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Art. 1.156. O empresário opera sob firma constituída por seu nome, completo ou
abreviado, aditando-lhe, se quiser, designação mais precisa da sua pessoa ou do
gênero de atividade.
A denominação, que pode ser usada por certas sociedades ou pela EIRELI – o
empresário individual somente opera sob firma –, pode ser formada por qualquer
expressão linguística (o que alguns doutrinadores chamam de elemento fantasia) e a
indicação do objeto social (ramo de atividade), é obrigatória (vide arts. 1.158, § 2.º,
1.160 e 1.161, todos do Código Civil).
A doutrina aponta, portanto, que a firma é privativa de empresários individuais e
sociedades de pessoas, enquanto a denominação é privativa de sociedades de capital (a
EIRELI é uma exceção, podendo usar tanto firma quanto denominação).Assim, pode-se
dizer que a firma é usada, em regra, pelos empresários individuais e pelas sociedades
em que existam sócios de responsabilidade ilimitada (sociedade em nome coletivo,
sociedade em comandita simples e sociedade em comandita por ações), enquanto a
denominação é usada, em regra, pelas sociedades em que todos os sócios respondem de
forma limitada (sociedade limitada e sociedade anônima). Dissemos, em regra, porque a
sociedade limitada pode usar firma social, e a sociedade em comandita por ações pode
usar firma.