O documento discute a Teoria da Empresa de Alberto Asquini. Asquini propôs que o direito comercial deveria se basear no conceito de "empresa" ao invés de "comércio", entendendo a empresa como um fenômeno com diversos perfis: subjetivo, funcional, objetivo e corporativo. O documento também lista as fontes formais e materiais do direito empresarial.
O documento discute a Teoria da Empresa de Alberto Asquini. Asquini propôs que o direito comercial deveria se basear no conceito de "empresa" ao invés de "comércio", entendendo a empresa como um fenômeno com diversos perfis: subjetivo, funcional, objetivo e corporativo. O documento também lista as fontes formais e materiais do direito empresarial.
O documento discute a Teoria da Empresa de Alberto Asquini. Asquini propôs que o direito comercial deveria se basear no conceito de "empresa" ao invés de "comércio", entendendo a empresa como um fenômeno com diversos perfis: subjetivo, funcional, objetivo e corporativo. O documento também lista as fontes formais e materiais do direito empresarial.
Não se pode negar que o uso da expressão direito comercial se consagrou no
meio jurídico acadêmico e profissional, sobretudo porque foi o comércio, desde a Antiguidade, como dito, a atividade precursora deste ramo do direito. Ocorre que, como bem destaca a doutrina comercialista, há hoje outras atividades negociais, além do comércio, como a indústria, os bancos, a prestação de serviços, entre outras. Hodiernamente, portanto, o direito comercial não cuida apenas do comércio, mas de toda e qualquer atividade econômica exercida com profissionalismo, intuito lucrativo e finalidade de produzir ou fazer circular bens ou serviços. Dito de outra forma: o direito comercial, hoje, cuida das relações empresariais, e por isso alguns têm sustentado que, diante dessa nova realidade, melhor seria usar a expressão direito empresarial. Podemos, então, conceituar o Direito empresarial, em síntese, como o regime jurídico especial de direito privado destinado à regulação das atividades econômicas e dos seus agentes produtivos. Na qualidade de regime jurídico especial, contempla todo um conjunto de normas específicas que se aplicam aos agentes econômicos, antes chamados de comerciantes e hoje chamados de empresários. Para Alberto Asquini, era necessário abandonar o conceito de “Comércio”, como atividade principal do Direito Comercial, e passar a usar o conceito de “Empresa” para basear esse ramo jurídico. Este autor entendia a empresa como um fenômeno poliédrico, isto é, que tem diversas facetas, que ele chamou de perfis, são eles: SUBJETIVO Considera-se a organização econômica da empresa pelo seu vértice, utilizando a expressão em sentido subjetivo, como sinônimo de empresário. FUNCIONAL A empresa é considerada como a atividade empreendedora determinada a um certo objetivo. OBJETIVO Utiliza-se o complexo patrimonial como o centro de atenção do conceito de empresa, sendo que poderá ser levada em consideração todos os tipos de bens. CORPORATIVO Aqui a empresa é considerada como uma especial organização de pessoas, formada pelo empresário e prestadores de trabalho, seus colaboradores
FONTES DO DIREITO EMPRESARIAL
1 – FONTES FORMAIS: Constituem os mais variados elementos e fatores que influenciam e determinam a criação de normas jurídicas 1.1 – Primárias ou Diretas: Normas que regem o exercício profissional de atividade econômica organizada, ou seja, as normas que disciplinam a empresa e os empresários. No Brasil, as normas nucleares que regem o direito comercial/empresarial estão no Código Civil, mais precisamente entre os arts. 966 e 1.195 (Livro II do CC, chamado de “direito de empresa”). 1.2 – Subsidiárias ou Indiretas: Como os usos e costumes mercantis, sobretudo porque o direito comercial, como visto, surgiu como um direito consuetudinário, baseado nas práticas mercantis dos mercadores medievais.
2 – FONTES MATERIAIS: Constituem a forma pela qual se manifestam ou se
exteriorizam as normas jurídicas. Ex: Fatores econômicos - O arcabouço jurídico- empresarial de um país será absolutamente influenciado pela economia desse país.
OBS: ELEMENTO DE EMPRESA (art. 966 do C.C.). Tem-se dois entendimentos, de
acordo com a doutrina: a) Baseia-se na estrutura organizacional. Se tiver complexidade, haverá elemento de empresa (atual entendimento do STJ). b) Baseia-se na existência de outras atividades junto à atividade intelectual. Somente havendo outras atividades que terá elemento de empresa.