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Quanto à alínea b) :
Exemplo: Se a dívida ascender a 30.000,00€, e o executado apenas
possuir um prédio urbano de valor estimado, em 60.000,00€, e um
veículo automóvel no valor de 15.000,00€, a citada norma permite a
penhora do imóvel, embora de valor excessivo, deixando livre o
automóvel, por não se prever que a sua venda satisfaça o crédito
exequendo.
Se o agente de execução penhorar bens em demasia, poderá o
executado opor-se à penhora excedentária, nos termos do art. 784º-A,
n. 1, al. a), 2ª parte.
São impenhoráveis:
- Os bens inalienáveis, uma vez que é inútil apreender bens que não
possam ser apreendidos, ou vendidos. Art. 736º, al. a):
- É o caso do direito de uso e habitação – art. 1488º, do C.C
- O direito a alimentos – art. 2008º, do C.C.
- Direito à sucessão de pessoa viva – art. 2028º CC
- Direito ao arrendamento habitacional – porque inalienável, art.
1059º. C.C.
- A propriedade do nome ou insígnia do estabelecimento,
separadamente deste – artº 297º, do CPI.