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Nome Empresarial: Identificação jurídica da empresa individual ou da sociedade empresária.

É
a identificação social da personalidade jurídica pela qual a pessoa jurídica exerce as suas
atividades e se obriga pelos atos a elas pertinentes.

O nome empresarial não se confunde com a marca nem com o título do estabelecimento, ou
com outros sinais distintivos de propaganda. Segundo doutrina majoritária é um direito
personalíssimo (inalienável – art.1.164,CC)

O nome empresarial é um sinal distintivo para identificação do empresário no exercício de sua


atividade.

- Critério subjetivo: identificação

- Critério objetivo: renome, fama, reputação

O nome empresarial pode ser firma ou denominação social, equiparando-se a denominação


das sociedades simples, associações e fundações.

FIRMA: A firma utiliza, obrigatoriamente, o nome civil do empresário individual ou do sócio,


acrescido, facultativamente, do ramo de atividade.

O núcleo da firma é o nome civil

- Para o empresário individual a firma é o nome civil sob o qual opera a sua atividade.

O empresário opera sob firma constituída por seu nome, completo ou abreviado, aditando-lhe,
se quiser, designação mais precisa da sua pessoa ou do gênero de atividade.

Exemplos FIRMA INDIVIDUAL

- J. de Souza

- J. de Souza Panificadora

- José de Souza

A sociedade em que houver sócios de responsabilidade ilimitada operará sob firma, na qual
somente os nomes daqueles poderão figurar, bastando para formá-la aditar ao nome de um
deles a expressão "e companhia" ou sua abreviatura.

Exemplos de FIRMA SOCIAL (RAZÃO SOCIAL)

- Souza e silva Ltda

- Souza e Companhia de ações

- Souza distribuidora de livros Limitada

Denominação Social é um sinal distintivo identificador das sociedades empresárias e tem


como núcleo o objeto social ou o elemento fantasia (não se confundindo com o nome fantasia
ou a marca)

Exemplos:
- Companhia Brasileira de distribuição

- Globex utilidades S.A.

- Petróleo brasileiro S.A.

- Companhia Sulamericana de distribuição

O nome empresarial obedecerá aos princípios da veracidade e da novidade.

Principio da veracidade: O nome empresarial não poderá conter nenhuma informação falsa

Principio da novidade: nome empresarial não pode ser idêntico a outro já registrado no
âmbito da Junta comercial do Estado

Conflito entre nomes

No que se refere ao conflito entre a marca registrada no INPI pela agravante e o nome
comercial da agravada, registrado em 1992, verifica-se que o registro do nome comercial
daquela antecede em muito o da marca. Veja-se que somente no ano 2000 foi feito o registro
da marca no INPI. Nesse sentido, não há como obstar o uso do nome empresarial, já
consolidado”

Propriedade industrial e nome empresarial. Conflito entre marca registrada perante o INPI
(Solo) e nome empresarial anterior registrado perante a JUCESP, bem como entre as razões
sociais de ambas as sociedades, sediadas no mesmo Estado e atuantes no mesmo ramo
(publicidade e propaganda). Colidência entre denominação social e marca que deve ser aferida
à luz dos princípios da especialidade, territorialidade e anterioridade. Coincidentes o ramo de
atuação e o âmbito territorial, prevalece a anterioridade.

Propriedade industrial e nome empresarial. Demanda condenatória em dever de abstenção,


ajuizada por fundação titular da marca nominativa "PUC-SP" e fundada na exploração
alegadamente indevida pela ré do nome empresarial "PUC Turismo Ltda.". Eventual colidência
entre denominação social e marca que deve ser aferida à luz dos princípios da anterioridade,
territorialidade e especialidade. Precedentes do C. Superior Tribunal de Justiça. Nome
empresarial da ré registrado perante a Junta Comercial competente cerca de dez anos antes da
concessão do registro da marca em favor da autora.

Inexistência ademais de qualquer similaridade entre os ramos de atuação das partes. Autora,
mantenedora de instituição de ensino superior, que desenvolve atividades vinculadas a
serviços educacionais e filantrópicos, enquanto a ré, sociedade empresária, atua no segmento
turístico, como agência de viagens. Possibilidade de confusão por parte do público alvo que se
afigura outrossim remota, ante a acentuada disparidade dos campos de atuação das litigantes.
Sentença de improcedência confirmada. Apelação da autora não provida.

Princípio da Anterioridade: O princípio da anterioridade estabelece que o direito de uso de um


nome ou marca é conferido àquele que primeiro o registrou ou utilizou de forma legítima. Isso
significa que, em caso de nomes ou marcas homônimas, a empresa ou pessoa que registrou ou
utilizou o nome ou marca primeiro terá preferência e proteção legal sobre ele. Portanto, a
anterioridade é um fator relevante para determinar a titularidade e o direito de uso de um
nome ou marca em conflito.

Princípio da Especificidade: O princípio da especificidade determina que o direito de uso de


um nome ou marca está limitado ao ramo de atividade em que está registrado. Isso significa
que duas empresas podem coexistir com nomes semelhantes, desde que atuem em ramos de
atividade diferentes. Esse princípio visa evitar a confusão e a concorrência desleal entre
empresas que possuem nomes ou marcas semelhantes, mas atuam em setores diferentes.

Princípio da Territorialidade: O princípio da territorialidade estabelece que o direito de uso de


um nome ou marca é concedido dentro de uma determinada jurisdição geográfica. Isso
significa que uma empresa pode utilizar um nome ou marca que seja idêntico ou semelhante a
outro, desde que atue em uma região geográfica diferente. Esse princípio é importante em
situações em que empresas com nomes homônimos podem coexistir desde que atuem em
áreas geográficas distintas, evitando assim conflitos diretos.

TRESPASSE

TRESPASSE – Compra e venda do ponto comercial

ALIENANTE – Quem ta vendendo o ponto

ADQUIRENTE – Quem Compra.

A lei diz que é possível transferir não só o negócio em si, mas também os bens que fazem parte
dele, como máquinas, estoque, clientela, entre outros.

Para que a transferência seja válida, é necessário que o empresário faça um contrato por
escrito com o comprador, onde constem todas as informações sobre a venda, como o valor
pago, os bens envolvidos e as responsabilidades assumidas. (art. 1.142)

Resuminho: permite que um empresário venda ou transfira seu negócio para outra pessoa,
incluindo os bens que fazem parte dele. Para que isso seja válido, é necessário fazer um
contrato por escrito com todas as informações da venda

Para o trespasse ter eficácia em relação a terceiros, precisa arquivar e averbar na junta
comercial. Também precisa ser publicado. (art. 1.144)

O ALIENANTE deixa bens para pagar todas suas dividas ou paga todos os credores ou notifica
eles para que se manifeste no prazo de 30 dias. Caso eles não se manifeste ocorrerá a
aceitação tácita. (art. 1145)

Existem duas espécies de alienação: aquela em que o alienante possui bens suficientes para
pagar suas dívidas e não requer consentimento dos credores, e aquela em que não restam
bens suficientes, exigindo o pagamento ou consentimento dos credores.

A lei estabelece que a alienação só é eficaz se todos os credores forem pagos ou derem
consentimento expresso ou tácito em até 30 dias após a notificação. Alguns credores, como os
trabalhistas, fiscais e aqueles com garantia real, não são afetados pela alienação.
O pagamento do passivo com o valor da negociação do estabelecimento é permitido. A
notificação dos credores pode ser judicial ou extrajudicial, e o silêncio do credor é considerado
consentimento tácito. Se um credor se opuser à alienação, as partes podem efetuar seu
pagamento para encerrar a oposição.

Caso o alienante não notifique os credores e não possua bens suficientes para cobrir o passivo,
ele pode ser considerado em estado de falência. Após a decretação da falência, os credores
podem requerer a revogação do contrato de trespasse por ineficácia ou fraude.

Além disso, o adquirente do estabelecimento é responsável pelo pagamento das dívidas


anteriores à transferência, desde que regularmente contabilizadas. O devedor primitivo
também permanece solidariamente obrigado por um ano, a partir da publicação dos créditos
vencidos.

O código civil estabelece a sucessão obrigacional no trespasse, ou seja, mesmo que o contrato
disponha o contrário, o adquirente assume as obrigações anteriores à transferência. Essa
sucessão não interfere nos direitos dos credores que não foram parte do contrato.

Antes do código civil, apenas obrigações transferidas no corpo do contrato, obrigações


trabalhistas e fiscais eram exceções à regra da não sucessão. A sucessão de passivos
empresariais ocorre por vontade das partes ou por força da lei.

As obrigações trabalhistas são transferidas com base na interpretação do Art. 10 da CLT, que
estabelece que a alteração da estrutura jurídica da empresa não afeta os direitos adquiridos
pelos empregados.

O ADQUIRENTE responde pelas dividas anteriores a transferência, desde que devidamente


contabilizadas. O ALIENANTE também fica responsável solidariamente por 1 ano. (art. 1146)

As dividas vencidas começa a contar a partir da publicação do trespasse.

As que vão vencer começa a contar do vencimento.

O ADQUIRENTE recebe tanto os ativos quanto os passivos da empresa.

Em caso onde o ponto tenha créditos parcelados (devedores que deverão fazer o pagamento) a
receber. Após o trespasse esse pagamento devera ser feito ao ADQUIRENTE.

Segundo o Código Civil, o adquirente do estabelecimento é responsável pelo pagamento das


dívidas anteriores à transferência, desde que devidamente registradas na contabilidade. O
devedor original continua solidariamente obrigado pelo prazo de um ano para os créditos
vencidos a partir da publicação e para os demais, a partir da data de vencimento.
Anteriormente ao Código Civil de 2002, os credores não podiam cobrar seus créditos de um
novo empresário que adquirisse o estabelecimento. Atualmente, a sucessão obrigacional é
obrigatória, independentemente do que estiver estipulado no contrato.

A cláusula de não-restabelecimento proíbe o alienante de concorrer com o adquirente do


estabelecimento por um período de cinco anos. (art. 1.147)

(art. 1148)

A transferência do estabelecimento implica a sub-rogação do adquirente nos contratos


relacionados a ele, desde que não tenham caráter pessoal. Terceiros envolvidos nos contratos
têm o direito de rescindir o contrato em até noventa dias, contados a partir da publicação da
transferência, se houver justa causa, sendo que o alienante permanece responsável nesse caso.

O contrato de trespasse busca preservar a empresa, permitindo que o adquirente do fundo de


comércio continue exercendo a atividade por meio dos contratos firmados pelo alienante.

O contrato é considerado exploracional quando está diretamente vinculado à exploração da


atividade do estabelecimento. Nesse caso, são transferidos contratos de fornecimento de
produtos e serviços, contratos de seguros, contratos de franquia, entre outros.

O contrato é considerado impessoal quando não há relevância sobre quem foi contratado, ou
seja, o sujeito de direito. Contratos pessoais, baseados em obrigações de fazer, geralmente têm
maior relevância para a pessoa contratada, enquanto contratos de exploração do
estabelecimento geralmente não possuem essa característica.

Existem disposições legais, como a Lei de Locações, que podem afetar a transferência de
contratos, sendo necessária a anuência expressa do locador para a sub-rogação no caso de
locações comerciais.

Contratos firmados entre o alienante e terceiros podem conter proibições à sub-rogação,


exigindo que o terceiro seja notificado para consentir ou não com a sucessão contratual.

Os contratos de trabalho são regidos pelo artigo 448 da CLT e não seguem a regra de sub-
rogação automática prevista no Código Civil. Os direitos trabalhistas são tutelados pelo corpo
normativo trabalhista.

A cessão de créditos é discutida no contexto do trespasse, sendo que alguns doutrinadores


acreditam que os créditos não pertencem ao estabelecimento, mas ao seu titular. No entanto,
o legislador inseriu um artigo no Código Civil para estabelecer o destino dos créditos no
trespasse.

Caso o devedor pague a dívida para o ALIENANTE, sendo que foi pago de boa fé sem saber
desse contrato, a divida considera paga e o ADQUIRENTE que receba do ALIENANTE. (Art. 1.149

No caso da cessão de créditos, quando um estabelecimento é transferido, os créditos


relacionados a ele também são transferidos para o novo proprietário. Isso ocorre desde o
momento da publicação da transferência, mas o devedor fica isento se pagar ao antigo
proprietário de boa-fé.

Os créditos cedidos devem estar relacionados à atividade desenvolvida no estabelecimento. No


entanto, a transferência dos créditos não é obrigatória, e as partes podem decidir livremente o
destino desses créditos.

No caso do trespasse de estabelecimentos, a Lei de Recuperação e Falências de Empresas


prevê o trespasse como um meio de recuperação judicial. O trespasse ou arrendamento do
estabelecimento é considerado uma forma de maximizar os ativos e preservar a empresa como
fonte de receitas e empregos. Nesse caso, o estabelecimento é transferido livre de ônus e não
há sucessão do arrematante nas obrigações do devedor, incluindo as obrigações trabalhistas e
tributárias.

No entanto, a isenção das obrigações trabalhistas na recuperação judicial tem gerado


controvérsias. Alguns tribunais entendem que a isenção se aplica apenas nos casos de falência,
não na recuperação judicial. No entanto, a jurisprudência tem reconhecido a isenção também
na recuperação judicial, com base nos princípios de preservação da empresa e maximização
dos ativos.

A venda ou cessão de bens ou direitos, isoladamente considerados, não é trespasse.

1. Sobre o estabelecimento empresarial é correto afirmar:

( ) compreende o espaço físico ou virtual utilizado para o desenvolvimento da atividade


empresarial

( ) compreende somente os bens corpóreos necessários para a atividade empresarial

(X) é o conjunto de bens, corpóreos ou incorpóreos, devidamente organizados para o exercício


da empresa

2. No contrato de trespasse o alienante:

( ) fica eximido do pagamento das obrigações, caso o adquirente não o faça;

( ) ficará subsidiariamente obrigado pelo pagamento das obrigações pelo prazo de um ano;

(X) ficará solidariamente obrigado pelo pagamento das obrigações pelo prazo de um ano;

3. Por ocasião da venda de um estabelecimento empresarial:

(X) ficará vedada a concorrência do alienante com o adquirente pelo prazo de cinco anos,
desde que conste cláusula expressa no contrato;

( ) ficará vedada a concorrência do alienante com o adquirente pelo prazo de três anos por
determinação legal;

( ) o alienante somente poderá concorrer com o adquirente mediante cláusula autorizativa


expressa.

4. Indique quais são os requisitos legais para assegurar o direito de locação ao adquirente do
estabelecimento empresarial.

O consentimento do locador (proprietário do imóvel);

Deve notificar por escrito, para que ele no prazo de 30 dias manifeste ou não sua posição. Caso
não haja resposta haverá concordância tácita com o trespasse.

A existência de cláusula contratual permitindo a transferência da locação em caso de trespasse


ou transferência do estabelecimento;

A comunicação formal ao locador sobre a transferência do estabelecimento e o pedido de


substituição do locatário original pelo adquirente.
5. Diferencie o nome empresarial do nome fantasia.

Nome empresarial é identificação jurídica da empresa individual ou da sociedade empresária. É


a identificação social da personalidade jurídica pela qual a pessoa jurídica exerce as suas
atividades e se obriga pelos atos a elas pertinentes.

O nome empresarial é o nome oficial registrado no órgão competente, que identifica a pessoa
jurídica, seja ela uma sociedade empresária ou empresário individual. Ele deve ser único e
possui proteção legal. O nome empresarial pode ser composto pelo nome civil dos sócios,
seguido de expressões como "LTDA" ou "S.A." para indicar o tipo de sociedade.

O nome fantasia, por sua vez, é um nome escolhido pelo empresário ou pela sociedade
empresária para identificar seu negócio. É um nome de uso mais amplo, utilizado para fins
comerciais, publicidade e marketing. Diferente do nome empresarial, o nome fantasia não
possui proteção legal e pode ser utilizado por mais de uma empresa, desde que não haja
confusão com outras marcas ou nomes já registrados.

6. Qual a diferença entre firma e denominação social.

A firma utiliza, obrigatoriamente, o nome civil do empresário individual ou do sócio, acrescido,


facultativamente, do ramo de atividade. O núcleo da firma é o nome civil.

Para o empresário individual a firma é o nome civil sob o qual opera a sua atividade.

A firma é o nome utilizado pelas sociedades simples e sociedades em nome coletivo. Ela é
formada pelo nome de um ou mais sócios, seguido das expressões "e Cia." ou "e Companhia".
A firma identifica os sócios pessoalmente responsáveis pelas obrigações sociais da empresa.

A denominação social é um sinal distintivo identificador das sociedades empresárias e tem


como núcleo o objeto social ou o elemento fantasia (não se confundindo com o nome fantasia
ou a marca)

A denominação social, por sua vez, é utilizada pelas sociedades limitadas e sociedades
anônimas. Ela é um nome fictício, criado pelos sócios, que não necessariamente precisa conter
os nomes dos sócios. A denominação social serve para identificar a sociedade como uma
entidade distinta de seus sócios, sendo utilizada para fins legais e comerciais.

7. O princípio da novidade tem a finalidade de impedir empresas homônimas. Ainda assim, é


possível identificar empresas localizadas em unidades federadas diversas que utilizam a
mesma denominação social. Por qual razão isso ocorre?

Isso ocorre porque o registro do nome empresarial é realizado em âmbito estadual no Brasil.
Cada unidade federativa possui seu órgão de registro, como a Junta Comercial, responsável por
realizar o registro das empresas e seus respectivos nomes. Dessa forma, é possível que
empresas localizadas em diferentes estados utilizem a mesma denominação social, desde que
não haja conflito com marcas registradas ou outros impedimentos legais.
8. Qual a consequência jurídica para uma empresa que não utiliza em sua denominação
social a expressão “limitada”, por extenso ou abreviada?

A expressão "limitada" ou sua abreviação "Ltda." é obrigatória na denominação social de


sociedades limitadas no Brasil. Se uma empresa não utilizar essa expressão em sua
denominação social, ela poderá ser considerada uma sociedade simples, sujeita a um regime
jurídico diferente das sociedades limitadas.

Além disso, a falta da expressão "limitada" pode gerar consequências jurídicas, como a
responsabilidade ilimitada dos sócios pelas obrigações sociais da empresa, ou seja, os sócios
poderão responder com seus patrimônios pessoais pelas dívidas da empresa.

9. Explique os princípios utilizados para solucionar a existência de uso de nomes e/ou marcas
homônimas.

Princípio da Anterioridade: O princípio da anterioridade estabelece que o direito de uso de um


nome ou marca é conferido àquele que primeiro o registrou ou utilizou de forma legítima. Isso
significa que, em caso de nomes ou marcas homônimas, a empresa ou pessoa que registrou ou
utilizou o nome ou marca primeiro terá preferência e proteção legal sobre ele. Portanto, a
anterioridade é um fator relevante para determinar a titularidade e o direito de uso de um
nome ou marca em conflito.

Princípio da Especificidade: O princípio da especificidade determina que o direito de uso de um


nome ou marca está limitado ao ramo de atividade em que está registrado. Isso significa que
duas empresas podem coexistir com nomes semelhantes, desde que atuem em ramos de
atividade diferentes. Esse princípio visa evitar a confusão e a concorrência desleal entre
empresas que possuem nomes ou marcas semelhantes, mas atuam em setores diferentes.

Princípio da Territorialidade: O princípio da territorialidade estabelece que o direito de uso de


um nome ou marca é concedido dentro de uma determinada jurisdição geográfica. Isso
significa que uma empresa pode utilizar um nome ou marca que seja idêntico ou semelhante a
outro, desde que atue em uma região geográfica diferente. Esse princípio é importante em
situações em que empresas com nomes homônimos podem coexistir desde que atuem em
áreas geográficas distintas, evitando assim conflitos diretos.

Princípio da Veracidade: O princípio da veracidade exige que as informações fornecidas no


registro de marcas e nomes empresariais sejam verdadeiras e precisas. Isso significa que o
requerente do registro deve fornecer informações corretas sobre a marca, sua origem, os
produtos ou serviços associados a ela, entre outros dados relevantes. O objetivo desse
princípio é garantir a transparência e evitar o uso indevido ou enganoso de marcas e nomes
empresariais.

Princípio da Novidade: O princípio da novidade estabelece que uma marca ou nome


empresarial só pode ser registrado se for novo e original, ou seja, se não houver outra marca
ou nome idêntico ou semelhante já registrados para a mesma categoria de produtos ou
serviços. Esse princípio visa evitar a confusão ou a concorrência desleal entre empresas que
possuem marcas ou nomes semelhantes, protegendo assim a identidade e a exclusividade de
cada marca ou nome empresarial.

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