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Introducao
II. Desenvolvimento
II.1. Comportamento da Empresa
a) Conceito de Empresa
Unidade de decisão económica que pode assumir diferentes formas; utiliza e remunera
trabalho e capital para produzir e vender no mercado bens e serviços, com o objectivo de
obter lucro e rendibilidade. Constitui a instituição central do capitalismo.
Uma empresa e uma unidade económica – social, constituída por elemento humano, materiais
e técnicas, cujo objectivo e obter utilidades através da sua participação no mercado de bens e
serviços. Nesse sentido, faz uso dos factores produtivos (trabalho, terra e capital).
Também conhecida como actividade empresarial, uma empresa atua na venda, produção e
compra de bens ou serviços.
Um dos objectivos principais de uma empresa é o ganho económico, a geração de lucro que
resulta do serviço prestado ou do produto comercializado.
As empresas também objectivam atingir determinados resultados, que são projectados como
metas a serem alcançadas, de acordo com a missão principal da empresa. Para atingir os
resultados e ter lucro, a empresa deve seguir um planejamento estratégico previamente
definido.
Formas de empresa
As formas que as empresas podem assumir são muito variadas, sendo possível distingui-las
segundo a dimensão, o sector de actividade, a forma jurídica (comerciante em nome
individual, estabelecimento individual de responsabilidade limitada – EIRL, sociedade
anónima, cooperativa, empresa publica, etc.). A forma de propriedade influencia a modo de
funcionamento da empresa; nas economias capitalistas desenvolvidas predominam as
sociedades privadas anónimas.
De facto, a noção económica de empresa pode reter para três níveis de análise: o
estabelecimento, unidade e lugar físico de organização da produção (fabrica, escritório…), a
sociedade, realidade jurídica, fiscal e contabilística e o grupo, realidade financeira. No caso
de uma empresa financeiramente independente e que possui apenas um estabelecimento, estes
três níveis confundem – se. Noutros casos, porém, certas decisões soa tomadas ao nível do
estabelecimento (organização de produção), outros ao nível da sociedade, enquanto as
decisões estratégicas são definidas ao nível do grupo.
O objectivo principal da empresa é a obtenção do lucro, que poderá ser distribuído aos
accionistas ou reinvestido na empresa (autofinanciamento). O autofinanciamento permite o
crescimento e a independência da empresa. No entanto, a empresa pode procurar maximizar,
que o volume total de lucro, quer um indicador de rendibilidade (por exemplo, o rácio
lucro /capital).
Existem cinco formas de empresa: microempreendedor individual, empresário individual,
empresa individual de responsabilidade limitada, sociedade simples e sociedade empresária.
Esse tipo de empresa foi criado para enquadrar os profissionais autónomos que trabalham
com prestação de serviços. Nessa classificação, esses autónomos são transformados em
pequenos empresários.
O limite de facturamento anual de um microempreendedor individual não deve passar de R$
81 mil.
Os sócios só serão obrigados a pagar dívidas com património pessoal em casos especiais,
como nas dívidas trabalhistas ou dívidas fiscais.
As sociedades empresárias podem ser usadas em muitos ramos de actividade, como prestação
de serviços e venda de bens, mas não podem comercializar actividades intelectuais e
autónomas.
Empresa gerida por uma pessoa física, por sua própria conta e não por conta de associados
reunidos por um contrato de sociedade.
Empresa individual é a natureza jurídica na qual o empreendedor atua sozinho, ou seja, sem a
necessidade de um sócio. Entre As vantagem, não há é possível se enquadrar no Simples
Nacional e é permitido contratar vários funcionários.
Empresa individual é aquela que não possui sócios, ou seja, possui somente um proprietário.
Exerce em nome próprio uma actividade empresarial. Atua individualmente, sem sociedade.
Sua responsabilidade é ilimitada (responde com seus bens pessoais pelas obrigações
assumidas com a actividade empresarial). O empresário pode exercer actividade industrial,
comercial ou prestação de serviços, exceto serviços de profissão intelectual. Não pode ser
empresário o prestador de serviços que exerce profissão intelectual, de natureza científica,
literária ou artística como médicos, engenheiros, arquitectos, psicólogos e entre outros. Esses
actuarão individualmente como autónomos (pessoa física com registro na Prefeitura
Municipal) ou com sócios através da constituição de uma Sociedade Simples. Esses
profissionais poderão ser empresários, caso o exercício da profissão intelectual tenha
elemento de empresa. Elemento de empresa: exercício profissional de uma actividade
económica organizada (organização dos factores de produção = capital, trabalho, natureza e
tecnologia). Trata-se de empresa entregando produtos e serviços, diferentemente do serviço
pessoal intelectual. Exemplos: Médico = Hospital, Engenheiro = Construtora, etc.
Regime para quem quer exercer sozinho uma actividade empresarial, sem sócios;
Não existe capital social mínimo para começar; ou seja, não é preciso investir uma
quantia mínima inicial no negócio;
Pode ser uma microempresa (e facturar até R$ 360 mil por ano) ou empresa de
pequeno porte (e facturar até R$ 4,8 milhões por ano);
O regime tributário pode ser Simples Nacional, Lucro Real ou Lucro Presumido;
A empresa só pode ser transferida para outra pessoa em caso de falecimento do dono
ou por autorização judicial. Em todos os outros casos, como mudança de estado ou
país do proprietário, é necessário fechar a empresa.
Como já foi citado anteriormente, existem tipos de empresas individuais, com características
e diferenças específicas, sendo elas as Empresas Individuais (EI), os Microempreendedores
Individuais (MEI), as Empresas Individuais de Responsabilidade Limitada (EIRELI) e as
Sociedades Limitadas Unipessoais.
As Empresas Individuais (EI), são empresas constituídas por uma única pessoa, na qual o
empresário exerce em nome próprio uma actividade empresarial. Ao se formalizar como
Empresa Individual, o empresário individual terá que cumprir com suas obrigações tributárias
e trabalhistas, e trabalhará por conta própria para administrar sua empresa. Com isso, terá
benefícios da previdência privada e seguridade social. Tem como característica e grande
diferença, seu facturamento anual, por exemplo, o facturamento anual de uma EI é superior
ao do MEI, pois o empresário individual ganha mais de R$81 mil reais e menos de R$360 mil
por ano, enquanto um microempreendedor só pode ganhar até R$ 81 mil reais. Dadas as
circunstâncias, vale ressaltar que um MEI quando ultrapassa o facturamento previsto, ou por
motivações pessoais, poderá se transformar em uma EI.
O MEI fornece diversos benefícios por meio do CNPJ, como a facilidade em abertura de
contas bancárias, no pedido de empréstimos e na emissão de notas fiscais, além dos direitos e
obrigações de uma pessoa jurídica, sendo eles alvará, auxilio maternidade, contribuição
previdenciária e aposentadoria, auxilio doença e aposentadoria por invalidez, pensão morte e
auxilio reclusão, tributação reduzida e simplificada e o apoio do SEBRAE. O MEI que
declara ciência quanto suas normas e obrigações, e não as cumprir estará sujeito a multa ou o
fechamento da empresa
A EIRELI tem como vantagens, o exercício da actividade empresarial por uma pessoa com
responsabilidade limitada, sem comprometer o património pessoal, a redução da
informalidade, a liberdade de escolha do modelo de tributação que melhor se adapte a sua
empresa e não ter nenhum tipo de limite de facturamento, dependendo apenas da
classificação de porte da empresa, tendo um facturamento anual previsto até R$ 360 mil reais
como microempresa ou até R$ 4,8 milhões com empresa de pequeno porte (EPP).
Por último, mas não menos importante, temos as Sociedades Limitadas Unipessoais, criada
através de uma medida provisória, já sancionada por lei, é um novo formato jurídico de
sociedade, que visa trazer mais oportunidades de crescimento económico, tendo como ideia a
diminuição em relação a burocracias e flexibilizar situações corriqueiras que acabam
desmotivando muitos que desejam abrir seu próprio negócio.
No dia a dia da economia industrial, a palavra indústria está caracterizada por diversos significados,
desde uma empresa de pequeno porte, até uma fábrica de qualquer tamanho de um parque industrial,
que trabalhe com atividade de transformação, que usem maquinarias que tenham como objetivo criar
um terceiro produto. Inegavelmente, a indústria não está somente na cidade como era algum tempo no
passado, cuja migração campo/cidade aconteceu de forma descontrolada e sem a devida capacidade
de trabalho para dinamizar esta nova fase da economia, cujo trabalhador deve estar especializado para
tal tarefa. Ultimamente a indústria está no campo, com as agro-indústrias, in loco, transformando e/ou
beneficiando as popas de frutas para um melhor aproveitar o mercado consumidor e as perdas dos
produtos gerados no campo. Para começar entender o conceito de indústria, parte-se do tipo de
mercado em que ele está envolvido, como por exemplo: a competição perfeita, o monopólio puro, a
competição monopolista e o oligopólio, que indica o número de participantes no processo de produção
e venda do bem gerado. A formação de um tipo de mercado desse está na dependência direta da
distribuição da classe industrial na economia, pois ao deixar que se crie poder de mercado para
alguns, propicie a que a renda industrial fique concentrada nas mãos de poucos em detrimento da
concorrência e de um ajustamento melhor do mercado global. Assim, o mercado moderno está
dividido para a participação de poucos, numa influência na política, propiciando as convulsões sociais
e as revoltas entre sindicatos e industriais, numa contenda frenética pelo poder, em oposição ao bem-
estar de todos os envolvidos.
O conceito real de indústria passa pelo tipo de mercado, como por exemplo, a competição perfeita que
contempla um grande número de vendedores/produtores, com produto homogêneo, livre entrada e
saída, e conhecimento pleno de tudo sobre a mercadoria, isto significa dizer, preço, qualidade,
distância, moda, etc. Neste caso, a indústria é todo esse conglomerado de empresas pequenas, ou
quase pequenas, cujos participantes não têm uma corrida frenética em busca do lucro extra-normal, ou
econômico, para a formação de um poder de mercado que sobressaia, frente a todos que comungam
das mesmas oportunidades de atuação no mercado livre entre consumidores e produtores. Por outro
lado, o monopólio puro é caracterizado como um único vendedor/produtor, numa indicação clara de
que a indústria é a própria empresa que tem plena liberdade de sozinha explorar o mercado, impondo
obstáculo aos que por ventura possam querer participar do mercado.
De forma intermediária, encontram-se a competição monopolista e o oligopólio que têm uma atuação
restrita pela sua interdependência e capacidade de diferenciação que possuem os empresários em
mostrar que seus produtos são melhores do que os dos competidores, com preços distintos para um
mesmo produto. O conceito de indústria nestes dois tipos de mercado fica prejudicado, devido a
capacidade de cada indústriapoder estar numa situação, algumas vezes de monopólio, e, em outras,
em competição, cujos produtos diferenciados, não estão em indústria tradicional, mas em grupo de
produtores industriais. Tanto na competição monopolista, como no oligopólio a reunião de fábricas
que trabalham com produtos similares, é chamado de grupo de produtores/vendedores, caracterizando
uma indústria, num conceito não muito preciso, como na competição perfeita e monopólio puro da
economia clássica.
Em suma, a economia industrial moderna necessita deste conceito para mostrar a multiplicidade de
produtos gerados e a ferrênea competição que os produtores/vendedores enfrentam a cada instante,
num aprimoramento do poder de monopólio, quese aproxima de uma forma muito forte dos
monopólios puros.
Os estudos da economia industrial passam pelas investigações sobre os CLUSTERS, nos diversos
recantos do mundo, numa exploração constantes das economias de aglomeração e de localização,
numa ampliação das indústrias nos parques industriais, cujos custos decrescentes eliminam a
competição. Portanto, a compreensão deste conceito mostra as intimidades de tal situação, ao ficar
mais fácil detectar onde está a enfermidade que cria o diferencial entre as indústrias, para o caso de
ser micro, pequeno e médio, sem condições de se tornarem grandes indústrias.
O sector Secundario
Um país, um estado, ou um município, compartilha comos três setores da economia, isto é, o setor
primário que envolve a agricultura e a pecuária; o setor secundário que agrega as indústrias de todos
os tipos e o setor terciário que diz respeito ao comércio e aos serviços. Neste trabalho, objetiva-se
estudar o setor secundário, quer dizer, a indústria nos seus mais diversos aspectos, tanto no que
concerne a extração mineral ou vegetal, a transformação e o beneficiamento que os produtos passam.
Dada a complexidade da indústria, pretende-se conhecê-la tal qual acontece no dia a dia da economia,
assim como sua interrelação com os demais setores, visando entender a participação tecnológica e o
crescimento no bem-estar da sociedade.
Para melhor justificar esta questão, ainda CASTRO & LESSA 2 de forma objetiva colocam que,
Com isto se tem uma visão da indústria que é o setor de maior criatividade produtiva no momento,
visto que a sociedade de consumo da modernidade está muito exigente, quanto aos produtos a
consumir, em termos de qualidade e de criatividade na busca de conseguir uma fatia do mercado
consumidor. A mídia tem exigido mais participação da demanda por produtos finais, quanto ao que o
produtor gera, pois sendo assim, os empresários, tal como colocou SCHUMPETER, devem ser antes
de tudo inventores e inovadores, para sobreviverem a um mercado inquieto. Desta forma, esses três
blocos industriais têm se diversificado o necessário, para conseguir uma indústria sólida, sem se
comprometerem os demais setores da economia, que deve caminhar dentro do princípio de
estabilidade e harmonia técnica.
Os gêneros do sector
Ao trabalhar a estrutura industrial, é importante que se conheçam os gêneros que existem, pois cada
divisão desta que foi levantada acima, têm características próprias e conseqüentemente agrupamentos
diferenciados, denominados de gêneros industriais. A estrutura industrial é decomposta de 22 gêneros
de empresas, como sendo; minerais não metálicos, metalúrgica, mecânica, material de transportes e
comunicação, borracha, madeira, química, papel e papelão e alguns outros mais, porém o último é o
gênero outros. Todos esses gêneros são agrupados obedecendo as semelhanças ou similaridades
existentes entre os participantes, que formam a composição de cada grupo desse e em cada grupo
existem os ramos que são as partes componentes, isto é necessário para se entender o próprio conceito
de indústria.
Como se sabe, o agrupamento de ramos de atividades de uma indústria é muito complicado; difícil de
ser homogeneizado, dada a multiplicidade de diversificação que existe numa economia industrial e os
tipos de produtos que são gerados no sistema econômico, para uma caracterização menos impura.
Verifique que uma indústria que esteja em competição perfeita, há uma certa facilidade dessa
agregação, tendo em vista que os produtos são homogêneos e não existem elementos mínimos que
mostrem diferenciação entre eles, portanto é fácil essa junção. Num mercado totalmente imperfeito,
onde impera a competição desleal e o poder dos oligopólios é quem comanda a dinâmica da
economia, é muito complicado ter um conceito de indústria e nem tampouco de gênero industrial na
economia.
O que se pode ter nesse contexto, de tentar proporcionar uma solução para os problemas surgidos na
economia industrial, é justamente o que foi feito quanto á junção de produtos semelhantes, ou mais ou
menos similares, que resultou na formação de grupos de produtos. Na impossibilidade de trabalhar
com um conceito de indústria, como foi denominado pela competição perfeita, utiliza-se o termo
grupo para simbolizar uma indústria, já que, para quem não conhece o seu real significado, indústria
pode até ser chamada de uma fábrica, ou uma empresa, coisa que não condiz com a verdade. O
importante é que se tenha que indústria seja um conglomerado de empresas particulares, produzindo
um produto homogêneo, ou produtos com certas semelhanças que possam ser agregadas num grupo
só.
Já que se conhecem a divisão do setor industrial e os gêneros componentes dessa divisão, é necessário
que se saibam os tipos de indústrias que participam da economia nacional, ao considerar a questão
tecnológica e a quantidade de máquinas envolvidas em todo processo de produção, que está sendo
trabalhado. Existem indústrias que exigem mão-de-obra, não como fuga do alto custo das máquinas,
mas como necessidade mesma da própria atividade em que o setor está envolvido intensivamente. Por
outro lado, existem indústrias que as suas atividades têm maior produtividade total com a utilização
do capital físico, mais intensivamente. Por conseguinte, deve obedecer a uma diferenciação, quanto a
estes dois tipos de indústrias quais sejam mais manuseáveis, ou mais mecanizadas, com uso intensivo
das máquinas.
Para melhor caracterização dos tipos de indústria pelos órgãos do Estado, verifica-se, de maior
importância a divisão feita por BACHA, em seu trabalho Os mitos de uma década, ao explicitar que
As indústrias tradicionais - madeira, mobiliário, couros epeles, têxtil, vestuário, produtos
alimentares, bebidas, fumo, editorial e gráfica. Já as indústrias dinâmicas foram divididas em
dois tipos (classes): tipo A – minerais não metálicos, metalúrgica, papel e papelão, borracha e
química, tipo B - mecânica, material elétrico e de comunicação e material de transporte.
Na verdade, numa visão mais geral, talvez não fosse preciso esta segunda divisão, já que todas
envolvem capital intensivo, uns mais, outros menos. Contudo deve-se deixar claro que todosesses
gêneros são mecanizados e muito sensíveis á transformação.
A mecanização que é desempenhada num país, numa região, ou num Estado, bem como num
município, é de fundamental importância, para que a produtividade total seja cada vez mais
aumentada, todavia, sem trazer ao contexto econômico industrial, algum desajuste com prejuízos ao
bem-estar da população. Deve haver sempre um crescimento equilibrado entre a mecanização e a
mão-de-obra existente, em especial, observando a qualidade dessa oferta de trabalhadores, que
participa da economia em andamento. É interessante observar a questão do tradicionalismo, ou o
progresso tecnológico, para sentir a real alocação dos avanços que a economia mundial está recebendo
e como alocar dentro de um sistema econômico que vive em grande conflito entre o novo e o velho, o
manual e o mecanizado.
A economia industrial como um todo, está decomposta naqueles gêneros que têm intensidade de
maquinaria pesada, com alta tecnologia mecânica e aqueles que o uso da máquina é bom, mas não é
tão forte, quanto ao uso de instrumento de engenharia com tanta intensidade como alguns gêneros
comportam. Como se sabe, alguns outros gêneros industriais, têm máquinas na sua atividade
cotidiana, porém, o uso de tais instrumentos é pequeno e o que é intensivo é a utilização da mão-de-
obra que também avança tecnologicamente dentro do princípio da manufatura. É neste sentido que se
emprega o tradicionalismo e o dinamismo dentro da economia industrial, que tem progresso
tecnológico bem mais rápido do que na agricultura, cujos incentivos são mínimos, que o diferencial
entre ambos seja mínimo.
Tipos de indústria
São aquelas que operam a partir da extracção de recursos naturais tendo contacto direito com a
natureza por meio de uma actividade chamada extrativismo onde os recursos obtidos na extracção
serão processados dando origem a um novo produto que será utilizado em outras industrias. Este
processo possibilita o bom funcionamento de uma indústria contribuindo para o desenvolvimento da
economia.
São aquelas que produzem maquinarias e equipamentos utilizados por outras indústrias ou mesmo em
sistemas agrícolas mecanizados, também chamados de agro-indústrias. A partir da matéria-prima
fabrica-se um produto semiacabados ou seja, transformar matéria bruta em matéria processada, as
quais são utilizados em outras indústrias para produção de outros produtos, ou seja, a indústria fabrica
e vende máquinas e equipamentos para as outras indústrias, equipamentos estes que serão utilizados
para a produção de bens acabados, que serão vendidos para os consumidores.
Ela funciona como matriarca das indústrias, pois tem a finalidade e função de garantir que não faltem
elementos básicos para produção de bens para as outras indústrias.
Industria de consumo
Estas também são chamadas de indústrias leves que são aquelas que produzem produtos destinados ao
mercado consumidor. Diferentes das indústrias de base estas se localizam mais próximo dos centros
urbanos ou cidades, isto facilitando o acesso do produto ao consumidor. Estas indústrias encontra-se
divididas em:
São aquelas que fornecem ao seu consumidor produtos com uma duração elevadas que as de bens
semi e não duráveis, variando o seu tempo de uso de 20-50 anos de uso ou não perecíeis como
electrodomésticos, móveis, veículos dentre outros, onde geralmente estes apresentem um monetário
elevado, devido a eficiência e qualidade do mesmo. Para tal duração as industrias responsáveis pela
sua produção, fazem o uso de materiais de ponta ou seja, de alta tecnologia, e uma mão-de-obra
qualificada para a sua produção. exemplo:
São aquelas que fornecem produtos ao mercado consumidor, produtos estes de duração media que
geralmente variam de 2-5 anos. Estas indústrias encontram-se entre as de bens duráveis e a de bens
não duráveis. E temos os seguintes exemplos:
São indústrias que produzem bens perecíveis ou seja produtos que o consumidor tende a comprar
constantemente e fazer o seu uso imediato, pois possui pouca implementação de tecnologia, tendo
baixa durabilidade. Exemplo:
Revolução Industrial foi iniciada na segunda metade do século XVIII e causou profundas
transformações para a humanidade, por meio do surgimento da indústria e do capitalismo.
O início da Revolução Industrial ocorreu pelo desenvolvimento da máquina a vapor, que aproveita o
vapor da água aquecida pelo carvão para produzir energia e revertê-la em força para mover as
máquinas. Na Inglaterra, ainda no final do século XVII, foi criada a primeira máquina desse tipo, por
Thomas Newcomen, e, na década de 1760, esse equipamento foi aprimorado por James Watt.
Muitos historiadores sugerem, então, que a década de 1760 tenha sido o ponto de partida da
Revolução Industrial, mas existe muita controvérsia a respeito da datação do início dessa revolução.
De toda forma, é importante atermo-nos ao fato de que a Revolução Industrial ficou marcada pelo
desenvolvimento tecnológico e de máquinas que transformou o estilo de vida da humanidade.
A primeira fase da Revolução Industrial corresponde à sua eclosão no século XVIII (1760 a 1850),
limitada à Europa ocidental e tendo a Inglaterra como precursora. Essa primeira fase representa o
conjunto de mudanças no setor econômico e no setor social possibilitado pela evolução tecnológica.
Esses avanços contribuíram para a consolidação de uma nova forma de produção, bem como deram
início a uma nova realidade industrial, estabelecendo um novo padrão de consumo na sociedade e
novas relações de trabalho.
A Primeira Revolução Industrial possui como marco a substituição da manufatura pela maquinofatura,
ou seja, a substituição do trabalho humano e a introdução de máquinas capazes de realizar esse
trabalho com maior precisão e em menor tempo.
A segunda fase da revolução corresponde ao processo evolutivo das tecnologias que modificaram
ainda mais o cenário econômico, industrial e social. Essa fase iniciou-se da metade do século XIX até
o início do século XX, findando-se durante a Segunda Guerra Mundial (1939 a 1945).
Esse período representou avanços não só tecnológicos mas também geográficos, representando o
momento em que a revolução deixou de limitar-se à Inglaterra espalhando-se para outros países, como
Estados Unidos, Japão, Alemanha e França.
A Segunda Revolução Industrial eclodiu como consequência, principalmente, das grandes revoluções
burguesas ocorridas no século XIX, representadas pela classe dominante na época, a burguesia. Essas
revoluções foram as responsáveis pelo fim do Antigo Regime e também influenciaram o
fortalecimento do capitalismo, impulsionado pela industrialização.
Foi nesse período que surgiu o capitalismo financeiro, que acabou por moldar essa fase, que ficou
conhecida como o período das grandes inovações. Esse avanço e aperfeiçoamento tecnológico
possibilitou aumentar a produtividade nas indústrias, bem como os lucros obtidos. O mundo
vivenciou novas criações e o incentivo à pesquisa, principalmente no campo da medicina.
As principais inovações dessa fase da revolução estão associadas à introdução de novas fontes de
energia e de novas técnicas de produção, com destaque para a indústria química. O uso da eletricidade
do petróleo possibilitou a substituição do vapor. A eletricidade, antes usada apenas no
desenvolvimento de pesquisas laboratoriais, passou a ser usada também no setor industrial. O petróleo
passou a ser utilizado como combustível, e seu uso difundiu-se com a invenção do motor a explosão.
A terceira fase da Revolução Industrial iniciou-se na metade do século XX, após o fim da Segunda
Guerra Mundial, e ficou conhecida também como Revolução Técnico-Científica. A principal
mudança representada por essa fase está associada ao desenvolvimento tecnológico atribuído não só
ao processo produtivo, mas também ao campo científico. A industrialização, nesse momento,
espalhou-se pelo mundo.
Conclusão
Ao finalizar este trabalho é importante que se façam algumas considerações que são fundamentais
quanto aos objetivos a que se chegou depois das investigações que foram implementadas durante a
coleta das informações teóricas.
Um primeiro ponto que merece algum complemento é quanto à estruturação sistêmica, pois,
verificou-se a importância de entender melhor o que é um sistema econômico, ou formação de rede,
especificamente, quanto ao conceito de indústria, ao referir-se aos diversos tipos de mercado, nos
vários pontos nacionais e internacionais, a questão da divisão do setor de transformação industrial em
gênero, ramos, o tamanho da empresa, tecnologia envolvida para os diversos tamanhos da firma, e
uma série de outros fatores capitais na compreensão de uma indústria em suas diversas acepções.
Além do mais, foi interessante investigar o complexo locacional, o mercado, as potencialidades
regionais, a necessidade de investimento, e a possibilidade de expansão de demanda em cada
localidade das regiões do país.
Uma segunda questão investigada é quanto ao comportamento e objetivos dos industriais, ou de
maneira geral, da indústria como um todo. A busca incessante pelo lucro constitui o objetivo
necessário, mas não suficiente para uma dinamização da instituição industrial; portanto, outros
objetivos, ou estratégias não acionadas neste processo, tais como: a busca pelo máximo possível das
receitas totais; melhorar a pauta industrial por uma melhora nos ganhos de escala; coordenar os
objetivos enfrentados entre os acionistas e os gerentes, ou diretores da empresa; dar atenção a atuação
do gerente como um ponto importante nas decisões empresariais; a atuação empresarial tem seu
significado na dinamização da indústria; não desconsiderar os riscos e incertezas nos processos
estratégicos dos que tomam decisão para o crescimento; e, finalmente, os conflitos entre empresários
com vistas a conseguirem sua posição no mercado onde atuam, e isto se viu de grande importância
para uma investigação industrial.
Referencias Bibliográfica
Edmar Lisboa BACHA. Os Mitos de uma Década: Ensaios de Economia Brasileira. Rio de
Janeiro, Paz e Terra, 1975, pp. 75/76.