INTRODUÇÃO
2 DENOMINAÇÕES
A noção do Estabelecimento Empresarial foi estudada pela primeira vez na
França, recebendo o nome de “Fundo de Comércio”, na Lei Fiscal de 28 de
fevereiro de 1872. Em outros paíse recebeu outras denominações, por exemplo,
na Itália, usa-se a expressão Azienda, na Espanha, Hacienda, na
Inglaterra, goodwill, e, na Alemanha, utilizam-se as
expressões Geschaft ou Handelsgeschaft (MENDONÇA apud MARTINS,
2006).
A teoria do negócio jurídico, criada por Carrara, diferente das duas teorias
expostas anteriormente, afirma que o estabelecimento empresarial nem é sujeito
nem objeto de direito, mas um negócio jurídico. Os sujeitos deste negócio
jurídico seriam todos os que mantivessem relações com o estabelecimento, e.g.,
o próprio empresário ou os empregados deste. Marcelo M. Bertoldi (2003)
critica essa teoria, porquanto ela confunde o estabelecimento empresarial com
o aviamento, o qual seria uma qualidade do estabelecimento; crítica reiterada
por Fábio Ulhoa Coelho (2009).
Por fim, para Fran Martins (2006), as teorias universalistas entendem que o
estabelecimento se trata de uma universalidade de fato ou de direito, na medida
em que representam vários elementos reunidos com uma finalidade econômica
determinada, a obtenção de lucro.
5 ELEMENTOS CORPÓREOS
5.1.1 MERCADORIAS
6 ELEMENTOS INCORPÓREOS
De acordo com o art. 51 da Lei n.º 8.245/91, para que o empresário tenha
direito à renovação compulsória do contrato de locação do ponto comercial será
necessário o cumprimento de três requistos – formal, temporal e material
(ULHOA, 2009), verbis:
"Art. 5º ...
(...)
6.4.1 PATENTE
O art. 95, da Lei n.º 9.279/96, define desenho industrial como “a forma
plástica ornamental de um objeto ou o conjunto ornamental de linhas e cores
que possa ser aplicado a um produto, proporcionando resultado visual novo e
original na sua configuração externa e que possa servir de tipo de fabricação
industrial.”
Destarte, o desenho industrial diz respeito à forma dos objetos tem como
objetivo conferir um ornamento harmonioso para distinguir o objeto de outros
do mesmo gênero.
Por fim, a marca é conceituada por Fran Martins (2006, p. 441) da seguinte
maneira:
Por fim, o registro da marca está sujeito aos requisitos da novidade relativa,
não-coincidência com marca notória e não-impedimento. De acordo com o
primeiro, não se exige da marca que seja algo totalmente novo, devendo ser
nova a utilização daquele signo de indentificação de produtos ou serviços em
uma determinada classe, ou conjunto de atividades econômicas afim. Pelo
segundo, as marcas notórias, mesmo que não registradas no INPI, merecem
tutela do direito industrial, em razão da convenção de Paris. O último impede o
registro, como marcas, de determinados signos, de acordo com o rol do art. 124,
da Lei n.º 9.279/96 (COELHO, 2003), verbis:
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
Notas:
[2] Fábio Ulhoa Coelho (2009, p. 99) afirma existir ao todo nove
teorias que versam acerca da natureza do estabelecimento
empresarial, sem, contudo, descrevê-las por completo.