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Direito Comercial da Empresa– PL

Destina-se essencialmente aos comerciantes que compram para revender: a razão de ser do
surgimento do direito comercial, foi surgindo a medida que se foram colocando problemas nesta
atividade que é extremamente dinâmica e que contribuiu ao desenvolvimento de cidades e de
criação de riqueza.

O direito comercial começou a valer pelos contratos que se celebravam: as relações comerciais eram
os contratos entre os agentes, contudo com esta corrente deixou de haver um modelo para
identificar o que era ou não comercial e ainda hoje é um “terreno aberto” que gera problemas

Temos toda a faze do subjetivismo ate que com o triunfo do liberalismo, é publicado um código
comercial devido a Ferreira Borges, que toca no objetivismo e é inspirado no código comercial
francês. Esta corrente objetivista manteve-se.

No nosso direito comercial começaram a surgir conceções daquilo que chamamos o direito de
empresa.

Os sujeios e os respetivos impresarios ganharam relevo na nova conceção.

O direito comercial tem um papel importante na batalha entre o intervencionismo do estado e a


librdade moral de comercio.

Conceção subjetivista: o nosso codigo comercial faz regras relativas aos comerciantes, sendo um
codigo objetivistivista mas tem uma parte subjetivista: o estatuto jurídico dos comerciantes: quem é
o comerciante.

A lei comercial rege os atos de comercio sejam ou não comerciantes os indivíduos que os praticam:
concepçao objetivista do nosso codigo.

O que é comercio? Para o direito comercial, não é o msmo para um economista, por exemplo. Isto é
pode haver varias concepcoes de comercio diferentes da concepcao de comercio para o direito.
Sendo o comercio uma atividade que não são apenas as do tradicional comercio de trocoas, mas e
um conjunto de atividade e trocas e que nos não indicados e materializados nem termos concretos
de regras jurídicas delimitadoras da atividade comercial.

O direito comercial é um ramo de direito privado que é especifico denro do direto civil que são as
atividades de comercio.

20/09/2022

Trabalho: investigação de um tema à escolha na lista disponibilizada no moodle – ver acordaos sobre
matérias a abordar no trabalho

12/10/2022

Modalidades da Firma

Firma nome: formada pelo nome do comerciante ou do socio da sociedade


Firma denominação: (só nas sociedades): composta por uma denominação de fantasia
(acompanhada ou não de uma expressão relativa ao ramo do comercio)

Firma mista: composta pelo nome da pessoa mais o ramo do comercio

Constituição da firma: Há certos elementos que não podem entrar na composição da firma

Princípios:

Principio da obrigatoriedade

Principio da verdade: a firma deve corresponder à situação real do comerciante, não podendo
conter elementos falsos ou que induzem em confusão ou erro quanto aos aspetos nela focados

No que toca as sociedades comerciais temos que distinguir dois grupos de sociedades: sociedades de
pessoas: sociedades de pessoas e sociedades de capitais o que as distingue é a participação
financeira com que cada socio entra para a sociedade. Em relação as de pessoas a lei não permite
que sejam firmas denominação ou mista: só pode haver firmas nome com o nemo dos sócios
devendo constar uma indicação que dê a entender que existem outros sócios, quando existem, com
a possibilidade de haver indicação do ramo de comercio.

Nas sociedades anonimas e comandita por ações (sociedades de capitais): podem ter a firma nome e
a firma denominação

Em relação as firmas. Se é o nome de um comerciante, devia ser intransmissível, contudo há essa


possibilidade na lei, quando há trespasse do estabelecimento. Mas se no trespasse não houver nada
convencionado na transmissão da firma, não há transmissão, tem que estar convencionado.

A firma que é identificadora, tem que ter uma declaração de sucessão, para dar a entender que foi
transmitida que também é de fazer quando for transmitido um estabelecimento por sucessão

Outro principio importante: principio da novidade ou exclusivo~. A firma que for adotada tem que
ser diferente das que estão inscritas no registo. A proteção da firma em termos de novidade, não
podendo ser adotada por outro, uma igual ou parecida que possa ser induzida em erro, também é
valido para marcas e logotipos.

A novidade da firma é avaliada: nos termos da lei, no registo nacional de pessoas coletivas, devendo
ser distintas e não confundidas com outras já registadas. Devendo ter em conta o tipo de pessoa, o
domicilio ou sede, a afinidade ou proximidade das duas sociedades (firmas que se destinem a ramos
diferentes, são seriam de considerar confundíveis, mesmo que o nome não seja distinto).

O direito à firma é protegido, em termos bastante severos e claros que no cado de um comerciante
constatar que a sua firma esta a ser utilizada indevidamente por outro, pode aplicar-se o 829º CC
com uma sanção pecuniária compulsória no case de depois da condenação a abandonar a firma, não
faça e também uma indeminização por perdas e danos consoante prova.

Pode acontecer que o comerciante não procedeu ao registo e aqui não goza de toda a proteção
legal, mas pode fazer valer o instituto da concorrência desleal através da responsabilidade civil.

19/10/2022

Dividas comerciais do cônjuge


1691º CC – quais as dividas que responsabilizam ambos cônjuges, onde responderão os bens
comuns do casal e na falta ou insuficiência, solidariamente, os bens próprios de cada um, logo assim
temos que respondem todos os bens do casal

1692º CC – as dividas que respondem só os bens de um dos cônjuges

As dividas contraídas no exercício do comercio, presumem-se contraídas pelo bem comum do casal,
mas há ressalvas desde já o regime de separação de bens, então não existe vida patrimonial comum
e nesse caso as dividas do cônjuge comerciante não afetam o outro cônjuge. Mas ainda há a
possibilidade de provar que a divida não foi contraída em proveito comum do casal. Provando que a
contração da divida em nada contribuía para o proveito comum do casal. Não sendo
necessariamente um proveito económico, podendo ser um proveito moral etc. temos que ver a
finalidade do ato que levou a contração à divida, se ao pratica-lo era tido em vista esse proveito
comum, à luz do critério do homem medio razoável.

A previsão da possibilidade da prova, não sendo provado, há proveito comum e as dividas serão
afetas aos bens comuns do casal.

Art 15º Ccom: as dividas comerciais do conjuge comerciante presumem se contraídas para bem
comum do casal – mas pode haver dividas que não sejam contraídas no âmbito da sua atividade
comercial, mesmo que seja fora do âmbito da atividade do sujeito, pode ser considerado um ato de
comercio (um dono de um super mercado, compra, para revenda um quadro) – o credor so tem que
provar que a divida provem de um ato de comercio e que o devedor é comerciante, não tem que
provar que a divida foi contraída no âmbito do comercio.

Provado que a divida não foi contraída em proveito do casal, responde so o conjuge que a contraiu e
aplica-se o 1696º CC responde os bens próprios e na sua falta ou insuficiência a sua meação dos
bens comuns.

Sociedades Comerciais

As sociedades comerciais são efetivamente uma categoria de comerciantes com extrma importância,
embora haja modelos de sociedades comerciais para vários tipos de ramos e dimensões de
atividades, no entanto, as maiores imprezas são normalmente possuídas e geridas por sociedades
comerciais.

O que é uma sociedade comercial? A definição não esta no codigo das sociedades comerciais nem
no codigo comercial, e por isso temos que ir procurar ao CC que é subsidiário. 980º CC – elemento
finalístico: a atividade social → atividade económica → atividade certa → atividade exercida em
comum e que não seja de mera fruição: pretende empurrar para que se trata de uma atividade que
não é em comunhão

Fim Lucrativo: elemento teleológico – potencialidade lucrativa: o lucro é um aumento do património


da sociedade

As entradas dos sócios materializam-se em património inicial das sociedades para iniciar a atividade

Acessão ampla de lucro as sociedades podem prosseguir um fim lucrativo que se traduz no
crescimento do património dos sócios e não do património da sociedade. E também temos outro
aspeto em que os benefícios auferidos dos sócios, pode ser também uma poupança de despesa.

R
P
No nosso sistema, a firma identifica o comerciante, por isso é que temos uma concepcao subjetivista
da firma e o estabelecimento comercial pode ter um sinal distintivo, contudo não se confundem e
são substancias diferentes.

Transmissao da firma: tem que haver declaração de vontade das partes e para fazer juz ao principio
da verdade, tem que haver mensao da transmissão da firma, por exemplo: augusto da silva, sucessor
de antonio sergio, comercio de vinhos, Lda.

07/11/2022

Sociedades

Requisitos do contrato de sociedade:

→ Consentimento: particam-se os mesmo princípios que se aplicam aos negócios juridos cem geral,
o acordo das partes tem que ser manifestado de forma expressa, e as lecracoes de vontade dos
sócios não podem ser tacitas

→ Objeto: reconduz-se ao seu conteúdo, os elementos que se traduzem nas clausulas dels
contantes, o art 9º CSC indica os elementos que conformam o conteúdo necessário do centrato de
sociedade, e dpois temos os tópicos específicos para cada tipo de sociedade . os sócios também
podem inserir no contrato coisas que não interfiram com a lei.

A par disto também temos o objeto material do contrato: que é constituído pelas entradas dos
sócios

Há um 3º significado: objeto da sociedade no sentido do escopo da sociedade: aqui temos um


aspeto no art 11º CSC – atividade a que a sociedade se deverá dedicar

→ Causa: o fim visado pelas partes com a celebração do contrato

1. Causa função: a função económico-social do contrato-constituiçao da sociedade


segundo um determinado tipo
2. Causa motivo: o fim lucrativo

Forma: temos uma sequencia de atos intimimante ligados:

1. Celebraçao do contrato por escrito particular com reconhecimento presencial das


assinaturas.
No caso de haver entradas que necessitem de escritura publica, todo o contrato tem que ser
celebrado por escritura
Se a assinatura for eletrónica, podem ser as tradicionais formas de papel, mas também pode
haver suporte eletrónico como a assinatura eletrónica
2. Registo: a sociedade so se considera constituída com o registo, logo tem eficácia
constitutiva, o registo.
Há a possibilidade de um registo provisório, pela falta de celeridade das conservatórias
Art 19º CSC é frequente que os sócios comecessem a dar atividade à sociedade, antes da
celebração do contrato da sociedade, e por isso é que art 19º prevê consequência dos atos
celebrados antes do contrato de sociedade:
Nº1 – atos assumidos automaticamente para a esfera da sociedade: assunção automática
Nº2 – Assunção facultativa: os direitos e obrigações decorrentes de outros negócios que não
estão no nº1 podem ser assumidos pela sociedade, através de deliberação do órgão
Nº4– Assunção proibida proíbe-se que sejam assumidos pela sociedade o que esta no artigo
Efeito retroativos: Nº3
3. Publicação: publicações.mj,pt
4. Regime especial da constituição das sociedades anonimas por subscrição publica
5. Regime especial da empresa na hora

Vícios do contrato de sociedade:

1. Incapacidade: regime geral do direito civil: anulabilidade, mas restrita à participação social
do incapaz, salvo se esta for essencial. 292º CC

Caso Pratico

Se A é dono de um Pronto a vestir, detem um estabelecimento comercial, logo é comerciante

Se constituir um mandatário comercial com representação, ele não deixa de ser detentor do
estabelecimento

Se contrair dividas, sendo casado, sem convenção antenupcial, os bens que respondem são os bens
comuns e na sua falta, os bens de qualquer dos cônjuges, solidariamente, e o credor tem que provar
que a divida foi contraída no exercício do comercio. No art 15º a divida presume-se contraída no
execercio do comercio.

O outro cônjuge para livrar os seus bens, pode provar que a divida não foi contraída no exercício do
comercio, por exemplo se os bens que comprou fossem para doar e por isso fora do exercício do
comercio. Por outro lado o cônjuge também pode provar que a divida não foi contraída para o
proveito comum do casal.

A casa no regime de comunhão geral e detentor de uma empresa de construção, para fazer uma
construção pediu empréstimo de 500.000€ para construção

Gastou o dinheiro no jogo

R.:

215º C.Com – A é comerciante

O empréstimo foi feito a um banco, logo o empréstimo é mercantil - 394º

Como temos um cônjuge comerciante e uma divida contraída no exercício do comercio, à partida era
para construir, independentemente de ter gasto o dinheiro no jogo, o que interessa é a intenção
inicial de empréstimo para construção, logo o que não afeta o objetivo da contração da divida.

Portanto na falta de prova de que não havia proveito comum do casal, os bens afetados são os
comuns do casal

8/11/2022

Se estivermos perante um estabelecimento comum ou tradicional:


Temos que verse os produtos comprados pelo comerciante são em conformidade com a atividade
que desenvolve para ver se o fez no exercício do comercio. Sendo o comerciante casado, respondem
os bens comuns o casal e na sua insuficiência, os bens próprios solidariamente

Se estivermos perante um EIRL: responde única e exclusivamente o os bens do EIRL, que não tem
personalidade jurídica mas tem património autonomo e na sua insuficiência “fica o credor a arder”

So se transmitem dividas no caso de transmissão de estabelecimento, por acorde de trespassante e


trespassário e CONSENTIMENTO DO CREDOR

Se os cônjuges tiverem separação total de bens, cabe ao credor provar que a divida foi contraída
pelo proveito comum do casal, caso contrario não pode afetar os bens comuns do casal

- nome da firma em EIRL só pode ter o nome do titular do EIRL, o nome completo ou adverbiado

- art 1112º CC quando alguém trespassa uma papelaria, para fazer um stand, não há trespasse e se
apos o trespasse para outro ramo do comercio, o senhorio pode resolver o contrato

→ para resolver o contrato o senhorio tem que intentar uma açao de despejo 1083º CC

Vicios do contrato de sociedade

→ Ilegitimidade: não há consequências típicas, depende de cada situação

→ Vícios do consentimento: regime geral do código civil:

→ Erro: a cognoscibilidade da essência do erro tem que se verificar a todos os demais sócios
→ Dolo: podemos considerar que um socio foi induzido a celebrar o contrato de sociedade
por erro de um socio ou terceiro
→ Coaçao: o contrato seria enixestente – Coação moral: 256º é anulável ainda que provenha
de 3º
→ Simulaçao: sociedades fictícias – houve uma alura em que houve muitos casos de
simulação de contrato de sociedade: como não era admitido que o comerciante em nome individual
limiyasse a sua responsabilidade, havia comerciantes que procuravam estratégias para limitar a
responsabilidade: um sujeito queira exercer o comercio sem o fazer em nome individual, então
arranjava alguém para ser socio

No CSC: os vícios de consentimento antes do registo:

Depois do registo:

A simulação tem um tratamento diferente pois no caso de S.A. ou comandita por açoes, depois de
registado não pode ser invocado. Se sebtratar em nome coletivo ou comandita simples, pode ser
arguida a simulação

Os restantes vícios: S.A ou comandita por açoes, o socio que verifica estes vícios, pode exonerar-se
da sociedade

Em nome coletivo ou comandita simples: apelo ao art 292º a exceção pode fazer valer o vicio nas
condições gerais de anulabilidade do CC e com obediência aos princípios do negocio jurídico

Vícios do objecto: Regime geral do CC art 280º

Nas sociedades comerciais também se distingue antes do registo: aponta para o regime gral do CC:
nulidade do negocio jurídico, depois do registo: o contrato de sociedade é nulo no art 42º
Vícios relativos à causa

→ Nulidade
→ Pacto leonino: nulidade da clausula

Vícios de Forma: as sociedades irregulares

→ Sociedade aparente 36º nº1 – trata-se de sujwitos que pertendem dar a 3ºs a ilusão de que têm
uma sociedade, inventando uma firma, etc – vontade de criar um ente jurídico autonomo “afectio
societatis” então aplica-se o regime geral do estabelecimento em nome individual, sem
responsabilidade limitada, no regime geral dos comerciante e como se trata de uma atuação ilícita, a
responsabilidade é solidaria

Se celebrar um contrato sem obedecer à forma legal, e começarem a praticar atos, é aplicado as
disposições relativas às sociedades civis no código civil, o que não significa que a sociedade seja civil,
que não é, contido é aplicado o regime pois já foram praticados atos

Antes do registo, como a sociedade ainda não tem PJ, praticados atos, respondem pessoal e
solidariamente, aqueles que agiram em nome da sociedade, sócios ou membros da administração.

E também pode acontecer que haja outros sócios que não tenham participado nos atos, mas
autorizaram o ato, também serão responsáveis.

Há uma situação: a falta de registo pode acumular-se com outros vícios, mas ainda não estando
registado, esses vícios podem ser invocados

Depois há a possibilidade de se verificar, depois do registo, que ocorreram vícios de forma no


contrato, naturalmente a conservatória pode levantar problemas deforma, mas não é falível e por
isso o CSC suscita essas situações 42º e 43º

42º só pode ocorrer a declaração de nulidade, em algumas situações (a falta de menção da firma,
pode dar nulidade)

Invalidade do contrato de sociedade

 Regras comuns aos casos de anulabilidade do contrato 47º a 51º


 Açao declarativa de nulidade 44º CSC
 Consequências da declaração de anulabilidade ou nulidade: é uma solução semelhante à
dissolução de sociedade, havendo um regime especifico no art 165º - 52º CSC

Contrato de sociedade

O contrato pode ser alterado: nas sociedades em nome coletivo, tem que ser por unanimidade dos
sócio

Nas sociedades por quotas, a regra na lei, so podem alterar com uma maioria qualificada de ¾.

S.A – para deliberar para alterar o contrato é preciso reunir no mínimo sócios que representam 1/3
da sociedade – 383º CSC

A cordos parassociais

São acordos celebrados pelos sócios de uma sociedade, nos quais assumem determinados
compromisso à cerca das suas participações, por exemplo, os sócios que se comprometem a votar
numa determinada maneira
O socio que foi induzido por dolo, arguido depois do registo do contrato, pode exonerar-se da
sociedade.

Uma divida contraída antes do registo da sociedade, vencida depois do registo: um socio quando
haja em representação da sociedade temos que por varias hipótese, nomeadamente o
consentimento de todos os sócios, e efetivamente o registo.

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