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TRABALHO DE LEGISLAÇÃO EMPRESARIAL

1) Defina Empresário individual.

O Empresário Individual (EI) pode ser entendido como um regime empresarial


constituído por uma única pessoa. Sendo assim, não há a presença de
nenhuma outra pessoa física nem jurídica. O empresário responde com seu
patrimônio pessoal pelas obrigações contraídas por sua empresa. Em outras
palavras, a responsabilidade do empresário é sempre ilimitada.

Fonte: https://www.contabilizei.com.br/contabilidade-online/empresario-
individual/

02) Explique o que é Sociedade empresarial.

Uma sociedade empresarial é uma dupla ou mais pessoas que se une em


algum tipo de sociedade para a realização de um projeto profissional, dividindo
tarefas e responsabilidades legais, de acordo com o que é definido no início do
relacionamento legal. Embora a definição seja bastante simples, existem
diferentes relações possíveis de sociedade e também diversas questões que
tornam a ação complexa o bastante para exigir um bom planejamento, para
melhor tomada de decisões

Fonte: https://www.contabilizei.com.br/contabilidade-online/tipos-de-sociedade-
empresarial/

03) Explique as características dos itens abaixo:

3.1) Microempresa.

As microempresas se tratam de uma pequena organização com características


específicas, sendo elas:
1) Faturamento: Primeiramente, para uma empresa ser considerada ME,
ela precisa ter um faturamento anual de no máximo R$360 mil, ou seja,
uma média mensal de R$30 mil.
2) Funcionários: Para se enquadrar em uma microempresa, também é
preciso seguir um número limite de colaboradores na sua organização.
Caso seja uma indústria, ela poderá contratar até 19 colaboradores,
porém, se for um comércio ou serviço, o número se altera, podendo ser
até 9 funcionários.
3) Regime tributário: Outro ponto, é que as companhias consideradas
microempresas têm a opção de três tipos de regimes tributários. São
eles: Simples Nacional, Lucro Real e Lucro Presumido.
4) Possibilidade de societários: Existem quatro tipos de possíveis
societários para as microempresas. São eles: Sociedade Simples,
Sociedade Empresaria, SLU e Empresário Individual.
Fonte: https://contabilidadelj.com.br/microempresa-conheca-as-principais-
caracteristicas/

3.2) Empresa de pequeno porte.

Para ser considerada uma EPP, o empreendimento precisa ter algumas


características específicas. São elas:
1) Faturamento: O faturamento da empresa é um fator que define se ela é
ou não uma EPP. A receita bruta não pode ultrapassar R$ 4,8 milhões e
nem ser menor que R$ 360 mil.
2) Tipos de Sociedade: Uma EPP pode ter um único proprietário ou
sociedades com pelo menos dois membros: Empresário Individual,
Empresário Individual de Responsabilidade Limitada e Sociedade Limitada.
3) Regime Tributário: As EPPs podem escolher entre três diferentes
regimes de tributação: Simples Nacional, Lucro Real e Lucro Presumido.

Fonte: https://www.serasaexperian.com.br/blog-pme/empresa-de-pequeno-
porte/

3.3) Microempreendedor individual – MEI.

MEI é o empresário individual (que não tem sócio), suas principais


características são:
1) Faturamento: O MEI precisa ter obtido faturamento no ano anterior
de até R$ 81.000,00 ou R$ 6.750,00 por mês no caso de início de
atividade.
2) Regime Tributário: O empreendedor precisa optar pelo regime
Simples Nacional.
3) Possua um único estabelecimento.
4) Não participe de outra empresa como titular, sócio ou administrador.
5) Cuja atividade seja permitida no local pretendido, segundo a
legislação municipal.

Fonte: https://saladoempreendedor.pontagrossa.pr.gov.br/entenda-o-que-e-
mei/

3.4) Empresas sem fins lucrativos.

Entidade sem fins lucrativos são companhias que reúnem um grupo de


pessoas em prol do bem comum para atingir um objetivo de cunho social,
cultural, filantrópico, entre outros. Assim, essa categoria de empresa não busca
o lucro financeiro ou acumulação de capital.
As empresas sem fins lucrativos muitas vezes nascem de forma informal, a
partir de projetos sociais ou culturais, e se deparam com a necessidade de
crescimento e regularização. Logo, se institucionalizam para conseguirem
alugar um espaço ou obter aportes financeiros maiores e dar mais credibilidade
às suas ações e projetos.
Fonte: https://www.suno.com.br/artigos/empresa-sem-fins-lucrativos/#:~:text=O
%20que%20%C3%A9%20uma%20empresa,financeiro%20ou%20acumula
%C3%A7%C3%A3o%20de%20capital.

04) Explique os tipos de contratos empresariais:

4.1) Compra e venda.


O contrato de compra e venda é o documento com segurança jurídica em que
duas ou mais partes firmam um negócio e resguardam a relação patrimonial.
Para ser considerado válido precisa atender os requisitos legais e os
envolvidos precisam cumprir suas obrigações, de modo que não sofram
nenhuma das punições previstas no instrumento.
Fonte: https://laurentiz.com.br/contrato-de-compra-e-venda/
4.2) Consignação.
O contrato estimatório, mais conhecido como venda consignada, é um tipo de
contrato no qual a pessoa entrega um bem para que um terceiro o venda
dentro de um determinado prazo e entregue ao dono da coisa o valor
combinado. Caso a venda não seja efetivada, o bem deve ser restituído.
Fonte: https://www.tjdft.jus.br/institucional/imprensa/campanhas-e-produtos/
direito-facil/edicao-semanal/contrato-estimatorio-2013-ou-venda-
consignada#:~:text=O%20contrato%20estimat%C3%B3rio%2C%20mais
%20conhecido,o%20bem%20deve%20ser%20restitu%C3%ADdo.
4.3) Representação comercial.
Um representante comercial é um profissional essencial para impulsionar as
vendas de uma empresa. Atuando como intermediário entre a empresa e os
clientes, ele utiliza habilidades de comunicação e negociação para promover e
comercializar produtos ou serviços, podendo ser contratado ou autônomo.

Fonte: https://blog.mercos.com/representantes-comerciais/#o-que-e-e-o-que-
faz-um-representante

4.4) Distribuição.
O contrato de distribuição é definido como um contrato de colaboração misto e
atípico, no qual o distribuidor se obriga a adquirir de forma contínua e
sucessiva um produto para revendê-lo, em uma determinada região. Este tipo
de contrato pode ser um instrumento de grande valia para as partes
contratantes caso souberem dimensionar a sua importância para os negócios
das empresas envolvidas.
Fonte: https://www.juridoc.com.br/blog/gerir-uma-empresa/4288-tudo-sobre-o-
contrato-de-distribuicao/
4.5) Seguro.
O seguro parte do princípio do mutualismo e é um contrato de boa-fé das
partes envolvidas, funcionando como um mecanismo de transferência de risco
de uma pessoa ou empresa para uma seguradora. Quando o risco é
transferido, um cliente (Segurado) irá pagar determinado valor à Seguradora
(Prêmio). Caso este risco se concretize, a seguradora irá reembolsar o valor
das perdas sofridas por conta de evento coberto (Sinistro).
Fonte: https://www.negocioseguroaig.com.br/servicos-e-comercio/ponto-de-
vista/o-que-e-seguro/
4.6) Fiança mercantil.
O contrato de fiança mercantil é aquele pelo qual uma pessoa se obriga,
perante a outra, o credor, a satisfazer a obrigação ou o débito do devedor
comerciante, caso este não pague seu compromisso, e desde que a obrigação
derive de causa comercial.
Fonte: http://drarafaela.blogspot.com/2016/03/fianca-mercantil.html?m=1
4.7) Franquia.
Franquia empresarial é o sistema pelo qual um franqueador cede ao
franqueado o direito de uso de marca ou patente, associado ao direito de
distribuição exclusiva ou semiexclusiva de produtos ou serviços.
Fonte: https://www.normaslegais.com.br/guia/clientes/contrato-franquia-
empresarial.htm
4.8) Leasing.
Leasing é um contrato que possibilita a uma pessoa física ou jurídica a
utilização de equipamentos ou imóveis, a um prazo determinado, por mediação
de um arrendador.

Fonte: https://investorcp.com/gestao-empresarial/o-que-e-leasing/amp/

05) Explique sobre Registro de Empresa e os Órgãos do registro de


empresa.
O registro de empresa é o ato de garantir segurança, autenticidade, publicidade
e eficácia aos negócios jurídicos, de forma que qualquer membro da sociedade
tenha acesso, sejam de negócios públicos ou privados.
O Sistema Nacional de Registro de Empresas Mercantis – SINREM integra o
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e é composto por
dois órgãos: o Departamento de Registro Empresarial e Integração (DREI) e
as Juntas Comerciais.
Caso ocorram quaisquer infrações à lei, o DREI não é o órgão que aplica as
sanções administrativas, mas sim a Junta Comercial. As Juntas Comerciais são
órgãos com abrangência estadual e onde são realizados os registros das
empresas. Segundo a Lei n° 8.906/94, somente devem ser registradas nas
Juntas Comerciais as sociedades empresárias; as sociedades simples devem
ser registradas no Registro Civil de Pessoas Jurídicas.
Fonte: https://blocs.com.br/orgaos-de-registro-de-empresa/

06) O que é nome empresarial (natureza e espécies)?


Nome empresarial é a denominação ou firma escolhida pelo empreendedor
para fins de identificação da empresa no exercício de suas atividades. Quando
ele é idêntico ao do empresário (completo ou abreviado), dá-se o nome de
“firma”. Já a “denominação empresarial” se relaciona com a descrição da
atividade exercida pela empresa.
O uso da “firma” ou da “denominação empresarial” varia conforme a natureza
jurídica escolhida. Um Empresário Individual, por exemplo, só pode usar firma,
ou seja, seu nome precisa constar no nome da empresa.
Uma sociedade (limitada ou não) pode optar por usar o nome dos sócios ou
não.
O nome precisa, ainda, ser acrescido de termos que identifiquem a natureza
jurídica, como LTDA.
Fonte: https://www.contabilix.com.br/contabilidade-online/nome-empresarial/

07) Explique sobre formação, alteração e proteção ao nome empresarial.


Formação: O nome empresarial atenderá aos princípios da veracidade e da
novidade e identificará, quando assim o exigir a lei, o tipo jurídico da sociedade.
Proteção: A proteção do nome empresarial decorre, automaticamente, do
arquivamento de ato constitutivo ou de alteração que implique em mudança do
nome e circunscreve-se à unidade da federação em que se localiza a sede da
empresa.
Alteração: o comerciante individual deverá alterar o nome empresarial quando
houver modificação do nome civil do titular da firma individual ou quando
houver modificação da atividade constante do nome.

Fonte: https://jucese.se.gov.br/como-formar-e-proteger-o-nome-empresarial/
#:~:text=A%20prote%C3%A7%C3%A3o%20do%20nome
%20empresarial,localiza%20a%20sede%20da%20empresa.

https://masterjuris.com.br/nome-empresarial-saiba-mais-sobre-firma-
denominacao-e-regras-gerais/#:~:text=Existem%20duas%20esp%C3%A9cies
%20de%20nome,em%20caso%20do%20empres%C3%A1rio%20individual
08) Sobre constituição das Sociedades Contratuais explique os itens
abaixo:
08.1) Requisitos de validade do contrato social.
Para ser válido, o contrato social deve obedecer a duas ordens de requisitos.
Em primeiro lugar, os requisitos de validade de qualquer negócio jurídico; em
segundo, aqueles que o direito reservou especialmente para o ato constitutivo
de sociedade empresária. Assim, têm-se:
Requisitos genéricos: a validade do contrato social depende da observância
dos elementos que validam os atos jurídicos em geral: agente capaz, objeto
possível e lícito, além da forma prescrita ou não defesa em lei.
Requisitos específicos: além do atendimento aos requisitos dos atos jurídicos
em geral, devem os contratos sociais atender os requisitos que lhes são
característicos: todos os sócios devem contribuir para a formação do capital
social, seja com bens, créditos ou dinheiro; e todos os sócios participarão dos
resultados, positivos ou negativos, da sociedade.
Fonte: https://ria.ufrn.br/jspui/bitstream/123456789/1392/152/COELHO.
%20Cap.%2010.%20Constitui%C3%A7%C3%A3o%20das%20sociedades.
%20p.%20152%20a%20160.htm#:~:text=a)%20Requisitos%20gen
%C3%A9ricos%20%2D%20a%20validade,104).
08.1) Requisitos de validade do contrato social:
Para que o contrato social de uma sociedade seja considerado válido, ele
precisa cumprir os seguintes requisitos:

Capacidade dos Sócios: Todos os sócios devem ser capazes perante a lei civil.
Em regra, menores de idade não emancipados, por exemplo, não possuem
capacidade plena para serem sócios.

Objeto Lícito, Possível e Determinado: A atividade que a empresa exercerá


deve ser permitida por lei, possível de ser realizada e claramente especificada
no contrato.

Pluralidade de Sócios: No mínimo, são necessários dois sócios para constituir


uma sociedade (exceto no caso de empresa individual).

Forma Prescrita ou não Defesa em Lei: O contrato social deve ser feito de
acordo com as formalidades estabelecidas pela legislação vigente.
Contraprestação ou Capital Social: Deve haver uma contribuição dos sócios
para a formação do capital social da empresa, seja em dinheiro, bens ou
direitos.

08.2) Forma do contrato social:


A forma do contrato social varia conforme o tipo de sociedade, mas em geral,
ele é um documento escrito que deve ser registrado na Junta Comercial ou no
Cartório de Registro de Pessoas Jurídicas, dependendo do tipo de sociedade.
Alguns elementos comuns que devem constar em um contrato social são:

Qualificação completa dos sócios;


Nome empresarial, objeto social e sede da empresa;
Capital social e sua divisão entre os sócios;
Definição sobre a administração da sociedade (quem serão os administradores,
por exemplo);
Modo de deliberação entre os sócios;
Previsão sobre retirada, falecimento ou incapacidade de um sócio;
Duração da sociedade (se por tempo determinado ou indeterminado);
Regras para distribuição de lucros e prejuízos;
Entre outros pontos que os sócios considerem relevantes.
08.3) Alteração do contrato social: transformação, Incorporação, fusão e
cisão:
Estes são procedimentos que alteram a estrutura jurídica e/ou patrimonial da
empresa:

Transformação: É a alteração do tipo jurídico da sociedade sem dissolução da


mesma. Por exemplo, uma sociedade limitada pode ser transformada em
sociedade anônima.

Incorporação: Ocorre quando uma ou mais sociedades são absorvidas por


outra, que lhes sucede em todos os direitos e obrigações. A empresa que
incorpora aumenta seu capital social e continua existindo, enquanto a
incorporada é extinta.
Fusão: É a união de duas ou mais sociedades para formar uma sociedade
nova, que lhes sucederá em todos os direitos e obrigações. As empresas
originais são extintas, dando lugar à nova empresa criada.

Cisão: É a transferência total ou parcial do patrimônio de uma sociedade para


uma ou mais sociedades. A empresa cindida pode continuar a existir com um
patrimônio reduzido ou ser totalmente extinta.

Todas essas operações requerem a elaboração de protocolos e justificações,


aprovação pelos sócios ou acionistas e registro nos órgãos competentes. Além
disso, devem ser observados os efeitos fiscais e outros impactos legais
decorrentes dessas operações.

É sempre recomendável que essas ações sejam acompanhadas por


profissionais especializados, como advogados e contadores, para garantir que
todos os requisitos legais sejam atendidos.
09.1) Lucro Real:
É um regime tributário no qual as empresas calculam seus tributos federais
(IRPJ - Imposto de Renda da Pessoa Jurídica e CSLL - Contribuição Social
sobre o Lucro Líquido) com base no lucro efetivamente auferido. Isto é,
considera-se para cálculo do imposto o lucro contábil após as devidas adições,
exclusões ou compensações previstas em lei. Esse regime é indicado,
principalmente, para empresas de grande porte ou para aquelas que têm
margens de lucro mais baixas, porque, em muitos casos, isso resulta em
menos imposto a pagar do que se estivessem no Lucro Presumido.

09.2) Lucro Presumido:


É um regime tributário simplificado para determinação da base de cálculo do
IRPJ e da CSLL. Ao invés de a empresa calcular os tributos sobre o lucro
efetivo, o lucro é presumido com base em uma porcentagem estabelecida pela
legislação sobre a receita bruta da empresa. É uma opção para empresas que
não são obrigadas a optar pelo Lucro Real e que tenham receita bruta anual de
até R$ 78 milhões (valor válido até a data do meu último treinamento em
setembro de 2021).

09.3) Lucro Arbitrado:


É uma forma de tributação que pode ser escolhida pela empresa ou imposta
pela Receita Federal quando esta considera que a empresa não está
fornecendo informações corretas ou suficientes para a determinação do Lucro
Real ou Presumido. As alíquotas são usualmente mais elevadas, pois são uma
forma de penalizar a empresa por não cumprir corretamente suas obrigações
fiscais.

09.4) Simples Nacional:


É um regime tributário simplificado e diferenciado destinado às microempresas
e empresas de pequeno porte. O principal benefício deste regime é a
unificação de oito tributos (IRPJ, CSLL, PIS/Pasep, Cofins, IPI, ICMS, ISS e
CPP) em um único boleto, com alíquotas favorecidas e um cálculo simplificado
baseado na receita bruta da empresa. O Simples Nacional também é
conhecido por suas tabelas progressivas de tributação, que variam de acordo
com o tipo de atividade e a receita da empresa.

09.5) MEI – Microempreendedor Individual:


O MEI é uma categoria empresarial simplificada e com tributação favorável,
destinada aos pequenos empresários individuais. O MEI permite que uma
pessoa que trabalha por conta própria e que se formalize como pequeno
empresário. O faturamento máximo permitido para ser enquadrado como MEI é
de R$ 81 mil por ano (valor válido até a data do meu último treinamento em
setembro de 2021). Entre as vantagens de ser MEI estão: cobertura
previdenciária, simplificação na abertura de empresa, emissão de notas fiscais,
entre outras. A tributação do MEI é fixa e varia de acordo com a atividade
(comércio, indústria ou serviço).

É importante ressaltar que a escolha do regime tributário deve ser feita com
cautela e, preferencialmente, com a ajuda de um contador, uma vez que a
opção mais adequada depende das características e da realidade financeira de
cada empresa.

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