria este de encontrar a coisa e a situação econômica de ambos.

Art. 1.235. O descobridor responde pelos prejuízos causados ao proprietário ou possuidor


legítimo, quando tiver procedido com dolo.

Art. 1.236. A autoridade competente dará conhecimento da descoberta através da imprensa e


outros meios de informação, somente expedindo editais se o seu valor os comportar.

Art. 1.237. Decorridos sessenta dias da divulgação da notícia pela imprensa, ou do edital, não
se apresentando quem comprove a propriedade sobre a coisa, será esta vendida em hasta
pública e, deduzidas do preço as despesas, mais a recompensa do descobridor, pertencerá o
remanescente ao Município em cuja circunscrição se deparou o objeto perdido.
Parágrafo único. Sendo de diminuto valor, poderá o Município abandonar a coisa em favor de
quem a achou.
COISA VAGA
É a coisa móvel perdida pelo dono e achada por
outrem (descobridor).
Quem encontra coisa perdida está obrigado a restituí-la
ao dono, posto que a perda não extingue a
propriedade, conforme disciplinado nos arts. 1.233 a
1.237 do CC.

A restituição da coisa achada tem relação direta com a


vedação ao enriquecimento sem causa (art. 884 do
CC).
Art. 884. Aquele que, sem justa causa, se enriquecer à custa de outrem, será obrigado
a restituir o indevidamente auferido, feita a atualização dos valores monetários.
Parágrafo único. Se o enriquecimento tiver por objeto coisa determinada, quem a
recebeu é obrigado a restituí-la, e, se a coisa não mais subsistir, a restituição se fará
pelo valor do bem na época em que foi exigido.
COISA VAGA
RECOMPENSA
 Quem restituir;
 Não inferior a 5% do valor;

INDENIZAÇÃO
 Despesas feitas com: Não haverá
 conservação indenização se o dono
 transporte abandonar a coisa
Art. 1.234. Aquele que restituir a coisa achada, nos termos do artigo antecedente, terá direito a
uma recompensa não inferior a cinco por cento do seu valor, e à indenização pelas despesas que
houver feito com a conservação e transporte da coisa, se o dono não preferir abandoná-la.
Parágrafo único. Na determinação do montante da recompensa, considerar-se-á o esforço
desenvolvido pelo descobridor para encontrar o dono, ou o legítimo possuidor, as possibilidades
que teria este de encontrar a coisa e a situação econômica de ambos.
COISA VAGA
DESCOBRIDOR QUE AGE COM DOLO

pelos os prejuízos
Responde causados ao
proprietário;

Art. 1.235. O descobridor responde pelos prejuízos


causados ao proprietário ou possuidor legítimo, quando
tiver procedido com dolo.
PROCEDIMENTO
a) Aquele que achar coisa alheia perdida, não conhecendo o seu
dono ou legítimo possuidor, entregá-la-á à autoridade judiciária
ou policial.

b) Entregue à autoridade policial, esta a remeterá ao juízo


competente, aquele do lugar onde a descoberta ocorreu. (art.
1.233, parágrafo único, do CC).

c) Sendo recebida pelo juiz, este mandará lavrar o respectivo auto,


dele constando a descrição do bem e as declarações do
descobridor (art. 746, CPC).

Art. 1.233. Quem quer que ache coisa alheia perdida há de restituí-la ao dono
ou legítimo possuidor.
Parágrafo único. Não o conhecendo, o descobridor fará por encontrá-lo, e, se
não o encontrar, entregará a coisa achada à autoridade competente.
Art. 746. Recebendo do descobridor coisa alheia perdida, o juiz mandará lavrar o
respectivo auto, do qual constará a descrição do bem e as declarações do descobridor.
PROCEDIMENTO
d) Depositada a coisa, o juiz mandará publicar editais (art. 746, §
2º).

e) A publicação passa a ser realizada na rede mundial de


computadores e, apenas não havendo sítio do tribunal, no órgão
oficial e na imprensa da comarca.

Art. 746. Recebendo do descobridor coisa alheia perdida, o juiz mandará lavrar o
respectivo auto, do qual constará a descrição do bem e as declarações do descobridor.

§ 2º Depositada a coisa, o juiz mandará publicar edital na rede mundial de


computadores, no sítio do tribunal a que estiver vinculado e na plataforma de editais do
Conselho Nacional de Justiça ou, não havendo sítio, no órgão oficial e na imprensa da
comarca, para que o dono ou o legítimo possuidor a reclame, salvo se se tratar de coisa
de pequeno valor e não for possível a publicação no sítio do tribunal, caso em que o
edital será apenas afixado no átrio do edifício do fórum.
PROCEDIMENTO
f) Decorridos sessenta dias da publicação do edital e não se
apresentando o proprietário ou legítimo possuidor da coisa,
ocorrerá sua venda em hasta pública.

g) Da venda são deduzidas a recompensa do descobridor e as


despesas (art. 1.237 do CC).

h) O remanescente fica ao Município em cuja circunscrição foi


encontrada.

i) Poderá o Município abandonar a coisa em favor do descobridor,


caso o valor seja diminuto (art. 1.237, parágrafo único, do CC).
Art. 1.237. Decorridos sessenta dias da divulgação da notícia pela imprensa, ou do
edital, não se apresentando quem comprove a propriedade sobre a coisa, será esta
vendida em hasta pública e, deduzidas do preço as despesas, mais a recompensa do
descobridor, pertencerá o remanescente ao Município em cuja circunscrição se deparou
o objeto perdido.
Parágrafo único. Sendo de diminuto valor, poderá o Município abandonar a coisa em
favor de quem a achou.
PROCEDIMENTO

j) Comparecendo o dono ou o legítimo possuidor dentro do prazo


do edital e provando o seu direito, o juiz mandará entregar-lhe a
coisa.

k) O descobridor terá direito à recompensa pela restituição, que


não poderá ter valor inferior a 5% do valor da coisa achada (art.
1.234 do CC).

Art. 1.234. Aquele que restituir a coisa achada, nos termos do artigo antecedente, terá
direito a uma recompensa não inferior a cinco por cento do seu valor, e à indenização
pelas despesas que houver feito com a conservação e transporte da coisa, se o dono
não preferir abandoná-la.

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