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É
a identificação social da personalidade jurídica pela qual a pessoa jurídica exerce as suas
atividades e se obriga pelos atos a elas pertinentes.
O nome empresarial não se confunde com a marca nem com o título do estabelecimento, ou
com outros sinais distintivos de propaganda. Segundo doutrina majoritária é um direito
personalíssimo (inalienável – art.1.164,CC)
- Para o empresário individual a firma é o nome civil sob o qual opera a sua atividade.
O empresário opera sob firma constituída por seu nome, completo ou abreviado, aditando-lhe,
se quiser, designação mais precisa da sua pessoa ou do gênero de atividade.
- J. de Souza
- J. de Souza Panificadora
- José de Souza
A sociedade em que houver sócios de responsabilidade ilimitada operará sob firma, na qual
somente os nomes daqueles poderão figurar, bastando para formá-la aditar ao nome de um
deles a expressão "e companhia" ou sua abreviatura.
Exemplos:
- Companhia Brasileira de distribuição
Principio da veracidade: O nome empresarial não poderá conter nenhuma informação falsa
Principio da novidade: nome empresarial não pode ser idêntico a outro já registrado no
âmbito da Junta comercial do Estado
No que se refere ao conflito entre a marca registrada no INPI pela agravante e o nome
comercial da agravada, registrado em 1992, verifica-se que o registro do nome comercial
daquela antecede em muito o da marca. Veja-se que somente no ano 2000 foi feito o registro
da marca no INPI. Nesse sentido, não há como obstar o uso do nome empresarial, já
consolidado”
Propriedade industrial e nome empresarial. Conflito entre marca registrada perante o INPI
(Solo) e nome empresarial anterior registrado perante a JUCESP, bem como entre as razões
sociais de ambas as sociedades, sediadas no mesmo Estado e atuantes no mesmo ramo
(publicidade e propaganda). Colidência entre denominação social e marca que deve ser aferida
à luz dos princípios da especialidade, territorialidade e anterioridade. Coincidentes o ramo de
atuação e o âmbito territorial, prevalece a anterioridade.
Inexistência ademais de qualquer similaridade entre os ramos de atuação das partes. Autora,
mantenedora de instituição de ensino superior, que desenvolve atividades vinculadas a
serviços educacionais e filantrópicos, enquanto a ré, sociedade empresária, atua no segmento
turístico, como agência de viagens. Possibilidade de confusão por parte do público alvo que se
afigura outrossim remota, ante a acentuada disparidade dos campos de atuação das litigantes.
Sentença de improcedência confirmada. Apelação da autora não provida.
TRESPASSE
A lei diz que é possível transferir não só o negócio em si, mas também os bens que fazem parte
dele, como máquinas, estoque, clientela, entre outros.
Para que a transferência seja válida, é necessário que o empresário faça um contrato por
escrito com o comprador, onde constem todas as informações sobre a venda, como o valor
pago, os bens envolvidos e as responsabilidades assumidas. (art. 1.142)
Resuminho: permite que um empresário venda ou transfira seu negócio para outra pessoa,
incluindo os bens que fazem parte dele. Para que isso seja válido, é necessário fazer um
contrato por escrito com todas as informações da venda
Para o trespasse ter eficácia em relação a terceiros, precisa arquivar e averbar na junta
comercial. Também precisa ser publicado. (art. 1.144)
O ALIENANTE deixa bens para pagar todas suas dividas ou paga todos os credores ou notifica
eles para que se manifeste no prazo de 30 dias. Caso eles não se manifeste ocorrerá a
aceitação tácita. (art. 1145)
Existem duas espécies de alienação: aquela em que o alienante possui bens suficientes para
pagar suas dívidas e não requer consentimento dos credores, e aquela em que não restam
bens suficientes, exigindo o pagamento ou consentimento dos credores.
A lei estabelece que a alienação só é eficaz se todos os credores forem pagos ou derem
consentimento expresso ou tácito em até 30 dias após a notificação. Alguns credores, como os
trabalhistas, fiscais e aqueles com garantia real, não são afetados pela alienação.
O pagamento do passivo com o valor da negociação do estabelecimento é permitido. A
notificação dos credores pode ser judicial ou extrajudicial, e o silêncio do credor é considerado
consentimento tácito. Se um credor se opuser à alienação, as partes podem efetuar seu
pagamento para encerrar a oposição.
Caso o alienante não notifique os credores e não possua bens suficientes para cobrir o passivo,
ele pode ser considerado em estado de falência. Após a decretação da falência, os credores
podem requerer a revogação do contrato de trespasse por ineficácia ou fraude.
O código civil estabelece a sucessão obrigacional no trespasse, ou seja, mesmo que o contrato
disponha o contrário, o adquirente assume as obrigações anteriores à transferência. Essa
sucessão não interfere nos direitos dos credores que não foram parte do contrato.
As obrigações trabalhistas são transferidas com base na interpretação do Art. 10 da CLT, que
estabelece que a alteração da estrutura jurídica da empresa não afeta os direitos adquiridos
pelos empregados.
Em caso onde o ponto tenha créditos parcelados (devedores que deverão fazer o pagamento) a
receber. Após o trespasse esse pagamento devera ser feito ao ADQUIRENTE.
(art. 1148)
O contrato é considerado impessoal quando não há relevância sobre quem foi contratado, ou
seja, o sujeito de direito. Contratos pessoais, baseados em obrigações de fazer, geralmente têm
maior relevância para a pessoa contratada, enquanto contratos de exploração do
estabelecimento geralmente não possuem essa característica.
Existem disposições legais, como a Lei de Locações, que podem afetar a transferência de
contratos, sendo necessária a anuência expressa do locador para a sub-rogação no caso de
locações comerciais.
Os contratos de trabalho são regidos pelo artigo 448 da CLT e não seguem a regra de sub-
rogação automática prevista no Código Civil. Os direitos trabalhistas são tutelados pelo corpo
normativo trabalhista.
Caso o devedor pague a dívida para o ALIENANTE, sendo que foi pago de boa fé sem saber
desse contrato, a divida considera paga e o ADQUIRENTE que receba do ALIENANTE. (Art. 1.149
( ) ficará subsidiariamente obrigado pelo pagamento das obrigações pelo prazo de um ano;
(X) ficará solidariamente obrigado pelo pagamento das obrigações pelo prazo de um ano;
(X) ficará vedada a concorrência do alienante com o adquirente pelo prazo de cinco anos,
desde que conste cláusula expressa no contrato;
( ) ficará vedada a concorrência do alienante com o adquirente pelo prazo de três anos por
determinação legal;
4. Indique quais são os requisitos legais para assegurar o direito de locação ao adquirente do
estabelecimento empresarial.
Deve notificar por escrito, para que ele no prazo de 30 dias manifeste ou não sua posição. Caso
não haja resposta haverá concordância tácita com o trespasse.
O nome empresarial é o nome oficial registrado no órgão competente, que identifica a pessoa
jurídica, seja ela uma sociedade empresária ou empresário individual. Ele deve ser único e
possui proteção legal. O nome empresarial pode ser composto pelo nome civil dos sócios,
seguido de expressões como "LTDA" ou "S.A." para indicar o tipo de sociedade.
O nome fantasia, por sua vez, é um nome escolhido pelo empresário ou pela sociedade
empresária para identificar seu negócio. É um nome de uso mais amplo, utilizado para fins
comerciais, publicidade e marketing. Diferente do nome empresarial, o nome fantasia não
possui proteção legal e pode ser utilizado por mais de uma empresa, desde que não haja
confusão com outras marcas ou nomes já registrados.
Para o empresário individual a firma é o nome civil sob o qual opera a sua atividade.
A firma é o nome utilizado pelas sociedades simples e sociedades em nome coletivo. Ela é
formada pelo nome de um ou mais sócios, seguido das expressões "e Cia." ou "e Companhia".
A firma identifica os sócios pessoalmente responsáveis pelas obrigações sociais da empresa.
A denominação social, por sua vez, é utilizada pelas sociedades limitadas e sociedades
anônimas. Ela é um nome fictício, criado pelos sócios, que não necessariamente precisa conter
os nomes dos sócios. A denominação social serve para identificar a sociedade como uma
entidade distinta de seus sócios, sendo utilizada para fins legais e comerciais.
Isso ocorre porque o registro do nome empresarial é realizado em âmbito estadual no Brasil.
Cada unidade federativa possui seu órgão de registro, como a Junta Comercial, responsável por
realizar o registro das empresas e seus respectivos nomes. Dessa forma, é possível que
empresas localizadas em diferentes estados utilizem a mesma denominação social, desde que
não haja conflito com marcas registradas ou outros impedimentos legais.
8. Qual a consequência jurídica para uma empresa que não utiliza em sua denominação
social a expressão “limitada”, por extenso ou abreviada?
Além disso, a falta da expressão "limitada" pode gerar consequências jurídicas, como a
responsabilidade ilimitada dos sócios pelas obrigações sociais da empresa, ou seja, os sócios
poderão responder com seus patrimônios pessoais pelas dívidas da empresa.
9. Explique os princípios utilizados para solucionar a existência de uso de nomes e/ou marcas
homônimas.