Você está na página 1de 2

1A- concessão comum: a remuneração básica decorre de tarifa paga pelo usuário ou outra forma de remuneração decorrente da

própria exploração do serviço;

concessão patrocinada: modalidade de concessão parceria público-privada; nela se conjugam a tarifa paga pelos usuários e a
contraprestação pecuniária do concedente (parceiro público) ao concessionário (parceiro privado);

concessão administrativa: nessa modalidade, a remuneração básica é constituída por contraprestação feita pelo parceiro público ao
parceiro privado.

B- Sim, - o artigo 10, § 3º, da lei 11.079/04 estabelece que a contribuição do parceiro público não pode ultrapassar 70% da
remuneração total recebida pelo parceiro privado, a menos que haja autorização legislativa específica. Além disso, a mesma lei prevê
em seu art. 5, I, que a vigência do contrato possui prazo máximo de 35 anos. Por fim, é proposto que a contraprestação seja paga
antecipadamente no dia da celebração do contrato, porém isso fere o estabelecido no art. 7° da Lei 11079/04.

C- Acredito que a modalidade cabível seria a concorrência (Art.28, II lei 14.133), por permitir a utilização do critério de melhor
técnica e menor preço (art. 6º, XXXVIII)..

2A-Sim, segundo o Art. 37 da lei 14.133, a cláusula é válida. E existem critérios a respeito dos atestados estabelecidos no Art.67, I, II
§ 5º.

B- Sim pode ser desclassificada, segundo a lei 14.133, CAP. 5 Art. 59, III. No mesmo Art são estabelecidos critérios que balizam a
análise de exequibilidade da proposta (III, IV, § 2, § 3 § 4.)

3A- Não é estabelecido na legislação a necessidade da intimação ocorrer pessoalmente. Entretanto, caso alberto não tenha recebido
nenhum tipo de notificação, aí sim, poderia haver repercussão, já que o próprio Art. 9, que trata do procedimento, do decreto lei 25/37
afirma que o serviço de patrimônio deve notificar o proprietário, justamente para que haja a oportunidade do dono do imovel se
manifestar contra o tombamento Nessa lógica, pode sim haver um vício de procedimento, uma vez que o proprietário não foi
notificado. E, por fim, se o município não for intimado também há vício, segundo o Art. 5º, do mesmo decreto lei.

B-Sim, cometeu ilicitude segundo o Art.17 do decreto lei 25/37, sobre o efeito do tombamento.
O Art. também deixa claro quais as consequências da reforma promovida. Além disso, de acordo com a jurisprudência, RESP 753534,
o proprietário deve restituir a propriedade ao “status quo ante”, podendo converter a perdas e danos caso não seja realizável.

C-É necessário obter autorização do IPHAN para realizar qualquer obra, evitando a destruição, demolição ou mutilação do bem
tombado (Art. 17). Caso o proprietário não possua recursos para obras de conservação e reparação, deve comunicar ao IPHAN, que
poderá determinar a execução das obras, custeadas pela União, dentro de um prazo de seis meses (Art. 19, § 1º). Portanto, Bernardo,
como proprietário de um bem tombado, deve respeitar essas restrições e solicitar as devidas autorizações.

4A- Não se trata de desapropriação, pois a Constituição do Brasil indica, como pressupostos da desapropriação, a necessidade pública,
a utilidade pública e o interesse social (arts. 5º, inciso XXIV, e 184), não se encaixa na situação mencionada.
A ação da Polícia Ambiental, na verdade, pautada nos termos do Art. 25 da lei 9.605/98, se trata de uma sentença judicial e a
apreensão nada mais é do que uma penalidade a infração, como dito na lei 9605, Art. 72 inciso IV. Assim, ocorre a expropriação sem
indenização decorrente de um ato ilícito.

B- Não, o contraditório e a ampla defesa Art. 5º, inciso LV CF, fazem parte da fase de julgamento, ou seja, não cabe aos policiais
garanti-los durante a apreensão (art. 70 §4º da Lei 9.605/98).

C- Sim, seria possível a utilização de acordo com o art. 5°, inciso XXV da CF. É importante também, que seja cumprindo o dever
estabelecido na Lei 9605, art. 25, § 2º. Após a utilização, a indenização é obrigatória.

D- As medidas deveriam ser anuladas, acarretando o desfazimento do ato ilegal, já que com a posse da documentação, a apreensão
seria não estaria conforme a legalidade. Já a revogação, extinção de um ato válido, não se aplica ao caso (Lei 8.666 Art.49).

6A- Sim, se eu fosse o proprietário eu seria obrigado a aceitar, pois, sendo minha propriedade indispensável para a obra, é cabível a
desapropriação (Art.4 - Decreto lei 3365/41) isso é permitido, como exposto no Art. 3º do mesmo decreto. Caso eu não aceite a oferta,
seria aberto um processo administrativo de desapropriação (Art.10), que poderia culminar em uma ação judicial para fixação do valor
da indenização (Art.23).
sendo o imóvel considerado indispensável para a continuação da obra é cabível a desapropriação segundo o art. 4º do Decreto-lei
3365
B- Não qualquer particular, somente aqueles estabelecidos no Art.3 do decreto lei 3365/41.

C- Sim, pode ser entendida como poder de polícia e, com base no tema 532 do STF, “por meio de lei, pessoas jurídicas de direito
privado integrantes da Administração Pública indireta de capital social majoritariamente público que prestem exclusivamente serviço
público de atuação própria do Estado e em regime não concorrencial,” podem exercer esse poder.

7A- A ação indenizatória é cabível contra a concessionária e não ao poder concedente segundo o Art 25 da lei 8987 e o art. 37, §6° da
Constituição Federal. O poder concedente nesse caso é a União, conforme o art 4º da Lei 9074 por conceder as outorgas de
empreendimentos ligados à energia elétrica.

B- Ela pode ser considerada usuária, por utilizar a iluminação pública como transeunte, art. (Art. 2º da Lei 13.460). Entretanto,
mesmo que Elizabeth não fosse considerada usuária, isso não tem nenhuma repercussão, uma vez que o Art.25 da lei 8987, abrange “o
poder concedente, os usuários ou terceiros”.

C- A ENEEL possui poder de polícia, conforme a Lei 9427 art. 1º, que a caracteriza como um ente da administração pública.
Ademais, o Art. 12 não pode ser considerado multa, trata-se de um tributo que existirá para todos os usuários. Portanto, não faz
sentido contraditório e ampla defesa por não se tratar de uma sanção.

8A- A partir das 5 modalidades de licitações previstas no Art. 28 da lei 14.133, a que mais se encaixa no caso A, é o concurso Art. 6º
(...) XXXIX , sendo utilizado o critério de melhor técnica e no B, a modalidade seria a concorrência (Art.28, II lei 14.133), cujo
critério de julgamento poderá ser o de menor preço ou o de maior desconto (art. 6º, XXXVIII).

B- Sim, a união pode reduzir a quantidade inicialmente contratada, com devida justificativa - isso é previsto, genericamente, no artigo
58, I da lei 8.666, de maneira mais específica no Art. 65, I, da mesma lei e também no Art. 124 da lei 14.133, I, b. Portanto pode sim,
desde que em conformidade com o § 1º do artigo 65 da Lei nº 8.666 e com o artigo 125 da nova Lei de Licitações.

C- Sim, entendo que esse aditivo é ilícito. Alterações qualitativas do contrato são previstas no Art. 65, I, a, da Lei nº 8.666, e art. 124,
I, a, da nova Lei de Licitações, mas possuem limites, sendo um deles estabelecido no Art. 126 da lei 14.133, o qual afirma a natureza
do contrato, no que diz respeito ao seu objeto, precisa ser mantida ao se alterar o contrato.

D- O melhor instrumento seria a adesão à ata de registro de preços (Art.86 §2). E não, a empresa não poderia vender quantos
softwares que quisesse, os limites estabelecidos nos §4 e §5 precisam ser respeitados.

Você também pode gostar