Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
NELSON ROSENVALD
TEORIA GERAL
DIREITOS DA PERSONALIDADE
O direito civil tradicional é o direito civil patrimonial os direitos reais e direitos obrigacionais,
formal os pilares do direito civil patrimonial.
Nos direitos reais qualquer pessoa titulariza o bem sendo oponível em caráter erga omnes,
sendo que as características dos direitos reais o bem da vida
Direitos obrigacionais agora a pessoa sendo titular de um credito se envolvendo com o devedor,
sendo a prestação de dar fazer ou não fazer, os direitos obrigacionais são relativos,.
O direito civil hoje é muito mais que isso, a categoria dos direitos da personalidade mudou
muito, os bens da personalidade são os atributos essenciais da pessoa humana, sendo tripartidos em 3
formas de proteção física moral, ou cívica.
Proteção ao corpo a alma a honra. Ele não é taxativo sendo meramente exemplificativa, a fonte dos
direitos da personalidade é a dignidade da pessoa humana.
Clausula geral são normas que o legislador cria de forma aberta, de maneira imprecisa, sendo
assim qualquer juiz de direito poderá conceder a pessoa humana proteção mesmo que código civil não
tenha dado proteção. Não existem direitos de personalidade tipificados o que existe é o direito geral
da personalidade.
Não se admite mais no direito civil que uma pessoa em relação de um contrato perca sua
liberdade e locomoção. Recurso extraordinário 466 do STF.
Sumula 366 do STJ, autonomia privada ainda existe mais não é mais poder de
autodeterminação do individuo nos limites dados pela legalidade constitucional, o poder de
autodeterminação só terá legitimidade se determinarem de acordo com o ordenamento jurídico.
1)eles são absolutos tem o poder de se auto determinar poderá pedir proteção contra o efeito
erga omnes, toda vez que um direito civil é violado nasce uma pretensão é que o poder do titular de
exigir algo da pessoa que o violou, a pretensão chama de dano moral.as pretensões são sempre
violadas a relação jurídica é em tese contra todos.
Tutela inibitória ainda não ouve uma lesão ouve uma ameaça aos direitos da personalidade
protege a dignidade ainda sua essência, pode se exigir que cheque sua ameaça.
Os direitos a personalidade são limitados pq são direitos fundamentais e não existe direitos
fundamentais que são absolutos eles são relativos.
Os direitos da personalidade de origem biológica, caso Gloria Trevi , reclamação 2040 do Distrito
Federal.
1)eles são inatos, os direitos da personalidade antecedem o ordenamento jurídico que são
valores.
Teoria natalista a personalidade da pessoa existem quando nasce com vida, teoria
desatualizada.
Teoria personalidade condicional cujo prof. Maria Helena Diniz, fala que enquanto nascituro
esta no útero materno já é pessoa, mais pessoa sob condição suspensiva do nascimento com vida. Pq
suspensiva pq é um evento futuro e incerto.
Quem já tenha concebido na hora de morrer já é pessoa, sendo assim ele já é herdeiro mais vai
tomar posse do dinheiro quando nascer com vida
Art. 1442 a doação valerá feita pelo seu representante legal.O negocio jurídico valera a partir
do nascimento com vida.
Alimentos Gravídicos, ou seja, tem mesmo sendo questão patrimonial, pq são alimentos
naturais mínimo essencial para a vida da pessoa humana. Lei 9204/08.
Não
Pessoa jurídica tem capacidade e não personalidade sumula 227 STJ diz que pode sofrer dano
moral, a pessoa jurídica tem honra objetiva pode sofrer calunia. Pessoa jurídica não tem direito a
personalidade, pois não tem dignidade, pois dignidade é um atributo a pessoa humana.
Pessoa jurídica não tem direito a personalidade mais tem direito a proteção dos direitos da
personalidade que o ser humano tem, mais a proteção de reparação pelo dano moral.
1) Os direitos da personalidade são vitalícios eles nascem e morrem com a pessoa eles são indestacaveis,
cadáver não tem direitos a personalidade. Memória do morto consiste no seu bom nome na sua honra
esses podem ser protegidos pelos seus herdeiros e sucessores, pois pertencem também ao patrimônio
de toda a família.
Só pode ajuizar a ação de dano moral ao pai falecido se em vida ele se manifestou que teria
vontade de entrar com a ação, se o pai em vida não se manifestou vontade,
2) São relativamente indisponíveis, em regra são indisponíveis, não pode transmitir pra outra sua honra,
uma pessoa não pode descartar os seus direitos da personalidade.
Quais são as situações que se dispõe dos direitos da personalidade art. 11 CC, que são os casos
previstos em lei existem casos de dispuseram dos direitos da personalidade contra a sua vontade, ex
policia federal pode mexer nas suas malas, vírus mortal, saúde publica , são hipóteses que a lei deixa
dispor da personalidade jurídica.
Sim através de um contrato é possível, a partir de um contrato pode ceder a imagem, isso é
possível através da legislação brasileira.
Não é possível
Com exceção dos casos previstos em lei são irrenunciáveis não podendo ser exercido quando
lesar a dignidade da pessoa humana.
3)Os direitos da personalidade são imprescritíveis eles são permanentes eles não se perdem,
por mais que eles não exercitem eles saio imprescritíveis.
Se por a acaso uma pessoa bater na cara de outra a ação de reparação de um contra o outro
prescreve pq não pode confundir o direito da personalidade em sim com o dano moral é conseqüência,
pois o dano moral tem natureza patrimonial, investigação de paternidade não prescreve.
Em quantos anos prescreve a petição de herança é de 10 anos, pois e dano patrimonial 146 STF.
O STJ informativo 337 que fala que a tortura não há prescrição da ação,
A lei 9140 de 95 não estabelece prazo prescricional decorrentes de tortura.
6) são extrapatrimoniais a dignidade não tem preço então os direitos da personalidade não
podem ser comercializados, então ex venda de órgãos.
Tutela inibitória mais é utilizada, pois impede a ameaça não acontece a lesão.
Direito ao corpo, pode se dispor do corpo art. 13 CC, salvo por exigência medica, redução
permanente da integridade física .
Sêmen
Art. 1597 CC
Art. 1798 CC essa criança não gera herança criança nascida depois da pessoa já estar morta se
for concebida depois da morte, parágrafo 4 .Se houver uma disposição testamentária pode mais tem
prazo de 2 anos.
Inseminação artificial heterologa presume-se filhos de tiver precisa autorização do marido. Esse
filho não pode ajuizar ação de investigação de paternidade desse filho contra doador do sêmen, já
ação de conhecimento de origem genética pode, pois apenas quer saber de onde ele veio.
E se essa criança precisa da ação de origem gênica pq precisa de um transplante e o pai
biológico recusa-se o juiz obrigar pq é questão de vida.
Ultima disposição do corpo humano , quando o transexual, deseja fazer a cirurgia de transgenisação ,
pode ajuizar na vara de família a autorização de alteração de nome e sexo? A maioria dos juízes
denega, pq segundo esses juízes são determinados pelos cromossomos, e também que se a pessoa
tiver alterado o nome pode gerar insegurança jurídica pos pode-se casar com um homem e esse
homem não saber que um dia o transexual foi homem, esses são os argumentos.
O STJ permitiu que o transexual em recurso especial 678933 do Rio Grande do Sul , que pode
mudar de prenome e sexo.
O direito a diferença
Se o art. 2 CC foi levado ao pé da letra a teoria de Maria Helena Diniz esta correta? Não pode
levar ao bem da letra
O representante legal do nascituro pode levar a doação? Não pode pq a questão da validade do
negocio jurídico independe, pois é um negocio jurídico bilateral, poderá recusar só a partir do
nascimento da criança.
Dia 13/02/09
Direitos de espécie:
Direito ao corpo:
Doação presumida: qualquer um que morresse sem se manifestar eram doadores de órgãos. Em
2001 essa lei foi alterada, e foi substituída pela doação consentida.o consentimento deixa de ser do
individuo e passa a ser da família.a família hoje é instrumento de proteção aos direitos da
personalidade que estão dentro dela.O art. 14 do CC é o mais perfeito para entender , esse artigo
prevalece.
Art. 14. É válida, com objetivo científico, ou altruístico, a disposição gratuita do próprio corpo, no
todo ou em parte, para depois da morte.
Parágrafo único. O ato de disposição pode ser livremente revogado a qualquer tempo.
O transplante pos mortem não pode a eleição por parte do doador um receptor.
Esse principio hoje não é absoluto, art. 15 do CC, quer dizer que esse principio tem quer ser
ponderado com o principio do consentimento formado, que o paciente é sujeito de direito, o medico
só pode submeter a tratamento arriscado se o paciente consentir, tem que ser um consentimento
informal,o medico tem que informar o paciente, daí o medico vai pedir o termo de consentimento.
Art. 15. Ninguém pode ser constrangido a submeter-se, com risco de vida, a tratamento médico
ou a intervenção cirúrgica.
Por que se não informar os riscos pode gerar responsabilidade civil.Ex câncer de próstata causar
impotência.
Desacordo moral razoável quer dizer que a vontade da pessoa deve ser respeitada mesmo que
isso a leve a morte.Testemunha de Jeová.
Eutanásia: morte boa, ato medico intencional que acelera a morte, o paciente não esta em estado
terminal mais ele tem muitas dores, então o medico antecipa a morte,existe um nexo causal entre
ação do medico e a morte.
Distanasia: existe o excesso terapêutico, o medico mantém a pessoa muito alem do momento da
morte, o momento da morte já chegou mais ele esta adiando, mantém vivi mesmo que
artificialmente.Ex Eluana
Ortotanasia:morte no tempo certo, não abrevia a morte e nem segura a morte, esta ligada a
terminalidade da vida, a morte já é inevitável, a única coisa a perceber é quando vai morrer, o medico
limita o tratamento que quer dizer que ele não usa do excesso terapêutico, esse medico pratica os
cuidados paliativos.
O CP não faz distinção da ortotanasia e distanasia, existe um projeto para distinguir um do outro.
Art. 19 inciso 1ª da CF, estado laico, são razões éticas, nada de religião dentro de discussões que
são publicas.
Testamento biológico: testamento que é uma declaração de vontade que a pessoa faz, em relação
ao seu corpo, faz uma disposição do corpo em relação à morte.
Teve uma decisão do STF a respeito da constitucionalidade do art.5 da lei de bio segurança.
Pré embrião é aquele que ainda não foi implantado na mulher é aquele congelado,
O MP entendeu que o pré embrião é pessoa humana então considerou que esse ato seria a
aniquilação da vida, daí o STF entendeu que esse artigo é constitucional.
A proteção que se dever dar ao pré embrião não é pessoa nem coisa é uma potencialidade de
vida.
Necessariedade:
Proporcionalidade: os benefícios da norma são maiores, nesse caso embrião pode ser utilizado.
Pré embrião não é nascituro, agora se ele já foi implantado ele é nascituro e tem direito da
personalidade.
Direito de disposição do corpo, quando o feto tem anencefalia, pois o feto não tem possibilidade
de vida, nesse caso o art.128 do CO não pode abortar, pois não esta descrito no artigo, então hoje seria
crime de aborto, então houve uma ADTF54( argüição de descumprimento fundamental ), a discussão
vai julgar esse caso, pois fala que se não esta descrito fere a dignidade da pessoa humana.
Aborto é quando existe um nexo causal com a atividade do medico com a vontade da mãe.
Direitos fundamentais da mãe que se nega a ela uma gravidez com defeixo trágico: tortura, lesão
grave, invasão de privacidade, saúde psíquica da mãe.
Direito ao nome: o nome é a maior especificação da identidade da pessoa, o nome tem o aspecto
privado: o nome é um direito da personalidade, pois através do nome a pessoa edifica seus caminhos,
nesse a tendência é mutabilidade
Aspecto publico: ele é mais que o direito e dever, tem o papel de individualizar cada pessoa, aspecto se
segurança publica, a sociedade quer segurança pra ser achado facilmente.
Prenome: art. 16 CC, Art. 16. Toda pessoa tem direito ao nome, nele compreendidos o prenome
e o sobrenome. Para diferenciar duas pessoas da mesma família, o prenome é imutável, seja, o
prenome será definitivo.
É possível mudar nomes que não são ridículos mais pode ser mudados, as vezes fica ridículo a
junção do nome com o sobrenome, ai também podem ser mudado gera a possibilidade da
mutabilidade.
Também pode mudar de nome se for reconhecida socialmente por aquele nome informativo 145
do STJ,a autora conhecida pelo nome de Fátima, o informativo 245 do STJ.
Sobrenome: art. 56 da lei de registros públicos,lei 6015/73, com base nesse artigo a ate os 19
anos pode fazer isso.
O STJdiz pode incluir esse sobrenome, quando for caso de padrasto, inserir o sobrenome do
padrasto mais não tirar o nome do pai só se descobrir que o pai biológico é outro.
No rio grande do sul tem uma hipótese que o TJ esta utilizando caso o pai não seja um pai
presente tire o sobrenome do pai e coloque apenas o do padrasto. Ainda não chegou a esse caso aos
STJ.
Casamento: art. 1565, qualquer um dos nubentes, querendo poderá acrescer e retirar, quando
não combina, fica ridículo um sobrenome com o outro.
Heterônimo como se varias personalidades em uma só, varias personalidades dentro de uma só
pessoa,
O nome tem projeção econômica art. 18, sem autorização, não se pode usar o nome alheio em
propaganda comercial, esse art. diz que não houver autorização é uma conduta ilícita.
Enunciado 278.
Direito a imagem: imagem é toda sorte de representação da pessoa humana, é a sua expressão
corporal.
Imagem retrato: é toda esse emanação gráfica da pessoa,ocorre uma lesão a imagem retrato
quando, ocorre a simples captação da imagem, a publicação apenas agrava o dano, se publicar apenas
a o aumento da indenização.
Exceção: direito de arena. Ex clubes de futebol quando for transmitida o jogo, o clube que
negocia.Como exceção ela é muito restrita em casos personalíssimos.
Imagem atributos: são os atributos da pessoa identificados no meio social, na imagem atributo
pode ocorrer uma identificação equivocada da pessoa. Ex Daniel Dantas.
Art. 20 CC, esse artigo faz uma ponderação ao direito de imagem. Administração da justiça e
manutenção da ordem publica são os casos de litigação ao direito de imagem.
Duplo controle de constitucionalidade: que faz é o juiz do caso concreto que tem que ir alem
dessa norma, ele julga quanto a finalidade, então prevalece a liberdade a informação que nesse caso
vai prevalecer sobre o direito de imagem.
Parágrafo único. Em se tratando de morto ou de ausente, são partes legítimas para requerer essa
proteção o cônjuge, os ascendentes ou os descendentes.
Direito a vida privada: publico e privado, privacidade é o right tobe alone, o direito de ficar só
esse conceito esta ultrapassado,conceito atual:é o poder de excluir os outros de nossas escolhas
existenciais e de controlar as nossas informações pessoais, existe o aspecto defensivo da privacidade, o
aspecto ativo este é os dados pessoais ex dados da pessoa no banco, o direito de controlar os dados da
vida pessoal da pessoa.
Intimidade: um monologo.
A imagem diz respeito do que a pessoa é privacidade diz respeito do que a pessoa é.
Art. 21. A vida privada da pessoa natural é inviolável, e o juiz, a requerimento do interessado,
adotará as providências necessárias para impedir ou fazer cessar ato contrário a esta norma.
Direito a honra: na honra quer proteger sua reputação, direito ao esquecimento que certos fatos
são verdadeiros, mais eles acabam lesando a honra de forma desproporcional, não existe doação de
direito da personalidade. Existe honra que não seja de pessoa natural?Existe honra de pessoa jurídica,
a pessoa jurídica tem credibilidade tem reputação, dai segundo o STJ ela pode pleitear reparação de
dano.
Quando alguém pratica ato ilícito e causa um dano a pessoa ajuíza ação de reparação de dano,
mais o primeiro inconveniente e pedir dinheiro, e o segundo inconveniente a sua personalidade já foi
lesada de forma inevitável.
O estado investe na tutela inibitória, pois juiz pode evitar que ocorre o dano, a tutela inibitória
tem uma forma preventiva.
A doutrina esta fazendo para evitar a censura, o juiz fixa a obrigação de não fazer, tendo como,
por exemplo, uma multa, fica inibida de praticar ato ilícito.
Dia 27/02/09
Art.1978 do CC, sobre a legitimação, cego tem capacidade de fato. Art. 1867.
Teoria da incapacidade
Quando o menino tem um apartamento que herdou do avo, os pais não podem alienar esse bem,
pois eles não tem legitimação, daí é necessário o alvará judicial.
Absolutamente incapaz tem uma capacidade natural, de entender e querer fazer certos atos
contratuais, ou seja, ele pode agir sozinho, mais nas situações jurídicas existenciais a vontade dessa
pessoa pode ser levada a serio.
Legal: ex casamento.
Dia 03/03/09
Fato jurídico é qualquer acontecimento natural ou ação humana que produza conseqüências
jurídicas.
O fato jurídico estrito sensu: alteração da ordem jurídica sem fato humano, sem intervenção
humana.
Ex morte, nascimento.
Ato fato: é um ato humano que entra no mundo jurídico por si mesmo, sem se atender a
intencionalidade da vontade do agente.
Art. 263 do CC, quem se assenhorear de coisa sem dono para logo lhe adquire a propriedade, não
sendo essa ocupação defesa por lei.
O ato jurídico: exteriorização consciente da vontade dirigida a uma finalidade conforme o direito.
O ato jurídico teve dois filhos: ato jurídico e ato jurídico estrito sensu.
Ato jurídico estrito sensu: é uma exteriorização da vontade cuja eficácia é pré determinada pela
lei.
Não posse criar efeitos que já estão na lei isso é ato jurídico estrito sensu, um exemplo desse ato é
a emancipação.
Art. 219 do CC, esse ato jurídico estrito sensu esta no art. 185 do CC.
Negocio jurídico é a exteriorização da vontade na qual a pessoa ato regula seus interesses nos
limites dados pelo ordenamento jurídico, no negocio jurídico vc se auto determina.
Autonomia privada é o poder do sujeito que criar as suas próprias normas em consonância ao
sistema jurídico.
Todo ato jurídico é licito, ele é licito por essência. Esse ato de vontade só vai ter merecimento se
ele respeitar os princípios constitucionais.
Estrutura e função
ESTRUTURA FUNÇÃO
Quem fez Para que
O que se fez Razão causa
Autonomia existencial estão usando sua liberdade para dar o seu consentimento.
Negocio jurídico bilateral: é aquele que requer no mínimo duas manifestações de vontade. Todo
contrato é um negocio jurídico bilateral. Negocio jurídico bilateral que não é contrato um exemplo é a
remissão.
Negocio jurídico unilateral: ex testamento, são aqueles são feitos por manifestação de uma
vontade.
Art. 591 do CC
Art. 107 do CC
Objeto
Nulidade
Regime da separação obrigatória não pode fazer doações pra o seu cônjuge.
Qualquer interessado pode alegar nulidade. Art. 168 do CC qualquer interessado ou pelo MP
quando lhe couber e intervir.
As objeções mesmo que não alegadas pelas partes o juiz pode decretá-las.
As nulidades são insanáveis por que é impossível convalidar uma nulidade. Se as nulidades são
insanáveis tem como fazer como o negocio jurídico tenha efeito sim a repetição do negocio jurídico
que é bilateral mais são os vícios. As partes refazem o negocio jurídico sem vicio anterior. Art. 169 do
CC o negocio jurídico nulo não é suscetível de confirmação.
Art. 169. O negócio jurídico nulo não é suscetível de confirmação, nem convalesce pelo decurso
do tempo.
A nulidade prescreve em alguns casos e em outros não, ela prescreve quando o ato jurídico foi
executado mais se nunca foi executado não prescreve.
Art. 184. Respeitada a intenção das partes, a invalidade parcial de um negócio jurídico não o
prejudicará na parte válida, se esta for separável; a invalidade da obrigação principal implica a das
obrigações acessórias, mas a destas não induz a da obrigação principal
Conversão substancial do negocio jurídico: não passa de uma espécie de tipificação de um negocio
jurídico para salva-lo
Art. 170. Se, porém, o negócio jurídico nulo contiver os requisitos de outro, subsistirá este
quando o fim a que visavam às partes permitir supor que o teriam querido se houvessem previsto a
nulidade
Não tem como converter um negocio jurídico inexistente em existente e nem o ilícito em licito.
Existem 3 situações:
Art. 171. Além dos casos expressamente declarados na lei, é anulável o negócio jurídico:
II - por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra credores.
Defeito é quando houver vicio do consentimento ex erro coação estado de perigo lesão ou fraude
contra credores.
Existem varias passagem do CC que é anulável o negocio jurídico. Toda anulabilidade é textual.
Eventualidade da vontade do prejudicado.
Art. 177. A anulabilidade não tem efeito antes de julgada por sentença, nem se pronuncia de
ofício; só os interessados a podem alegar, e aproveita exclusivamente aos que a alegarem, salvo o caso
de solidariedade ou indivisibilidade
O Negocio jurídico pode ser salvo por meio de confirmação que pode ser expressa e tácita.
Art. 176. Quando a anulabilidade do ato resultar da falta de autorização de terceiro, será validado
se este a der posteriormente.
Art. 178. É de 4 anos o prazo de decadência para pleitear-se a anulação do negócio jurídico,
contado:
II - no de erro, dolo, fraude contra credores, estado de perigo ou lesão, do dia em que se realizou
o negócio jurídico;
Art. 504. Não pode um condômino em coisa indivisível vender a sua parte a estranhos, se outro
consorte a quiser, tanto por tanto. O condômino, a quem não se der conhecimento da venda, poderá,
depositando o preço, haver para si a parte vendida a estranhos, se o requerer no prazo de cento e
oitenta dias, sob pena de decadência.
Parágrafo único. Sendo muitos os condôminos, preferirá o que tiver benfeitorias de maior valor e,
na falta de benfeitorias, o de quinhão maior. Se as partes forem iguais, haverão a parte vendida os
comproprietários, que a quiserem, depositando previamente o preço.
O art. 504 do CC é um exemplo clássico de nulidade relativa pois traz prazo decadencial.
Eficácia é a aptidão de um negocio jurídico para a produção dos efeitos desejados pelas partes.
Negocio jurídico nulo a regra geral que a principal sanção é a sua ineficácia por que se inexiste um
negocio jurídico.
Quando o negocio jurídico é nulo é que ele não teve aptidão pra fazer a vontade das partes mais
nada impede que ele tenha produzidos efeitos reflexos com eficácia mínima.
Na anulabilidade já nasceu invalido desde a origem igual o negocio jurídico nulo só que existe uma
diferença no negocio jurídico anulável enquanto não vem a sentença ele produz efeitos provisórios ou
efeitos interinos. Essa sentença vai retroagir eliminando todos aqueles efeitos provisórios como se
aquele negocio jurídico jamais tivesse se formalizado.
São eficazes as alienações feitas a titulo oneroso pelo herdeiro aparente e terceiro de boa fé art.
1827 do CC.
Dia 20/03/09
Se pacto judicial for feita Poe instrumento particular é nulo pois tem que ser feito por escritura
publica.( art. 1863 do CC).
Pos eficazição é quando o negocio jurídico já é valido mais só tem eficácia depois.
Elementos acidentais do negocio jurídico ele não são obrigatórios do negocio jurídico mais
podem exercer sua autonomia privada e inserir assistências. Ex termo, condição , e encargo.
Termo e condição
Termo inicial já existe um negocio jurídico valido, quando existe um termo inicia a eficácia fica
suspensa.A exigibilidade só se encontra no dia que a eficácia.
Condição: a condição sem pré nasce da autonomia privada ela é sempre uma clausula. A
condição pode ou não entrar no negocio jurídico.
Direito expectativa é um direito adquirido, se refere ao um direito que ainda não ocorreu.
Defeitos do negocio jurídico são erro dolo coação. Os defeitos do negocio jurídico são divididos
em 2 grupos. A vontade interna não coincidiu com a que ela declarou.Na fraude contra credores a
pessoa declara o que quer mais co o propósito de prejudicar terceiros.
O erro alem de substancial tem que ser escusável, ou seja, a pessoa que errou só consegue e
perceber que vc foi negligente o juiz não anula o negocio jurídico.
Teoria da confiança significa que hoje o negocio jurídico não é interpretado no sentido social
que ele suscita. No art. 138 do CC.
Dolo:intencionalmente provoca o erro em outra pessoa pra declaração de vontade.O dolo tem
que ser essencial, o dolo tem aquele propósito de enganar alguém.O dolo por omissão ex seguro de
vida.
Art. 171. Além dos casos expressamente declarados na lei, é anulável o negócio
jurídico:
I - por incapacidade relativa do agente;
II - por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude
contra credores.
DEFEITO sanção ANULABILIDADE.
Vício do consentimento: aquilo que você declara não é efetivamente aquilo que você quer. A
vontade interna não coincide com a declaração externa. O consentimento da pessoa está perturbada.
Vício de sociais: é o caso da fraude contra credores. O sujeito declara
aquilo que quer, mas com propósito de enganar terceiros. O consentimento do
declarante não está perturbada, mas o propósito é prejudicar terceiro, é um vício que
atinge a sociedade.
Simulação não é defeito do negócio jurídico porque gera NULIDADE, ou seja, o juiz ao constatá-la
declara a nulidade. Todo defeito gera anulabilidade e nunca a nulidade.
ERRO
Falsa representação da realidade que influencia de maneira determinante a manifestação de vontade.
Espontâneo.
qt à
natureza/objeto
erro substancial
qt à pessoa
I – quanto à natureza/objeto do negócio jurídico.
•Erro quanto ao objeto: sujeito pensa estar comprando relogio de ouro, mas na verdade é de latão.
“comprou gato por lebre”
Erro é sempre subjetivo (a coisa não era o que o agente queria). O vício
redibitório é sempre o objetivo (adquiriu o que queria, mas a coisa é inútil, o bem é
defeituoso).
Art. 140. O falso motivo só vicia a declaração de vontade quando expresso como
razão determinante.
Art. 1.604 . Ninguém pode vindicar estado contrário ao que resulta do registro de
nascimento, salvo provando-se erro ou falsidade do registro.
Por exemplo: compra terreno achando que ali podem ser feitas edificações.
A doutrina diz que além de substancial o erro deve ser também escusável (desculpável). Negócio
jurídico: declarante e destinatário.
Erro escusável: a pessoa que errou (declarante) só consegue anular o negócio jurídico se o juiz
perceber que o erro era escusável, a maioria das pessoas cometeria o mesmo erro. Se o juiz vê que só
errou porque foi irresponsável (negligente) o erro não será causa de anulação do negócio.
DOLO
É a conduta de quem intencionalmente provoca um erro em outra pessoa
para obter uma declaração de vontade.
Dolo é provocado. A pessoa foi enganada. Dolo é o ardil, malicia, astucia que se usa para induzir
alguém a erro.
Art. 145. São os negócios jurídicos anuláveis por dolo, quando este for a sua causa.
REQUISITOS DO DOLO
I) Essencial: o negócio só será anulado quando ficar provado que se não te induzissem
a erro nunca teria feito o negócio.
Por exemplo: vendedor com intenção de enganar o comprador vende um imóvel por 100.000,00, mas
o bem tem esse valor real. Será anulado porque o dolo se contenta com o propósito de enganar. O
prejuízo pode ou não ter ocorrido.
Art. 146. O dolo acidental só obriga à satisfação das perdas e danos , e é acidental
quando, a seu despeito, o negócio seria realizado, embora por outro modo.
“...Realizado por outro modo”: de modo menos oneroso.
Dolo por omissão: dolo negativo. Induz alguém em erro pelo silêncio. Faz o negócio jurídico com a
pessoa escondendo dela fatos que são essenciais. A pessoa contratou porque o vendedor camuflou,
escondeu a verdade dela.
Art. 147. Nos negócios jurídicos bilaterais, o silêncio intencional de uma das partes a
respeito de fato ou qualidade que a outra parte haja ignorado, constitui omissão
dolosa, provando-se que sem ela o n egócio não se teria celebrado. SILENCIO
ELOQUENTE.
Por exemplo: companhia de seguro pergunta se segurado tem alguma doença que esta se omite, logo
depois aparece doença gravíssima que exige a atuação da seguradora. A seguradora deve exigir
exames médicos e o segurado de má-fé omite doença que aqueles exames não podem identificar, a
seguradora pode recusar o pagamento do seguro. Se a seguradora não exige os exames mínimos não
poderá recusar pagamento.
Por exemplo: A sabendo que um imóvel será valorizado instiga B a comprar apto de C. houve dolo de
terceiro. O negócio será anulado? Depende, a teoria da confiança exige a cognoscibilidade, assim o juiz
deve pesquisar se o C sabia que a outra parte estava sendo induzida a erro?
C não sabia e não tinha condições de saber: negócio jurídico não será anulado. O negócio será
preservado. Teoria da confiança (princípio da conservação do negócio jurídico).
Art. 148. Pode também ser anulado o negócio jurídico por dolo de terceiro , se a parte
a quem aproveite dele tivesse ou devesse ter conhecimento ; em caso contrário, ainda
que subsista o negócio jurídico, o terceiro responderá por todas as perdas e danos da
parte a quem ludibriou.
Dolo bilateral: não anula o negócio jurídico. Ambas as partes atuam co dolo. Não pode se beneficiar da
sua própria torpeza.
Art. 150. Se ambas as partes procederem com dolo, nenhuma pode alegá -lo para
anular o negócio, ou reclamar indenização.
COAÇÃO
Emprego de pressão psicológica por meio de ameaça para constranger alguém à prática de um ato
jurídico. Gera falta de liberdade da pessoa para decidir.
Art. 151. A coação, para viciar a declaração da vontade, há de ser tal que incuta ao
paciente fundado temor de dano iminente e considerável à sua pessoa, à sua família,
ou aos seus bens.
Parágrafo único. Se disser respeito a pessoa não pertencente à família do paciente, o
juiz, com base nas circunstâncias, decidirá se houve coação.
Quando a coação é física não há liberdade de opção, anula a vontade. O sujeito é instrumento da
vontade alheia, faltou o consentimento e o negócio é inexistente. Por exemplo: coloca arma na cabeça
da pessoa e manda que assine um contrato.
Por exemplo: se você não assinar o contrato comigo tome cuidado com sua família. Nesse caso há
opção. Será coação.
1- GRAVIDADE
A ameaça pode ser de grave lesão à pessoa ou patrimônio. Às vezes uma ameaça é grave para uma
pessoa e não é grave para outra. Ao analisar a coação devem ser analisadas as condições pessoais da
vítima. Sistema da concretude.
Art. 152. No apreciar a coação, ter -se-ão em conta o sexo, a idade, a condição, a
saúde, o temperamento do paciente e todas as demais circunstâncias que possam
influir na gravidade dela.
Por exemplo: se X não me doar a casa eu vou matar seu amigo que estuda com você. CC adota a
eticidade: o ordenamento deve tutelar o meio, a sociedade.
Por exemplo: filho diz que a mãe deve me doar um carro senão ele se mata. É possível coação onde a
pessoa se coloca como vítima? Sim. O coator pode ser autor de uma ameaça grave.
2 - IMINÊNCIA
A ameaça deve ser iminente.
Art. 151. A coação, para viciar a declaração da vontade, há de ser tal que incuta ao
paciente fundado temor de dano iminente e considerável à sua pessoa, à sua família,
ou aos seus bens.
Se diz que vai deserdar a pessoa isso não é iminente.
3- INJUSTA
Art. 153. Não se considera coação a ameaça do exercício normal de um direito , nem o
simples temor reverencial .
Temor reverencial: medo da opinião das pessoas a quem está subordinada.
Medo do pai, do patrão.
Por exemplo: pai ordena que filha case com X sen ão irá espancá-la. Isso não
é temor reverencial, é ameaça, coação .
Art. 154. Vicia o negócio jurídico a coação exercida por terceiro, se dela tivesse ou
devesse ter conhecimento a parte a que aproveite , e esta responderá solidariamente
com aquele por perdas e danos.
Coação física não gera anulabilidade, gera sim inexistência.
LESÃO
É a significativa desproporção existente entre as prestações ao tempo da
contratação, decorrente da inferioridade de uma das partes.
Lesão
•inexperiência
Da Lesão
Art. 157. Ocorre a lesão qua ndo uma pessoa, sob premente necessidade, ou por
inexperiência, se obriga a prestação manifestamente desproporcional ao valor da
prestação oposta.
§ 1 o Aprecia-se a desproporção das prestações segundo os valores vigentes ao tempo
em que foi celebrado o negócio jurídico.
§ 2 o Não se decretará a anulação do negócio, se for oferecido suplemento suficiente,
ou se a parte favorecida concordar com a redução do proveito.
Pegar tha
•Contrato aleatório: uma das prestações, ao menos, é incerta. Por exemplo: jogo, aposta. Você paga
2,00 mas não sabe se vai ganhar. Contrato de seguro.
Pode haver lesão em contrato aleatório? Sim. Porque mesmo que uma das prestações seja incerta
muitas vezes a desproporção já é flagrante no início.
Por exemplo: seguro de um UNO Mile pagando seguro no valor de 5.000,00 por mês. Esse valor não
chega nem perto de um premio a ser recebido futuramente.
A necessidade é econômica. A pessoa fez o negócio porque estava em situação de premência. Não
houve erro, não era falsa noção da realidade, sabia exatamente o que fazia.
Inexperiência: pessoa que nunca praticou aquele negócio jurídico. Não é leviandade.
Leviano é o inconseqüência, o negligente que compra por impulso. Este não é inexperiente. Não anula
o negócio.
Enunciado 290 CJF: a lesão acarreta a anulação do negócio jurídico quando verificada
na formação deste a desproporção manifesta das prestações assumidas pelas partes,
não se presumindo a premente necessidade ou a inexperiência do lesado.
Na lesão não se exige o dolo de aproveitamento. Porque o CC não quer punir o lesante ele quer
proteger a pessoa do lesado.
Enunciado 150 CJF: a lesão de que trata o 157,CC não exige dolo de aproveitamento.
Caso real: loteadores estavam vendendo lotes a 20.000,00. Os compradores eram pessoas simples que
não tinham dinheiro para comprar à vista. O loteador então parcelou mas carregou de cláusula
abusiva. Quem comprasse parcelado acabaria pagando 40.000,00. Isso gera nulidade relação de
consumo com fornecedor e consumidor. Gera lesão pelo art. 51, CDC quando há cláusula abusiva. É a
lesão no CDC. Essas pessoas não tinham que provar sua inexperiência porque a lesão do CDC se basta
como elemento objetivo, a lesão do CDC não é subjetiva. Se dispensa o elemento subjetivo porque o
consumidor por essência é parte vulnerável.
Art. 51, CDC. São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas contratuais
relativas ao fornecimento de produtos e serviços que:
I - impossibilitem, exonerem ou atenuem a responsabilidade do fornecedor por vícios
de qualquer natureza dos produtos e serviços ou impliquem re núncia ou disposição de
direitos. Nas relações de consumo entre o fornecedor e o consumidor pessoa jurídica,
a indenização poderá ser limitada, em situações justificáveis;
II - subtraiam ao consumidor a opção de reembolso da quantia já paga, nos casos
previstos neste código;
III - transfiram responsabilidades a terceiros;
IV - estabeleçam obrigações consideradas iníquas, abusivas, que coloquem o
consumidor em desvantagem exagerada, ou sejam incompatíveis com a boa -fé ou a
eqüidade;
No CC as partes estão em relação de certa igualdade.
Nulidade: o contrato seria desconstituído e haveria devolução do dinheiro. No CDC o contrato poderia
ser mantido para o valor ser reduzido correspondendo ao pagamento à vista. Admite-se a conservação
do negócio jurídico? SIM. Art. 6º, CDC:
Pode o lesado, ao invés da ação de anulação, entrar já com ação para pedir a redução do proveito do
lesante? Sim, por duas razões: quem pode o mais pode o menos (pode pedir desconstituição do
negócio (anulação), ainda a lógica é o princípio da conservação que é dominante na teoria do negócio
jurídico.
ESTADO DE PERIGO
Ocorre quando o agente, premido por circunstâncias de fato, realiza negócio jurídico em condições
desvantajosas.
A lesão e o estado de perigo tem uma coisa em comum: não estavam no CC/16. Surgiram no CC em
2002.
Do Estado de Perigo
Art. 156. Configura-se o estado de perigo quando alguém, premido da necessidade de
salvar-se, ou a pessoa de sua família , de grave dano conhecido pela outra parte ,
assume obrigação excessivamente onerosa .
Parágrafo único. Tratando -se de pessoa não pertencente à família do declarante, o
juiz decidirá segundo as circunstâncias.
Lesão e estado de perigo: desproporção entre as prestações. Situação de
necessidade.
Necessidade
Necessidade econômica Necessidade pessoal (pode ser de
terceiro).
Não exige dolo de aproveitamento. Exige dolo de aproveitamento. Abusa da
necessidade alheia.
Enunciado 148 CJF: ao estado de perigo aplica -se, por analogia, o disposto no §2º, do
art. 157, CC.
O juiz pode, se for interesse das partes, reduzir as vantagens e manter o negócio.
Art. 606. Se o serviço for prestado por quem não possua título de habilitação, ou não
satisfaça requisitos outros estabelecidos em lei, não poderá quem os prestou cobrar a
retribuição normalmente correspondente ao trabalho executado. Mas se deste
resultar benefício para a outra parte, o jui z atribuirá a quem o prestou uma
compensação razoável , desde que tenha agido com boa-fé.
Parágrafo único. Não se aplica a segunda parte deste artigo, quando a proibição da
prestação de serviço resultar de lei de ordem pública.
Só se pode evitar o enriqueci mento sem causa quando o agente agiu de
boa-fé. Quem agiu de má -fé não pode alegar enriquecimento ilícito da outra parte.
Por exemplo: único médico da cidade pede 5.000,00 para realizar um parto de risco. Juiz determina a
anulação do negócio pelo estado de necessidade. O medico realizou um serviço, mas não poderá
alegar enriquecimento ilícito da outra parte porque agiu de má-fé.