Você está na página 1de 10

Índice

1. Introdução......................................................................................................................................1
2. Objectivos......................................................................................................................................2
2.1. Geral..........................................................................................................................................2
2.2. Específicos.................................................................................................................................2
3. Metodologia...................................................................................................................................2
4. Quadro teórico...............................................................................................................................3
4.1. Pessoas colectivas......................................................................................................................3
4.2. Pessoas Colectivas Publicas.......................................................................................................4
4.2.1. Órgãos...................................................................................................................................5
4.2.2. Classificação das pessoas colectivas quanto à nacionalidade.................................................6
4.3. Tipos de Pessoas Colectivas Públicas........................................................................................6
4.4. Espécies de pessoas colectivas públicas.....................................................................................7
4.5. Aspectos Predominantes das Pessoas colectivas em geral.........................................................7
5. Conclusão......................................................................................................................................8
6. Bibliografia....................................................................................................................................9
1. Introdução
Este trabalho tem como abordagem os “tipos de pessoas colectivas públicas, internas e
internacionais” que por sua vez para melhor entendimento importará descrever quem são as
pessoas colectivas, sendo que se trata de organizações integradas essencialmente por pessoas
ou essencialmente por bens, que constituem centros autónomos de relações jurídicas. As
pessoas coletivas são indispensáveis para o tráfico jurídico moderno. Correspondem às
actuais necessidades econômicas, e sociais. A sua existência é necessária com vista à de
propósitos económicos e sociais que, em virtude do seu significado, grandeza ou duração, não
podem ser assumidos por uma pessoa singular ou meras sociedades civis, associações sem
personalidade jurídica ou comissões especiais.

Desta forma as Pessoas Colectivas Públicas nascem sempre de uma decisão pública quer esta
decisão seja tomada pela comunidade nacional quer local e estas podem ser Estado;
Autarquias locais; Regiões autónomas; Institutos públicos; Entidades públicas empresariais;
Associações públicas e outras corporações públicas; Entidades administrativas
independentes.

1
2. Objectivos

2.1. Geral
 Estudar de forma geral os tipos de pessoas colectivas

2.2. Específicos
 Analisar as característica das pessoas colectivas
 Descrever os tipos de pessoas colectivas públicas, internas e internacionais

3. Metodologia
Este trabalho baseou-se na pesquisa exploratória, procedendo-se a pesquisa bibliográfica.

Pesquisa exploratória.

Para Gonsales (2003), pesquisa exploratória pode ser caracterizada por desenvolver e
esclarecer as ideias tornando-as mais claras. Seus dados fornecidos dão suporte para
aprofundar o tema e por isto por ser denominada “pesquisa de base”.

2
4. Quadro teórico

4.1. Pessoas colectivas


São organizações constituídas por uma colectividade de pessoas ou por uma massa de bens,
dirigidos à realização de interesses comuns ou colectivos, às quais a ordem jurídica atribui a
Personalidade Jurídica.

É um organismo social destinado a um fim lícito que o Direito atribui a susceptibilidade de


direitos e vinculações.

Trata-se de organizações integradas essencialmente por pessoas ou essencialmente por bens,


que constituem centros autónomos de relações jurídicas.

As pessoas coletivas são indispensáveis para o tráfico jurídico moderno. Correspondem às


actuais necessidades econômicas, e sociais. A sua existência é necessária com vista à de
propósitos económicos e sociais que, em virtude do seu significado, grandeza ou duração, não
podem ser assumidos por uma pessoa singular ou meras sociedades civis, associações sem
personalidade jurídica ou comissões especiais. São as pessoas colectivas que permitem a
concentração dos esforços humanos, meio organizados e recursos financeiros que
ultrapassam as respectivas virtualidades individuais. (HORSTER, 2014, p.358).

Há, duas espécies fundamentais de Pessoas Colectivas: as Corporações e as Fundações.

 As Corporações, têm um substracto integrado por um agrupamento de pessoas


singulares que visam um interesse comum, egoístico ou altruístico. Essas pessoas ou
associados organizam a corporação, dão-lhe assistência e cabe-lhe a sua vida e
destino.
 As Fundações, têm um substracto integrado por um conjunto de bens adstrito pelo
fundador a um escopo ou interesse de natureza social. O fundador pode fixar, com a
atribuição patrimonial a favor da nova Fundação, as directivas ou normas de
regulamentação do ente fundacional da sua existência, funcionamento e destino.

3
4.2. Pessoas Colectivas Publicas
Pessoas colectivas criadas por iniciativa pública, para assegurar a prossecução necessária de
interesses públicos e, por isso, dotadas, em nome próprio de prerrogativas de autoridade, isto
é, exorbitantes do direito privado (poderes e deveres públicos).

Para haver uma pessoa colectiva publica não se pode atender só aos poderes exorbitantes, à
finalidade nem à origem.

Assim, pessoa colectiva publica são pessoas criadas por iniciativa pública para assegurar a
prossecução necessária dos interesses públicos e por isso dotadas de poderes ou deveres
públicos.

As Pessoas Colectivas Públicas nascem sempre de uma decisão pública quer esta decisão seja
tomada pela comunidade nacional quer local.

As Pessoas Colectivas Públicas também podem ser criadas por outras pessoas colectivas
publicas já existentes.

As Pessoas Colectivas Públicas existem para a persecução do interesse publico.

Mesmo que haja entidades privadas que exerçam funções publicas, estas estão sempre sobre
tutela, fiscalização da Administração Publica.

Podemos ter o Estado e demais entidades publicas territoriais: Regiões autónomas, autarquias
locais.

Pessoas colectivas publicas podem ser:

 Estado
 Autarquias locais
 Regiões autónomas
 Institutos públicos
 Entidades públicas empresariais
 Associações públicas e outras corporações públicas
 Entidades administrativas independentes

4
4.2.1. Órgãos
Conjunto de poderes organizados e ordenados com vista à prossecução de um certo fim que
se procede à formulação e manifestação da vontade da Pessoa Colectiva, sendo assim que a
Pessoa Colectiva consegue exteriorizar a sua vontade (colectiva).

É o instrumento jurídico através do qual se organizam as vontades individuais que formam e


manifestam a vontade colectiva e final da associação. São o elemento estrutural, não tendo
realidade física.

É através dos órgãos que a Pessoa Colectiva, conhece, pensa e quer” (Marcello Caetano).

Os actos dos órgãos da Pessoa Colectiva têm efeito meramente internos para a satisfação dos
fins dessa Pessoa Colectiva.

É o centro de imputação de poderes funcionais com vista à formação e manifestação da


vontade juridicamente imputável à Pessoa Colectiva, para o exercício de direitos e para o
cumprimento das obrigações que lhe cabem. Não tem todos os poderes e nem todos os
direitos que cabem à Pessoa Singular, só tem Capacidade de Exercício para aquilo que lhe é
especificamente imposto.

A cada órgão são atribuídos poderes específicos segundo uma certa organização interna, que
envolve a determinação das pessoas que os vão exercer. Os titulares são os suportes
funcionais atribuídos a cada órgão, o qual denomina-se competência do órgão.

 Órgão individual – decide;


 Órgão deliberativo – delibera

Há duas classificações quanto á competência:

a) Órgãos Activos – atende-se ao facto de os órgãos exprimirem uma vontade


juridicamente imputável à Pessoa Colectiva. Que se subdivide em órgãos internos e
órgãos externos. Cabe ao órgão formar a vontade da Pessoa Colectiva ou projectar
para o exterior a vontade da Pessoa Colectiva.
b) Órgãos Consultivos – limita-se a preparar elementos informadores necessários à
formação da deliberação ou decisão final.

5
4.2.2. Classificação das pessoas colectivas quanto à nacionalidade
É o vínculo pessoal determinado Estado, tal como nas pessoas singulares. Impõem-se
restrições a determinadas actividades de certas Pessoas Colectivas, por via da nacionalidade
das mesmas.

A distinção da Pessoa Colectiva tem a ver com o modo de reconhecimento da Pessoa


Colectiva.

Se esta resulta da ordem jurídica Interna de certo Estado, a Pessoa Colectiva diz-se Interna
ou de Direito interno.

4.3. Tipos de Pessoas Colectivas Públicas


Podem-se distinguir três categorias:

a) Pessoas Colectivas de População e Território;

b) Pessoas Colectivas de Tipo Institucional ou de Tipo Associativo;

c) Pessoas Colectivas de Utilidade Pública – são as que propõem um escopo de interesse


público, ainda que, concretamente, se dirijam à satisfação dum interesse dos próprios
associados ou do próprio fundador. Existem várias subcategorias:

 Pessoas Colectivas de utilidade pública administrativa – são as Pessoas Colectivas


criadas por particulares. Não são administradas pelo Estado ou por corpos
administrativos, no entanto prosseguem fins com relevância especial para os
habitantes de determinada circunscrição.
 Pessoas Colectivas de mera utilização pública – são as Associações ou Fundações que
prossigam fins de interesse geral quer a nível nacional ou regional. Associações ou
Fundações essas, que colaboram com a Administração central ou local, para
prosseguirem fins próprios nacionais ou locais.
 Pessoas Colectivas de Direito Privado e utilidade pública – são aquelas que propõem
um escopo de interesse público, ainda que concorrentemente acabem por satisfazer os
interesses dos seus próprios associados.

6
4.4. Espécies de pessoas colectivas públicas
 Estado versus entes públicos menores
 Entes públicos territoriais e entes públicos institucionais
 Entes públicos dependentes e entes públicos não dependentes

4.5. Aspectos Predominantes das Pessoas colectivas em geral


Quanto à criação são criadas por ato do poder central mas também podem ser criadas por
iniciativa local.

Não tem o direito de se dissolver por iniciativa própria.

Tem autonomia administrativa e financeira, isenções fiscais, tem capacidade para celebrar
contratos administrativos com particulares, possuem bens de domínio publico, estão
submetidos ao regime da função pública, estão sujeitos a um regime de responsabilidade
próprio, estão sujeitos a tutela administrativa do estado e à fiscalização do tribunal de contas.

As pessoas colectivas Publicas manifestam a sua vontade através dos seus órgãos, a quem
cabe as decisões em nome da PCP.

São centros institucionais de poder funcionais, exercidos por individuos que os constituem
para manifestar a vontade da PCP, vão ‘’falar em nome da PCP’’, estes indivíduos são os
titulares dos orgãos.

Para que uma pessoa física possa representar um orgão é necessário um ato formal, ato de
investidura.

7
5. Conclusão

8
6. Bibliografia
HORSTER, Heinrich Ewald. A Parte Geral do Código Civil Português– Teoria Geral do
Direito Civil. Coimbra: Editora Almedina 2014. (ISBN 978-972-40-0710-6)

Você também pode gostar