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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS - UNIMONTES

CURSO DE DIREITO – Direito Mercantil I: Exercício Avaliativo


Professor Andre Crisóstomo Fernandes

I) IMPRESCINDÍVEL PRECISÃO CONCEITUAL: DISTINÇÕES FUNDAMENTAIS

O Direito Empresarial é disciplina com conteúdo extenso. Não é difícil, mas


exige muito estudo e precisão conceitual.

Infelizmente, parece ser interessante, inclusive a alguns doutrinadores, que a


confusão conceitual se perpetue, dificultando cada vez mais a compreensão do Direito
Empresarial.

Quem inicia o estudo do Direito Empresarial deve se despir dos conceitos


anteriores, comumente utilizados em noticiários de forma totalmente divorciada do sentido
técnico.

É comum o acadêmico acreditar que sua experiência de vida será suficiente


para a compreensão do Direito Empresarial, o que fica desde já verberado e vergastado.
Infelizmente, a experiência de vida é diretamente proporcional ao número de pré-conceitos
equivocados que devem ser extirpados e expurgados. É de grande valia a experiência de
vida apenas se acompanhada de muito estudo.

Esqueça os conceitos anteriores. Grave os conceitos que se seguem e busque


aperfeiçoá-los com a leitura da doutrina.

O aluno que deixa de estudar e gravar os conceitos abaixo não terá condições
de compreender adequadamente uma única linha dos tópicos seguintes, muito menos de
assistir aulas. Será sempre um ignorante em Direito Empresarial.

Imperioso então é partir para os conceitos básicos e elementares da disciplina,


com a correta definição e identificação dos verbetes empresa, empresário, sociedade
empresária, sócio, gerente, administrador, firma, estabelecimento empresarial, título de
estabelecimento e marca.

Empresa é atividade econômica organizada para a produção ou circulação


de bens ou serviços. Como ensina o Professor Leonardo Netto Parentoni1: “Empresa, é,

1
O conceito de empresa no Código Civil de 2002, 2010, p. 95. O autor é Professor de Direito Empresarial
da FDUFMG, Procurador Federal de Categoria Especial/AGU e, em Direito Empresarial, mestre pela
FDUFMG e doutor pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (FDUSP - Largo do São
Francisco),possuindo livro e diversos artigos publicados.
portanto, uma ‘atividade econômica, organizada e voltada para a produção ou circulação de
bens ou serviços”. No mesmo sentido, ensina o Professor Fábio Ulhoa Coelho: “Se
empresário é o exercente profissional de uma atividade econômica organizada, então
empresa é uma atividade; a de produção ou circulação de bens ou serviços”2. "A empresa é
a atividade econômica, que decorre da organização e do emprego de elementos de
produção pelo empresário (individual ou sociedade empresária), em caráter profissional,
para a produção ou à circulação de bens e de serviços, nos mercados."3

Como pode ser visto, a Companhia de Tecidos do Norte de Minas - Coteminas,


a Bicicletas Caloi S/A e o Banco Itaú S/A não são empresas. Na verdade, como se verá
adiante, são sociedades empresárias. Empresas são as atividades econômicas
organizadas exercidas profissionalmente por tais sociedades empresárias.

São empresas as atividades econômicas organizadas de produção de tecidos,


de produção de bicicletas e de prestação de serviços bancários.

O Estado preocupa-se é com a empresa, ou seja, com a atividade econômica


organizada para a produção ou circulação de bens ou serviços, vez que, facilitando e
estimulando o exercício dela, conseqüentemente, ocorrerá geração de empregos, de
receita fiscal e de desenvolvimento socioeconômico4.

Para o Direito Empresarial, se necessário for, para recuperar a empresa, afasta-


se a sociedade empresária e se transfere o exercício da empresa, por exemplo, para
sociedade de credores ou de empregados, como sugere a Lei de Recuperação de Empresa
e Falência5. A empresa é o núcleo do Direito Empresarial – é objeto de direito, ou seja,
é estudada pelo Direito6.

A empresa não é sujeito de direito, vez que ela não contrata, não paga tributos,
não é proprietária de bens, não é parte em processo e não pratica qualquer ato jurídico. "A
empresa, como se viu, não é sujeito de direito e, por isso, não pode ser titular de direitos e

2
Manual de Direito Comercial, 2016, p. 35.
3
WARDE JÚNIOR, Walfrido Jorge. Teoria geral da empresa. In: CARVALHOSA, Modesto (Coord.).
Tratado de Direito Empresarial. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2016, v. I, p. 95.
4
Como leciona Fábio Ulhoa Coelho “o valor básico prestigiado é o da conservação da atividade (e não do
empresário, do estabelecimento ou de uma sociedade), e em virtude da imensa gama de interesses que
transcendem os donos do negócio e gravitam em torno da continuidade deste”. (Manual de Direito
Comercial, 2016, p. 35) Em sentido diverso: Otávio Vieira Barbi.
5
“Lei n. 11.101/05 [...] Art. 50. Constituem meios de recuperação judicial, observada a legislação
pertinente a cada caso, dentre outros: [...] IV – a substituição total ou parcial dos administradores do
devedor ou modificação de seus órgãos administrativos; [...] XII – trespasse ou arrendamento de
estabelecimento, inclusive à sociedade constituída pelos próprios empregados; [...] X – a constituição de
sociedade de credores”.
6
“Empresa (atividade), empresário (sujeito de direito) e estabelecimento (conjunto de bens organizados)
têm conceitos e funções jurídicas específicas e não devem ser confundidos entre si, sob pena de haver
prejuízo para a segurança jurídico-metodológica.” (PINHEIRO, Frederico Garcia. Empresa Individual de
Responsabilidade Limitada, 2011, p. 66).
de deveres. A empresa não tem bens. Não é titular, reitere-se, de qualquer direito,
tampouco de direitos reais."7 Fiquem atentos, muitas vezes o Legislador, inclusive o
Constituinte, usa a palavra empresa de forma divorciada de seu sentido técnico, ou seja,
como se ela fosse sujeita de direito, como se ela praticasse o ato jurídico, v. g. 8,
contratasse empregados, ajuizasse ações, adquirisse bens, pagasse tributos, fosse
proprietária de bens, etc...

Quem exerce a empresa é o empresário, que pode ser pessoa individual ou


pessoa coletiva, esta denominada de sociedade empresária. Portanto, registre-se:
empresário é gênero que comporta duas espécies: (i) empresário individual ou singular, e
(ii) empresário social ou coletivo: sociedade empresária9.

O empresário individual é pessoa única e singular, podendo ser pessoa física ou


pessoa jurídica.

É importante esclarecer que o empresário individual pessoa física ou natural


poderá possuir um número no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas do Ministério da
Fazenda (CNPJ/MF). Contudo, isso não terá o condão de fazer dele uma pessoa jurídica,
sendo apenas equiparado a esta para fins fiscais.10

Já o empresário individual pessoa jurídica, é escusável e necessário o


tautologísmo, é sempre pessoa jurídica, por força de Lei11, recebendo a denominação de
“Empresa Individual de Responsabilidade Limitada”.

7
WARDE JÚNIOR, Walfrido Jorge. Teoria geral da empresa. In: CARVALHOSA, Modesto (Coord.).
Tratado de Direito Empresarial. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2016, v. I, p. 149.
8
Por exemplo.
9
CORRÊA-LIMA, Osmar Brina. Sociedade limitada, 2006, p. 05.
10
“ O empresário individual exerce a atividade empresarial em nome próprio e, obviamente, não
possui personalidade jurídica, característica adstrita às sociedades empresárias.
No Direito brasileiro, o empresário individual não possui dupla personalidade, ou seja, uma
referente à sua pessoa natural e outra referente à pessoa que exerce a atividade empresarial.
A inscrição do empresário individual no CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas) é
apenas para fins tributários, uma vez que o fisco o equipara a pessoa jurídica para tratamento do
imposto de renda e para conferir-lhe os benefícios do Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa
de Pequeno Porte. (FERNANDES, Jean Carlos. Direito empresarial aplicado, 2007, p. 14)
"Logo, a firma individual não é pessoa jurídica. Ela é equiparada, apenas, à pessoa jurídica, única e
exclusivamente, para efeitos fiscais." (ROCHA FILHO, José Maria. Curso de direito comercial, 1999, p.
51)
“Empresário individual é a própria pessoa física ou natural, respondendo os seus bens pelas
obrigações que assumiu, quer civis quer comerciais” (STJ, Terceira Turma, REsp. 594.832/RO,
Relatora: Ministra Nancy Andrighi, Joseni Salviano da Silva e outros versus Associação Cultural e Bíblica
Unidade do Reino)
Observação: as duas citações acima são anteriores à Lei n. 12.441/11, que alterou o Código Civil e
passou a estabelecer a possibilidade de existência do empresário individual pessoa jurídica, neste caso
denominado de Empresa Individual de Responsabilidade Limitada.
11
“Código Civil [...] Art. 44. São pessoas jurídicas de direito privado: [...] VI – as empresas individuais de
responsabilidade limitada.”
No Livro II do Código Civil, o empresário individual pessoa física é previsto
pelo Título I, denominado “Do Empresário”, enquanto que o empresário individual pessoa
jurídica é previsto pelo Título I-A, denominado “Da Empresa Individual de
Responsabilidade Limitada” (EIRELI). São as subespécies da espécie denominada de
empresário individual.

Ainda no Livro II do Código Civil, já no Título II, denominado “Da Sociedade”, é


prevista a pessoa coletiva ou social que exerce a empresa: a sociedade empresária, em
regra, mas não necessariamente12, pessoa jurídica de direito privado. O empresário
individual e a sociedade empresária são os principais sujeitos do Direito Empresarial13, mas
o núcleo deste, é escusável repetir, é a empresa, a atividade econômica organizada para a
produção ou circulação de bens ou serviços.14

O instituidor da Empresa Individual de Responsabilidade Limitada e o sócio de


sociedade não são empresários, como reconhece o Superior Tribunal de Justiça:

“5. A pessoa física, por meio de quem o ente jurídico pratica a mercancia, por óbvio,
não adquire a personalidade desta. Nesse caso, comerciante é somente a pessoa
jurídica, mas não o civil, sócio ou preposto, que a representa em suas relações
comerciais. Em suma, não se há confundir a pessoa, física ou jurídica, que pratica
objetiva e habitualmente atos de comércio, com aquela em nome da qual estes são
praticados. O sócio de sociedade empresarial não é comerciante, uma vez que a
prática de atos nessa qualidade são imputados à pessoa jurídica à qual está
vinculada, esta sim, detentora de personalidade jurídica própria. Com efeito,
deverá aquele sujeitar-se ao Direito Civil comum e não ao Direito Comercial, sendo
possível, portanto, a decretação de sua insolvência civil.” (REsp 785101 / MG -
2005/0157147-3 - 4ª Turma, Relator: Ministro Luis Felipe Salomão, DJe
01/06/2009)15 (G. N.)

12
Observe abaixo que o art. 45 do Código Civil estabelece que a existência da pessoa jurídica de direito
privado inicia-se com a inscrição do seu ato constitutivo (contrato social ou estatuto) no registro próprio,
sendo que o art. 105, IV, da Lei 11.101/05, permite a falência de sociedade que sequer possua um
contrato social ou estatuto, ou seja, que não seja pessoa jurídica.
“Código Civil [...] Art. 45. Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com a
inscrição do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, quando necessário, de autorização ou
aprovação do Poder Executivo, averbando-se no registro todas as alterações por que passar o ato
constitutivo.”
“Lei n. 11.101/05 [...] Art. 105. O devedor em crise econômico-financeira que julgue não atender aos
requisitos para pleitear sua recuperação judicial deverá requerer ao juízo sua falência, expondo as razões
da impossibilidade de prosseguimento da atividade empresarial, acompanhadas dos seguintes
documentos:[...] IV– prova da condição de empresário, contrato social ou estatuto em vigor ou, se não
houver, a indicação de todos os sócios, seus endereços e a relação de seus bens pessoais”.(G. N.)
13
"O sujeito ativo da atividade empresarial, aquele que - sob o aspecto criativo - apresenta-se como seu
protagonista, é, o organizador dos vários fatores de produção." [WARDE JÚNIOR, Walfrido Jorge. Teoria
geral da empresa. In: CARVALHOSA, Modesto (Coord.). Tratado de Direito Empresarial. São Paulo:
Revista dos Tribunais, 2016, v. I, p. 96]
14
A empresa é objeto de direito. (FERNANDES, Jean Carlo. Direito empresarial aplicado, 2007, p. 12)
15
Anteriormente, o comerciante e a sociedade comercial eram os sujeitos do Direito Empresarial. Com o
Código Civil de 2002, os sujeitos passaram a ser o empresário e a sociedade empresária.
O empresário, seja ele individual, identificado pelo art. 966, do Código Civil 16,
ou social, caracterizado pelo art. 982 do mesmo diploma legal17, “exerce profissionalmente
atividade econômica organizada para produção ou circulação de bens ou serviços”, que não
constitua apenas “profissão intelectual de natureza científica, literária ou artística”.

No que toca ao empresário coletivo ou social: sociedade empresária, cumpre


esclarecer desde logo que, num primeiro momento, a sociedade é um contrato em que
figuram como partes os sócios18, estes os contratantes da sociedade.

Num segundo momento, depois de regularmente inscrita no órgão competente,


a sociedade torna-se uma pessoa jurídica de direito privado19: uma ficção legal, sendo
escusável repetir que a sociedade empresária é aquela que exerce profissionalmente
atividade econômica organizada própria de empresário.

A sociedade resulta de um contrato firmado entre pessoas, físicas ou jurídicas,


denominadas de sócias, sendo irrelevante, num primeiro momento, se estes membros são
empresários ou não.

Sócio é contratante de sociedade. É parte num pacto de sociedade: contrato


social ou estatuto social.

Cada sócio transfere ou se obriga a transferir bens ou serviços para a


sociedade, formando o que se chama de capital social, que é, em regra, o valor monetário
resultante de todos os bens ou serviços que foram ou serão transferidos à sociedade pelos
sócios.

Se a soma de tudo que foi transferido à sociedade pelos sócios ou acionistas é


de R$100.000,00, em princípio, este deve ser o capital social da sociedade. Este valor

16
“Código Civil [...] Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade
econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços.
Parágrafo único. Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza científica,
literária ou artística, ainda que com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da
profissão constituir elemento de empresa.”
17
“Código Civil [...] Art. 982. Salvo as exceções expressas, considera-se empresária a sociedade que tem
por objeto o exercício de atividade própria de empresário sujeito a registro (art. 967); e simples, as
demais.”
18
“Código Civil [...] Art. 981. Celebram contrato de sociedade as pessoas que reciprocamente se obrigam
a contribuir, com bens ou serviços, para o exercício de atividade econômica e a partilha, entre si, dos
resultados.”
Vejam a lição da professora bandeirante, da FDUSP, Rachel Sztajn: “sociedade é um contrato em que
duas ou mais pessoas se ligam para, em conjunto, exercer atividade econômica, tendo em vista
um interesse comum.” (Comentários ao Código Civil, 2008, p. 79)
19
“Código Civil [...] Art. 44. São pessoas jurídicas de direito privado: [...] II – as sociedades; [...]
Art. 45. Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com a inscrição do ato
constitutivo no respectivo registro, precedida, quando necessário, de autorização ou aprovação do Poder
Executivo, averbando-se no registro todas as alterações por que passar o ato constitutivo.”
poderia ser outro, maior ou menor. Ele serve, inicialmente, como um impulso primeiro para
a sociedade exercer sua atividade, que é seu objeto social.

Cinco são os tipos de sociedade empresária com personalidade jurídica


(personificadas): sociedade limitada (Ltda.), sociedade em nome coletivo (SNC), sociedade
em comandita simples (SCS), sociedade em comandita por ações (SCPA) e sociedade
anônima (S/A), estas duas últimas sendo as espécies de sociedades por ações.

O capital social é dividido em: (i) ações, nas sociedades por ações: S/A e
SCPA, regidas por um estatuto social; ou (ii) cotas, nos outros tipos de sociedade
empresária personificada: Ltda., SNC e SCS, regidas por um contrato social.

O acionista é proprietário de uma ou mais ações e o cotista é proprietário de


uma ou mais cotas. O sócio, portanto, pode ser acionista ou cotista, sendo que, nas
cooperativas, o sócio é denominado de cooperado.

O simples fato de uma pessoa ser sócia, acionista, administradora ou gerente de


uma sociedade não significa que ela seja empresária. Portanto, Silvio Santos não é,
necessariamente, empresário. Ele seria empresário se exercesse (ele mesmo e não apenas
as sociedades das quais é sócio, acionista e/ou administrador), profissionalmente, atividade
econômica organizada para produção ou circulação de bens ou serviços. O simples fato de
ser sócio e/ou administrador de sociedades não o torna empresário, recomendando-se uma
nova leitura da derradeira ementa de acórdão do STJ ante transcrita.

Os sócios ou acionistas podem ser investidores ou empreendedores. O


investidor não participa do cotidiano da sociedade, ele adquire tal condição com a finalidade
de obter lucros, seja através do recebimento de dividendos (parte do lucro destinada ao
sócio) ou da venda de suas cotas ou ações por valor superior àquele que pagou. Já o sócio
ou acionista empreendedor participa do cotidiano da empresa. Ele adquire cotas ou ações
com a finalidade de contribuir com o exercício da atividade.

O sócio, contratante e sociedade e proprietário de cotas ou ações, não se


confunde com o gerente.

O gerente é um preposto permanente do empresário ou da sociedade


empresária. Preposto é um representante. Além de preposto, o gerente é um empregado
com uma posição hierárquica superior, responsável pelas atividades em determinado
estabelecimento empresarial20. Não é preposto obrigatório, ou seja, o empresário não está
obrigado a possuir um gerente, como ocorre com o contabilista, este preposto obrigatório.

O sócio e o gerente também não se confundem com o administrador.

O administrador é um órgão da sociedade. É a pessoa quem irá representar a


sociedade, utilizando o nome desta. Os poderes do administrador estão previstos em lei ou
no contrato social, ainda que de forma implícita. No regime jurídico anterior ao Código Civil
de 2002, o administrador da sociedade limitada era denominado de gerente. Atualmente, o
verbete gerente contido na legislação anterior ao Código Civil de 2002, como no art. 135, do
CTN, deve ser lido como administrador. O administrador tem mais poderes que o gerente,
podendo inclusive dispensá-lo.

Conquanto seja o responsável pela uniformização da interpretação da legislação


federal, o Augusto Superior Tribunal de Justiça não procedeu com o costumeiro acerto ao
usar os verbetes "empresa" e "sócio-gerente" na Súmula 435, litteris: "Súmula 435.
Presume-se dissolvida irregularmente a empresa que deixar de funcionar no seu domicílio
fiscal, sem comunicação aos órgãos competentes, legitimando o redirecionamento da
execução fiscal para o sócio-gerente." Seja crítico e confiante ao substituir a palavra
"empresa" por sociedade e o verbete "sócio-gerente" por sócio-administrador.

O empresário individual pessoa física pode possuir um gerente, um mandatário


ou procurador, mas nunca terá um administrador, já que este é um órgão de pessoa
jurídica.

O empresário, seja ele individual ou coletivo, tem obrigações próprias: registrar-


se na Junta Comercial, escriturar os livros empresariais e levantar balanços anuais, com
possibilidade de ter sua falência decretada e de usufruir do benefício da recuperação de
suas atividades, não se podendo olvidar a possibilidade de condenação por crimes
falimentares, estes previstos na Lei 11.101/05

O não empresário, pessoa física ou jurídica, em regra, não exerce atividade


empresarial profissionalmente, não tem as mesmas obrigações dos empresários, não se
sujeita a falência e não pode requerer recuperação de suas atividades, sendo certo que se
sujeita à insolvência civil ao invés da falência e, quando pessoa jurídica de direito privado,
como as associações, fundações, partidos políticos e sociedades simples (aquela que
exerce apenas profissão intelectual de natureza científica, literária ou artística), sujeitam-se

20
“Código Civil [...] Art. 1.172. Considera-se gerente o proposto permanente no exercício da empresa, na
sede desta, ou em sucursal, filial ou agência.”
ao registro no Cartório de Registro Civil de Pessoas Jurídicas21, não havendo que se falar,
num primeiro momento, em condenação por crime falimentar.

Para efeito de memorização, é importante a leitura do esquema abaixo:

EMPRESÁRIO INDIVIDUAL: é a pessoa física ou a pessoa


jurídica, neste caso denominado de Empresa Individual de
Responsabilidade Limitada (EIRELI), que exerce
profissionalmente atividade econômica organizada para
produção ou circulação de bens ou serviços, que não seja
apenas (a atividade) profissão intelectual de natureza científica,
EMPRESÁRIO: literária ou artística.
exerce a empresa EMPRESÁRIO COLETIVO OU SOCIAL: é a sociedade empresária,
que exerce profissionalmente atividade própria de empresário
sujeito a registro, ou seja, a atividade supra, do empresário
individual. Normalmente, a sociedade empresária é pessoa
jurídica de direito privado, portanto, uma ficção legal.

Estabelecimento Empresarial é o complexo ou conjunto de bens corpóreos e


incorpóreos organizado pelo empresário ou pela sociedade empresária para o exercício da
empresa, tratando-se de objeto de direito.22 Não é apenas uma loja ou local.

Firma é modo de assinar e espécie de nome empresarial23. O empresário


individual pessoa física possui uma firma individual. O empresário individual pessoa jurídica
possui uma firma individual ou uma denominação individual, v. g., "Andre Crisóstomo
Fernandes, o Verdureiro", "Andre Crisóstomo Fernandes EIRELI", "Karita Calçados
EIRELI". O empresário coletivo ou social: sociedade empresária, possui uma firma social
ou uma denominação social, v. g., "Crisóstomo & Cia.", "Casa de Carnes São João Ltda.",
"Comadre Casa de Shows S/A" .

É através do nome empresarial que o empresário (gênero) exerce a atividade


empresarial e se obriga nos atos a ela pertinentes. Quando contrata a aquisição de bens, o

21
“Código Civil [...] Art. 1.150. O empresário e a sociedade empresária vinculam-se ao Registro Público
de Empresas Mercantis a cargo das Juntas Comerciais, e a sociedade simples ao Registro Civil das
Pessoas Jurídicas, o qual deverá obedecer às normas fixadas para aquele registro se a sociedade
simples adotar um dos tipos de sociedade empresária.”
22
“Código Civil [...] Art. 1.142. Considera-se estabelecimento todo complexo de bens organizado, para o
exercício da empresa, por empresário ou por sociedade empresária.”
23
“Código Civil [...] Art. 1.155. Considera-se nome empresarial a firma ou a denominação adotada, de
conformidade com este Capítulo, para o exercício da empresa.”
empresário utiliza sua firma ou sua denominação para tanto24, uma ou outra, pois ninguém
pode possuir mais de um nome.

Dessa forma, é errado falar que a firma ou que a empresa “pegou fogo”,
podendo-se afirmar que ocorreu um incêndio no estabelecimento empresarial, que é um
conjunto de bens organizado...

Vale observar desde já que a firma social é também chamada de razão social,
ou seja, firma social e razão social significam a mesma coisa: espécie de nome empresarial
utilizado por sociedade. Todavia, o Código Civil de 2002 e a regulamentação pertinente não
utilizam a expressão razão social, conquanto seja comum a utilização deste verbete (razão
social) em contratos sociais arquivados em Juntas Comerciais.

Marca é direito de propriedade industrial, bem móvel incorpóreo25, caracterizado


por um sinal distintivo, visualmente perceptível, cuja finalidade é identificar e distinguir
produtos ou serviços de outros idênticos, semelhantes ou afins, de origem diversa, podendo
também atestar a conformidade dos bens que assinala com determinadas normas e
especificações técnicas ou identificar produtos ou serviços provenientes de membros de
determinada entidade.

Atualmente, a marca tem a relevante função de proteção ao consumidor, para


que este tenha melhor conhecimento acerca do objeto do contrato a ser pactuado. A marca
integra o estabelecimento empresarial e é também elemento de identificação da empresa
(atividade).

É errado falar em patentear uma marca. A marca é registrada, nunca


patenteada. O Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI): (i) registra marcas
(Coca-Cola, Sprit, Fanta, Suco Mais) e desenhos industriais (tênis com mola da Nike), e
(ii) patenteia invenções (algo novo: lata para alimentos que pode ser aberta com maior
facilidade, com menor probabilidade de cortar a mão) e modelos de utilidade (um
aperfeiçoamento de uma invenção: fivela de cinto com dispositivo para usar a outra face,
normalmente de outra cor).

24
Instrução Normativa 104, do Departamento Nacional do Registro do Comércio (DNRC), com dispunha:
“Art. 1º Nome empresarial é aquele sob o qual o empresário e a sociedade empresária exercem suas
atividades e se obrigam nos atos a elas pertinentes.”
A instrução Normativa n. 15, do Departamento de Registro Empresarial e Integração (DREI), dispõe:
"Art. 1º Nome empresarial é aquele sob o qual o empresário individual, empresa individual de
responsabilidade Ltda – Eireli, as sociedades empresárias, as cooperativas exercem suas atividades e se
obrigam nos atos a elas pertinentes." Cooperativas são sociedades simples, não empresárias, sendo
lamentável a inclusão delas na referida Instrução Normativa.
25
“Lei n. 9.279/96 [...] Art. 5º Consideram-se bens móveis, para os efeitos legais, os direitos de
propriedade industrial.”
O título de estabelecimento, vulgarmente denominado de nome de fantasia, é
uma expressão lingüística que identifica o estabelecimento empresarial, não configurando
direito autônomo ou de propriedade industrial, como a marca e a patente. Não existe um
órgão para registrar o título de estabelecimento. Contudo, muitos títulos de estabelecimento
são denominados de "nome de fantasia" em contratos sociais registrados em Juntas
Comerciais, impedindo que sejam usados como marca e/ou nome empresarial por parte de
terceiros.

A insígnia é uma expressão figurativa, associada ou não a expressões


lingüísticas, que, a exemplo do título de estabelecimento, identifica estabelecimento
empresarial. É um título de estabelecimento com expressões figurativas (desenhos,
emblemas, figuras, etc...).

Muitas vezes, por razões de marketing, a sociedade tem como marca o seu
título de estabelecimento ou a sua insígnia, o que, apesar de aconselhável, não é
obrigatório.

É escusável repetir que as palavras e expressões ante citadas são utilizadas


de forma técnica no decorrer desta apostila, devendo ser desde já compreendidas e
memorizadas, a fim de que se torne possível a continuidade da leitura deste material.
Registre-se ainda que esse tecnicismo é cobrado em provas, valendo citar a seguinte
questão do Concurso de Procurador do Banco Central:

“O art. 195, I, da Constituição estabelece que a seguridade social será custeada por contribuições sociais
‘do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei’. De acordo com a
terminologia empregada pelo Código Civil, a palavra “empresa”, no texto constitucional, está usada de
modo:

a) correto.

b) incorreto, devendo ser substituída por ‘empresário’.

c) incorreto, devendo ser substituída por ‘pessoa jurídica’.

d) incorreto, devendo ser substituída por ‘estabelecimento’.

e) incorreto, devendo ser substituída por ‘atividade.’”26

A decisão infra também deixa certa a importância prática dos conceitos


apresentados acima:

26
Resposta: letra b. Prova de 2004.
“I. SUCESSÃO EMPRESARIAL. CARACTERIZAÇÃO. CONSEQUÊNCIAS. A prática das empresas de
efetuar rescisões contratuais e anotações na CTPS do empregado sobre o suposto desligamento da
""antiga empresa"" e a imediata admissão pela ""nova empresa"", como se fossem dois contratos de
trabalho distintos, não as livra dos efeitos da sucessão empresarial e da unicidade contratual. Há que se
ter em mente que para o Direito do Trabalho o empregador é a empresa (art. 2º da CLT), a qual não
se confunde com a pessoa física ou jurídica proprietária ou titular dessa empresa, LEMBRANDO-SE
QUE ""EMPRESA"" SIGNIFICA ATIVIDADE EMPRESARIAL E NÃO PESSOA JURÍDICA. O empregado vincula-se à
empresa (atividade empresarial), pouco importando se houve alteração de seus proprietários ou de sua
estrutura jurídica, conforme dispõem os arts. 10 e 448 da CLT. Além disso, vigoram no Direito do
Trabalho os princípios da continuidade do vínculo empregatício e o da despersonalização do
empregador. A sucessão trabalhista provoca a automática transferência de direitos e obrigações
contratuais do antigo titular do empreendimento para o novo titular da empresa empregadora. Opera-se,
desse modo, a imediata e automática assunção dos contratos trabalhistas pelo novo titular da
organização empresarial ou de sua parcela transferida. Irrelevante a circunstância de o sucedido
continuar existindo. Importante é o fato objetivo da transferência da administração da atividade com
continuação da prestação de serviços. Tanto que ocorre sucessão pela transferência unicamente do
estabelecimento comercial, considerado como universalidade de bens ou unidade econômico-produtiva,
ainda que a empresa da qual o estabelecimento se desgarrou continue existindo, pois para a ocorrência
da sucessão não é necessário que uma empresa desapareça e outra ocupe seu lugar, mas sim basta
que ocorra a transferência do estabelecimento com a continuidade da prestação dos serviços
desenvolvida pelo novo titular da empresa empregadora. Comprovada a sucessão trabalhista, resta
evidente que a imediata readmissão do trabalhador após a despedida, revela-se como fraudatória aos
direitos deste (art. 9º da CLT), com a tentativa da sucessora de desonerar-se da responsabilidade pelos
direitos trabalhistas do autor referentes ao contrato de trabalho firmado com a sucedida. Correta a
sentença ao declarar a sucessão de empregadores e a unicidade do contrato de trabalho. Recurso
ordinário da ré, ao qual se nega provimento, no particular. [...] (TRT 9ª R.; Proc. 01134-2007-091-09-00-5;
Ac. 18080-2009; Primeira Turma; Rel. Des. Edmilson Antonio de Lima; DJPR 09/06/2009)

II- APLICAÇÃO DE CONCEITOS: QUESTÕES ENVOLVENDO O CASO “HIPOTÉTICO” ABAIXO

Getúlio Santos e Osmano Rocha, aquele economista e este administrador de


empresas, recentemente, foram dispensados por seus empregadores, recebendo
significativos valores à título de verbas rescisórias.

Eles são casados com duas irmãs, Maria Vanderley e Joana Vanderley, agora
preocupadas com os esposos em casa e sem maiores ocupações.

Contudo, numa reunião familiar, os referidos esposos chegaram à conclusão


de que fabricar e vender sanduíches, em larga escala, inclusive com drive-through, é um
bom negócio.

Assim, resolveram que iriam se tornar sócios uns dos outros, mediante a
contratação de uma sociedade.

Após analisar o mercado, concluíram que seria necessário um capital inicial


de R$1.000.000,00 para o exercício competitivo da mencionada atividade.
Contudo, Getúlio Santos e Osmano Rocha possuíam juntos apenas
R$500.000,00 e, também por isso, resolveram convidar o cunhado comum abastado,
Valfrido Vanderley, para participar da sociedade, também na condição de sócio.

Aceito o convite por Valfrido Vanderley, em 15.05.2013, foi assinado e


devidamente datado o contrato social da sociedade, cujo nome empresarial é Mocdonalds
Lanches Ltda., sediada em luxuoso imóvel construído defronte às Faculdades Integradas
Pitágoras de Montes Claros.

Em 10.06.2013, o contrato social foi levado a arquivamento, na Junta


Comercial do Estado de Minas Gerais (Registro do Comércio),

Dessa forma, o valor total necessário foi transferido para a mencionada


sociedade, cujo capital social é de R$1.000.000,00, dividido em cotas da seguinte forma: 1)
Valfrido Wanderley, proprietário de 500.000 cotas, no valor de R$1,00 cada uma; 2) Getúlio
Santos, proprietário de 250.000 cotas, no valor de R$1,00 cada uma; e 3) Osmano Rocha,
proprietário de 250.000 cotas, no valor de R$1,00 cada uma.

Valfrido Vanderley possui diversos negócios de maior envergadura


econômica e Getúlio Santos pretende dedicar-se mais à fazenda herdada de seu pai.
Assim, constou do contrato social que a Mocdonalds Lanches Ltda. seria representada
somente por Osmano Rocha.

Através de Osmano Rocha, a mencionada sociedade: 1) celebrou contrato de


locação escrito, pelo prazo de cinco anos, do imóvel supra citado, onde serão fabricados e
comercializados os lanches; 2) contratou profissionais qualificados, inclusive uma
nutricionista; 3) adquiriu a matéria-prima e o maquinário necessário à fabricação dos
lanches; 4) celebrou um contrato escrito com um contabilista autônomo, o Sr. Valfredo
Marques, que receberá o valor mensal de R$300,00; 5) adquiriu uma motocicleta para
entrega de lanches em domicílio; e 6) contratou como preposta permanente, com posição
hierárquica superior aos demais prepostos, Maria Escandalosa, ex-gerente de sociedade
empresária que funcionou na cidade como franqueada de uma grande rede de franquia de
sanduíches.

Os lanches fabricados são identificados pela palavra MOCDONALDS,


registrada no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), sendo diversos os tipos de
sanduíches fabricados, constando do cardápio os seguintes: Contrato Social, Ação de
Apuração e Cobrança de Haveres Societários, Ação de Suprimento de Vontade, Habeas
Corpus, Mandado de Segurança, Ação Civil Pública, Denúncia, Alegações Finais, Ação
Indenizatória, Ação Cominatória, Ação de Obrigação de Fazer, dentre outros, havendo
também a possibilidade de rodízio de deliciosos mini-sanduíches.

No imóvel onde os lanches são fabricados e comercializados existe, no alto, o


verbete MOCDONALDS.

Esse conjunto de bens corpóreos (pães, hamburguês e diversas matérias


primas; fogões, computadores e outras máquinas necessárias; motocicleta, lanches
produzidos, etc...) e incorpóreos (marca registrada, now-how adquirido, etc...) foram
organizados pela Mocdonalds Lanches Ltda. para o exercício da atividade de produção e
comercialização de lanches.

Atualmente, a sociedade é bastante lucrativa, gera empregos, receita fiscal e


desenvolvimento socioeconômico, possuindo loja inclusive em Janaúba.

Antes disso, porém, enquanto Osmano Rocha estava desempregado, o


sustento de sua família advinha da atividade econômica organizada de compra e venda de
aviamentos exercida profissionalmente por Maria Vanderley, identificada no exercício de
suas atividades pelo nome empresarial Maria Vanderley Armarinho. Tal atividade era
exercida num imóvel comercial situado na Rua Dr. Santos, n. 100, Centro, da cidade de
Montes Claros.

Da mesma forma, enquanto Getúlio Santos estava desempregado e sua


propriedade rural era fonte apenas de prejuízos, sua esposa, Joana Vanderley, recebia
elevados valores à título de distribuição de lucros da sociedade denominada Vanderley
Contabilidade S/A, da qual ela é acionista controladora. A atividade desta sociedade é a
prestação de serviços de contabilidade e tem como únicas acionistas Joana Vanderley e
sua prima Joana Darck, sendo esta acionista uma fisioterapeuta sócia da sociedade
denominada Corpo em Forma Fisioterapia Ltda., cuja atividade exclusiva é a prestação de
serviços de fisioterapia.

1- A sociedade Vanderley Contabilidade S/A é simples ou empresária? Justifique e


indique o dispositivo legal pertinente.
______________________________________________________________________

2- A sociedade Vanderley Contabilidade S/A está sujeita à falência ou à insolvência


civil? Justifique e indique o dispositivo legal pertinente.

3- A sociedade Mocdonalds Lanches Ltda. é empresária? Justifique e indique o


dispositivo legal pertinente.
_________________________________________________________________________
___________________________________________________________________

4- A sociedade Mocdonalds Lanches Ltda. foi devidamente registrada ou seu registro


deveria ser no Cartório de Registro Civil de Pessoas Jurídicas?

5- Joana Vanderley estaria obrigada a registrar-se no Cartório de Registro Civil de


Pessoas Jurídicas caso exercesse individualmente sua atividade de contabilista?

6- Maria Vanderley deve registrar-se na Junta Comercial para exercer individualmente


sua atividade de compra e venda de aviamentos? ( ) Sim / ( ) Não. Ela se tornará uma
pessoa jurídica por possuir um Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ) ou será
apenas equiparada à pessoa jurídica para fins fiscais?

7- A partir de quando a Mocdonalds Lanches Ltda. tornou-se sociedade regular?

8- Diante do caso supra, rascunhe em folha apartada os dados relevantes e preencha a


segunda coluna abaixo de acordo com os números existentes primeira:

PRIMEIRA COLUNA: NÚMEROS A SEGUNDA COLUNA: PALAVRAS OU EXPRESSÕES QUE


SEREM UTILIZADOS PARA O CORRESPONDEM AOS NÚMEROS EXISTENTES NA PRIMEIRA
PREENCHIMENTO DOS ESPAÇOS COLUNA
EXISTENTES NA SEGUNDA COLUNA

1 Empresa ( ) atividade econômica organizada para compra e venda


de aviamentos
2 Sociedade Empresária
( ) Maria Vanderley Armarinho
3 Sociedade Simples
( ) Maria Vanderley
4 Empresário (a) Individual
( ) Getúlio Santos, Osmano Rocha e Valfrido Vanderley
5 Sócios
( ) Osmano Rocha
6 Administrador
( ) Corpo em Forma Fisioterapia Ltda.
7 Gerente
( ) MOCDONALDS
8 Firma Individual
9 Estabelecimento empresarial ( ) Maria Escandalosa

10 Título de Estabelecimento e ( ) Mocdonalds Lanches Ltda.


Marca
( ) Valfredo Marques
11 Acionista
( ) Joana Dark
12 Preposto Obrigatório
( ) Vanderley Contabilidade S/A

( ) conjunto de bens corpóreos (pães, hamburguês e


diversas matérias primas; fogões, computadores e outras
máquinas necessárias; motocicleta, lanches produzidos,
etc...) e incorpóreos (marca registrada, now-how
adquirido, etc...) organizados pela Mocdonalds Lanches
Ltda. para o exercício da atividade de produção e
comercialização de lanches.

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