Você está na página 1de 36

DIREITO CIVIL

NELSON ROSENVALD

TEORIA GERAL

DIREITOS DA PERSONALIDADE

DIREITO CIVIL SOB A OTICA DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS

O direito civil tradicional é o direito civil patrimonial os direitos reais e direitos obrigacionais,
formal os pilares do direito civil patrimonial.

Nos direitos reais qualquer pessoa titulariza o bem sendo oponível em caráter erga omnes,
sendo que as características dos direitos reais o bem da vida

Direitos obrigacionais agora a pessoa sendo titular de um credito se envolvendo com o devedor,
sendo a prestação de dar fazer ou não fazer, os direitos obrigacionais são relativos,.

O direito civil tradicional que protege quem titulariza.

Autonomia privada é o poder de autodeterminação do individuo ou de auto regulamentação o


individuo, o principio da autonomia privada esta no art. 5 da CF caput, que permite que vc pode se
auto determinar no mundo jurídico.

O direito civil hoje é muito mais que isso, a categoria dos direitos da personalidade mudou
muito, os bens da personalidade são os atributos essenciais da pessoa humana, sendo tripartidos em 3
formas de proteção física moral, ou cívica.

Fazendo com que cada pessoa seja protegida.


Os direitos da personalidade são situações jurídicas que tutelam os atributos essenciais da
pessoa e o desenvolvimento em reação.

Proteção ao corpo a alma a honra. Ele não é taxativo sendo meramente exemplificativa, a fonte dos
direitos da personalidade é a dignidade da pessoa humana.

Dignidade é fonte de direito fundamental. É o elemento estruturante da base do estado


democrático de direito, é o direito do ser humano de ser considerada pessoa humana.

A dignidade é fonte dos direitos fundamentais liberdade igualdade.

A dignidade da pessoa humana é uma clausula geral de tutela da pessoa.

Clausula geral são normas que o legislador cria de forma aberta, de maneira imprecisa, sendo
assim qualquer juiz de direito poderá conceder a pessoa humana proteção mesmo que código civil não
tenha dado proteção. Não existem direitos de personalidade tipificados o que existe é o direito geral
da personalidade.

Repersonalização do direito privado ele esta voltando à proteção da pessoa.

Não se admite mais no direito civil que uma pessoa em relação de um contrato perca sua
liberdade e locomoção. Recurso extraordinário 466 do STF.

Sumula 366 do STJ, autonomia privada ainda existe mais não é mais poder de
autodeterminação do individuo nos limites dados pela legalidade constitucional, o poder de
autodeterminação só terá legitimidade se determinarem de acordo com o ordenamento jurídico.

Características do direito fundamental.

1)eles são absolutos tem o poder de se auto determinar poderá pedir proteção contra o efeito
erga omnes, toda vez que um direito civil é violado nasce uma pretensão é que o poder do titular de
exigir algo da pessoa que o violou, a pretensão chama de dano moral.as pretensões são sempre
violadas a relação jurídica é em tese contra todos.
Tutela inibitória ainda não ouve uma lesão ouve uma ameaça aos direitos da personalidade
protege a dignidade ainda sua essência, pode se exigir que cheque sua ameaça.

Os direitos a personalidade são limitados pq são direitos fundamentais e não existe direitos
fundamentais que são absolutos eles são relativos.

Os direitos da personalidade de origem biológica, caso Gloria Trevi , reclamação 2040 do Distrito
Federal.

www.brunozambie.com.br todos enunciados do TJR

1)eles são inatos, os direitos da personalidade antecedem o ordenamento jurídico que são
valores.

*Personalidade- é uma tributo que o nascituro já possui,

*capacidade- só possui com nascimento com vida,

Existem 3 teorias que explicam:

Teoria natalista a personalidade da pessoa existem quando nasce com vida, teoria
desatualizada.

Teoria personalidade condicional cujo prof. Maria Helena Diniz, fala que enquanto nascituro
esta no útero materno já é pessoa, mais pessoa sob condição suspensiva do nascimento com vida. Pq
suspensiva pq é um evento futuro e incerto.

Teoria concepcionista defendida pelo direito civil constitucional, art. 2 do CC conforme a


concepção no momento da implementação o útero defende a incondicional personificação do
nascituro, o nascimento com vida pode ser titular de patrimônio.
Nascituro tem direito a herdar?

Quem já tenha concebido na hora de morrer já é pessoa, sendo assim ele já é herdeiro mais vai
tomar posse do dinheiro quando nascer com vida

Art. 1442 a doação valerá feita pelo seu representante legal.O negocio jurídico valera a partir
do nascimento com vida.

Uma criança que esta na barriga da mãe tem direitos a alimentos.

Alimentos Gravídicos, ou seja, tem mesmo sendo questão patrimonial, pq são alimentos
naturais mínimo essencial para a vida da pessoa humana. Lei 9204/08.

A capacidade da pessoa começa com nascimento com vida.

Pessoa jurídica tem direito a personalidade?

Não

Pessoa jurídica tem capacidade e não personalidade sumula 227 STJ diz que pode sofrer dano
moral, a pessoa jurídica tem honra objetiva pode sofrer calunia. Pessoa jurídica não tem direito a
personalidade, pois não tem dignidade, pois dignidade é um atributo a pessoa humana.

Pessoa jurídica não tem direito a personalidade mais tem direito a proteção dos direitos da
personalidade que o ser humano tem, mais a proteção de reparação pelo dano moral.

1) Os direitos da personalidade são vitalícios eles nascem e morrem com a pessoa eles são indestacaveis,
cadáver não tem direitos a personalidade. Memória do morto consiste no seu bom nome na sua honra
esses podem ser protegidos pelos seus herdeiros e sucessores, pois pertencem também ao patrimônio
de toda a família.

Em se tratando de memória de morto o cônjuge descendente, ascendente e parente em linha


reta colateral ate 4 grau.Os companheiros de união estável também é um lesão indireto.

Só pode ajuizar a ação de dano moral ao pai falecido se em vida ele se manifestou que teria
vontade de entrar com a ação, se o pai em vida não se manifestou vontade,
2) São relativamente indisponíveis, em regra são indisponíveis, não pode transmitir pra outra sua honra,
uma pessoa não pode descartar os seus direitos da personalidade.

Quais são as situações que se dispõe dos direitos da personalidade art. 11 CC, que são os casos
previstos em lei existem casos de dispuseram dos direitos da personalidade contra a sua vontade, ex
policia federal pode mexer nas suas malas, vírus mortal, saúde publica , são hipóteses que a lei deixa
dispor da personalidade jurídica.

Podem dispor dos direitos da personalidade por contrato?

Sim através de um contrato é possível, a partir de um contrato pode ceder a imagem, isso é
possível através da legislação brasileira.

No Brasil é possível o contrato vitalício?

Não é possível

Com exceção dos casos previstos em lei são irrenunciáveis não podendo ser exercido quando
lesar a dignidade da pessoa humana.

3)Os direitos da personalidade são imprescritíveis eles são permanentes eles não se perdem,
por mais que eles não exercitem eles saio imprescritíveis.

Se por a acaso uma pessoa bater na cara de outra a ação de reparação de um contra o outro
prescreve pq não pode confundir o direito da personalidade em sim com o dano moral é conseqüência,
pois o dano moral tem natureza patrimonial, investigação de paternidade não prescreve.

Em quantos anos prescreve a petição de herança é de 10 anos, pois e dano patrimonial 146 STF.

Existe alguma ação de dano moral que não prescreve?

O STJ informativo 337 que fala que a tortura não há prescrição da ação,
A lei 9140 de 95 não estabelece prazo prescricional decorrentes de tortura.

6) são extrapatrimoniais a dignidade não tem preço então os direitos da personalidade não
podem ser comercializados, então ex venda de órgãos.

Os direitos da personalidade são patrimoniais são uma conseqüência pecuniária.

Tutela inibitória mais é utilizada, pois impede a ameaça não acontece a lesão.

DIREITOS DA PERSONALIDADE EM ESPECIE

Direito ao corpo, pode se dispor do corpo art. 13 CC, salvo por exigência medica, redução
permanente da integridade física .

Poe fazer tatuagem usar piercing mais pode fazer circuncisão ?

Salvo exigência medica

A expressão exigência medica ao bem estar físico.

Qual à parte do corpo que mais gera discussão, a parte destacável?

Sêmen

Art. 1597 CC

Art. 1798 CC essa criança não gera herança criança nascida depois da pessoa já estar morta se
for concebida depois da morte, parágrafo 4 .Se houver uma disposição testamentária pode mais tem
prazo de 2 anos.

Inseminação artificial heterologa presume-se filhos de tiver precisa autorização do marido. Esse
filho não pode ajuizar ação de investigação de paternidade desse filho contra doador do sêmen, já
ação de conhecimento de origem genética pode, pois apenas quer saber de onde ele veio.
E se essa criança precisa da ação de origem gênica pq precisa de um transplante e o pai
biológico recusa-se o juiz obrigar pq é questão de vida.

Não existe barriga de aluguel, pois o direito da personalidade é extrapatrimonial, mais se a


mulher não pode procriar, pode no caso de mãe ou irmã pode gerar.

Ultima disposição do corpo humano , quando o transexual, deseja fazer a cirurgia de transgenisação ,
pode ajuizar na vara de família a autorização de alteração de nome e sexo? A maioria dos juízes
denega, pq segundo esses juízes são determinados pelos cromossomos, e também que se a pessoa
tiver alterado o nome pode gerar insegurança jurídica pos pode-se casar com um homem e esse
homem não saber que um dia o transexual foi homem, esses são os argumentos.

O STJ permitiu que o transexual em recurso especial 678933 do Rio Grande do Sul , que pode
mudar de prenome e sexo.

O direito a diferença

Se o art. 2 CC foi levado ao pé da letra a teoria de Maria Helena Diniz esta correta? Não pode
levar ao bem da letra

O representante legal do nascituro pode levar a doação? Não pode pq a questão da validade do
negocio jurídico independe, pois é um negocio jurídico bilateral, poderá recusar só a partir do
nascimento da criança.

Dia 13/02/09

Direitos de espécie:

Direito ao corpo:

1) Questão dos transplantes: lei 9515/97


Post mortem: é uma doação de órgãos pós a morte.

Doação presumida: qualquer um que morresse sem se manifestar eram doadores de órgãos. Em
2001 essa lei foi alterada, e foi substituída pela doação consentida.o consentimento deixa de ser do
individuo e passa a ser da família.a família hoje é instrumento de proteção aos direitos da
personalidade que estão dentro dela.O art. 14 do CC é o mais perfeito para entender , esse artigo
prevalece.

Art. 14. É válida, com objetivo científico, ou altruístico, a disposição gratuita do próprio corpo, no
todo ou em parte, para depois da morte.

Parágrafo único. O ato de disposição pode ser livremente revogado a qualquer tempo.

Art. 1857 do CC são validas as disposições de testamentária de caráter não patrimonial.

O transplante pos mortem não pode a eleição por parte do doador um receptor.

Principio da beneficência: que o medico que salvar curar, a pessoa.

Esse principio hoje não é absoluto, art. 15 do CC, quer dizer que esse principio tem quer ser
ponderado com o principio do consentimento formado, que o paciente é sujeito de direito, o medico
só pode submeter a tratamento arriscado se o paciente consentir, tem que ser um consentimento
informal,o medico tem que informar o paciente, daí o medico vai pedir o termo de consentimento.

Art. 15. Ninguém pode ser constrangido a submeter-se, com risco de vida, a tratamento médico
ou a intervenção cirúrgica.

Por que se não informar os riscos pode gerar responsabilidade civil.Ex câncer de próstata causar
impotência.

Autonomia existência que a pessoa possa escolher a tratamento que quiser.

Ex testemunha de Jeová, que é objeção de exigência em relação à transfusão de sangue.

Desacordo moral razoável quer dizer que a vontade da pessoa deve ser respeitada mesmo que
isso a leve a morte.Testemunha de Jeová.

Quando for criança, o medico suspende o poder de família e faz a transfusão.


O art. 15 é muito importante para referendar isso, que é questão fundamental em sede de direito
ao corpo.

Eutanásia: morte boa, ato medico intencional que acelera a morte, o paciente não esta em estado
terminal mais ele tem muitas dores, então o medico antecipa a morte,existe um nexo causal entre
ação do medico e a morte.

Distanasia: existe o excesso terapêutico, o medico mantém a pessoa muito alem do momento da
morte, o momento da morte já chegou mais ele esta adiando, mantém vivi mesmo que
artificialmente.Ex Eluana

Ortotanasia:morte no tempo certo, não abrevia a morte e nem segura a morte, esta ligada a
terminalidade da vida, a morte já é inevitável, a única coisa a perceber é quando vai morrer, o medico
limita o tratamento que quer dizer que ele não usa do excesso terapêutico, esse medico pratica os
cuidados paliativos.

O CP não faz distinção da ortotanasia e distanasia, existe um projeto para distinguir um do outro.

Qualquer medico percebendo mais de um medico, com o consentimento do paciente ou


consentimento da família pode praticar ortotanasia, o MP não gostou disso e quis tirar do mapa essa
resolução jurídica, o MP conseguiu uma liminar.

Art. 19 inciso 1ª da CF, estado laico, são razões éticas, nada de religião dentro de discussões que
são publicas.

Art. 1 principio do pluralismo, respeitar aqueles que pensam de maneira diferente.

Testamento biológico: testamento que é uma declaração de vontade que a pessoa faz, em relação
ao seu corpo, faz uma disposição do corpo em relação à morte.

Teve uma decisão do STF a respeito da constitucionalidade do art.5 da lei de bio segurança.

Pré embrião é aquele que ainda não foi implantado na mulher é aquele congelado,

O MP entendeu que o pré embrião é pessoa humana então considerou que esse ato seria a
aniquilação da vida, daí o STF entendeu que esse artigo é constitucional.

ADIN 3510 do DF, (olhar).

A proteção que se dever dar ao pré embrião não é pessoa nem coisa é uma potencialidade de
vida.

Principio da proporcionalidade tem 3 sub princípios que são:


Adequação: tem uma finalidade legitima fazer com aquele embrião, possa salvar as pessoas.

Necessariedade:

Proporcionalidade: os benefícios da norma são maiores, nesse caso embrião pode ser utilizado.

Pré embrião não é nascituro, agora se ele já foi implantado ele é nascituro e tem direito da
personalidade.

Direito de disposição do corpo, quando o feto tem anencefalia, pois o feto não tem possibilidade
de vida, nesse caso o art.128 do CO não pode abortar, pois não esta descrito no artigo, então hoje seria
crime de aborto, então houve uma ADTF54( argüição de descumprimento fundamental ), a discussão
vai julgar esse caso, pois fala que se não esta descrito fere a dignidade da pessoa humana.

O inicio da vida se da com a atividade cerebral.

Aborto é quando existe um nexo causal com a atividade do medico com a vontade da mãe.

Direitos fundamentais da mãe que se nega a ela uma gravidez com defeixo trágico: tortura, lesão
grave, invasão de privacidade, saúde psíquica da mãe.

Direito ao nome: o nome é a maior especificação da identidade da pessoa, o nome tem o aspecto
privado: o nome é um direito da personalidade, pois através do nome a pessoa edifica seus caminhos,
nesse a tendência é mutabilidade

Aspecto publico: ele é mais que o direito e dever, tem o papel de individualizar cada pessoa, aspecto se
segurança publica, a sociedade quer segurança pra ser achado facilmente.

Prenome: art. 16 CC, Art. 16. Toda pessoa tem direito ao nome, nele compreendidos o prenome
e o sobrenome. Para diferenciar duas pessoas da mesma família, o prenome é imutável, seja, o
prenome será definitivo.

Hipocronistico: aquele apelido carinho que se junta ao nome EX Xuxa, lula.

É possível mudar nomes que não são ridículos mais pode ser mudados, as vezes fica ridículo a
junção do nome com o sobrenome, ai também podem ser mudado gera a possibilidade da
mutabilidade.

Outra hipótese de troca,é o programa de proteção de vitima e testemunhas art.. 58 parágrafo


único da lei de registros públicos.
Erro gráfico também pode fazer a troca do prenome, outra possibilidade é art. 1627,quando adota
o filho pode modificar o prenome do adotado, o próprio adotado pode pedir art. 1627, mais só o
adotado maior de 12 pode pedir.

Também pode mudar de nome se for reconhecida socialmente por aquele nome informativo 145
do STJ,a autora conhecida pelo nome de Fátima, o informativo 245 do STJ.

Sobrenome: art. 56 da lei de registros públicos,lei 6015/73, com base nesse artigo a ate os 19
anos pode fazer isso.

O STJdiz pode incluir esse sobrenome, quando for caso de padrasto, inserir o sobrenome do
padrasto mais não tirar o nome do pai só se descobrir que o pai biológico é outro.

No rio grande do sul tem uma hipótese que o TJ esta utilizando caso o pai não seja um pai
presente tire o sobrenome do pai e coloque apenas o do padrasto. Ainda não chegou a esse caso aos
STJ.

Homonímia: permite que vc pegue outro sobrenome da família.

Casamento: art. 1565, qualquer um dos nubentes, querendo poderá acrescer e retirar, quando
não combina, fica ridículo um sobrenome com o outro.

Pode haver mudança se sobrenome na separação e no divorcio, art. 1578.

Informativo 147 do STJ.

Art. 19 do CC, o pseudônimo adotado para atividades licitas goza da proteção.

Pseudônimo para atividades licita tem proteção.

Heterônimo como se varias personalidades em uma só, varias personalidades dentro de uma só
pessoa,

O nome tem projeção econômica art. 18, sem autorização, não se pode usar o nome alheio em
propaganda comercial, esse art. diz que não houver autorização é uma conduta ilícita.

Enunciado 278.

Direito a imagem: imagem é toda sorte de representação da pessoa humana, é a sua expressão
corporal.
Imagem retrato: é toda esse emanação gráfica da pessoa,ocorre uma lesão a imagem retrato
quando, ocorre a simples captação da imagem, a publicação apenas agrava o dano, se publicar apenas
a o aumento da indenização.

Exceção: direito de arena. Ex clubes de futebol quando for transmitida o jogo, o clube que
negocia.Como exceção ela é muito restrita em casos personalíssimos.

Imagem atributos: são os atributos da pessoa identificados no meio social, na imagem atributo
pode ocorrer uma identificação equivocada da pessoa. Ex Daniel Dantas.

Art. 20 CC, esse artigo faz uma ponderação ao direito de imagem. Administração da justiça e
manutenção da ordem publica são os casos de litigação ao direito de imagem.

Duplo controle de constitucionalidade: que faz é o juiz do caso concreto que tem que ir alem
dessa norma, ele julga quanto a finalidade, então prevalece a liberdade a informação que nesse caso
vai prevalecer sobre o direito de imagem.

Art. 20. Salvo se autorizadas, ou se necessárias à administração da justiça ou à manutenção da


ordem pública, a divulgação de escritos, a transmissão da palavra, ou a publicação, a exposição ou a
utilização da imagem de uma pessoa poderão ser proibidas, a seu requerimento e sem prejuízo da
indenização que couber, se lhe atingirem a honra, a boa fama ou a respeitabilidade, ou se se
destinarem a fins comerciais.

Parágrafo único. Em se tratando de morto ou de ausente, são partes legítimas para requerer essa
proteção o cônjuge, os ascendentes ou os descendentes.

Direito a vida privada: publico e privado, privacidade é o right tobe alone, o direito de ficar só
esse conceito esta ultrapassado,conceito atual:é o poder de excluir os outros de nossas escolhas
existenciais e de controlar as nossas informações pessoais, existe o aspecto defensivo da privacidade, o
aspecto ativo este é os dados pessoais ex dados da pessoa no banco, o direito de controlar os dados da
vida pessoal da pessoa.

Privacidade: é um diálogo, diz respeito à vc e mais ninguém

Intimidade: um monologo.

A imagem diz respeito do que a pessoa é privacidade diz respeito do que a pessoa é.

Quais são os limites do direito a privacidade?orkut,bbb


Interesse publico: a celebridade tem uma litigação da imagem, mais a celebridade litigar imagem
e honra tem que ser plenamente justificados.

A vida privada da pessoa natural é inviolável.

Art. 21. A vida privada da pessoa natural é inviolável, e o juiz, a requerimento do interessado,
adotará as providências necessárias para impedir ou fazer cessar ato contrário a esta norma.

Direito a honra: na honra quer proteger sua reputação, direito ao esquecimento que certos fatos
são verdadeiros, mais eles acabam lesando a honra de forma desproporcional, não existe doação de
direito da personalidade. Existe honra que não seja de pessoa natural?Existe honra de pessoa jurídica,
a pessoa jurídica tem credibilidade tem reputação, dai segundo o STJ ela pode pleitear reparação de
dano.

Quando alguém pratica ato ilícito e causa um dano a pessoa ajuíza ação de reparação de dano,
mais o primeiro inconveniente e pedir dinheiro, e o segundo inconveniente a sua personalidade já foi
lesada de forma inevitável.

O estado investe na tutela inibitória, pois juiz pode evitar que ocorre o dano, a tutela inibitória
tem uma forma preventiva.

A censura é proibida constitucionalmente em relação à imprensa, mais o abuso de liberdade de


imprensa é ato ilícito.

A doutrina esta fazendo para evitar a censura, o juiz fixa a obrigação de não fazer, tendo como,
por exemplo, uma multa, fica inibida de praticar ato ilícito.

Dia 27/02/09

Art.1978 do CC, sobre a legitimação, cego tem capacidade de fato. Art. 1867.

Teoria da incapacidade

O absolutamente incapaz é o menor de 16 anos, ela só se movimenta no mundo civil através da


representação, pois a vontade do menor é substituída pela vontade doas pais, quando os pais são
destituídos do poder de família daí entra a tutela.
Representação: um menino de 12 anos de idade faz um contrato sem representação, este
contrato é nulo, o absolutamente incapaz não tem capacidade de celebram um contrato sem
representação.

Quando o menino tem um apartamento que herdou do avo, os pais não podem alienar esse bem,
pois eles não tem legitimação, daí é necessário o alvará judicial.

Absolutamente incapaz tem uma capacidade natural, de entender e querer fazer certos atos
contratuais, ou seja, ele pode agir sozinho, mais nas situações jurídicas existenciais a vontade dessa
pessoa pode ser levada a serio.

Relativamente incapaz que é o maior de 16 e menos de 18 anos que não é representado e


assistido, na representação a vontade é substituída, já assistida a vontade é levada em consideração, a
vontade é integrada.

Art. 4 inciso 1º do CC, sobre o relativamente incapaz.

Através da emancipação: que são a capacidade, casos que se admite emancipação:

Voluntaria: é aquela que vai cartório de pessoas naturais

Judicial: é aquela feita através das vias judiciais.

Legal: ex casamento.

Dia 03/03/09

TEORIA DO NEGOCIO JURIDICO

Fato jurídico é qualquer acontecimento natural ou ação humana que produza conseqüências
jurídicas.

O fato jurídico estrito sensu: alteração da ordem jurídica sem fato humano, sem intervenção
humana.

Ex morte, nascimento.
Ato fato: é um ato humano que entra no mundo jurídico por si mesmo, sem se atender a
intencionalidade da vontade do agente.

Mesmo que não tenha intenção de praticar o ato.

Art. 263 do CC, quem se assenhorear de coisa sem dono para logo lhe adquire a propriedade, não
sendo essa ocupação defesa por lei.

O ato jurídico: exteriorização consciente da vontade dirigida a uma finalidade conforme o direito.

O ato jurídico teve dois filhos: ato jurídico e ato jurídico estrito sensu.

Ato jurídico estrito sensu: é uma exteriorização da vontade cuja eficácia é pré determinada pela
lei.

Não posse criar efeitos que já estão na lei isso é ato jurídico estrito sensu, um exemplo desse ato é
a emancipação.

Art. 219 do CC, esse ato jurídico estrito sensu esta no art. 185 do CC.

Negocio jurídico é a exteriorização da vontade na qual a pessoa ato regula seus interesses nos
limites dados pelo ordenamento jurídico, no negocio jurídico vc se auto determina.

O negocio jurídico é o instrumento por excelência da autonomia privada.

Autonomia privada é o poder do sujeito que criar as suas próprias normas em consonância ao
sistema jurídico.

Compra e venda é negocio jurídico.

Art. 489 do CC Nulo é o contrato de compra e venda quando se deixa ao arbítrio.

Derremição é abandono é modo de perda da propriedade.

O art. 1276 do CC, é ato jurídico estrito sensu.

Todo ato jurídico é licito, ele é licito por essência. Esse ato de vontade só vai ter merecimento se
ele respeitar os princípios constitucionais.

Estrutura e função

ESTRUTURA FUNÇÃO
Quem fez Para que
O que se fez Razão causa

A autonomia negocial e autonomia existencial

Autonomia negocial é feita para contratos art. 170 do CF.

Autonomia existencial estão usando sua liberdade para dar o seu consentimento.

Sempre essas matérias vão ser muito estudadas.

Negocio jurídico bilateral: é aquele que requer no mínimo duas manifestações de vontade. Todo
contrato é um negocio jurídico bilateral. Negocio jurídico bilateral que não é contrato um exemplo é a
remissão.

Negocio jurídico unilateral: ex testamento, são aqueles são feitos por manifestação de uma
vontade.

Contrato bilateral tem obrigações para ambas as partes. Contrato

Contrato unilateral ex contrato

Negocio jurídico gratuito ou oneroso.

Doação é um negocio jurídico gratuito.

Mutuo, empréstimo pode ser um ou outro.

Art. 591 do CC

EXISTÊNCIA VALIDA E EFICÁCIA, OU SEJA, TRICOTOMIA OU PATOL OGIA DO NEGOCIO


JURÍDICO

Elementos requisitos fato

Existência Validade Eficácia

Consentimento (sentir vontade) Validade é a qualidade do Nulidade: 166 do CC


ele só é valido se houver a negocio jurídico que esta em
vontade das partes conformidade com o Objeto ilícito ou impossível é
ordenamento jurídico. nulo. Não pode ser contrato de
objeto de contrato a herança de
A validade requer art. 104 do pessoa viça art. 426 do CC.
CC, ele precisa ser capaz e livre
È nulo o negocio jurídico
e forma prescrita em lei, quando o motivo determinante.
determinado ou determinável. Comum AA ambas as partes for
ilícito. É nulo o negocio jurídico
A invalidade é uma sanção ao quando revestir a forma
negocio jurídico que ingressa no prescrita em lei. Art. 166é nulo
ordenamento de forma isso e aquilo é nulidade destual,
eficiente. O negocio jurídico é proibido é vedado não pode é
inexistente para a lei mais ele é nulidade virtual.
valido para a lei. Essa invalidade
pode ser dividir em invalidade Art. 1 707 é vedado renunciar
anulabilidade. A nulidade direito a alimentos caso de
normas que lesam a ordem nulidade virtual. Nesse caso se
publica. A anulabilidade é uma refere ao filho menor.
ofensa a interesses particulares. Enunciado 293 CJF

Art. 107 do CC

Objeto

Forma se não houver preço não


tem forma

Todo negocio jurídico que viola as normas do CDC gera nula.

Nulidade

Regime da separação obrigatória não pode fazer doações pra o seu cônjuge.

Qualquer interessado pode alegar nulidade. Art. 168 do CC qualquer interessado ou pelo MP
quando lhe couber e intervir.

As objeções mesmo que não alegadas pelas partes o juiz pode decretá-las.

As nulidades são insanáveis por que é impossível convalidar uma nulidade. Se as nulidades são
insanáveis tem como fazer como o negocio jurídico tenha efeito sim a repetição do negocio jurídico
que é bilateral mais são os vícios. As partes refazem o negocio jurídico sem vicio anterior. Art. 169 do
CC o negocio jurídico nulo não é suscetível de confirmação.

Art. 169. O negócio jurídico nulo não é suscetível de confirmação, nem convalesce pelo decurso
do tempo.
A nulidade prescreve em alguns casos e em outros não, ela prescreve quando o ato jurídico foi
executado mais se nunca foi executado não prescreve.

Na duvida o ordenamento quer que o negocio jurídico seja valido.

Onerosidade excessiva é quando o contrato em razão de um evento futuro o contrato tornou-se


desequilibrado excessivo, daí a parte que esta perdendo faz a revisão da clausula.

Art. 184. Respeitada a intenção das partes, a invalidade parcial de um negócio jurídico não o
prejudicará na parte válida, se esta for separável; a invalidade da obrigação principal implica a das
obrigações acessórias, mas a destas não induz a da obrigação principal

Conversão substancial do negocio jurídico: não passa de uma espécie de tipificação de um negocio
jurídico para salva-lo

Art. 170. Se, porém, o negócio jurídico nulo contiver os requisitos de outro, subsistirá este
quando o fim a que visavam às partes permitir supor que o teriam querido se houvessem previsto a
nulidade

Promessa de compra venda pode ser feita través de instrumento particular.

Converte em outro negocio jurídico que seja valido.

Não tem como converter um negocio jurídico inexistente em existente e nem o ilícito em licito.

Conversão formal: é quando falta uma solenidade ex de testamento serrado em testamento


particular, o juiz pode converter um testamento serrado em particular isto é que tinha uma forma em
testamento em outra forma ele não converteu a substancia.

Anulabilidade: é uma sanção menos grave que a nulabilidade.

Existem 3 situações:

Art. 171. Além dos casos expressamente declarados na lei, é anulável o negócio jurídico:

I - por incapacidade relativa do agente;

II - por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra credores.

Defeito é quando houver vicio do consentimento ex erro coação estado de perigo lesão ou fraude
contra credores.

Existem varias passagem do CC que é anulável o negocio jurídico. Toda anulabilidade é textual.
Eventualidade da vontade do prejudicado.

Exceção art. 177 do CC

Art. 177. A anulabilidade não tem efeito antes de julgada por sentença, nem se pronuncia de
ofício; só os interessados a podem alegar, e aproveita exclusivamente aos que a alegarem, salvo o caso
de solidariedade ou indivisibilidade

O Negocio jurídico pode ser salvo por meio de confirmação que pode ser expressa e tácita.

Expressa: a confirmação é um negocio jurídico bilateral. A confirmação é um negocio jurídico


integrativo tendo eficácia ex tunc ou seja retroage como se aquele negocio jurídico tivesse nascido
valido.

A própria pessoa prejudicada faz a confirmação expressa por terceira ex art..

Art. 176. Quando a anulabilidade do ato resultar da falta de autorização de terceiro, será validado
se este a der posteriormente.

Art. 174. É escusada a confirmação expressa, quando o negócio já foi cump.

Art. 178. É de 4 anos o prazo de decadência para pleitear-se a anulação do negócio jurídico,
contado:

I - no caso de coação, do dia em que ela cessar;

II - no de erro, dolo, fraude contra credores, estado de perigo ou lesão, do dia em que se realizou
o negócio jurídico;

III - no de atos de incapazes, do dia em que cessar a incapacidade.

rido em parte pelo devedor, ciente do vício que o inquinava

Art. 504. Não pode um condômino em coisa indivisível vender a sua parte a estranhos, se outro
consorte a quiser, tanto por tanto. O condômino, a quem não se der conhecimento da venda, poderá,
depositando o preço, haver para si a parte vendida a estranhos, se o requerer no prazo de cento e
oitenta dias, sob pena de decadência.

Parágrafo único. Sendo muitos os condôminos, preferirá o que tiver benfeitorias de maior valor e,
na falta de benfeitorias, o de quinhão maior. Se as partes forem iguais, haverão a parte vendida os
comproprietários, que a quiserem, depositando previamente o preço.
O art. 504 do CC é um exemplo clássico de nulidade relativa pois traz prazo decadencial.

Eficácia é a aptidão de um negocio jurídico para a produção dos efeitos desejados pelas partes.

Negocio jurídico nulo a regra geral que a principal sanção é a sua ineficácia por que se inexiste um
negocio jurídico.

Toda a invalidade é genérica, ou seja, a invalidade existe desde a manifestação de vontade.

Quando o negocio jurídico é nulo é que ele não teve aptidão pra fazer a vontade das partes mais
nada impede que ele tenha produzidos efeitos reflexos com eficácia mínima.

O negocio jurídico que é anulável gera eficácia?

Na anulabilidade já nasceu invalido desde a origem igual o negocio jurídico nulo só que existe uma
diferença no negocio jurídico anulável enquanto não vem a sentença ele produz efeitos provisórios ou
efeitos interinos. Essa sentença vai retroagir eliminando todos aqueles efeitos provisórios como se
aquele negocio jurídico jamais tivesse se formalizado.

Quando acontece a sentença é que a sentença de anulabilidade a carga é maior.

No momento da confirmação aqueles efeitos provisórios se convertem em efeitos definitivos.

São eficazes as alienações feitas a titulo oneroso pelo herdeiro aparente e terceiro de boa fé art.
1827 do CC.

Dia 20/03/09

Os elementos de negocio jurídico que é o objeto e forma definida em lei.

Requisitos de validade e fatores de eficácia.


Eficácia é a aptidão de um negocio jurídico para produzir os efeitos desejados pela parte.

Se pacto judicial for feita Poe instrumento particular é nulo pois tem que ser feito por escritura
publica.( art. 1863 do CC).

Pos eficazição é quando o negocio jurídico já é valido mais só tem eficácia depois.

Elementos acidentais do negocio jurídico ele não são obrigatórios do negocio jurídico mais
podem exercer sua autonomia privada e inserir assistências. Ex termo, condição , e encargo.

Termo e condição

Termo inicial já existe um negocio jurídico valido, quando existe um termo inicia a eficácia fica
suspensa.A exigibilidade só se encontra no dia que a eficácia.

Condição: a condição sem pré nasce da autonomia privada ela é sempre uma clausula. A
condição pode ou não entrar no negocio jurídico.

Direito expectativa é um direito adquirido, se refere ao um direito que ainda não ocorreu.

Defeitos do negocio jurídico são erro dolo coação. Os defeitos do negocio jurídico são divididos
em 2 grupos. A vontade interna não coincidiu com a que ela declarou.Na fraude contra credores a
pessoa declara o que quer mais co o propósito de prejudicar terceiros.

Erro falsa representação da realidade que influencia de maneira determinante a manifestação


de vontade.

Erro é subjetivo e o vicio redibitório é objetivo.

Erro contra pessoa

O erro alem de substancial tem que ser escusável, ou seja, a pessoa que errou só consegue e
perceber que vc foi negligente o juiz não anula o negocio jurídico.

Teoria da confiança significa que hoje o negocio jurídico não é interpretado no sentido social
que ele suscita. No art. 138 do CC.

Dolo:intencionalmente provoca o erro em outra pessoa pra declaração de vontade.O dolo tem
que ser essencial, o dolo tem aquele propósito de enganar alguém.O dolo por omissão ex seguro de
vida.

Pode ser anulado um negocio jurídico de um dolo de terceiro.


Coação: emprego de pressão psicológica por meio de ameaça para constranger alguém a
prática de um ato jurídico.

Art. 151 fala da coação.

Um dos parâmetros do CC é da eticidade art. 151.

DEFEITOS DO NEGÓCIO JURÍDICO

A declaração de vontade é elemento de existência do negócio jurídico. A declaração de vontade tem


que ser emitida por agente livre, porque se a pessoa emite a declaração sem haver liberdade essa será
defeituosa.

Os defeitos do negócio jurídico são:

1st. ERRO (vício do consentimento)


2nd. DOLO (vício do consentimento)
3rd. COAÇÃO (vício do consentimento)
4th. LESÃO (vício do consentimento)
5º. ESTADO DE PERIGO (vício do consentimento)
6º. FRAUDE CONTRA CREDORES (vício social)

Art. 171. Além dos casos expressamente declarados na lei, é anulável o negócio
jurídico:
I - por incapacidade relativa do agente;
II - por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude
contra credores.
DEFEITO  sanção  ANULABILIDADE.

Vício do consentimento: aquilo que você declara não é efetivamente aquilo que você quer. A
vontade interna não coincide com a declaração externa. O consentimento da pessoa está perturbada.
Vício de sociais: é o caso da fraude contra credores. O sujeito declara
aquilo que quer, mas com propósito de enganar terceiros. O consentimento do
declarante não está perturbada, mas o propósito é prejudicar terceiro, é um vício que
atinge a sociedade.

Simulação não é defeito do negócio jurídico porque gera NULIDADE, ou seja, o juiz ao constatá-la
declara a nulidade. Todo defeito gera anulabilidade e nunca a nulidade.

ERRO
Falsa representação da realidade que influencia de maneira determinante a manifestação de vontade.

Espontâneo.

Art. 138. São anuláveis os negócios jurídicos, quando as declarações de vontade


emanarem de erro substancial que poderia ser percebido por pessoa de diligência
normal, em face das circunstâncias do negócio.
O erro que anula o negócio jurídico deve ser substancial: o erro deve ter sido o motivo determinante
do negócio jurídico. Ele só fez o negócio em virtude do erro, da falsa percepção da realidade.

Art. 139. O erro é substancial quando:


I - interessa à natureza do negócio, ao objeto principal da declaração, ou a alguma
das qualidades a ele essenciais;
II - concerne à identidade ou à qualidade essencial da pessoa a quem se refira a
declaração de vontade, desde que tenha influído nesta de modo relevante;
III - sendo de direito e não impli cando recusa à aplicação da lei, for o motivo único ou
principal do negócio jurídico.

qt à
natureza/objeto
erro substancial

qt à pessoa
I – quanto à natureza/objeto do negócio jurídico.

•Erro quanto à natureza:

•Erro quanto ao objeto: sujeito pensa estar comprando relogio de ouro, mas na verdade é de latão.
“comprou gato por lebre”

Erro é sempre subjetivo (a coisa não era o que o agente queria). O vício
redibitório é sempre o objetivo (adquiriu o que queria, mas a coisa é inútil, o bem é
defeituoso).

II- quanto à pessoa

Contrata arquiteto famoso mas aparece um homônimo sem destaque.

Art. 140. O falso motivo só vicia a declaração de vontade quando expresso como
razão determinante.
Art. 1.604 . Ninguém pode vindicar estado contrário ao que resulta do registro de
nascimento, salvo provando-se erro ou falsidade do registro.

III – ERRO DE DIREITO


Só praticou o negócio jurídico porque não conhecia alguma lei (sentido amplo). O fundamento da
realização do negócio foi o desconhecimento de uma norma.

Por exemplo: compra terreno achando que ali podem ser feitas edificações.

O erro só anula o negócio jurídico quando for substancial

Erro substancial Erro acidental


Se a pessoa soubesse da verdade não Se a pessoa soubesse da verdade ainda
teria feito o negócio jurídico. Recai sobre assim teria feito o negócio jurídico.
elementos determinantes do negócio.
ANULA o negócio jurídico. Não anula o negócio jurídico.
Art. 140. O falso motivo só vicia a declaração de vontade quando expresso como
razão determinante.

A doutrina diz que além de substancial o erro deve ser também escusável (desculpável). Negócio
jurídico: declarante e destinatário.

Erro escusável: a pessoa que errou (declarante) só consegue anular o negócio jurídico se o juiz
perceber que o erro era escusável, a maioria das pessoas cometeria o mesmo erro. Se o juiz vê que só
errou porque foi irresponsável (negligente) o erro não será causa de anulação do negócio.

Da escusabilidade à cognoscibilidade

Hoje o erro além de substancial e escusável deve ser também cognoscível.

Pegar matéria da Tha!

Art. 138. São anuláveis os negócios jurídicos, quando as declarações de vontade


emanarem de erro substancial que poderia ser percebido por pessoa de diligência
normal, em face das circunstâncias do negócio.

DOLO
É a conduta de quem intencionalmente provoca um erro em outra pessoa
para obter uma declaração de vontade.

Erro é espontâneo. A pessoa se engana.

Dolo é provocado. A pessoa foi enganada. Dolo é o ardil, malicia, astucia que se usa para induzir
alguém a erro.

Art. 145. São os negócios jurídicos anuláveis por dolo, quando este for a sua causa.

REQUISITOS DO DOLO
I) Essencial: o negócio só será anulado quando ficar provado que se não te induzissem
a erro nunca teria feito o negócio.

O dolo é o propósito de enganar alguém, não é o propósito de prejudicar.

Por exemplo: vendedor com intenção de enganar o comprador vende um imóvel por 100.000,00, mas
o bem tem esse valor real. Será anulado porque o dolo se contenta com o propósito de enganar. O
prejuízo pode ou não ter ocorrido.

DOLUS BONUS: o agente propositalmente exagera as qualidades de um produto, é uma fantasia.


Mesmo uma pessoa mais humilde sabe que é um exagero. Por exemplo: melhor carro do mundo. É a
propaganda exagerada de um bem.

Art. 37, CDC. É proibida toda publicidade enganosa ou abusiva.


§ 1° É enganosa qualquer modalidade de informação ou comunicação de caráter
publicitário, inteira ou parcialmente falsa , ou, por qualquer outro modo, mesmo por
omissão, capaz de induzir em erro o consumidor a respeito da natureza,
características, qualidade, quantidade, propriedades, origem, preço e quaisquer
outros dados sobre produtos e serviços.
§ 2° É abusiva, dentre outras a publicidade discriminatória de qualquer natureza, a
que incite à violência, exp lore o medo ou a superstição, se aproveite da deficiência de
julgamento e experiência da criança, desrespeita valores ambientais, ou que seja
capaz de induzir o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa à sua
saúde ou segurança.
§ 3° Para os efeitos deste código, a publicidade é enganosa por omissão quando
deixar de informar sobre dado essencial do produto ou serviço.

Art. 146. O dolo acidental só obriga à satisfação das perdas e danos , e é acidental
quando, a seu despeito, o negócio seria realizado, embora por outro modo.
“...Realizado por outro modo”: de modo menos oneroso.

Dolo por omissão: dolo negativo. Induz alguém em erro pelo silêncio. Faz o negócio jurídico com a
pessoa escondendo dela fatos que são essenciais. A pessoa contratou porque o vendedor camuflou,
escondeu a verdade dela.

Art. 147. Nos negócios jurídicos bilaterais, o silêncio intencional de uma das partes a
respeito de fato ou qualidade que a outra parte haja ignorado, constitui omissão
dolosa, provando-se que sem ela o n egócio não se teria celebrado. SILENCIO
ELOQUENTE.
Por exemplo: companhia de seguro pergunta se segurado tem alguma doença que esta se omite, logo
depois aparece doença gravíssima que exige a atuação da seguradora. A seguradora deve exigir
exames médicos e o segurado de má-fé omite doença que aqueles exames não podem identificar, a
seguradora pode recusar o pagamento do seguro. Se a seguradora não exige os exames mínimos não
poderá recusar pagamento.

Por exemplo: A sabendo que um imóvel será valorizado instiga B a comprar apto de C. houve dolo de
terceiro. O negócio será anulado? Depende, a teoria da confiança exige a cognoscibilidade, assim o juiz
deve pesquisar se o C sabia que a outra parte estava sendo induzida a erro?

C não sabia e não tinha condições de saber: negócio jurídico não será anulado. O negócio será
preservado. Teoria da confiança (princípio da conservação do negócio jurídico).

Art. 148. Pode também ser anulado o negócio jurídico por dolo de terceiro , se a parte
a quem aproveite dele tivesse ou devesse ter conhecimento ; em caso contrário, ainda
que subsista o negócio jurídico, o terceiro responderá por todas as perdas e danos da
parte a quem ludibriou.

Dolo bilateral: não anula o negócio jurídico. Ambas as partes atuam co dolo. Não pode se beneficiar da
sua própria torpeza.

Art. 150. Se ambas as partes procederem com dolo, nenhuma pode alegá -lo para
anular o negócio, ou reclamar indenização.

COAÇÃO
Emprego de pressão psicológica por meio de ameaça para constranger alguém à prática de um ato
jurídico. Gera falta de liberdade da pessoa para decidir.

Art. 151. A coação, para viciar a declaração da vontade, há de ser tal que incuta ao
paciente fundado temor de dano iminente e considerável à sua pessoa, à sua família,
ou aos seus bens.
Parágrafo único. Se disser respeito a pessoa não pertencente à família do paciente, o
juiz, com base nas circunstâncias, decidirá se houve coação.
Quando a coação é física não há liberdade de opção, anula a vontade. O sujeito é instrumento da
vontade alheia, faltou o consentimento e o negócio é inexistente. Por exemplo: coloca arma na cabeça
da pessoa e manda que assine um contrato.
Por exemplo: se você não assinar o contrato comigo tome cuidado com sua família. Nesse caso há
opção. Será coação.

1- GRAVIDADE

A ameaça pode ser de grave lesão à pessoa ou patrimônio. Às vezes uma ameaça é grave para uma
pessoa e não é grave para outra. Ao analisar a coação devem ser analisadas as condições pessoais da
vítima. Sistema da concretude.

Art. 152. No apreciar a coação, ter -se-ão em conta o sexo, a idade, a condição, a
saúde, o temperamento do paciente e todas as demais circunstâncias que possam
influir na gravidade dela.

Por exemplo: se X não me doar a casa eu vou matar seu amigo que estuda com você. CC adota a
eticidade: o ordenamento deve tutelar o meio, a sociedade.

151, Parágrafo único. Se disser respeito a pessoa não pertencente à família do


paciente, o juiz, com base nas circunstâncias, decidirá se houve coação .

Por exemplo: filho diz que a mãe deve me doar um carro senão ele se mata. É possível coação onde a
pessoa se coloca como vítima? Sim. O coator pode ser autor de uma ameaça grave.

2 - IMINÊNCIA
A ameaça deve ser iminente.

Art. 151. A coação, para viciar a declaração da vontade, há de ser tal que incuta ao
paciente fundado temor de dano iminente e considerável à sua pessoa, à sua família,
ou aos seus bens.
Se diz que vai deserdar a pessoa isso não é iminente.

3- INJUSTA

Art. 153. Não se considera coação a ameaça do exercício normal de um direito , nem o
simples temor reverencial .
Temor reverencial: medo da opinião das pessoas a quem está subordinada.
Medo do pai, do patrão.

Por exemplo: pai ordena que filha case com X sen ão irá espancá-la. Isso não
é temor reverencial, é ameaça, coação .

Art. 1.558. É anulável o casamento em virtude de coação, quando o consentimento de


um ou de ambos os cônjuges houver sido captado mediante fundado temor de mal
considerável e iminente para a vida, a saúde e a honra, sua ou de seus familiares.
Por exemplo: X tem comercio na favela. Os traficantes ordenam que compre
barraco por 20.000 de uma senhora que precisa do dinheiro pra viver senão será
morto. X compra com base na gravidade e iminência do mal. Essa coação é praticada
por terceiro = COAÇÃO EXÓGENA. Se a senhora não sabe de nada o negócio é mantido
e X só pode ajuizar ação de indenização contra traficantes.

Art. 154. Vicia o negócio jurídico a coação exercida por terceiro, se dela tivesse ou
devesse ter conhecimento a parte a que aproveite , e esta responderá solidariamente
com aquele por perdas e danos.
Coação física não gera anulabilidade, gera sim inexistência.

LESÃO
É a significativa desproporção existente entre as prestações ao tempo da
contratação, decorrente da inferioridade de uma das partes.

Sinalagma: equilíbrio entre prestação e contra -prestação.

Contrato comutativo: prestações conhecidas e equilibradas.

Sinalagma pode ser genético ou funcional.

•genético: na gênese (nascimento) do negócio jurídico ele nasceu


equilibrado.
•funcional: o equilíbrio deve existir durante toda a vida do negócio.
Manutenção do equilíbrio entre as prestações. O contrato mantém sua
função/finalidade do inicio ao fim da execução.

A lesão é quebra do sinalagma genético . Na lesão já existe uma manifesta


desproporção entre as prestações no momento da contratação (celebração do
negócio jurídico).

O elemento objetivo da lesão é a manifesta desproporção das prestações


desde a origem do negócio.

A onerosidade excessiva do 478 é sinalagma funcional. Não é def eito do


negócio, mas sim causa de resolução do negócio jurídico.

Toda invalidade é genética, esta no momento da celebração do negócio.


Não existe invalidade (anulabilidade ou nulidade) que surge na execução da relação
contratual. Toda invalidade é genética . Se o contrato vem a ter onerosidade
excessiva durante a execução do contrato ele não perde sua validade, será causo de
ineficácia relativa.

Elemento subjetivo da lesão : inferioridade do lesado, que pode ocorrer


por necessidade e inexperiência.

Lesão

Elemento objetivo Elemento Subjetivo

Manifesta desproporção entre as Inferioridade do lesado :


prestações. •Necessidade

•inexperiência

Pequenas desproporções fazem parte do A necessidade é econômica. A pessoa fez


risco dos negócios. O que não se aceita o negócio porque estava em situação de
são negócio que geram enormes
desproporções. premência.

Lesão enormissima: 2/3 de diferença


(Roma)

Lesão enorme: 50% (Roma)

Lei de crimes contra economia popular:


1/5 do preço.

Da Lesão
Art. 157. Ocorre a lesão qua ndo uma pessoa, sob premente necessidade, ou por
inexperiência, se obriga a prestação manifestamente desproporcional ao valor da
prestação oposta.
§ 1 o Aprecia-se a desproporção das prestações segundo os valores vigentes ao tempo
em que foi celebrado o negócio jurídico.
§ 2 o Não se decretará a anulação do negócio, se for oferecido suplemento suficiente,
ou se a parte favorecida concordar com a redução do proveito.

Pegar tha

•Contrato comutativo: as duas prestações são conhecidas desde o momento da celebração.

•Contrato aleatório: uma das prestações, ao menos, é incerta. Por exemplo: jogo, aposta. Você paga
2,00 mas não sabe se vai ganhar. Contrato de seguro.

Pode haver lesão em contrato aleatório? Sim. Porque mesmo que uma das prestações seja incerta
muitas vezes a desproporção já é flagrante no início.

Por exemplo: seguro de um UNO Mile pagando seguro no valor de 5.000,00 por mês. Esse valor não
chega nem perto de um premio a ser recebido futuramente.
A necessidade é econômica. A pessoa fez o negócio porque estava em situação de premência. Não
houve erro, não era falsa noção da realidade, sabia exatamente o que fazia.

Inexperiência: pessoa que nunca praticou aquele negócio jurídico. Não é leviandade.

Leviano é o inconseqüência, o negligente que compra por impulso. Este não é inexperiente. Não anula
o negócio.

Enunciado 290 CJF: a lesão acarreta a anulação do negócio jurídico quando verificada
na formação deste a desproporção manifesta das prestações assumidas pelas partes,
não se presumindo a premente necessidade ou a inexperiência do lesado.
Na lesão não se exige o dolo de aproveitamento. Porque o CC não quer punir o lesante ele quer
proteger a pessoa do lesado.

Dolo de aproveitamento: uma pessoa intencionalmente abusa da situação de fragilidade de outrem


para obter uma vantagem.

Enunciado 150 CJF: a lesão de que trata o 157,CC não exige dolo de aproveitamento.

Caso real: loteadores estavam vendendo lotes a 20.000,00. Os compradores eram pessoas simples que
não tinham dinheiro para comprar à vista. O loteador então parcelou mas carregou de cláusula
abusiva. Quem comprasse parcelado acabaria pagando 40.000,00. Isso gera nulidade  relação de
consumo com fornecedor e consumidor. Gera lesão pelo art. 51, CDC quando há cláusula abusiva. É a
lesão no CDC. Essas pessoas não tinham que provar sua inexperiência porque a lesão do CDC se basta
como elemento objetivo, a lesão do CDC não é subjetiva. Se dispensa o elemento subjetivo porque o
consumidor por essência é parte vulnerável.

Art. 51, CDC. São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas contratuais
relativas ao fornecimento de produtos e serviços que:
I - impossibilitem, exonerem ou atenuem a responsabilidade do fornecedor por vícios
de qualquer natureza dos produtos e serviços ou impliquem re núncia ou disposição de
direitos. Nas relações de consumo entre o fornecedor e o consumidor pessoa jurídica,
a indenização poderá ser limitada, em situações justificáveis;
II - subtraiam ao consumidor a opção de reembolso da quantia já paga, nos casos
previstos neste código;
III - transfiram responsabilidades a terceiros;
IV - estabeleçam obrigações consideradas iníquas, abusivas, que coloquem o
consumidor em desvantagem exagerada, ou sejam incompatíveis com a boa -fé ou a
eqüidade;
No CC as partes estão em relação de certa igualdade.

Nulidade: o contrato seria desconstituído e haveria devolução do dinheiro. No CDC o contrato poderia
ser mantido para o valor ser reduzido correspondendo ao pagamento à vista. Admite-se a conservação
do negócio jurídico? SIM. Art. 6º, CDC:

Art. 6º,CDC São direitos básicos do consumidor:


V - a modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações
desproporcionais ou sua revisão em razão de fatos supervenientes que as tornem
excessivamente onerosas;

Pelo CC pode anular o negócio jurídico. Art. 157, §2º, CC:

§ 2 o Não se decretará a anulação do negócio, se for oferecido suplemento suficiente,


ou se a parte favorecida concordar com a redução do proveito.
Ajuíza ação de anulação e o que lesou oferece devolução do que foi pago a mais para não anular o
negócio jurídico. Princípio da conservação do negócio jurídico. Quando o réu for se defender na ação
ele traz essa exceção material para restabelecer o equilíbrio que foi rompido ao tempo da
contratação(recupera o sinalagma).

Pode o lesado, ao invés da ação de anulação, entrar já com ação para pedir a redução do proveito do
lesante? Sim, por duas razões: quem pode o mais pode o menos (pode pedir desconstituição do
negócio (anulação), ainda a lógica é o princípio da conservação que é dominante na teoria do negócio
jurídico.

Enunciado 149 CJF: em atenção ao princípio da conservação dos contratos a lesão


deve conduzir sempre que possível a revisão do negócio e ano à sua anulação. Sendo
dever do magistrado incitar os contratantes a seguir as regras do 157, §2º, CC.
O juiz não pode fazer de ofício a conservação. A manutenção do negócio só vai existir se o autor entrar
direto com ação de modificação de cláusula, ou se o réu na defesa da ação de anulação fizer pedido
contraposto para recompor o valor.

ESTADO DE PERIGO
Ocorre quando o agente, premido por circunstâncias de fato, realiza negócio jurídico em condições
desvantajosas.

Tem dois elementos 


•Objetivo: assunção de obrigação excessivamente onerosa.

•Subjetivo: salvar a si ou terceiro de dano grave.

A lesão e o estado de perigo tem uma coisa em comum: não estavam no CC/16. Surgiram no CC em
2002.

Do Estado de Perigo
Art. 156. Configura-se o estado de perigo quando alguém, premido da necessidade de
salvar-se, ou a pessoa de sua família , de grave dano conhecido pela outra parte ,
assume obrigação excessivamente onerosa .
Parágrafo único. Tratando -se de pessoa não pertencente à família do declarante, o
juiz decidirá segundo as circunstâncias.
Lesão e estado de perigo: desproporção entre as prestações. Situação de
necessidade.

LESÃO ESTADO DE PERIGO


Desproporção entre as prestações

Necessidade
Necessidade econômica Necessidade pessoal (pode ser de
terceiro).
Não exige dolo de aproveitamento. Exige dolo de aproveitamento. Abusa da
necessidade alheia.

Enunciado 148 CJF: ao estado de perigo aplica -se, por analogia, o disposto no §2º, do
art. 157, CC.
O juiz pode, se for interesse das partes, reduzir as vantagens e manter o negócio.

157, § 2 o , C C Não se decretará a anulação do negócio, se for oferecido suplemento


suficiente, ou se a parte favorecida concordar com a redução do proveito.
Uma pessoa pode obter enriquecimento sem causa agindo com má-fé? Art. 606,CC

Art. 606. Se o serviço for prestado por quem não possua título de habilitação, ou não
satisfaça requisitos outros estabelecidos em lei, não poderá quem os prestou cobrar a
retribuição normalmente correspondente ao trabalho executado. Mas se deste
resultar benefício para a outra parte, o jui z atribuirá a quem o prestou uma
compensação razoável , desde que tenha agido com boa-fé.
Parágrafo único. Não se aplica a segunda parte deste artigo, quando a proibição da
prestação de serviço resultar de lei de ordem pública.
Só se pode evitar o enriqueci mento sem causa quando o agente agiu de
boa-fé. Quem agiu de má -fé não pode alegar enriquecimento ilícito da outra parte.

Por exemplo: único médico da cidade pede 5.000,00 para realizar um parto de risco. Juiz determina a
anulação do negócio pelo estado de necessidade. O medico realizou um serviço, mas não poderá
alegar enriquecimento ilícito da outra parte porque agiu de má-fé.

Você também pode gostar