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Administração da herança

A herança como um todo unitário, a indivisibilidade do


direito dos co herdeiros, responsabilidade dos herdeiros,
cessão de direitos hereditários, direito de preferência do
co herdeiro, abertura do inventário, e administração
provisória da herança.

A herança como um todo unitário

O Código Civil dispõe, no artigo 1.791, que: “A herança defere-se como um


todo unitário, ainda que vários sejam os herdeiros. Parágrafo único. Até a
partilha, o direito dos coerdeiros, quanto à propriedade e posse da
herança, será indivisível, e regular-se-á pelas normas relativas ao
condomínio”

O dispositivo reafirma duas ideias principais do direito sucessório, segundo


pontifica Carlos Roberto Gonçalves, a saber: “a) a da devolução unitária da
herança aos herdeiros; e b) a noção de indivisibilidade do monte
hereditário, no momento da abertura da sucessão, até a partilha final”.

A partilha individualiza e determina objetivamente os bens que cabem a


cada herdeiro, antes dela, ninguém tem a propriedade ou posse exclusive
de determinado bem do acervo hereditário. O Código Civil determina no
artigo 2.023: “Julgada a partilha, fica o direito de cada um dos herdeiros
circunscrito aos bens do seu quinhão”.

Ressalta-se que a massa de bens deixados forma o acervo hereditário,


constituindo um núcleo unitário, não sucessível de divisão enquanto
permanece como tal. A herança é bem, classificada entre as universalidades
do direito (artigo 91 do Código Civil).
A data de abertura da sucessão determina a devolução da herança,
produzindo seu efeito translativo.

A indivisibilidade do direito dos coerdeiros

O princípio da indivisibilidade da herança é reafirmado pelo parágrafo


único do artigo 1.791, considerando-a como um todo unitário e indivisível,
até a partilha, determinando que o direito dos co herdeiros, quanto à
propriedade e posse da herança, sejam regulados pelas disposições
relativas ao condomínio.

Cada herdeiro tem direitos e deveres iguais em relação a todos, não


cabendo a nenhum deles direitos e deveres em relação a um ou mais bens
determinados da herança.

A indivisibilidade, consoante explana o autor em estudo, “diz respeito ao


domínio e à posse dos bens hereditários, desde a abertura da sucessão até
a atribuição dos quinhões a cada sucessor, na partilha. Antes deste, o
coerdeiro pode alienar ou ceder apenas sua quota ideal, ou seja, o direito à
sucessão aberta, que o art. 80,II, do Código Civil considera bem imóvel,
exigindo escritura pública e outorga uxória, não lhe sendo permitido
transferir a terceiro parte certa e determinada do acervo” (p. 33).

O diploma civil estatui no parágrafo 2º do artigo 1.793: “É ineficaz a cessão,


pelo coerdeiro, de seu direito hereditário sobre qualquer bem da herança
considerado singularmente”. Assim, somente com a partilha é que os bens
que comporão o quinhão e cada herdeiro serão determinados.

Qualquer herdeiro poderá reclamar a universalidade da herança contra


terceiro, “não podendo este opor-lhe, em exceção, o caráter parcial do seu
direito nos bens da sucessão” (artigos 1.825 e 1.827 do Código Civil).

Aplicam-se as regras atinentes ao condomínio. O coerdeiro pode alienar,


respeitando a regra de preferência regulada pelo artigo 504 do diploma
civilista.
Responsabilidade dos herdeiros

O Código Civil preceitua no artigo 1.792: “O herdeiro não responde por


encargos superiores às forças da herança; incumbe-lhe, porém, a prova do
excesso, salvo se houver inventário que a escuse, demonstrando o valor
dos bens herdados”.

Durante a vigência das Ordenações Filipinas, no direito brasileiro, por


influência da doutrina romana, o herdeiro deveria dizer que aceitava a
herança a benefício do inventário. A sua aceitação pura e simples impunha
todos os encargos do monte. “Somente a invocação expressa da aludida
cláusula produzia o efeito de exonerar o aceitante das responsabilidades e
obrigações excedentes das forças da herança”.

Assim, o inventário é uma forma de acautelamento do herdeiro contra o


excesso de dívidas. Com isso tornou-se costume a aceitação da herança sob
benefício de inventário.

Quando o acervo hereditário for superior ao ativo, um concurso de


credores será formado, instaurando-se procedimento de declaração de
insolvência, incumbindo ao inventariante requerê-la (artigo 618, VIII do
Novo Código de Processo Civil).

A prova do excesso é essencial para que o herdeiro não responda pelas


dívidas que ultrapassem as forças da herança.

Nessa linha, explica Carlos Roberto Gonçalves que “no inventário é feito um
levantamento do patrimônio do falecido, relacionando-se os bens, créditos
e débitos que deixou. As dívidas são da herança, que responde por elas (CC,
art. 1.997). Só serão partilhados os bens ou valores que restarem depois de
pagas as dívidas, isto é, depois de descontado o que, de fato, pertence a
outrem”.

Cessão de direitos hereditários

- Conceito
A cessão de direitos hereditários é “negócio translativo inter vivos, pois só
pode ser celebrado depois da abertura da sucessão”. Feita a avença antes
da abertura da sucessão, a cessão configuraria pacto sucessório, proibido
em nossa legislação, considerado nulo de pleno direito (artigos 426 e 166,
inciso II e VII do Código Civil).

Aberta a sucessão, caso não tenha sido imposta nenhuma cláusula de


inalienabilidade, o herdeiro pode promover a transferência de seus direitos
ou quinhão, através da cessão de direitos hereditários.

Depois de julgada a partilha, qualquer alienação será considerada uma


venda e não cessão, uma vez que estará extinta a indivisão, e cada herdeiro
é dono de bens que couberem em seu quinhão.

Assim, conforme aduz Maria Helena Diniz, a cessão de direitos hereditários,


gratuita ou onerosa, “consiste na transferência que o herdeiro, legítimo ou
testamentário, faz a outrem de todo quinhão ou de parte dele, que lhe
compete após a abertura da sucessão”.

A cessão poderá ser equiparada à doação se feita gratuitamente, se


onerosa, equipara-se à compra e venda.

O Código Civil regula a matéria nos artigos 1.793 a 1.795. Nesse sentido, o
primeiro dispositivo preceitua:

“O direito à sucessão aberta, bem como o quinhão de que disponha o


coerdeiro, pode ser objeto de cessão por escritura pública.

§ 1o Os direitos, conferidos ao herdeiro em consequência de substituição ou


de direito de acrescer, presumem-se não abrangidos pela cessão feita
anteriormente.

§ 2o É ineficaz a cessão, pelo coerdeiro, de seu direito hereditário sobre


qualquer bem da herança considerado singularmente.
§ 3o Ineficaz é a disposição, sem prévia autorização do juiz da sucessão, por
qualquer herdeiro, de bem componente do acervo hereditário, pendente a
indivisibilidade”.

- Forma e objeto

Como condição de validade do negócio, a cessão de direitos hereditários,


quanto à forma, exige escritura pública e outorga uxória ou autorização
marital, por versar sobre bem imóvel (artigos 1.793, 1.647, “caput”, e inciso
I, e 166, inciso IV, do Código Civil).

O instrumento público deve informar se a cessão foi feita a título oneroso


ou gratuito, assim como deve abranger a totalidade da herança sendo o
cedente herdeiro único, ou parte dela, e todo o seu quinhão ou parte dele.
Em última análise, o objeto do contrato são os direitos hereditários.

O cedente deve ser capaz de alienar. O cessionário receberá a herança no


estado em que se encontrar. O cedente garante a existência do direito
cedido, “não a sua extensão ou quantidade de bens, a não ser que haja
ressalva expressa”. Não responde ele pela evicção, dado o caráter aleatório
da cessão. “O cessionário assume o lugar e a posição jurídica do cedente,
ficando sub-rogado em todos os direitos e obrigações, como se fosse o
próprio herdeiro, recebendo, desse modo, na partilha, o que o herdeiro
cedente haveria de receber”.

Pode ser cedido pelo coerdeiro apenas quota-parte ou parcela de quota-


parte naquele complexo hereditário, nunca um ou mais bens
determinados. O cedente pode especificar um bem como integrante de sua
quota-parte, mas tal especificação não obriga os coerdeiros.

Em princípio, a cessão abrange apenas direito hereditários havidos até a


data de sua realização. Contudo, se houver, depois dela, a substituição ou
direito de acrescer em favor do cedente, “os direitos daí resultantes
presumem-se não abrangidos no ato da alienação do quinhão hereditário,
conforme proclama o § 1º do retro transcrito art. 1.793 do mesmo diploma.
Nada impede, todavia, que as partes, prevendo qualquer daquelas
hipóteses, estabeleçam regra oposta”.

Por sua vez, o parágrafo 3º do aludido dispositivo trata da cessão do


próprio bem, como se fosse um legado, e não da hipótese do herdeiro
ceder a sua quota-parte, fazendo-a incidir sobre o próprio bem da herança
singularmente considerado. Nesse caso a disposição é ineficaz, salvo se o
juiz da sucessão a tiver autorizado.

Direito de preferência do coerdeiro

O diploma civil dispõe no artigo 1.794: “O coerdeiro não poderá ceder a sua
quota hereditária a pessoa estranha à sucessão, se outro coerdeiro a
quiser, tanto por tanto”. Assim, podemos dize que os coerdeiros são
equiparados aos coproprietários, em caso de alienação de quinhão
hereditário a estranhos.

O aludido código anda prescreve no artigo 1.795: “O coerdeiro, a quem não


se der conhecimento da cessão, poderá, depositado o preço, haver para si a
quota cedida a estranho, se o requerer até cento e oitenta dias após a
transmissão. Parágrafo único. Sendo vários os coerdeiros a exercer a
preferência, entre eles se distribuirá o quinhão cedido, na proporção das
respectivas quotas hereditárias”.

O direito de preferência ou prelação pode ser exercido pelo coerdeiro


através da ação de perempção, ajuizada no prazo decadencial de cento e
oitenta dias, contados da data em que teve ciência da alienação, efetuando
o depósito do preço pago, havendo para si a parte vendida ao terceiro.

Carlos Roberto Gonçalves pontifica que a preferência “só pode ser exercida
nas cessões onerosas”. Prossegue explicando que “não há, por conseguinte,
direito do coerdeiro se a transferência da quota hereditária é feita
gratuitamente. Como não existe preferência se o coerdeiro cede o seu
quinhão a outro co herdeiro, que, logicamente, não é pessoa estranha à
sucessão”.
Abertura do inventário

O Código Civil estabelece no artigo 1.796: “No prazo de trinta dias, a contar
da abertura da sucessão, instaurar-se-á inventário do patrimônio
hereditário, perante o juízo competente no lugar da sucessão, para fins de
liquidação e, quando for o caso, de partilha da herança”.

Por sua vez, aduz o artigo 611 do Novo Código de Código de Processo Civil:
“O processo de inventário e partilha deve ser aberto dentro de 2 (dois)
meses a contar da abertura da sucessão, ultimando-se nos 12 (doze) meses
subsequentes, podendo o juiz prorrogar tais prazos, de ofício ou a
requerimento de parte”.

Caso não seja observado o prazo de início do inventário, pode haver sanção
de natureza fiscal, com imposição de multa sobre o imposto a recolher. O
Supremo Tribunal Federal proclama através da Súmula nº 542: “Não é
inconstitucional a multa instituída pelo Estado-Membro, como sanção pelo
retardamento do início ou da ultimação do inventário”.

O requerimento para a abertura do inventário deverá estar instruído com a


certidão de óbito do de cujus e com a procuração outorgada ao advogado
que assinar a petição. Se houver testamento, ele também deverá compor a
inicial, além de qualquer ouro documento de interesse dos herdeiros.

Caso as pessoas legitimadas não tomem a iniciativa de postular a


instauração do inventário, o magistrado poderá determinar de ofício que se
inicie.

- Foro competente

O foro competente para a abertura e processamento do inventário é o local


do último domicílio do de cujus (artigo 1.795 do Código Civil).

- Nomeação do inventariante

O juiz nomeará um inventariante ao despachar a inicial do inventário. O


inventariante “é a pessoa quem tem por função administrar os bens do
espólio, sendo os eu representante legal. Só podem exercer
esse munus pessoas capazes e que não tenham, de algum modo, interesses
contrários ao do espólio”.

Caso sejam apuradas falsidades ou ocultação de bens, incidem as penas de


sonegados ou do crime de apropriação indébita.

Preceitua o artigo 617do diploma processual:

“ O juiz nomeará inventariante:

I - o cônjuge ou companheiro sobrevivente, desde que estivesse convivendo


com o outro ao tempo da morte deste;

II - o herdeiro que se achar na posse e administração do espólio, se não


houver cônjuge ou companheiro sobrevivente ou estes não puderem ser
nomeados;

III - qualquer herdeiro, nenhum estando na posse e administração do


espólio;

IV- o herdeiro menor, por seu representante legal;

V - o testamenteiro, se Ihe foi confiada a administração do espólio ou toda a


herança estiver distribuída em legados;

VI – o cessionário do herdeiro ou do legatário;

VII - o inventariante judicial, se houver;

VlII - pessoa estranha idônea, onde não houver inventariante judicial”.

O juiz deve, em princípio, observar a ordem preferencial. Contudo,


ocorrendo razões relevantes, pode o magistrado desatendê-la, desde que
devidamente explicitadas.

Em razão da extensão e relevância das funções exercidas pelo


inventariante, o herdeiro menor não pode ser nomeado para o cargo, nem
exercer a inventariança por intermédio de seu tutor. Poderá ser investido
como dativo o representante legal do incapaz, se não houver outros
interessados na herança. Pelos serviços prestados, o inventariante dativo
faz jus a uma remuneração que, por analogia, será arbitrada de acordo com
a regra do artigo 1.987 do Código Civil.

Ressalta-se que “certas situações incompatibilizam a pessoa para o


exercício do cargo de inventariante, como a posição de credor ou de
devedor do espólio, de titular de interesse contrário a este, de excluído do
rol de herdeiros etc. O cessionário de direitos só pode ser inventariante na
falta de herdeiros”.

Ademais, o parágrafo único do artigo 617 do Novo Código de Processo Civil


estabelece que “O inventariante, intimado da nomeação, prestará, dentro
de 5 (cinco) dias, o compromisso de bem e fielmente desempenhar o
cargo”.

- Natureza jurídica da inventariança

A natureza jurídica da inventariança é controvertida. Há entendimento de


que o inventariante é um depositário, por ter a posse direta dos bens do
espólio, guardando-os até a hora de entregá-los aos herdeiros. Contudo,
embora haja semelhanças, a inventariança é mais ampla, o seu exercício
comporta a administração e representação da herança.

O inventariante presta compromisso que não corresponde a um termo de


depósito. Em caso de desídia ou negligência o inventariante não está sujeito
à prisão como ocorre com o depositário infiel, será punido com a
destituição do cargo e a apreensão dos bens que se encontram sob sua
administração.

Também é feita uma analogia da inventariança com o mandato, uma vez


que os demais herdeiros são representados pelo inventariante. “O mandato
é, todavia, um contrato intuito personae, que perdura enquanto subsistir a
confiança dos mandantes. O inventariante, entretanto, muitas vezes atua
no inventário mesmo contra a vontade dos herdeiros, sem que estes
possam removê-lo ou destituí-lo”.

A inventariança é considerada pela doutrina como um encargo público,


sujeito à fiscalização judicial, sendo desempenhadas pelo inventariante,
funções de auxiliar da justiça, “reunindo poderes de guarda, administração
e assistência do acervo hereditário” .

- Remoção do inventariante

O NOVO Código de Processo Civil determina no artigo 622, in verbis:

“O inventariante será removido:

I - se não prestar, no prazo legal, as primeiras e as últimas declarações;

II - se não der ao inventário andamento regular, suscitando dúvidas


infundadas ou praticando atos meramente protelatórios;

III - se, por culpa sua, se deteriorarem, forem dilapidados ou sofrerem dano
bens do espólio;

IV - se não defender o espólio nas ações em que for citado, deixar de cobrar
dívidas ativas ou não promover as medidas necessárias para evitar o
perecimento de direitos;

V - se não prestar contas ou as que prestar não forem julgadas boas;

Vl - se sonegar, ocultar ou desviar bens do espólio”.

Trata-se de enumeração meramente exemplificativa, podendo o


inventariante ser removida por outras causas ou faltas incompatíveis com o
exercício do cargo.

A remoção poderá ser determinada ex officio pelo magistrado ou a pedido


de qualquer interessado. Nessa dicção, o aludido diploma estabelece no
artigo 623: “Requerida a remoção com fundamento em qualquer dos
números do artigo antecedente, será intimado o inventariante para, no
prazo de 15 (quinze) dias, defender-se e produzir provas. Parágrafo
único. O incidente da remoção correrá em apenso aos autos do
inventário”.

Em caso de remoção, o juiz deverá renomear outro inventariante,


observada a ordem preferencial do artigo 617 do diploma processual.

Administração provisória da herança

O Novo Código de Processo Civil estatui no artigo 613: “Até que o


inventariante preste o compromisso, continuará o espólio na posse do
administrador provisório”. E continua no dispositivo seguinte: “O
administrador provisório representa ativa e passivamente o espólio, é
obrigado a trazer ao acervo os frutos que desde a abertura da sucessão
percebeu, tem direito ao reembolso das despesas necessárias e úteis que
fez e responde pelo dano a que, por dolo ou culpa, der causa”.

O administrador provisório será indicado pelo magistrado sempre que tal


cargo tiver sido assumido por pessoa que não integra o rol estabelecido no
artigo 1.797 do Código Civil, que assim prescreve:

“Art. 1.797. Até o compromisso do inventariante, a administração da


herança caberá, sucessivamente:

I - ao cônjuge ou companheiro, se com o outro convivia ao tempo da


abertura da sucessão;

II - ao herdeiro que estiver na posse e administração dos bens, e, se houver


mais de um nessas condições, ao mais velho;

III - ao testamenteiro;

IV - a pessoa de confiança do juiz, na falta ou escusa das indicadas nos


incisos antecedentes, ou quando tiverem de ser afastadas por motivo grave
levado ao conhecimento do juiz”.
Por fim, salienta Carlos Roberto Gonçalves que o “o administrador
provisório que tiver obrado em prejuízo do espólio pode ser substituído
pelo juiz. Nada obsta, por outro lado, a que a nomeação para o cargo de
inventariante venha a recair sobre a mesma pessoa, desde que seja idônea
e conste do elenco previsto no art. 617 do estatuto processual, inexistindo,
nesse caso, interrupção da administração”.

Referência bibliográfica

GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro. v. 7. Direito das


Sucessões. São Paulo: Saraiva, 2007.

ATUALIZAÇÃO: 2020

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